Antonio Archangelo/Coluna Politika

De acordo com informações de taxistas e do jardineiro que toma conta da Praça da Liberdade, o busto de Ulysses Guimarães sumiu do local na quarta-feira, 17. A administração municipal só sentiu falta do objeto na quinta, 18.

Os relatos apontam para outras tentativas de furto de peças de metal do espaço público. “Já furtaram a placa da Árvore da Liberdade. Tentaram furtar a placa do Lions e já furtaram a placa de metal do próprio busto de Ulysses”, disse um taxista à Coluna.

“Cheguei na quarta e vi um mármore jogado. A perícia levou tudo”, disse o jardineiro à reportagem. As imagens do comércio localizado próximo do espaço onde ficava o busto ainda não foi entregue à polícia. “Iremos entregar, mas não hoje”, disse a funcionária do estabelecimento.

O furto de peças de bronze e metal é uma realidade do município há pelo menos 20 anos. No governo Nevoeiro Junior, a prefeitura começou a implementar a utilização de granito devido aos furtos. Na década de 90, a estátua do Índio também foi vandalizada, quando teve sua cabeça arrancada, cena que se repetiu em janeiro passado. Na oportunidade, a estátua Diana também foi levada.

Os furtos atingem outras áreas em vários pontos da cidade. De acordo com a prefeitura, “é importante ressaltar que a retirada de materiais feitos em bronze de praças públicas de Rio Claro já foi registrada em outros momentos da história do município. Antes do ano de 2009, o Jardim Público, por exemplo, teve peças em bronze furtadas de vários monumentos, as quais foram posteriormente substituídas por peças em granito, que continuam lá instaladas. A prefeitura vai continuar investindo no trabalho da Guarda Civil Municipal, que realiza rondas em toda a cidade. Nesta sexta-feira, a corporação recebeu quatro novas viaturas como reforço aos serviços. O busto foi instalado na Praça da Liberdade no ano de 1995”.