Uma mãe busca solução para o caso do filho que, segundo ela, está tendo problemas de cuidados por parte da escola.

Samuel Henrique Camargo Monerato tem 11 anos e é cadeirante devido a uma paralisia cerebral que tem por ter nascido prematuro ao extremo. Ele é filho adotivo de Lessandra Lopes, 42 anos, que procurou a reportagem do JC para contar os problemas que vem enfrentando no processo de educação do filho na escola.

“Até o ano passado, o Samuel estudava na escola municipal Sylvio de Araújo, tinha uma monitora que o acompanhava e ficava dentro da sala de aula, e nunca tivemos nenhum tipo de problema. Neste ano, desde que mudou para a José Cardoso, que é estadual, começaram os transtornos. Agora a monitora não fica mais na sala e, quando solicitada, não tem realizado o trabalho com cuidado. Já mudou pelo menos três vezes, sendo que uma o forçava a beber água, outra já espirrou álcool no olho dele, já o derrubou da cadeira, já deixou ele bater a cabeça no vaso sanitário. Muitas vezes meu filho chega em casa urinado e com fezes. Fica aqui a minha indignação com a escola e com os responsáveis, que colocam qualquer pessoa sem capacitação para cuidar de uma criança especial”, desabafou a mãe.

O que diz a Secretaria Estadual de Educação

“Todos os alunos da rede estadual que necessitam de cuidado especial têm direito ao atendimento por profissional de apoio no autocuidado (cuidador), que auxilia os estudantes que necessitem de assistência com locomoção, higiene e alimentação. No caso do estudante citado, foi designada a partir de ontem (28) uma nova cuidadora para atendê-lo. A profissional anterior não presta mais atendimento ao aluno e uma averiguação foi aberta pela empresa responsável pela contratação. No período em que a contratação estava sendo feita, a escola orientou que o aluno acompanhasse as aulas via Centro de Mídias SP. O estudante também participa de ações de acolhimento através do Programa Psicólogos na Educação”.

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