Entrada da cidade de Cordeirópolis. Foto: Prefeitura de Cordeirópolis.

Casos ocorreram em Cordeirópolis, Limeira e Paulínia. Justiça determinou a internação provisória de quatro adolescentes

Após atuação conjunta das Promotorias de Justiça de Limeira, Cordeirópolis e Paulínia destinada a coibir crimes e atos infracionais na garantia da segurança em escolas, a Justiça determinou a internação provisória de quatro adolescentes.

Dois dos jovens são alunos de uma escola estadual em Cordeirópolis. Segundo a Promotoria, no dia 13 de abril deste ano eles incitaram a prática de um massacre dentro da unidade de ensino. Um dos estudantes escreveu na parede do banheiro os dizeres “Massacre hoje 12:00”, enquanto o outro completou a pichação com “só faca”, tirando uma foto de si ao lado da frase e postando a imagem no WhatsApp. Eles foram representados por atos análogos à incitação ao crime, a crime contra o ordenamento urbano e à contravenção referente à paz pública. Um deles, que levou um canivete na sala de aula e escrevia símbolos associados ao nazismo em seu material escolar, tornou-se alvo de representação também por carregar arma fora de casa.

O outro adolescente com internação decretada usou as redes sociais para convocar terceiros a “prepararem os machados”, na tentativa de realizar “o maior massacre de todos os tempos”. A representação contra ele, que é aluno de uma escola em Paulínia, é por atos equiparados a incitação ao crime e contravenção referente à paz pública.

Já em Limeira, a Justiça decidiu por internar provisoriamente um estudante que escreveu mensagem de ataque em escola pública da cidade. Ele chegou a assinar o próprio nome logo abaixo da inscrição.

Rio Claro

No final do mês março um grupo de alunos da escola estadual Professora Zita de Godoy Camargo, localizada no bairro Cervezão, se tornou alvo de uma investigação da Polícia Civil de Rio Claro através da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O motivo foi a descoberta de um plano para um possível massacre na instituição.

Em entrevista ao Jornal Cidade, o delegado responsável pelo caso, Dr. Alexandre Socolowiski disse que o papel com o ‘rascunho’ do plano foi apreendido e que os alunos alegaram que tudo não havia passado de brincadeira. Na oportunidade docentes e estudantes relataram que não se sentiam seguros na instituição de ensino.

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