Carine Corrêa

Autoridades policiais de Rio Claro avaliam índices criminais divulgados pela Secretaria de Segurança Pública. Homicídios reduziram-se em 59% na cidade
Agressões em escolas nesses últimos dias foram registradas na polícia (Foto: Arquivo JC)

Em um período de oito dias, escolas que compõem a rede estadual de ensino de Rio Claro registraram agressões dentro de sala de aula: uma professora foi agredida por um aluno em uma escola no Jardim Ipanema; dois estudantes se desentenderam em sala de aula no Jardim Inocoop; quatro alunas se agrediram e necessitaram passar por atendimento médico no Jardim Guanabara e, por fim, um garoto de 15 anos levou bebida alcoólica a uma escola no bairro Bela Vista. Abaixo, o leitor confere com mais detalhes o que aconteceu em cada unidade escolar.

16 de setembro

Na escola do bairro Jardim Ipanema, policiais foram acionados para comparecer à unidade. A professora relatou que estava na sala de aula, quando um aluno começou a ter comportamento agressivo assim que foi chamada a sua atenção. Não satisfeito, ele levantou, foi em direção à docente e a agrediu com um soco. O adolescente foi levado ao plantão de polícia, onde foi ouvido pela autoridade.

17 de setembro

Na escola estadual do Jardim Inocoop, o boletim de ocorrência da Polícia Militar detalha que duas estudantes se desentenderam, começaram a discutir e se agrediram com empurrões e socos.

21 de setembro

Foi na tarde da última segunda-feira (21) que quatro alunas na faixa dos 15 anos se agrediram em uma escola no Jardim Guanabara. As quatro passaram por atendimento médico e uma delas precisou ficar em observação, mas já foi liberada. No mesmo dia, uma escola estadual no bairro Bela Vista teve problemas com um aluno de 15 anos. Ele estava com uma garrafa de bebida alcoólica e alegou que iria consumir com outra aluna.

Estado

A Secretaria Estadual de Educação foi procurada. A pasta tomou conhecimento de todas as ocorrências e manifestou a seguinte posição: “A Diretoria Regional de Ensino de Limeira informa que repudia qualquer ato de violência e conta com a participação dos pais e da comunidade para impedir que ocorrências desse tipo atrapalhem o ambiente escolar”. Também reforçou que em “todos os casos citados pela reportagem os pais foram convocados”, completou em nota.

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