A organização é da Prefeitura Municipal, por intermédio do Sepa – Serviço Especializado de Prevenção e Assistência da Fundação Municipal de Saúde; e apoio do Movimento LGBT – Lésbicas, Gays, Bis e Transsexuais Rio Claro

Vivian Guilherme

A organização é da Prefeitura Municipal, por intermédio do Sepa – Serviço Especializado de Prevenção e Assistência da Fundação Municipal de Saúde; e apoio do Movimento LGBT – Lésbicas, Gays, Bis e Transsexuais Rio Claro
A Meta 27 contempla os aspectos de sexualidade e gênero, raça e etnia, educação ambiental e musicalidade na reestruturação curricular prevista no PME, em consonância com o Plano Nacional de Educação

Circula nas redes sociais um abaixo assinado, destinado à secretária de educação de Rio Claro, que pede a permanência do texto completo da Meta 27 no Plano Municipal de Educação (PME) de Rio Claro. Até a manhã desta terça-feira (28), cerca de 30 pessoas já haviam assinado o documento, o objetivo é atingir 250 assinaturas.

Segundo os criadores do documento, o Coletivo Feminista Maria Maria, a Meta 27 contempla os aspectos de sexualidade e gênero, raça e etnia, educação ambiental e musicalidade na reestruturação curricular prevista no PME, em consonância com o Plano Nacional de Educação. Entretanto, segundo o Coletivo, a Estratégia 27.3 corre o risco de ser vetada por pressão de “uma parcela conservadora e retrógrada da comunidade rio-clarense. Por isso expressamos nosso posicionamento favorável à permanência da Estratégia 3 da referida Meta”, justifica o grupo.

A proposta do coletivo é aprovar o texto com o intuito de promover a inclusão da educação para a sexualidade no currículo do município de Rio Claro, em consonância com o disposto nos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), bem como conjuntamente realizar a formação de todos os professores nessa área, de modo que essa inserção não se dê apenas privilegiando os aspectos biológicos da sexualidade humana, mas também vise à discussão dos aspectos sociais, culturais e históricos sobre o gênero, as mulheres e a população LGBT.

“A escola não pode e não deve reproduzir a desigualdade, o machismo, a homofobia, a transfobia, a lesbofobia, o racismo, nem tampouco abusar do seu poder, não podendo ser cooptada por aqueles que tentam manter o status quo. A escola, enquanto reprodutora do conhecimento, deve manter o seu espaço laico e tem o dever de ajudar a formar cidadãs e cidadãos capazes de lutar por uma sociedade mais justa, mais igualitária, onde todas as mulheres e homens, independentemente de seu credo, raça ou etnia, gênero ou orientação sexual, sejam respeitadas(os), ouvidas(os) enquanto indivíduos e seres humanos que são”, justificou o grupo em sua página na internet.

O abaixo-assinado pode ser encontrado no endereço no site Avaaz, clique aqui.

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