Motorista de ônibus escolar morre e 25 alunos se ferem em acidente em SC

Folhapress

Um homem de 64 anos morreu e 25 crianças e adolescentes ficaram feridos em um acidente envolvendo um ônibus escolar e uma retroescavadeira na Rodovia SC-446, na altura do quilômetro 25, entre os municípios de Siderópolis e Treviso, em Santa Catarina.

Segundo a Polícia Militar, o ônibus pertence à Secretaria de Educação de Treviso e conduzia 25 alunos com idades entre 10 e 14 anos. O motorista conduzia o veículo no trajeto entre as cidades de Treviso e Criciúma (SC) quando colidiu contra uma retroescavadeira.

O motorista morreu na hora e as crianças tiveram ferimentos leves e foram conduzidas a unidades de saúde por ambulâncias do Corpo de Bombeiros, do Samu e por alguns pais das próprias vítimas, que tomaram conhecimento da colisão e compareceram ao local para prestar socorro.

O UOL tentou contato com a Secretaria de Educação de Treviso, mas até o fechamento desta reportagem o órgão não havia respondido.

Imagens obtidas pelas autoridades após o acidente mostram que a parte frontal do ônibus ficou parcialmente destruída. Principalmente, do lado esquerdo, onde fica a cabine do motorista.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) de Santa Catarina, a dinâmica do acidente ainda será apurada. A princípio, os indícios apontam que a colisão foi traseira. Ou seja, o ônibus atingiu a máquina, que trafegava na mesma pista, por trás. Porém, imagens da retroescavadeira mostram o para-brisa do ônibus preso à parte dianteira da máquina agrícola.

A PMRv informou que as autoridades irão apurar as prováveis causas do acidente. Como é uma região rural, cercada por sítios e fazendas, é comum o tráfego de máquinas agrícolas na estrada. “Sempre pedimos aos motoristas que evitem trafegar nesses trechos durante a noite ou em horários em que a visibilidade esteja prejudicada por baixa iluminação”, disse o órgão.

Marcas de frenagem na pista, pontos de impacto e até mesmo se a retroescavadeira possuía sinalização noturna para o tráfego em estradas são alguns dos pontos a serem avaliados pela PMRv.

MEI pode perder gratuidade em conta-corrente, emissão de boleto e Pix

Folhapress

Serviços como conta isenta de tarifa de manutenção, emissão de boletos e Pix para empresa sem custos, oferecidos hoje por fintechs para quem é MEI (Microempreendedor Individual), podem deixar de ser gratuitos caso uma proposta de mudança regulatória em estudo pelo Banco Central avance sem alterações.

A minuta de resolução, divulgada pelo BC em outubro de 2021 para consulta pública, estabelece o teto de 0,5% na tarifa de intercâmbio para transações realizadas com cartões pré-pagos (emitidos por fintechs). O projeto ganha contorno após o mesmo limite ter sido estipulado pela autarquia em 2018 em relação aos cartões de débito (emitidos por bancos).

A nova proposta traz ainda a aplicação do limite máximo de 0,5% para todas as operações envolvendo cartões corporativos e compras não presenciais em ambos os arranjos. Sem exceções, o BC diz procurar “simplificar o acompanhamento do seu cumprimento e a própria ação de vigilância e de supervisão”.

A tarifa de intercâmbio é o percentual pago pelas credenciadoras de cartões aos emissores (instituições financeiras) e a faixa praticada hoje nas transações com cartões pré-pagos varia de 1,1% a 1,5%, em média.

Essa remuneração é uma das principais receitas das fintechs, de forma que uma redução significativa poderia inviabilizar o modelo de negócio de uma parcela das startups financeiras.

Dentre elas, está a Cora, que atua como banco digital para PMEs (pequenas e médias empresas) desde 2020 e possui cerca de 500 mil clientes. De acordo com Mônica Leite, líder da área Legal e Compliance, a sustentabilidade da empresa estaria ameaçada caso a proposta normativa não seja modificada.

“Talvez a gente se veja diante de um trade off. Até que ponto conseguimos oferecer os mesmos serviços de forma gratuita se tiver uma redução considerável na receita que é representada pela tarifa de intercâmbio”, afirmou.

“A gente talvez tenha de rever as nossas estratégias e passar a cobrar por alguns serviços, isso pode ter um efeito de fuga [de clientes]”, complementou.

A crise causada pela pandemia de Covid-19 empurrou muitos brasileiros para o empreendedorismo e, desde então, o número de MEIs continua crescendo. A modalidade é responsável por 57,4% dos negócios ativos no Brasil, além de representar 79% das empresas abertas no primeiro quadrimestre deste ano.
Empresário individual, que conta com regime especial de tributação, está entre os consumidores que seriam afetados pelas novas regras.

De acordo com um levantamento realizado pela Zetta, organização que reúne fintechs como Nubank e Mercado Pago, os clientes das instituições financeiras associadas (mais de 90 milhões de contas) teriam deixado de economizar cerca de R$ 24 bilhões em tarifas, caso a nova regulação sobre a tarifa de intercâmbio estivesse em vigor no ano passado.

“Do ponto de vista da inclusão financeira, pelas nossas estimativas, nos próximos dois anos, 34 milhões de pessoas teriam que começar a pagar tarifas ou acabariam sendo excluídas do setor financeiro”, afirmou Bruno Magrani, presidente da Zetta.

Para chegar a esses números, o levantamento usou como premissa um teto de 0,6% para a tarifa de intercâmbio e tomou como base a revisão de literatura feita por Raphael Bruce, na época pesquisador associado do Insper.

Uma das evidências empíricas trazidas pelo autor jogou luz sobre o impacto da regulação da tarifa de intercâmbio praticada nos Estados Unidos, destacando como o resultado, diferentemente da intenção, pode ser negativo para consumidores e comerciantes.

Os pesquisadores observaram que o ajuste das taxas por parte dos bancos americanos, após a emenda Durbin, recaíram mais que proporcionalmente sobre os mais vulneráveis, levando à desbancarização.

“Tem consequências de segunda ordem que vão reverberando na economia e que são muito importantes e precisam ser levadas em conta”, afirmou Bruce à Folha de S.Paulo.

Segundo ele, o impacto sobre os microempreendedores é um tema a ser considerado no debate. “Ao regular a tarifa de intercâmbio, a instituição financeira vai tentar compensar essa perda de algum jeito, isso pode recair sobre a pessoa física por trás desse MEI, pode recair sobre contas tipo MEI. É incerto por onde vai ser a resposta da instituição financeira”.

Tal análise foi levada pela Zetta ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, em reunião no dia 2 de junho.

O BC tem mantido interlocução intensa com o mercado e recebeu diversos estudos complementares sobre o tema após o período de consulta pública, encerrado em novembro do ano passado. Na época, foram submetidas 23 contribuições de associações do setor, instituições emissoras de cartões, credenciadores e instituidores de arranjos.

“As áreas técnicas do BC continuam analisando as contribuições e trabalhando na proposta normativa, que será submetida, em breve, à diretoria colegiada”, disse a autarquia.

A minuta de resolução apresentada aos agentes do mercado ainda está em estudo e deve sofrer modificações em sua versão final.

Quando lançou a consulta pública, o BC disse que a proposta tinha o objetivo de “harmonizar regras, custos e procedimentos associados a instrumentos de pagamento que apresentam grande similaridade sob o ponto de vista do funcionamento do serviço de pagamento prestado, com o objetivo de trazer mais eficiência ao ecossistema de pagamentos, de forma alinhada com a Agenda BC# no pilar Competitividade.”

As fintechs defendem que, apesar do uso similar, os cartões de débito e pré-pagos são produtos distintos do ponto de vista técnico-jurídico.

“Os bancos podem usar os valores que estão em conta de depósito para emprestar esses recursos, enquanto que os valores que são depositados em uma conta de pagamento pré-paga não podem ser usados para fim de alavancagem”, disse Mônica Leite, da Cora.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos), por sua vez, entende que, ainda que os produtos não sejam tecnicamente similares, o consumidor não é capaz de distinguir as diferenças e apoia a nova resolução.

“Se a natureza do serviço é a mesma, portanto, tem de ter regras iguais”, disse o diretor de Inovação e Serviços, Leandro Vilain.

Na avaliação da entidade, a proposta de estabelecer o mesmo limite percentual para tarifas de intercâmbio em transações de cartões de débito e pré-pagos trata-se de um avanço em termos de simetria regulatória, com um tratamento mais isonômico entre os agentes.

“O que a gente defende em primeira instância é que não tenha nenhum tipo de regulação de tarifa. Regulação de preço em qualquer setor é ruim para economia, cria distorções ao longo do tempo. Mas, uma vez que foi feita, que pelo menos essa regra tenha validade para todos os participantes que tenham serviços similares, afirmou Vilain.

Para a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), as necessidades de aperfeiçoamento que surgiram após o BC ter estipulado o teto de 0,5% na tarifa de intercâmbio para cartões de débito devem ser feitas pela iniciativa privada.

“Manifestamos ao Banco Central sermos contra qualquer tipo de tabelamento. Acreditamos em uma economia liberal, aberta e entendemos que o mercado tem condições de se ajustar. Se existe alguma imperfeição, o mercado tem de se autoajustar”, disse Ricardo de Barros Vieira, vice-presidente executivo.

“Sendo feita pelo mercado, a regulação tende a ser menos danosa para um ou outro participante, uma ou outra fintech, uma ou outra incumbente”, acrescentou.

Caso a regulamentação em estudo pelo BC seja aprovada, a Zetta pediu à autarquia que considere que a redução na tarifa de intercâmbio seja feita de forma escalonada para que as fintechs tenham tempo de adaptação.

“Os bancos tiveram somente seis meses para se adaptar quando houve a limitação no cartão de débito, a gente tem pedido prazos mais longos, de 12 a 24 meses. Quanto mais curto o período, maior o impacto”, disse Magrani.

Prefeitura renova contrato emergencial com Rápido SP enquanto prepara nova licitação

A Prefeitura de Rio Claro renovou por até 180 dias o contrato emergencial com a empresa Rápido SP para a prestação do serviço de transporte público coletivo. É uma medida para sanar a falta de uma nova concessão do serviço, uma vez que o contrato oficial acabou. Em janeiro, a empresa havia sido contratada com dispensa de licitação por R$ 2,7 milhões com validade para até 13 de julho.

No dia 9 de junho, o Jornal Cidade publicou reportagem com informação do Governo Gustavo Perissinotto (PSD) de que o edital – que havia sido suspenso por determinação do Tribunal de Contas do Estado – seria republicado ainda em junho. No entanto, até essa sexta-feira (1º de julho), o sistema de licitações da municipalidade não indicava o retorno da licitação.

“Está para sair a nova licitação, já fizemos as correções, também trabalhamos num estudo de número de passageiros com a questão dos subsídios sem interferir na tarifa. Faltam alguns ajustes em razão do combustível, que interfere em todos os cálculos, e que modificou todo o estudo. Acredito que nos próximos dias soltemos o novo edital”, informa Arlindo Jorge Junior, secretário municipal de Compras.

Extrato do novo contrato emergencial com a Rápido SP foi publicado também na sexta sem indicar, no entanto, o valor da renovação. Outros contratos com a empresa, para a prestação de serviços de vale-transportes para idosos, estudantes, pessoas com deficiência, assistidos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, funcionários das secretarias de Educação e Administração e que somam quase R$ 2,5 milhões têm previsão de término para o próximo dia 11 de julho.

Farol JC: qual o futuro do DAAE?

A notícia da saída de Osmar da Silva Junior do comando do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) para atuar em outra frente na Prefeitura, conforme repercutido pelo Farol JC, pegou a muitos de surpresa. Elogiado por sua atuação, Osmar esteve por um ano e meio na superintendência e agora abre vaga para ser ocupada por Sérgio Luiz Costa Ferreira, então diretor administrativo e financeiro.

É a quarta vez em menos de cinco anos que há troca de superintendente na autarquia. O ano de 2017 começou com Francesco Rotolo (in memoriam) sendo nomeado pelo então prefeito Juninho para comandar a pasta. Rotolo ficou por um tempo, mas logo foi remanejado para a então Secretaria de Governo, Desenvolvimento Econômico e Planejamento. Com sua saída, entrou Ricardo Pires. Porém, o profissional permaneceu por pouco meses.

Já em novembro de 2018, o administrador Paulo Roberto Bortolotti foi apresentado como o novo superintendente, fechando o mandato do ex-prefeito. Logo que se iniciou o Governo Gustavo Perissinotto (PSD), Osmar da Silva Junior chegou com expertise da iniciativa privada para administrar o Daae. Um ano e meio depois, deixa a autarquia.

Deixando de lado o perfil de trabalho de cada superintendente, o fator próprio do Daae em si é algo desafiante para os últimos governantes. Com dezenas de milhões de dívidas dos contribuintes – fato que tenta ser amenizado com sucessivos Refis – e grandes débitos para o pagamento da energia elétrica que correm de muitos anos com a Elektro, além das dificuldades financeiras para novos investimentos, o Departamento Autônomo de Água e Esgoto, que um dia emprestava dinheiro para a Prefeitura, hoje respira por aparelhos.

No Governo Du Altimari, Geraldo Gonçalves Pereira, o Geraldinho, comandou o Daae durante os dois mandatos do emedebista. Consultado pelo Farol JC, lembrou que assumiu a autarquia no meio do processo de transição da privatização do sistema de esgoto através da PPP (parceria público-privada) executada no governo anterior, do ex-prefeito Nevoeiro Júnior.

“Não restava alternativa a não ser administrar o contrato e foi o que fizemos. Tivemos muitos avanços. Não consigo lembrar de outro período com tantos investimentos como na época. Com apoio do governo, fizemos um belo trabalho”, comenta. Sobre os maiores desafios, pontua, porém, que a dificuldade financeira com a folha de pagamento foi algo que teve que resolver.

Paulo Bortolloti lembra que há anos o Daae acumula dívidas. “A água em si não é cara, mas o Daae tem encanamentos de 50 anos, equipamentos antigos e acumula-se num ponto que tem que se investir muito para pôr em ordem. O custo de operacionalização é caro. É muito complicado. A energia é um dos maiores custos, o terceiro, atrás da BRK e da folha de pagamento. O Daae sempre vai ficar no vermelho”, alerta.

Na opinião de Bortolotti, a PPP não implica o “buraco” da autarquia diretamente. “Todos falam da BRK. Mas pagava-se pelo esgoto, mas não investia, então sobrava dinheiro. Ninguém nunca olhou ao Daae como empresa. Era para ter lucros há muito tempo. O poder público e a população precisam olhar e com carinho para o Daae. Precisa de uma luz”, finaliza.

Já Osmar da Silva Junior, em contato com a coluna, diz que a motivação da sua saída é para colocar em prática projetos pessoais. “Amadurecendo essa conversa com Gustavo, construímos essa solução para que eu trabalhe no governo com projetos estratégicos e técnicos para executar os trabalhos, conciliando essa necessidade. Não são os problemas do Daae que motivaram a saída”, afirma.

De acordo com Osmar, “estando no governo, os problemas vão continuar e eu tenho mais possibilidades de ajudar estando fora do Daae, correndo atrás de recursos, por exemplo. Dentro não consigo parar para pensar estrategicamente. Amo o Daae, quero o bem da cidade, quero agradecer a todos os servidores e vou fazer de tudo para que o Daae melhore a cada dia, evitando que se tenha uma privatização, existe um caminho e vou ajudar a construir”, finaliza.

Morre professor Corrêa, reconhecido por seu trabalho na taxidermia

Faleceu neste domingo (03) em Rio Claro o professor e taxidermista Antonio Corrêa Filho, aos 92 anos.

O velório acontece nesta manhã no Memorial Cidade Jardim (antigo Parque das Palmeiras) e o sepultamento está marcado para às 13h15 desta segunda-feira (04) no cemitério municipal São João Batista.

O professor deixa a viúva, Aparecida do Amaral Corrêa, os filhos Ana Maria (casada com Luiz Claudinei) e José Tadeu (casado com Márcia), além de três netos e quatro bisnetos.

Corrêa era considerado uma referência na taxidermia, técnica de preservação de animais mortos através do uso da palha. Seu livro, As Técnicas Modernas de Taxidermia já teve várias edições esgotadas e foi adotado até em outros países, como na Espanha.

Biólogo de formação, lecionou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras em Rio Claro (atualmente, Unesp), na Esalq, na Unicamp e na Universidade de Brasília.

Relembre reportagem do JC sobre o trabalho de Corrêa na taxidermia:

Memórias de 30 de junho de 2021: os relatos de quem vivenciou explosão em posto em Rio Claro

Na última semana completou um ano de um fato que marcou a cidade de Rio Claro e ganhou repercussão nacional. No dia 30 de junho de 2021 uma explosão dentro de um posto de combustíveis (Auto Posto Confiante 4) levou os rio-clarenses a uma corrente de solidariedade e oração pelas vítimas e profissionais que atuaram na ocorrência a favor da vida. Nesta reportagem, o Jornal Cidade entrevistou dois grandes personagens que vivenciaram de perto a tragédia que ecoou pelo município.

Corrida contra o tempo

Capitão Giovani, do Corpo de Bombeiros, relembrou dinâmica da ocorrência

“Na data de 30 de junho do ano passado, eu estava iniciando meu período de férias quando ainda era o Tenente Comandante da Estação de Bombeiros de Rio Claro. Por volta das 18h30 quando estava em casa, na Vila Alemã, ouvi duas fortes explosões e vi um grande clarão vindo do lado oeste da cidade. Foi algo que chamou muito minha atenção, pois o estrondo foi muito forte. Após alguns minutos, simultaneamente, alguém lançou no grupo do WhatsApp do quartel que havia tido uma explosão no Posto Confiante e estava tudo em chamas e logo escutei as viaturas dos bombeiros prosseguindo para o local. Peguei meu rádio portátil e comecei a me comunicar com o Subtenente Fuzatto que era o comandante da Prontidão do dia, e já me dirigi ao quartel para me equipar e seguir para o local. Engraçado é que devido ao tamanho do estrondo, praticamente todos os bombeiros fizeram o mesmo. No dia estávamos com sete bombeiros de serviço e, de repente, no local, havia mais de 30 bombeiros. Todos que estavam de folga foram apoiar. Montamos o Posto de Comando e começamos a aplicar a doutrina do SCI, Sistema de Comando de Incidente, organizando equipes de bombeiros, SAMU, PM, PM Rodoviária, Defesa Civil, Guarda Municipal, montando equipes de buscas, equipes de combate a incêndio, equipes de atendimento às vítimas, segurança das instalações, fluidez do trânsito na rodovia, pois num primeiro momento tudo estava um caos total. Em minutos, a ocorrência estava sob controle. Apesar da gravidade da explosão e só cenário devastado, o número de vítimas foi aquém do esperado, pois as pessoas tiveram tempo de ver o caminhão em chamas e deixaram o local rapidamente. Infelizmente um caminhoneiro que tentava ajudar não teve a mesma sorte e acabou tendo sua vida ceifada. Ele foi retirado pela equipe da Unidade de Resgate, comandada pelo Cabo Igor, debaixo de um caminhão em chamas. Foi socorrido com vida, mas não resistiu. Isso posto, digo sem sombra de dúvida que nessa ocorrência, nesse cenário, as forças de segurança de Rio Claro mostraram o seu poder de reação, técnica, entrosamento das equipes e dinamismo, porque essa união já vinha sendo trabalhada em diversos simulados realizados no município, e ficou claro para todos que órgãos que ali participaram, até mesmo os apoios que vieram de municípios vizinhos, o poder de atuação demonstrado nessa ocorrência. Por volta das 22h, cerca de 3 horas do início da tragédia, já tínhamos total controle do ambiente, todas as vítimas já haviam sido socorridas, todos os focos de incêndio já haviam sido controlados, a imprensa já estava na cena recebendo as informações e o local estava em segurança” – informou o capitão Giovani, do Corpo de Bombeiros.

Viúva de vítima fatal fala da dor da perda

Jovino perdeu a vida na explosão e tinha 51 anos

“Até hoje, um ano depois, nunca ninguém me procurou para saber como eu estava, se eu estava precisando de alguma coisa. Não recebi um telefonema, uma mensagem dos responsáveis se importando como eu iria fazer daquele momento em diante. Quando meu marido morreu eu estava grávida e agora o nosso filho tem sete meses e ele nunca vai saber o que é conviver com o pai. Meu filho ficou sem o pai e eu sem a minha metade. Nossa família se dilacerou desde aquele dia. Ele era a minha base, meu companheiro, meu tudo. Trabalhávamos juntos e de repente tudo de desfez. É um sentimento de injustiça, de dor. Jovino tinha um coração que não cabia nele” – Márcia.

Falecimentos: confira a necrologia de 04/07/2022

Benevaldo Alves de Matos, Benê – 58 anos. Faleceu dia 2, às 05h11, em Rio Claro. Deixou viúva Maria Salomé de Lima, o filho Rafael c/c Daiana, e 2 netos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Maria do Carmo Bezerra – 78 anos. Faleceu dia 1º em Rio Claro. Era viúva de Elias José Bezerra, deixou os filhos Maria Aparecida; Maria Neide c/c Adilson; José Carlos; José Edson; José Alberto; Nelia c/c Carlos; Andrezza c/c Luiz Carlos; Daiane c/c Ulema; Denize c/c Auvederio; Sebastião (falecido) foi c/c Maria Helena; Maria de Lourdes (falecida); Antonio Carlos (falecido), netos e bisnetos. Foi sepultada no Cemitério Parque das Palmeiras;

Suzana Bezerra Dias – 73 anos. Faleceu dia 2, às 07h22, em Rio Claro. Deixou viúvo Luiz Mendonça Dias, os filhos Maria da Paz c/c Valdir, Maria Roseane c/c Jonathas, Maria Rosilene, Francisco c/c Maria Auxiliadora, 10 netos e 9 bisnetos. Foi sepultada no Cemitério Municipal de Corumbataí;

Vera Nice Aparecida Godoy Panchera – 70 anos. Faleceu dia 1º, às 21h30, em Rio Claro. Deixou viúvo José Tarciso Panchera, os filhos Silene, Luciano c/c Lucimara, irmãos e sobrinhos. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Morre, no Rio, aos 88 anos, autor da Lei Rouanet

Sergio Rouanet criou a Lei de Incentivo à Cultura

AGÊNCIA BRASIL

O ex-ministro da Cultura, Sergio Paulo Rouanet morreu hoje (3) no Rio, aos 88 anos. Ele foi o autor da Lei de Incentivo à Cultura e, juntamente com sua mulher, a filósofa de origem alemã Barbara Freitag, fundou o Instituto Rouanet.

A morte foi comunicada pelo instituto, em nota: “É com muito pesar e muita tristeza que informamos o falecimento do embaixador e intelectual Sergio Paulo Rouanet, na manhã do dia 3 de julho. Rouanet batalhava contra o Parkinson’s, mas se dedicou até o fim da vida à defesa da cultura, da liberdade de expressão, da razão, e dos direitos humanos. O instituto carregará e ampliará seu grande legado para futuras gerações”.

A Lei Rouanet, como ficou conhecida, permite que pessoas físicas e jurídicas destinem parte dos recursos que iriam para o pagamento do Imposto de Renda ao financiamento de obras artísticas. 

Iluminista

Sergio Rouanet ocupava, há cerca de 30 anos, a Cadeira 13 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Na avaliação do ex-presidente da ABL, o professor e poeta Marco Lucchesi, Rouanet foi um dos grandes pensadores do Brasil. “Era um homem de fato de múltiplos talentos. Um grande filósofo, um grande ensaísta, atento às questões da cultura, da política, da poética, atento ao diálogo entre os povos. Podia voar tranquilamente de Kant a Zeca Pagodinho, por exemplo, de cujas músicas gostava”, disse Lucchesi.

Segundo Lucchesi, o imortal Sergio Rouanet tinha sensibilidade musical importante, que ficava um pouco esquecida, dentro de obra tão vasta e variada como a dele. “Gostava da ópera de Mozart, de música popular brasileira (MPB). Uma figura, sob qualquer aspecto, admirável, não só sob o ponto de vista intelectual, stricto sensu (em sentido limitado), mas da grande humanidade. Realmente, uma adesão profunda à razão, à humanidade, ele que vinha de estudos iluministas muito importantes, que contribuíram para ampliar o alcance da filosofia no Brasil.

O ex-presidente da ABL disse que, se pudesse resumir a importância de Sergio Rouanet em uma única frase, pegaria o início de uma ária da ópera A Flauta Mágica, de Mozart, que “ele amava, e que diz tudo a respeito dele: “Os raios de sol expulsam a noite”. “Acho que essa é a grande metáfora da obra de Mozart que explica o trabalho de Rouanet: a iluminação, a vontade de clarear, fazer uma nova abertura de processo, de compreensão. Uma saudade imensa de Sergio Paulo. Imensa”, concluiu Lucchesi.

Nascido no Rio de Janeiro, em 23 de fevereiro de 1934, Rouanet foi eleito para a ABL em 23 de abril de 1992, na sucessão de Francisco de Assis Barbosa.

Ainda não há informações sobre velório. O acadêmico deixa a esposa e três filhos: Marcelo, Luiz Paulo e Adriana.

Casos de varíola dos macacos chegam a 76 em todo o país

Informação é do Ministério da Saúde

AGÊNCIA BRASIL

O Ministério da Saúde informou neste domingo (3) que, até o momento, 76 casos de varíola dos macacos (monkeypox) foram confirmados em todo o país. Desse total, foram registrados um caso no Distrito Federal, um no Rio Grande do Norte, dois em Minas Gerais, dois no Rio Grande do Sul, dois no Ceará, 16 no Rio de Janeiro e 52 em São Paulo.

“A pasta, por meio da Sala de Situação e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes”, disse o ministério.

Rio de Janeiro

Também em nota, a Secretaria de Saúde do Rio  relatou que até a última sexta-feira (1º), haviam sido notificados no estado 39 casos suspeitos da doença, dos quais 13 foram confirmados, sendo nove pacientes no município do Rio, incluindo o caso que veio para a capital, procedente de Londres, Inglaterra.

Os demais estão assim distribuídos: um em Maricá, na Região dos Lagos; um em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense; um em Queimados, também na Baixada e residente em Portugal; e um em Niterói, na região metropolitana do Rio, procedente da Inglaterra. Mais seis casos permanecem em investigação e 20 foram descartados.

A diferença entre o total relatado pela secretaria e pelo Ministério da Saúde pode ser explicada, segundo a assessoria do órgão estadual, pela não confirmação de casos ainda pela área técnica. “Os casos confirmados e suspeitos são monitorados diariamente pela secretarias estaduais e pelas equipes de Vigilância em Saúde dos municípios”, informou.

A secretaria ressaltou que embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.

Rio Claro é goleado pelo São Bento na estreia da Copa Paulista

O Rio Claro foi goleado pelo São Bento na estreia da Copa Paulista na manhã deste domingo (3). A partida terminou 4 a 1 para a equipe visitante em partida disputada no estádio Augusto Schimidt Filho.

O São Bento contou com um dia inspirado de João Agrella para vencer o Galo Azul. O atacante marcou dois gols nos dez minutos iniciais. Anderson diminuiu para os donos da casa aos 31 minutos do primeiro tempo, mas Bruninho e Caíque Gomes sacramentaram a vitória do time visitante ao marcarem aos 40 minutos do primeiro tempo e da etapa final.

A goleada coloca o São Bento na liderança do Grupo 2 com os mesmos três pontos do Desportivo Brasil, mas na frente pelo saldo de gols (3 a 2). Já o Rio Claro está na última colocação.

Na próxima rodada da Copa Paulista, o Rio Claro vai a Porto Feliz encarar o Desportivo Brasil, no Ernesto Rocco, às 15 horas. No mesmo dia o São Bento joga em Sorocaba, no CIC, dia 9 de julho, quando recebe o XV de Piracicaba, às 16h.

Vacinação contra Covid é realizada a partir das 7h30 na 2ª-f

Atendimento é feito nas unidades de saúde do Cervezão, Wenzel, Avenida 29, Vila Cristina, Ajapi, Mãe Preta, Terra Nova e Bonsucesso.

Quem precisa tomar uma das doses contra a Covid em Rio Claro deve procurar na segunda-feira (4) um dos oito postos de vacinação do município. O atendimento nas unidades de saúde da família do Mãe Preta, Terra Nova e Bonsucesso é em horário estendido, até as 18 horas. Já nos postos de saúde de Ajapi, Wenzel, Vila Cristina, Cervezão e Avenida 29, a vacinação é até as 16h30.

O município realiza a aplicação de primeiras, segundas doses e doses de reforço contra a Covid. As primeiras doses continuam para quem tem cinco anos ou mais. Para a segunda dose, é necessário observar a data de retorno, marcada a lápis no cartão de vacinação. Já a terceira dose é aplicada nos maiores de 12 anos quatro meses após a segunda dose. A quarta dose é para pessoas com 40 anos ou mais ou profissionais de saúde que tomaram a terceira dose há no mínimo quatro meses.

A recomendação para quem tomou dose única da Janssen mudou recentemente. Quem tem de 18 a 39 anos deve tomar depois da primeira dose duas doses de reforço. E as pessoas a partir de 40 anos precisam de três doses de reforço. O intervalo da dose única para o primeiro reforço é de 2 meses. Do segundo reforço para os demais reforços é de 4 meses.

Vacinação gripe

A vacina contra a gripe está liberada para todos com mais de 6 meses de idades e é realizada em todas as unidades de saúde da família e unidades básicas de família, com exceção do Jardim das Flores e Boa Vista, que estão em reforma.

Jornal Cidade RC
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