Banda argentina faz som autoral em show gratuito

Na noite deste sábado (10) sobe ao palco do bar Sujinho’s a banda argentina Falsos Conejos. O trio traz um repertório de rock instrumental experimental e o evento é gratuito, tendo início a partir das 21h.

O trio argentino Falsos Conejos toca rock experimental e psicodélico, com influências de Post e Math-Rock. No ano passado, o show dos Conejos foi eleito um dos dez melhores pela imprensa musical independente de Buenos Aires, capital argentina.

O bar fica na Avenida 24-A, esquina com a Rua 12-B, Bela Vista.

Espaço Mais Saúde tem 20 cirurgias de catarata marcadas para este sábado

A prefeitura de Rio Claro tem marcadas para este sábado, no Espaço Mais Saúde, 20 cirurgias de catarata em pacientes que aguardavam na fila de espera do SUS (Sistema Único de Saúde). Dos mais de 620 agendamentos desta semana no complexo médico-hospitalar instalado na Avenida Visconde do Rio Claro, 70 pacientes foram chamados para cirurgias de catarata.

“Ultrapassamos as 600 cirurgias de catarata, sendo que alguns pacientes aguardavam há mais de cinco anos na fila de espera”, comenta o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria. “As filas se estendiam em muitas outras especialidades, mas com um trabalho sério e dedicado, já zeramos sete filas”, acrescenta, destacando que tudo isso está sendo feito com respeito aos pacientes e humanização.

No Espaço Mais Saúde são realizadas cirurgias, consultas e exames. Os agendamentos são feitos pela Secretaria Municipal de Saúde, via Central Municipal de Regulação do SUS. “Neste segundo semestre intensificamos o trabalho no Espaço Mais Saúde, com os atendimentos diários de consultas, exames e cirurgias, além dos retornos, tudo com qualidade de atendimento e atenção ao acolhimento”, reforça o secretário municipal de Saúde, Djair Francisco.

A orientação para a pessoa na fila de espera que ainda não foi chamada é para que procure o posto de saúde de referência e mantenha atualizados seus telefones e demais contatos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3522-3600.

Dr. Rey vai à casa de Bolsonaro se oferecer para ser ministro da Saúde

O cirurgião plástico e apresentador Robert Rey chegou ao condomínio onde mora o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na zona oeste do Rio, com o intuito de se oferecer para comandar o Ministério da Saúde a partir do próximo ano. Rey disse que sua meta é criar um plano de seguro privado a cada cidadão e “eventualmente fechar o SUS”.

O médico, porém, admitiu de antemão que talvez tenha dificuldades para ser convidado para o governo. “Talvez ele (Bolsonaro) dê risada da minha cara e eu vou embora, mas não tem problema.”

Dr. Rey chegou ao local em um táxi no momento em que Jair Bolsonaro recebia o embaixador da Alemanha. De cara, o cirurgião logo antecipou o motivo da sua visita.

“Eu quero falar a verdade, que talvez cogitam eu pra ministro da Saúde. Fui criado lá fora, conheço o sistema de saúde do primeiro mundo. Eu sou da mídia, seria legal ter uma representação da mídia dentro desse governo”, afirmou o cirurgião, que fez carreira nos Estados Unidos e declarou duas vezes que estudou em Harvard. “Eu só espero que talvez ele me cogite para ministro da Saúde.”

Dr. Rey também antecipou seus planos, caso seja alçado a titular da Saúde. “Todo brasileiro terá seguro privado. Todo mundo terá o Einstein. Todo mundo terá direito ao Einstein. Por que não?”, comentou, fazendo referência ao Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo onde Bolsonaro ficou internado após levar uma facada, em setembro.

O cirurgião criticou o Sistema Único de Saúde (SUS), dizendo que “é um crime contra a humanidade” esperar até dois anos por uma mamografia. “O que acontece no SUS é um crime. Eventualmente eu quero fechar o sistema público do SUS”, declarou.

Ao chegar, ele admitiu que “talvez nem abram a porta”. Dr. Rey saiu do condomínio 15 minutos depois sem revelar se conseguiu a audiência com Bolsonaro. “Está na mão dele”, resumiu.

Juninho consegue em Brasília nova etapa para pavimentação de bairros

O prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, retornou de Brasília na quinta-feira (8) com uma boa notícia para os moradores de bairros que aguardam por pavimentação asfáltica. “Agora que a prefeitura de Rio Claro voltou a ter nome limpo porque conseguiu a Certidão Negativa de Débitos Tributários, o município pode receber recursos de fora e fomos informados que a cidade está muito próxima de receber aprovação dos projetos que apresentou no ano passado ao Ministério das Cidades para pavimentação”, afirma Juninho, que se mostrou bastante otimista com os encaminhamentos dos pedidos feitos ao governo federal.

O prefeito foi recebido em Brasília por Gilmar Souza Santos, secretário nacional de Desenvolvimento Urbano, acompanhado dos secretários municipais Gilmar Dietrich (Finanças) e Rodrigo Ragghiante (Negócios Jurídicos). “Tão logo recebermos a aprovação definitiva do ministério, vamos encaminhar projeto à Câmara de Vereadores para a autorização de financiamento das obras, em benefício de milhares de pessoas, para acabar com os transtornos causados pela lama e poeira, e oferecer mais saúde especialmente às nossas crianças e idosos”, informa o prefeito, lembrando que os vereadores têm cobrado estas melhorias e demonstrado apoio ao projeto.

O presidente André Godoy ressalta que a Câmara de Vereadores sempre esteve atenta e disponível às principais demandas da cidade. “Sabemos da importância do projeto para levar asfalto para quem não tem, e acaber com um grande problema de Rio Claro”, afirmou, acrescentando que tem a expectativa de votação do pedido o quanto antes, para que o financiamento seja aprovado e as obras realizadas.

Os recursos pretendidos pela prefeitura de Rio Claro deverão ser liberados pelo Ministério das Cidades com o programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana. “São obras que melhoram a qualidade de vida das pessoas, deixam os bairros mais bonitos e valorizam os imóveis”, ressalta Juninho. De acordo com o prefeito, inicialmente seriam atendidos oito bairros. “Vamos continuar em busca de mais recursos não só para a pavimentação dos bairros, como também para os serviços de tapa-buraco e recapeamento”, observa.

Conselho Nacional de Educação aprova 20% de ensino médio online

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou na quinta-feira, 8, a liberação de 20% da carga horária do ensino médio diurno para a educação a distância. Segundo o texto, a modalidade deve ser utilizada “preferencialmente” na parte flexível prevista pela reforma, aprovada em 2017, para essa etapa de ensino. A mudança divide especialistas da área.

O ensino a distância na educação básica é uma das ideias defendidas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para atender locais mais remotos, por exemplo. Na avaliação de alguns conselheiros, a aprovação dos 20% limita uma eventual proposta mais ousada de utilização da modalidade nas escolas.

O texto aprovado atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o ensino médio e regulamenta a reforma da etapa, que já havia aberto uma brecha para o ensino online. A reestruturação do médio, aprovada em 2017, prevê que 40% da carga horária seja flexível, com aprofundamento de estudos em áreas específicas optativas. Os outros 60% são para os conteúdos comuns, como Matemática e Linguagens.

Entre os que defendem a educação a distância, o argumento é o de que ela ajuda a aumentar a oferta de disciplinas não obrigatórias do novo ensino médio. Isso porque metade das cidades do País tem só uma escola de ensino médio e, por isso, faltam professores para as várias áreas que deveriam ser oferecidas. No entanto, ao não delimitar a modalidade apenas para a parte flexível, há o receio de que a alternativa seja usada para resolver o déficit de professores.

Para o membro do CNE Eduardo Deschamps, a atualização das diretrizes não abre brecha para esse tipo de uso, uma vez que o texto restringe as atividades online apenas com a presença de um professor, que deverá ser correlato à área. O texto aprovado, porém, não faz essa delimitação quanto a área de atuação do docente. “Não está no documento porque já há outros dispositivos na legislação que garantem essa ligação”, argumenta Deschamps. O jornal O Estado de S. Paulomostrou há dois dias que o CNE se articulava para concluir a votação já esta semana.

Repercussão

Salomão Ximenes, especialista em Educação da Universidade Federal do ABC (UFABC), diz que a medida pode ser usada para solucionar a falta de professores de áreas em que há um maior carência no País, como Física e Matemática. “Não resolve o problema da ausência de docentes e amplia o abismo entre escolas A igualdade de condições de acesso e permanência na escola tende ainda mais a ser violada.”

Para Neide Noffs, da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o ensino presencial é indispensável e mais importante para a formar o jovem. Mas avalia que a modalidade a distância pode contribuir no aprendizado, se usada como complemento ou aprofundamento. “Pode ser algo interessante para o aluno, como uma oficina de escrita ou atividade complementar de atualidades.”

Prós e contras

Facilidade – Os defensores do ensino a distância dizem que a modalidade facilita a oferta de diferentes percursos formativos, previstos pela reforma do ensino médio. Metade dos municípios do País tem apenas uma escola dessa etapa.

Restrição – Outro argumento favorável à mudança é de que a regulamentação impede propostas que queiram liberar ainda mais tempo de ensino online no ensino médio.

Tecnologia – Os defensores também afirmam que as aulas online podem despertar mais a atenção dessa nova geração de alunos.

Aprendizagem – Já aqueles que são contrários à medida dizem que há riscos de perda de aprendizagem com o ensino a distância nessa faixa etária. Segundo eles, a convivência escolar é importante para o desenvolvimento de habilidades e competências.

Precarização – Há também o receio de que a medida seja usada em situações de falta de professor, especialmente, em disciplinas onde há um grande déficit, como Física.

Desigualdades – Especialistas temem que o uso da tecnologia para complementar a carga horária seja mais disseminada em escolas com pouca estrutura e falta de professores, ampliando o abismo da qualidade educacional no País

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PF prende Joesley e vice-governador de Minas na Operação Capitu

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, 9, o empresário Joesley Batista e o vice-governador de Minas Gerais Antônio Andrade na Operação Capitu, um desdobramento da Lava Jato. A ação mira em um suposto esquema que atuava na Câmara dos Deputados e no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A Operação Capitu tem o apoio da Receita Federal. Estão sendo cumpridos 63 mandados judiciais de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Em nota, a PF informou que participam da operação 310 policiais federais nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, do Rio de Janeiro, de Mato Grosso, da Paraíba e no Distrito Federal.

A Polícia Federal informou ter instaurado um inquérito policial em maio deste ano, baseado na delação premiada do corretor Lúcio Bolonha Funaro, sobre supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos que atuavam direta ou indiretamente no Mapa em 2014 e 2015. A PF apurou a atuação de um esquema na Câmara dos Deputados e no Mapa, integrada por empresários e executivos de um grande grupo empresarial do ramo de processamento de proteína animal.

Esse grupo dependia de normatizações e licenciamentos do Mapa e teria passado a pagar propina a funcionários do alto escalão do ministério em troca de atos de ofício, que proporcionariam ao grupo a eliminação da concorrência e de entraves à atividade econômica, possibilitando a constituição de um monopólio de mercado.

As propinas eram negociadas, geralmente, com um deputado federal e entregues aos agentes políticos e servidores do Mapa pelo operador Lúcio Bolonha Funaro.

Entre os atos de ofício praticados pelos servidores do Mapa destacam-se a expedição de atos normativos, determinando a regulamentação da exportação de despojos; a proibição do uso da ivermectina (droga contra parasitas) de longa duração; e a federalização das inspeções de frigoríficos. O grupo empresarial teria pago R$ 2 milhões pela regulamentação da exportação de despojos e R$ 5 milhões pela proibição do uso da ivermectina de longa duração.

Segundo a PF, um deputado federal da Paraíba à época dos fatos teria recebido R$ 50 mil do grupo como contrapartida, em decorrência da tentativa de promover a federalização das inspeções sanitárias de frigoríficos por meio de uma emenda, cujo objeto tinha natureza totalmente diversa do escopo da medida provisória nº 653/2014 na qual foi inserida.

Teria havido também, por parte do grupo empresarial, o financiamento ilegal de campanha de um deputado federal para a presidência da Câmara dos Deputados, em troca de atendimento dos interesses corporativos do grupo no Mapa, sendo de R$ 30 milhões o valor solicitado para tal financiamento.

Desse total, o deputado teria destinado R$ 15 milhões a um deputado federal mineiro de seu partido. A bancada mineira de seu partido também teria recebido parte do montante, após a lavagem do dinheiro. Esses valores teriam sido depositados pelo grupo em contas bancárias de seis escritórios de advocacia, que teriam repassado os valores lavados aos beneficiários finais, conforme determinação do deputado federal mineiro e de seu operador, também deputado federal.

Esses escritórios de advocacia teriam emitido notas fiscais frias, visto nunca ter havido qualquer prestação de serviço ao grupo empresarial. Uma das maiores redes de supermercado do País também teria integrado a engrenagem de lavagem de dinheiro oriundo do esquema, repassando aos destinatários finais os valores ilícitos em dinheiro vivo e em contribuições “oficiais” de campanha.

O total de doações “oficiais” feitas por empresas vinculadas e administradas por um empresário do ramo de supermercados nas eleições de 2014 totalizou quase R$ 8,5 milhões.

Durante as apurações, segundo a PF, “houve clara comprovação de que empresários e funcionários do grupo investigado – inicialmente atuando em colaboração premiada com a PF – teriam praticado atos de obstrução de justiça, prejudicando a instrução criminal, com o objetivo de desviar a PF da linha de apuração adequada ao correto esclarecimento dos fatos”. Daí veio o nome da Operação, “Capitu”, a personagem dissimulada da obra-prima de Machado de Assis, “Dom Casmurro”.

Os envolvidos deverão ser indiciados pelos crimes de constituição e participação em organização criminosa, obstrução de justiça, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, dentre outros. Caso haja condenação, as penas máximas poderão variar entre 3 e 120 anos de reclusão, proporcionalmente à participação de cada investigado.

Jornal Cidade RC
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