Rio Claro inicia teste de covid-19 em servidores da saúde e segurança

Testes rápidos começaram a ser realizados na quinta-feira (14) em Rio Claro em profissionais que atuam na linha de frente no combate ao novo coronavírus. O município dispõe de mais de 12 mil testes que irão atender profissionais da saúde e segurança e também pacientes graves.

“Investimos na compra de 10 mil kits porque entendemos a importância de identificar rapidamente uma eventual contaminação para impedir a proliferação do coronavírus entre a comunidade e também entre colegas de trabalho, até porque estes profissionais são fundamentais no enfrentamento da pandemia”, destaca o prefeito João Teixeira Junior, que esteve no Laboratório Municipal na quinta-feira (14), onde serão analisadas as amostras coletadas. Os outros 2.100 testes foram enviados ao município pelo governo federal.

“Os resultados ficam prontos em questão de horas e dão ao servidor mais segurança para exercer seu trabalho”, comenta Maurício Monteiro, secretário de Saúde. “No caso de resultado positivo o servidor é imediatamente afastado da função para que possa se cuidar e também para impedir que a doença seja transmitida para mais pessoas”, acrescenta o secretário.

Neste primeiro dia foram testados os profissionais que atuam no laboratório municipal, na sequência serão atendidos os profissionais que atuam nas urgências, depois segurança e em seguida funcionários das unidades básicas de saúde, unidades de saúde da família e de atendimentos especializados. O exame será feito em enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, médicos, farmacêuticos, técnicos de laboratório, guardas civis, policiais e bombeiros, entre outros profissionais.

“É um ganho importante e mostra compromisso com a saúde na utilização dos recursos”, observa o vereador André Godoy, presidente da Câmara Municipal, acrescentando que tem acompanhado de perto como estão sendo utilizados os recursos disponibilizados ao município para o enfrentamento da pandemia.  No caso dos pacientes graves o teste é utilizado a partir do oitavo dia de sintoma, antes disso o diagnóstico é feito por exame de laboratório.

País supera os 200 mil casos e é 6º no mundo

Por Fernanda Boldrin e João Prata

O Brasil ultrapassou nesta quinta-feira, 14, a marca de 200 mil casos confirmados pelo novo coronavírus. Foram registradas 13.944 novas infecções nas últimas 24 horas – são 202.918 no total. O número de óbitos passou de 13.149 para 13.993, com o acréscimo dos 844 novos casos registrados pelo Ministério da Saúde – o recorde é de 881 em 24 horas.

O País é o sexto do mundo com mais casos confirmados. Atrás apenas de Estados Unidos (1.452.381), Espanha (272.646), Rússia (252.245), Reino Unido (233.151) e Itália (223.096), considerando números de ontem até 19h. “E devemos passar quase todos esses países em breve”, afirmou Jamal Suleiman, infectologista do hospital Emílio Ribas.

O pessimismo em relação ao Brasil se deve à falta de uma política integrada de combate. “Existe uma diferença com relação à forma de combate à covid-19. São comandos antagônicos, inclusive. E isso é um grande problema. Enquanto a gente vê o mundo de certa maneira unificado com informações claras, aqui às vezes parece desconectado da realidade.”

O exemplo disso é o decreto feito pelo presidente Jair Bolsonaro que incluiu academias, salões de beleza e barbearias como atividades essenciais, portanto, liberadas para abrirem as portas em meio à pandemia. O governo e a Prefeitura de São Paulo foram contrários à medida. “Quando tem esse tipo de dicotomia, acontece de a pessoa ouvir aquilo que for mais confortável”, disse Suleiman.

A disputa política também acaba colocando a população em risco. Suleiman contou que há algumas semanas uma pessoa entrou no Emílio Ribas dizendo que precisava de uma consulta, mas na verdade queria apenas gravar a sala de espera. “Ele filmava com o celular e dizia, aos berros, que a doença era uma farsa, que o lugar estava vazio. Mas era óbvio que a sala de espera estava fazia. A sala de espera de um hospital que trata doenças infectocontagiosas precisa sempre estar vazia. O doente entubado não está ali na sala de espera.”

Testes

Outro número que traz preocupação no Brasil é a falta de testes feitos na população. Enquanto que os Estados Unidos já testaram mais de 10 milhões de pessoas, o Brasil realizou somente pouco mais de 735 mil. “O teste em larga escala é fundamental para identificar como circula o vírus. Sem isso não há como precisar quando chegaremos ao fim dessa pandemia”, afirmou Suleiman.

Para o pesquisador do Instituto de Física Teórica da Unesp, Roberto Kraenkel, as decisões políticas estão atreladas a qualquer prognóstico sobre a doença. “Não tem como prever o que vai acontecer somente com números, porque não temos controle das decisões dos políticos ou se a população vai aderir ou não ao isolamento.”

Na avaliação de Paulo Lotufo, epidemiologista e professor de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP, não é possível precisar quando será o pico da pandemia no País. “Você vai saber realmente (identificar) o pico quando ele passar, quando os números começarem de fato a cair”, afirma. De acordo com a previsão do Ministério da Saúde, o Brasil deve atingir o pico da doença entre este mês e julho. “E não existe um único fenômeno acontecendo, são vários. Tem lugares onde o contágio é menor e lugares onde é maior. Onde o sistema hospitalar consegue dar vazão aos casos graves, você tem menos mortes”, diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Oxford já prevê concluir pesquisa de vacina até agosto

Por Érika Motoda

O grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford que está na corrida para desenvolver uma vacina contra o coronavírus prometeu finalizar em agosto os testes clínicos da vacina, que já foi aplicada em 1,1 mil voluntários no fim de abril. Mas a Agência Europeia de Medicamentos se mostrou cética quanto à promessa de ter uma cura para a covid-19 no mercado ainda neste ano, pois o desenvolvimento e o licenciamento desse tipo de medicamento leva mais tempo, e, no cenário mais otimista, isso aconteceria no prazo de um ano.

Em entrevista à Rádio 4 da BBC, nesta quinta-feira, o professor de Medicina da universidade e diretor não executivo da farmacêutica Roche, Sir John Bell, disse que, se as etapas da pesquisa de Oxford continuarem a dar certo o governo britânico terá aprovado a vacina no começo de setembro e começado a fabricá-la para a população. Agora, o grupo precisa avaliar se as pessoas que receberam a dose contra o coronavírus foram infectadas ou não – para ver se encontraram uma vacina com potencial para acabar com a pandemia.

Em 23 de abril, os pesquisadores injetaram nos 320 primeiros voluntários a vacina ChAdOx1 nCoV-19, que é a combinação do adenovírus de chimpanzé e do material genético de uma proteína encontrada na superfície do coronavírus – usada para infectar células humanas. Outro grupo recebeu uma vacina para meningite, pois os efeitos colaterais são similares aos causados pela ChAdOx1 nCoV-19: elevação da temperatura corporal, dor de cabeça e nos braços. Assim, os pacientes não teriam como saber qual das duas vacinas receberam.

Para descobrir se a vacina funciona, é preciso olhar nas estatísticas o nível de infecção dos dois grupos. E, para isso, é necessário que um pequeno grupo desenvolva a covid-19. E é nesta etapa que os pesquisadores se encontram. “A rapidez com que nosso time tenha os números necessários (para a avaliação) depende do nível de transmissão do vírus na população. Se a transmissão permanecer alta, poderemos ter dados suficientes em dois meses. Caso a transmissão caia, isso pode levar seis meses”, diz um post de 23 de abril da Oxford. “Até junho, devemos ter o número suficiente de pessoas com a doença. E, se eles não tiverem sido infectados, é bola para frente”, afirmou Bell à BBC.

Processo longo

Já o chefe do departamento de vacinas da Agência Europeia de Medicamentos, Marco Cavaleri, disse em conferência virtual que “são muito poucas as vacinas que chegam até o processo final de licença e, em muitos casos se requer provas adicionais para confirmar que não provocam nenhum efeito colateral grave”.

Ele ainda pontuou que não é possível descartar uma terceira etapa do processo de desenvolvimento da vacina, na qual o nível de proteção e os efeitos colaterais são investigados mediante provas em milhares de pessoas fora dos laboratórios – o que leva a determinar, entre outros fatores, se a vacina faz com que as pessoas se tornem mais suscetíveis ao contágio.

Por outro lado, a agência também tem 115 ensaios clínicos pendentes para os sintomas causados pelo coronavírus. Cavaleri afirmou que alguns desses ensaios poderiam ser aprovados na Europa ainda neste ano, mas não especificou qual método seria. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Falta um pouco de preparo para governar RC”, diz Perissinotto sobre Juninho

Para o pré-candidato a prefeito, Gustavo Perissinotto (PSD), as declarações do prefeito de Rio Claro, Juninho da Padaria (DEM) de que após a demissão dos comissionados está sem contabilista e engenheiro podem indicar falta de preparo para governar, já que as duas funções são técnicas e caberiam à concursados.

Dupla sertaneja Fernando e Sorocaba em parceria com Caprem e Embramaco doa kits de testes rápidos do COVID-19

Uma das instituições beneficiadas foi a Santa Casa de Rio Claro

A Santa Casa de Rio Claro recebeu nesta quinta-feira (14) a doação de 140 kits de testes rápidos do Covid-19 da dupla sertaneja Fernando e Sorocaba.
Os testes foram entregues em mãos para o vice-provedor da instituição, Jorge Pedro, pelo advogado da dupla sertaneja, Danilo Helena, na companhia de João Chinelato, da Caprem e de Marcelo Paraluppi, do grupo Embramaco, empresas que colaboraram com a dupla nesta ação social.


A dupla Fernando e Sorocaba, que já mantem e contribui com muitos projetos sociais, assim que começou a quarentena, fez uma apresentação ao vivo em seu canal e com isso arrecadou mais de R$ 200 mil. O sertanejo Sorocaba batizou a campanha como “Sorocaba e Amigos X Covid-19” e com isso comprou testes rápidos de detecção do novo coronavírus.


O advogado Danilo informou que o material será distribuído em cinco hospitais: Dois Vizinhos no interior do Paraná, Centro Médico da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Santa Casa de Rio Claro, Hospital do Amor, em Barretos, e a Instituição Rainha da Paz, voltada para crianças com deficiências.
O vice-provedor Jorge Pedro diz que essa ação tem um significado muito importante, agradece a doação da dupla, pois com esses kits poderão agilizar os atendimentos. Os testes ficarão a disposição do corpo clinico do hospital

Rio Claro tem 46 casos positivos de Covid-19

Mais dois resultados de exames deram positivo para covid-19 em pacientes de Rio Claro. A informação foi divulgada na tarde de quinta-feira (14) pela Secretaria Municipal de Saúde. Com isso, o município chega a 46 casos positivos, sendo 21 deles apontados em testes rápidos que precisarão ser confirmados em exames de laboratório.

Os novos casos positivos são de um homem de 50 anos, com quadro clínico estável, e de uma idosa de 74 anos, que permanece hospitalizada. Ao todo 14 pacientes estão internados, incluindo casos suspeitos, sendo cinco em UTI.

Não houve alteração no número de casos suspeitos, que permanece em cinco, e no de pacientes recuperados, que são 13. O município tem oito óbitos por covid-19 confirmados, apenas um é de pessoa com menos de 60 anos.

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Só 47% dos alunos da rede estadual de SP assistem aula

(FOLHAPRESS)

Após pouco mais de duas semanas oficialmente no ar, o aplicativo lançado pelo governo de São Paulo para ensino online durante a pandemia de coronavírus foi acessado por 1,6 milhão de alunos, menos da metade dos 3,5 milhões da rede estadual paulista (47%).
A questão pode se colocar como um problema grave, dado que o estado, por ora, não prevê rever o ano letivo. A rede estadual responde por 35% de todos os alunos no estado.
O dado de 1,6 milhão se refere ao número de estudantes que já fizeram login na plataforma. Não significa que, após se logar, eles estejam de fato assistindo a todas as aulas que deveriam acompanhar.
A dificuldade de incluir todos os alunos em uma estrutura de ensino remoto montada em pouco tempo é generalizada no país.
Assim como em outros estados, a Secretaria da Educação de São Paulo disponibiliza, além do conteúdo online, aulas pela televisão e material didático impresso –”para que nenhum aluno fique para trás”, diz a pasta.
O aplicativo é o único meio que possibilita saber, de forma individualizada, quais alunos estão tendo acesso a aulas. Ele é ainda a ferramenta mais completa para o acompanhamento do conteúdo didático, por ter outras funcionalidades que a TV não comporta, como armazenamento das aulas e possibilidade de interação por chat.
Para driblar as dificuldade sde conexão de parte da população, o governo paulista patrocina os dados necessários para o uso do aplicativo. Ele não consome o pacote do usuário; só é preciso estar ligado à rede para baixá-lo.
“Este app irá auxiliar para que os professores estejam o mais próximos possíveis de cada um dos nossos 3,5 milhões de estudantes. Isso vai acontecer graças à tecnologia, que deve ser cada vez mais uma grande aliada da educação”, afirmou o secretário da Educação, Rossieli Soares, no lançamento da plataforma.
Apesar da gratuidade dos dados, alunos ouvidos pela reportagem nas últimas semanas relataram falta de informação sobre as formas de acesso ao conteúdo. Parte deles, por exemplo, não sabia que havia aulas transmitidas pela TV.
Segundo levantamento citado pela Secretaria da Educação, feito pelo Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), 97,4% dos domicílios no estado de São Paulo têm televisão.
Sem saber o que os alunos estão de fato absorvendo no ensino remoto, o governo paulista já prevê uma avaliação das lacunas de conteúdo na volta das atividades presenciais, ainda sem data definida, e um programa de reforço.
A Secretaria projeta ainda a necessidade de um grande programa de busca ativa para reinserir alunos que podem deixar a escola para trabalhar devido à crise econômica.
A evasão é uma preocupação também em outros estados. Por trás dela, está um desafio das redes de ensino na pandemia: por um lado, é importante monitorar o acesso e avaliar o aprendizado; por outro lado, é preciso tomar cuidado para que a dificuldade em cumprir as exigências não desestimule o estudante.
“É muito importante garantir a aprendizagem, mas tem um direito anterior, o da permanência na escola. Hoje a maior preocupação é a manutenção do estudante na escola”, diz Rogers Mendes, secretário-executivo de Ensino Médio e Profissional da pasta da Educação no estado.
“Se ele entender que não tem mais chance de passar de ano, o desencantamento pode se transformar em desistência.”
Assim como São Paulo, o Ceará oferece atividades por internet e aulas pela televisão, mas, justamente pelo acesso desigual a recursos tecnológicos, definiu como principal plataforma o livro didático.
Também decidiu por um ritmo mais lento de execução do currículo no momento, priorizando habilidades socioemocionais, e orienta as escolas a manter contato constante com o máximo de alunos.
“O distanciamento [do estudante em relação à escola] talvez seja o mais preocupante, porque a educação tem um papel importante na construção de um imaginário de esperança, de ver o futuro com algum otimismo”, diz Mendes.
O temor da evasão e do desestímulo dos alunos levou sistemas educacionais como os da Itália, Espanha e o de Nova York a decidir por não reprovar os alunos no atual ano letivo. Na mesma linha, o Chile enxugou o currículo.
O registro da frequência do aluno também não é a principal preocupação hoje em Pernambuco, que tem o terceiro melhor ensino médio do país entre as redes estaduais.
O estado planeja reposição de conteúdo após o retorno das atividades presenciais.
Outros estados preveem fazer o controle de frequência do período da pandemia, mas também só com o retorno às aulas presenciais, por meio da entrega de atividades dos alunos. É o caso de Paraíba, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Já o Paraná, assim como São Paulo, disponibiliza aulas pela televisão, internet e por material impresso. O aplicativo da rede paranaense tem uma pergunta chave que possibilita a verificação de presença dos alunos, que, atualmente, está no patamar de 60%.
Cerca de 30% dos estudantes, segundo a Secretaria da Educação, estão apenas pegando material impresso. A pasta irá reforçar a tentativa de inclusão dos que não estão acessando conteúdo com conversas diretas com os pais.
A orientação é individualizar o atendimento às necessidades das famílias em situações mais delicadas. Um exemplo recente aconteceu na cidade de Rebouças, a 173 km de Curitiba.
Após serem informados pela escola de que três crianças de uma família estavam sem acesso ao conteúdo remoto, funcionários do núcleo regional de educação responsáveis pela área identificaram um aparelho de televisão sem uso no local.
Decidiram levar o aparelho à residência. Chefe do núcleo, Marcelo Fabrício Chociai Komar conta que vizinhos se ofereceram para ajudar a instalar. Será a primeira TV da família.

Tenente destaca presença feminina na PM

Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, a tenente Larissa, da Polícia Rodoviária, fala sobre os 65 anos da presença feminina dentro da força de segurança. Na última terça-feira, dia 12, foi comemorado o dia da Policial Feminina.

Jornal Cidade RC
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