Fifa organizará partida para arrecadar fundos para o combate ao coronavírus

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Fifa anunciou nesta segunda-feira (18) que organizará uma partida de futebol beneficente para arrecadar fundos para o programa “Access to covid-19 Tools” (ACT), iniciativa colaborativa global criada pela OMS para atuar no combate à pandemia do novo coronavírus.

“É nossa responsabilidade demonstrar solidariedade e continuar a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para participar e apoiar os esforços no combate à pandemia”, disse o presidente da entidade, Gianni Infantino.

“Temos participado ativamente da conscientização por meio de várias outras campanhas, e a Fifa também contribuiu financeiramente para essa causa, mas agora nos comprometemos a organizar esse evento global de captação de recursos quando a situação da saúde permitir, mesmo que seja apenas em alguns meses”, acrescentou.

A “Access to covid-19 Tools”, também conhecida como “ACT Accelerator”, foi anunciada no final de abril e visa acelerar o desenvolvimento, produção, acesso e uso de medicamentos, testes e vacinas seguros contra o novo coronavírus.

Com a iniciativa, a Fundação Fifa pretende aproveitar a oportunidade de sediar a partida para ampliar o alcance do futebol “para além da rede esportiva tradicional e para a sociedade em geral para ajudar e apoiar os esforços no combate ao coronavírus”, diz o comunicado oficial da entidade.

Local, data, participantes e formato ainda não foram anunciados pela entidade. Youri Djorkaeff, CEO da Fundação Fifa, disse que mais detalhes serão revelados “no devido tempo”.

‘Fomos atingidos por um meteoro que impacta o equilíbrio fiscal’, diz secretário da Fazenda

LARISSA GARCIA – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) 

O secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse neste domingo (17) que o país foi atingido “por um meteoro que impacta a trajetória de equilíbrio fiscal”, em referência aos efeitos da pandemia do novo coronavírus nas contas públicas.

A equipe econômica pressiona o Palácio do Planalto a vetar pontos do projeto de lei de auxílio a estados e municípios, aprovado pelo Congresso e que aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O secretário afirma que dois trechos precisariam ser vetados. Um deles amplia o número de carreiras que fica de fora do congelamento de reajuste salarial para servidores até o fim de 2021.

Caso o presidente não vete o trecho, o governo deixará de economizar R$ 88 bilhões -o impacto da medida passaria de R$ 130 bilhões para R$ 42 bilhões.
Entre as carreiras que ficam de fora do congelamento, estão militares, policiais, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários, de assistência social, da educação pública e da saúde.

“Vamos fazer uma pausa, cuidar da saúde, dos mais vulneráveis, mas depois temos que voltar às diretrizes anteriores”, afirmou Rodrigues.

O secretário enfatizou que os vetos são essenciais para assegurar a saúde fiscal do país depois da pandemia. “Enviamos notas técnicas à Presidência, e os argumentos são muito defensáveis. É muito importante pensar também no pós-crise”, frisou.

Rodrigues destacou que ainda há incertezas sobre a duração da crise. “Temos que saber como a sociedade como um todo estará após o coronavírus, não sabemos qual será a extensão da crise, trabalhamos com a temporalidade em 2020, mas pode ultrapassar para 2021. Será necessário diálogo”, ponderou.

Ele não descartou, no pós-crise, que os servidores sejam chamados a dar uma cota de sacrifício por meio da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) em tramitação no Senado que prevê corte de 25% no salário do servidor público.

O texto estabelece que a redução seja acompanhada por diminuição proporcional de jornada, em situações de desajuste fiscal, cenário esperado nos próximos meses em razão da crise gerada pela pandemia.

O texto foi batizado de PEC do pacto federativo. “Está na PEC 188, item que será analisado à frente. O impacto dela [da medida] para a união de até R$ 10,5 bi, pode ser menor porque o corte seria de até 25%, tem que ser analisada”, explicou.

Outro veto recomendado pela equipe é aquele que impede a União de executar as garantias contratuais no caso de estados e municípios não pagarem empréstimos firmados com bancos e organismos multilaterais internacionais.

“A União arcaria com os empréstimos, mas os governos regionais seriam negativados e perderiam acesso a essas linhas, que são as mais baratas do mercado”, explicou.

Nos cálculos do ministério, o custo com o trecho poderá variar entre R$ 9 bilhões e R$ 22,8 bilhões. No início do mês, o Senado aprovou a ajuda aos entes federados de R$ 125 bilhões durante a crise da Covid-19. Com isso, a União terá de repassar diretamente (distribuído de forma proporcional) R$ 60,15 bilhões aos estados e municípios.

O restante do socorro será por meio de renegociação de dívidas com a União, com bancos públicos, com organismos internacionais e com a suspensão de pagamento de dívidas previdenciárias.

“A operacionalização do repasse leva um tempo e já estamos providenciando enquanto há o debate sobre os vetos. Na próxima semana já estaremos aptos a fazer o pagamento”, adiantou o secretário.

Dois dias depois da aprovação do projeto de socorro aos estados, que teve o aval de Bolsonaro, o presidente voltou atrás e afirmou que iria vetar o trecho da lei que libera reajustes salariais a servidores públicos.

“Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na Economia. Não é de maneira cega, é de maneira consciente e com razão. Se ele [Guedes] acha que deve ser vetado esse dispositivo, assim será feito”, disse Bolsonaro na ocasião.

O presidente fez o anúncio do veto à iniciativa do Senado e da Câmara após uma visita surpresa ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, em 7 de maio. Ele estava acompanhado do ministro Paulo Guedes (Economia) e empresários.

Na última semana, no entanto, Bolsonaro novamente levantou a possibilidade de garantir os reajustes ao funcionalismo e disse que o assunto precisará ser discutido com o Congresso e os governadores.

Na sexta (15), Guedes fez um apelo a prefeitos, governadores e, em especial ao Congresso, para que não haja reajuste dos salários do funcionalismo. Ele disse que se valer do momento de crise para elevar custos é fazer palanque político em cima de cadáveres.

As recomendações da equipe econômica já foram enviadas ao presidente, que tem até 27 de maio para sancionar a lei.

Bolsonaro muda tom e vai a ato com ministros militares

Por Fabrício de Castro, Jussara Soares e Julia Lindner

Pressionado pela crise na área de saúde e ameaçado de impeachment, o presidente da República, Jair Bolsonaro, participou neste domingo de um ato de apoio ao seu governo, em Brasília. Da rampa do Palácio do Planalto, Bolsonaro posou para fotos com 11 de seus 22 ministros, cantou o hino nacional e adotou um discurso ameno em uma transmissão ao vivo do ato. “Nenhuma faixa, nenhuma bandeira que atente contra nossa Constituição, contra o Estado de Direito”, disse o presidente, em relação aos manifestantes.

O comentário marca uma diferença em relação à postura adotada em atos anteriores, como o do dia 19 de abril, quando Bolsonaro participou de manifestação contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, em frente ao quartel-general do Exército. Outra diferença foi a presença de ministros militares, como o general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), que é da ativa, o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), o almirante Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), coronel da Aeronáutica.

Estadão apurou que o presidente fez chegar aos líderes do ato de apoio ao seu governo um pedido para que evitassem faixas e palavras de ordem contra o STF e o Congresso. Bolsonaro, segundo um auxiliar direto, fez o pedido pessoalmente, justificando que a insurgência contra os demais poderes não o estava ajudando. Organizadores da manifestação foram incumbidos de pedir aos apoiadores que recolhessem as faixas. Apesar disso, alguns cartazes permaneceram.

Faixas

Em frente ao palácio, centenas de pessoas empunhavam bandeiras do Brasil e faixas de apoio ao presidente. Mas algumas delas também traziam provocações, como “Nossa bandeira jamais será vermelha”, em referência aos partidos de esquerda, e “Cloroquina já”, em defesa do uso do medicamento no tratamento de infectados com a covid-19.

Havia ainda um caixão com o nome do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Uma faixa dizia: “Soldados Especialistas da Aeronáutica apoiam Bolsonaro”. O Ministério da Defesa não se manifestou a respeito.

Bolsonaro chegou à rampa acompanhado dos ministros e de um dos filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também apareceu depois no local. Ele cobrava a participação dos ministros de origem militar no apoio mais ostensivo ao governo do pai. Para inflamar os manifestantes, Carlos ergueu os braços de vários ministros, como se os estivesse apresentando ao público pela primeira vez. “Deixa ver se você tem moral”, chegou a dizer o presidente a um ministro antes de apresentá-lo.

Entre os ministros, estava a da Agricultura, Teresa Cristina, que entrou recentemente na lista de autoridades com cargos ameaçados, assim como Marcos Pontes. Em Brasília, especula-se que Pontes pode dar lugar a um representante do Centrão, que se aproximou recentemente do presidente. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, não participou do ato.

Na rampa, Bolsonaro chegou a ficar por cerca de 4 minutos em silêncio, apenas observando os manifestantes. Eles cantaram o hino nacional e entoaram gritos de apoio. Após fazer transmissão ao vivo em suas redes sociais, Bolsonaro pegou no colo uma criança vestida com roupa do Batalhão de Choque da PM de Minas Gerais.

Com a criança, desceu a rampa e andou próximo à grade do palácio, mais perto do público. Ao contrário do visto em episódio anterior, no entanto, Bolsonaro não deu as mãos aos apoiadores, mantendo distância. Ele estava de máscara, assim como os ministros.

Jornalista agredida

Uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro bateu com o mastro de uma bandeira do Brasil na cabeça de uma jornalista da Band News TV que esperava para entrar ao vivo pela emissora durante manifestação em apoio ao governo, na capital federal. O episódio ocorreu pouco antes da participação de Bolsonaro no ato.

Depois da agressão, a repórter Clarissa Oliveira relatou que o tom dos manifestantes foi “bastante agressivo” em relação à imprensa. A responsável pela agressão, de acordo com ela, circulava com a bandeira do Brasil chamando profissionais da imprensa de “lixo”. Após acertar com a bandeira na cabeça da profissional, a mulher riu da situação e pediu desculpas, ainda aos risos. Em nota, a direção de jornalismo da Band lamentou “mais essa prova de desrespeito ao trabalho da imprensa”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Saída de Guedes é o maior temor do mercado financeiro

Por Mateus Apud e Thiago Lasco

O pedido de demissão de Nelson Teich do cargo de ministro da Saúde, na manhã da última sexta-feira, 15, não chegou a ser uma surpresa. Ele não se mostrou disposto a ceder à pressão do presidente Jair Bolsonaro em dois aspectos importantes envolvendo a pandemia do coronavírus: o uso da cloroquina no tratamento de pacientes com a covid-19 e o relaxamento das medidas de isolamento social, que tentam conter a disseminação do vírus.

“O mercado financeiro já tomou isso como dado: o próximo ministro da Saúde será alinhado à visão de Bolsonaro, que ignora completamente a ciência”, afirma Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos. “E isso vem no pior momento da pandemia no País, com expectativa de que o número de mortos suba muito nos próximos dias.”

Na opinião de Rafael Panonko, chefe de análises da Toro Investimentos, a instabilidade política é ainda mais preocupante para o mercado do que a posição adotada pelo próximo ministro da Saúde. Ele critica a falta de alinhamento e comunicação do presidente com seus ministros, o Legislativo, os Estados e municípios. “Isso atrasa a recuperação, as coisas ficam para o ano que vem. E isso tem um custo. O crescimento torna-se pífio, muito abaixo do esperado”, comenta ele.

Como consequência, o investidor reage com desconfiança – sendo que o estrangeiro passa a preferir direcionar o seu dinheiro para outros países – e a Bolsa entra no que Panonko chama de “zona de congestão”.

A saída de Teich marca a nona baixa de um ministro no governo Bolsonaro e a terceira após o início da pandemia do coronavírus. Antes dele, Luiz Henrique Mandetta, que também ocupava a cadeira da Saúde, e Sérgio Moro, que estava no Ministério da Justiça e da Segurança Pública, divergiram do presidente e deixaram o cargo.

Agora, o que continua preocupando os principais agentes do mercado financeiro é o futuro de Paulo Guedes, ministro da Economia.

“Não existe hoje outra pessoa ou entidade que possa fazer o trabalho dele: alguém do Congresso mais alinhado com o presidente, ou um cara forte no Senado que puxasse votos para a aprovação das reformas. Quem pode manter as reformas em pauta é apenas o Paulo Guedes”, diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo. “Sem ele, Bolsonaro pode querer dar uma guinada populista para tentar se reeleger.”

Fernando Borges, gestor de ações da Garde Investimentos, compartilha a mesma opinião. “Bolsonaro está vivendo aquele ‘momento Dilma’, quando ela se viu obrigada a mudar o rumo do governo para permanecer no poder”, compara ele. “Que ele faça um ajuste em menor escala, então. Mas não vá em direção à expansão fiscal.”

Na cabeça do gestor

Para sentir os temores dos principais gestores do País, o Bradesco BBI tem feito periódicas consultas neste período de pandemia. Durante os dias 4 e 5 de maio, 101 representantes das principais casas de gestão de recursos do Brasil avaliaram as perspectivas para os mercados e a economia do País. Esse foi o terceiro levantamento da instituição desde que a pandemia começou. Os anteriores foram feitos em março e abril.

Nesta nova pesquisa, o Bradesco BBI verificou que a saída de Paulo Guedes do governo é o principal risco que o País corre, na visão dos agentes do mercado financeiro. Além disso, houve uma nítida piora na avaliação sobre o tempo necessário para a volta à normalidade e, consequentemente, sobre o desempenho esperado da economia.

A reportagem listou as principais conclusões que o Bradesco BBI fez com base nas respostas das gestoras:

Principal risco

Segundo o levantamento, o principal risco que os gestores enxergam para o País no momento é o ministro da Economia sair do governo (40,6%). Em seguida, estão a segunda onda da covid-19 (34,7%) e a falência das empresas brasileiras (14,9%). Sobre a probabilidade de Guedes deixar o cargo, 41,6% acreditam que há entre 10% e 30% de chances. Outros 24,8% responderam que essa possibilidade está entre 30% e 50%, enquanto 14,9% apontaram entre 50% e 70%.

Demora na retomada

Há também uma nova avaliação sobre a retomada da economia. No levantamento feito há um mês, 16% dos consultados acreditavam que as atividades voltariam ao normal até o fim de maio e 56% somente de julho em diante. Agora, ninguém espera que isso ocorra até o fim de maio: 68% creem que ocorra no terceiro trimestre do ano e 24% somente depois de setembro.

Dólar alto

Na primeira enquete, 30,7% dos gestores acreditavam que o valor da moeda americana no final do ano seria entre R$ 4,91 e R$ 5,10 ou acima de R$ 5,10. Agora, 40% deles acreditam que a cotação será acima de R$ 5,30 no final deste ano, 27% entre R$ 5,10 e R$ 5,30 e 23% entre R$ 4,91 e R$ 5,10. Há um mês, o valor esperado para a moeda americana era de R$ 5 no final de 2020. A cotação atual é de R$ 5,86.

Varejo em alta

Segundo dados da enquete de abril, o top 3 de setores que os gestores comprariam para adicionar ao seu portfólio seriam o elétrico (20,2%), o de bancos (20,2%) e o do varejo (16%). Na pesquisa do mês de maio, o top 3 continua o mesmo, mas em ordem diferente. Segundo os dados, agora os gestores têm preferência para adicionar ao seus portfólios ações de empresas do setor de varejo (20,2%), bancos (18,2%) e elétrico (15,2%).

Fugindo do risco

Os dados do segundo levantamento mostraram que 65,3% dos gestores responderam “não” quando perguntados se pretendiam aumentar o beta (maior risco para buscar mais retorno) do seu portfólio nos próximos dez dias. Já na terceiro, 80,08% responderam que “não” têm a intenção de aumentar o beta do seu portfólio nos próximos 30 dias.

Ofertas secundárias

Perguntados na pesquisa do Bradesco BBI se teriam interesse em participar de ofertas secundárias de ações e de quais setores, 40% dos gestores responderam que estão de portas abertas para a área da saúde. Na sequência, 37,9% indicaram preferência pelo varejo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Setor cerâmico anuncia plano para retomada de produção na região

A Anfacer, Aspacer e Sindiceram desenvolveram um guia de recomendações para orientar a indústria nacional de cerâmicas para revestimentos e louças sanitárias, neste momento atual da pandemia da Covid-19. O objetivo é desenvolver medidas preventivas, fornecendo base de consulta orientada em diretrizes governamentais para prevenção, contenção e mitigação do contágio, visando à segurança e saúde.

“Estamos nos preparando para que a indústria cerâmica possa retomar seus trabalhos de forma segura, buscando estratégias em materiais publicados na indústria espanhola, que já retomou sua produção no início deste mês, e no guia prático do Sesi, além de reunir uma equipe multidisciplinar no setor, também responsável pelo resultado final deste guia”, explica Almir Guilherme – diretor executivo da Aspacer. O guia orientativo é baseado no Plano de Contingência utilizado na retomada do setor cerâmico espanhol e no Guia de Medidas preventivas à Covid-19 para a indústria, produzido pelo Sesi.

Além das entidades representativas do setor, participam da elaboração especialistas representantes do Centro Cerâmico do Brasil (CCB), Centro de Revestimentos Cerâmicos (CRC), representantes de indústrias cerâmicas, participantes do Grupo de Excelência de Saúde, Segurança da Aspacer e a Dra. Marlirani Dalla Costa Rocha – infectologista. O material já está sendo encaminhado às empresas do setor e pode servir de base para outros setores. Para consultar o material completo, acesse: www.aspacer.com.br.

Saúde convoca crianças e mães para a vacinação contra a gripe

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está convocando mães e crianças para se vacinar contra a gripe, pois a cobertura está abaixo do esperado e necessário. A campanha acaba em 5 de junho e a partir de segunda-feira (18) começa a última fase, disponível para 2 milhões de adultos de 55 a 59 anos de idade, além de professores de escolas públicas e privadas.

A terceira etapa começou no dia 11 e foi dividida em duas fases, buscando reduzir aglomerações para reforçar a prevenção à COVID-19. No entanto, até a última quinta-feira (14), compareceram aos postos somente 430.872 crianças (14,1% de cobertura vacinal), 79.654 gestantes (17,7%) e 13.663 puérperas (18,4%). Também foram aplicadas doses em 9.216 pessoas com deficiências.

Embora o prazo inicial para estes grupos fosse 17 de maio, as doses ainda serão disponibilizadas a quem comparecer aos postos, visto que a meta é alcançar pelo menos 90% de um total de 3 milhões de crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, 451,1 mil gestantes e 74,1 mil puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias).

Historicamente, a adesão é contida entre mães e menores. Neste ano é um pouco melhor em comparação ao ano passado, mas ainda aquém do que é preciso. Em 2019, a campanha começou em 10 de abril, e em seis dias só havia alcançado 13,1% das crianças, 18,7% das grávidas e 21,4% das puérperas.

Etapas da campanha de 2020

Etapa 1: iniciada em 23 de março, para idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde; inclusão de profissionais de forças de segurança e salvamento desde 30 de março.
Etapa 2: começou em 16 de abril para portadores de doenças crônicas, comorbidades e outras condições clínicas especiais; caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários; sistema prisional; indígenas;
Etapa 3: a partir de 11 de maio e dividida em duas fases:
– 1ª fase: de 11/05 a 17/05 para crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, pessoas com deficiência, gestantes e puérperas até 45 dias.
– 2ª fase: 18/05 a 05/06 para adultos de 55 a 59 anos de idade e professores das escolas públicas e privadas.

VÍDEO: Santa Gertrudes instala pias nas ruas como medida de prevenção

Pias foram instaladas na região central do município e outras também serão colocadas em pontos estratégicos segundo administração municipal, com o intuito de ajudar a população do combate ao Covid-19 em Santa Gertrudes. A iniciativa partiu do vereador William Bento, que levou a ideia até o prefeito municipal Rogério Pascon. E os munícipes aprovaram.

Instituto Tatu Bola arrecada uma tonelada de alimentos

Com o objetivo de prestar auxílio às famílias rio-clarenses que enfrentam dificuldades financeiras neste período de quarentena, o Instituto Tatu Bola promoveu mais uma vez ontem (16) arrecadação de cestas básicas e de alimentos avulsos.

No primeiro dia da campanha realizado no último dia 9 de maio foram arrecadados 600 quilos de alimentos, além de material de higiene. Vale destacar que a campanha foi feita em sistema “drive-thru”, no qual os motoristas apenas passam pelos pontos para deixar suas doações, sem necessidade de sair do veículo, mantendo assim as medidas de prevenção contra o coronavírus.

Ontem (16), 400 quilos de cestas e alimentos foram doados atingindo a marca de uma tonelada de alimentos arrecadados na campanha. Tatu destaca a satisfação em poder ajudar o próximo neste momento difícil que muitas famílias vivem.

“É maravilhoso poder ajudar quem precisa nesta pandemia. Muitas pessoas perderam o emprego ou não estão podendo trabalhar. Fazer esse trabalho voluntário me fez sentir útil novamente”. Além da ajuda de voluntários e professores do Instituto Tatu Bola, a campanha teve o apoio da torcida Força Azul do Rio Claro Basquete, a Escolinha do Tio Lú de Basquetebol e de amantes do basquetebol da cidade.

Em Rio Claro, empresários apostam no sistema online

Com o aumento das vendas através da internet, as empresas que tinham lojas físicas ampliaram seus canais de atendimento. Agora as vendas estão senda feitas através das redes sociais, apps de mensagem e também pelos sites especializados, os chamados sites de e-commerce. Esses sites em sua maioria são desenvolvidos de acordo com o segmento.

Ricardo Godoy tem uma empresa que desenvolve sites, lojas virtuais e aplicativos e, segundo ele, tiveram aumento: “Devido a essa pandemia, finalmente as pessoas entenderam a importância de ter uma empresa online, sempre aberta. Inclusive, esse é o sonho de qualquer comerciante tradicional: vender 24 horas por dia, enquanto sua loja física está fechada, a loja virtual fatura sempre”, conclui Godoy.

A empresária do segmento de joias e alianças Luana Gelly, que está com seu estabelecimento fechado, conta que montou o site no ano passado, porém as vendas ainda estavam um pouco tímidas. Neste ano e neste período de quarentena as venda aumentaram, tanto que foi preciso contratar mais pessoas e fazer “uma nova empresa”, só que com foco no site.

Já no setor de alimentação, o empresário Elvio Cano percebeu um aumento de 47% nas vendas online. “Na verdade, pelo cenário, elas caíram, mas nestas plataformas de vendas aumentaram sim”, conclui Elvio. Segundo João Bessani, os sistemas de gestão CRM e ERP utilizados pelas empresas também tiveram aumento de demanda.

Veja como será o pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal começará a pagar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a partir da próxima segunda-feira (18), informou o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães.

Ao todo, cerca de 50 milhões de pessoas estão inscritas no programa. O benefício é pago para trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, inscritos do cadastro social do governo e no Bolsa Família.

O vice-presidente da Rede de Varejo da CAIXA, Paulo Henrique Angelo, divulgou informações técnicas sobre o crédito do benefício e também tirou dúvida dos internautas.

Jornal Cidade RC
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