Rio Claro chega a quase 3.200 casos de Covid-19

O município de Rio Claro soma 15 novos casos de coronavírus, conforme boletim divulgado na segunda-feira (10) pela Secretaria Municipal de Saúde. Ao todo são 3.198 confirmações da Covid-19. Dos novos casos, dois pacientes estão hospitalizados e os demais em isolamento domiciliar.

Setenta e cinco pessoas estão internadas por conta da doença, o que inclui casos suspeitos, sendo 35 em leitos públicos e 40 em hospitais particulares. Deste total, 27 pacientes estão em UTI, com 17 pessoas sendo atendidas na rede pública e dez na rede privada.

O município tem 92 óbitos por Covid confirmados e três em investigação. Até o momento, em Rio Claro, 2.449 pessoas se recuperaram da doença.

Vendas “online” cresceram 145% durante a pandemia, informa Acirc

Em entrevista à rádio Jovem Pan News de Rio Claro, o gerente da Associação Comercial e Industrial de Rio Claro – Acirc, Clóvis Delboni, fala sobre a continuidade das vendas pela internet mesmo com a reabertura do comércio. A associação lança um site aberto a todos os empresários para que comercializem seus produtos e serviços.

Não há motivo para alívio nos números brasileiros de coronavírus, diz OMS

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS)

Não há motivos para alívio nos números brasileiros da epidemia de coronavírus, afirmou nesta segunda (10) a Organização Mundial da Saúde.

De acordo com os dados da OMS, os novos casos diários estão num platô muito alto, entre 50 mil e 60 mil por dia, e a taxa de transmissão se elevou. Antes estimada em de 0,5 a 1,5 de acordo com a região, agora varia de 1,1 a 1,5, segundo a organização.

Uma taxa de transmissão acima de 1 indica que o contágio está se acelerando no país (o indicador estima para quantas pessoas em média cada infectado transmite o coronavírus).

“Todos os sinais são de transmissão comunitária sustentada e pressão constante sobre os sistemas de saúde”, afirmou o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan. O país tem contabilizadas 101.049 mortes até esta segunda, com mais de 3 milhões de casos.

De acordo com Ryan, a porcentagem de testes que dão positivo é de 20%, o que indica que o nível de testagem brasileiro está abaixo do ideal e o número total de casos, subnotificado. Em entrevistas anteriores, ele afirmou que essa porcentagem fica próxima de 5% nos países com programas intensivos de testagem, e que números muito elevados como o do Brasil indicam que há mais casos não detectados.

Ryan afirmou também que “todo país é soberano para decidir como tratar a epidemia”, mas não faz o menor sentido defender o uso de cloroquina ou hidroxicloroquina para Covid-19, como tem feito o presidente Jair Bolsonaro: “Experimentos com todos os cuidados científicos já provaram que a droga é ineficaz”.

A OMS afirmou ainda que o sistema de saúde pública brasileira tem dado provas de resistência imensa, pois completa meses com alta porcentagem de ocupação e UTIs chegando a 80% ou 90% da capacidade em alguns estados.

A OMS afirmou que já está claro, depois de quase nove meses de epidemia, que o novo coronavírus (Sars-Cov-2) é extremamente agressivo.

“Sempre que se retira a pressão, ele volta”, afirmou Ryan, para quem a única forma de combater a doença enquanto não houver vacina é, de um lado, testando todos os suspeitos, rastreando contatos e os isolando e, de outro, mantendo distanciamento físico, uso de máscaras e higiene das mãos e ao espirrar ou tossir.

“O Brasil pode ter mais dificuldades para seguir essas orientações porque há muita gente vivendo em lugares apinhados, em pobreza. Essas comunidades precisam de apoio. Não bastam palavras. É preciso dar recursos e informação, para que elas possam reagir”, afirmou Ryan.

Em resposta logo a seguir, sobre qual é a estratégia do vírus se o considerarmos um “inimigo a combater”, o diretor da OMS afirmou: “O vírus não raciocina, ele só quer se reproduzir. Pode ser brutal em sua simplicidade e em sua crueldade, mas nós, humanos, é que temos cérebro. Temos que ser capazes de vencer um organismo que não tem cérebro”.

Eleitorado de RC aprova gestão de Bolsonaro, revela pesquisa JC/Statsol

A mais recente pesquisa JC/Statsol, realizada na última semana de julho, aponta que de forma geral os rio-clarenses aprovam a administração do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), quando somadas as avaliações positivas e negativas do levantamento. No entanto, ao se comparar com a pesquisa realizada em março pela Interativa, mostra-se que a avaliação positiva diminuiu e a negativa aumentou no final de julho, as duas, no entanto, dentro da margem de erro de 5%. O índice de munícipes que consideraram o trabalho de Bolsonaro como “regular” também cresceu.

A nova pesquisa Statsol mostra agora que 44,8% dos entrevistados consideram positiva a gestão do presidente, sendo 17,6% “ótima” e 27,2% “boa”. Neste mesmo sentido, em março, na pesquisa publicada pelo Jornal Cidade em parceria com a Interativa, esses índices chegaram a 49,33%, sendo “ótima” a 12,50% e “boa” a 36,83%.

A avaliação negativa, quando somada, aumentou no final do mês de julho. Para 30,2% dos entrevistados, a maneira que o presidente Jair Bolsonaro vem governando o País é desaprovada. Em março, a soma chegou a 26,83% de reprovação. Individualmente os índices oscilam sendo 29,1% “ruim” e 1,1% como “péssima” na nova pesquisa, mas na de março para 15,50% era “ruim” e 11,33% era “péssima”. Os rio-clarenses que consideram a gestão do ex-militar como “regular” subiu de 17,67% no primeiro trimestre para 22,3% em julho.

Do total, 6,17% no período anterior não sabiam avaliar o governo de Bolsonaro, enquanto 2,7% também não souberam/não responderam na nova pesquisa. O levantamento da Statsol ouviu 545 pessoas e a margem de erro é de 5% para mais ou para menos. A pesquisa da Interativa entrevistou 600 pessoas e a margem de erro é de 4,08%.

Eleição

A vitória de Jair Bolsonaro nas urnas teve ampla vantagem em Rio Claro, onde recebeu 79,05% da preferência dos eleitores, com 81.089 votos. O adversário Fernando Haddad (PT) recebeu 20,95% dos votos, chegando a 21.484 no segundo turno.

Seis dias após explosão em Beirute, premiê do Líbano anuncia renúncia do governo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, anunciou a renúncia do governo nesta segunda-feira (10), quase uma semana depois da megaexplosão que destruiu grande parte de Beirute e deixou mais de duas centenas de mortos.

A saída do premiê era uma das principais exigências dos manifestantes que tomaram às ruas do país durante o fim de semana -grande parte dos libaneses considera que a negligência do governo é a principal causa da explosão.

No discurso transmitido pela TV no qual anunciou a sua saída, Diab fez coro às críticas dos manifestantes e atacou a elite política do país.

“Esse desastre é o resultado da corrupção endêmica”, disse o premiê. “Eu já disse que a corrupção está encrustada em todas as partes do Estado, mas descobri que a corrupção é maior do que o Estado”, completou ele.

“A classe política está usando todos os truques sujos para impedir uma mudança real”, afirmou.

A renúncia de Diab e do restante do gabinete foi aceita pelo presidente Michel Aoun, mas ele e seus ministros devem permanecer em seus cargos até que um novo governo seja formado.

O Líbano vive uma longa crise econômica e política, que piorou ainda mais com a explosão da última terça (4). De acordo com o governador de Beirute, Marwan Abboud, o número de vítimas da tragédia subiu para ao menos 220 mortos, 6.000 feridos e 110 desaparecidos.

Antes do premiê, pelo menos quatro ministros e nove deputados libaneses também já haviam deixado seus cargos nos últimos dias, pressionados pelos protestos que levaram dezenas de milhares de pessoas às ruas contra o governo.

Pela lei libanesa, o premiê é obrigado a renunciar caso perca mais do um terço (ao menos 7) de seus 20 ministros.

Segundo o jornal The Guardian, parte do gabinete avisou Diab durante uma reunião de emergência na manhã desta segunda que iria renunciar para obrigar o premiê a fazer o mesmo caso ele não aceitasse deixar o cargo de maneira voluntária.

Sem alternativa, o premiê cedeu a pressão e decidiu deixar o cargo junto com o restante do gabinete.

Membros da alta cúpula do governo se reuniram nesta segunda para discutir, entre outros tópicos, os impactos políticos da explosão na zona portuária da capital libanesa.

Antes de Diab, outros quatro ministros formalizaram sua saída do governo. Um deles renunciou ao cargo um dia antes da explosão em Beirute.

O ex-ministro de Relações Extreriores, Nassif Hitti, deixou seu posto na véspera da explosão com advertências de que “a ausência de vontade efetiva de alcançar uma reforma estrutural abrangente” poderia transformar o Líbano em um Estado fracassado.

Após a explosão, a primeira a renunciar foi a ministra da Informação, Manal Abdel Samad, no domingo (9). Ela pediu desculpas aos libaneses por “não saber responder às suas expectativas”.

Pouco depois, o titular da pasta do Meio Ambiente, Damianos Kattar também anunciou sua renúncia “à luz da enorme catástrofe”, acrescentando que havia perdido as esperanças em um “regime estéril que estragou várias oportunidades”.

Nesta segunda, foi a vez de Marie-Claude Najm, ministra da Justiça. Ela disse que estava renunciando com a “convicção de que permanecer no poder nessas condições, sem uma mudança fundamental no sistema, não levará a reforma que trabalhamos para conseguir”. A agora ex-ministra pediu aos seus pares no Executivo que também deixem seus cargos.

O titular das Finanças, Ghazi Wazni, apresentou seu pedido de renúncia na reunião desta segunda-feira, mas sua saída ainda não havia sido formalizada.

A explosão na zona portuária de Beirute, cujas circunstâncias ainda não estão claras, teria sido causada por um incêndio que afetou um enorme depósito que armazenava 2.750 toneladas de nitrato de amônio, um composto químico usado para a produção de fertilizantes e de explosivos.

O governo prometeu responsabilizar os culpados, mas poucos cidadãos estão convictos de que isso acontecerá. Para muitos, a explosão foi uma terrível lembrança da guerra civil que durou de 1975 a 1990 e que dividiu a nação e destruiu áreas de Beirute, muitas das quais já haviam sido reconstruídas.

Informações preliminares indicam que o material estava no porto havia cerca de seis anos, trazido por um navio que fez uma parada em Beirute e acabou retido devido às más condições de manutenção.

A embarcação foi então abandonada pelos donos e pela tripulação, e o governo recolheu a carga para um depósito. Após a explosão, o governo ordenou a prisão domiciliar de ao menos 16 autoridades do porto, enquanto a investigação apura se houve negligência.

Anitta diz que troca de namorado como troca de roupas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ao jornal britânico The Guardian, a cantora Anitta, 27, falou abertamente sobre as suas constantes trocas de namorados e affairs.

“Eu não me importo. Minha família sabe sobre minha vida bissexual. Eu troco de namorado tanto quanto troco de roupa. Quanto mais as pessoas me julgam, mais eu quero dizer: ‘Ei pessoal, eu faço isso e aquilo! Você quer saber mais? Eu também faço isso'”, disse.

Ela também contou que justamente por causa da bissexualidade não vê problema em apimentar a relação.

“Se eu tenho um namorado e ele quer fazer um trio ou trocar de casal, me sinto segura e não me sinto mal em fazer isso se todos estiverem felizes”, comenta.

Anitta fugiu da pandemia de coronavírus que assola o Brasil e foi para a Itália, país que já foi o epicentro da doença, mas que agora volta lentamente à normalidade graças à diminuição de casos.

Lá, ela esteve em um show na região Gallipoli, a convite de Fred de Palma, rapper italiano com quem assina a música “Paloma”. Eles apresentaram a faixa, lançada no mês passado, juntos.

“Foi muito especial ver de perto o sucesso de ‘Paloma’ e cantar ao vivo ao lado do Fred, vendo aquela galera toda cantando”, diz Anitta sobre a noite. O single está em quinto lugar entre as mais ouvidas do Spotify na Itália.

Internações caem, mas mortes por Covid-19 voltam a subir em SP

THIAGO AMÂNCIO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Pela quarta semana consecutiva, a ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para o novo coronavírus no estado de São Paulo ficou abaixo dos 60%, segundo o governo João Doria (PSDB). No estado, a ocupação ficou em 59,1%. Na Grande São Paulo, em 57,6%.

Na última semana, o número de novas internações caiu 7% em relação à semana anterior, e na capital essa queda foi de 6%, de acordo com os números divulgados pelo governo nesta segunda-feira (10). Por outro lado, o número de novas mortes pela Covid-19 cresceu 5% nesta semana epidemiológica, com 86 óbitos a mais que na semana anterior.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, esse aumento de mortes “é resultado da maior taxa de internações que ocorreu há duas semanas. A perspectiva é que tenhamos uma redução do número de mortes nas próximas semanas, frente à redução nas internações [que houve nesta semana]”, disse.

O número de mortes em São Paulo chegou a 25.151, o que representa um quarto das vítimas da Covid-19 no país. Já foram confirmados 628.415 casos de contaminação entre os paulistas.

O governador João Doria começou a entrevista à imprensa afirmando que o país atingiu a marca dos 100 mil mortos no sábado (8) porque houve “desprezo pela ciência”, em suas palavras. “Especialistas reconhecem hoje que o desprezo pela ciência, pela saúde e pala vida, e o desprezo por essa pandemia lamentavelmente contribuíram para que chegássemos a 3 milhões de casos e 100 mil mortes, o segundo pior índice do planeta”, afirmou.

Depois, Doria aproveitou para falar diretamente do presidente Jair Bolsonaro. “Eu lamento ter que dizer que o presidente Jair Bolsonaro foi um omisso em relação a pandemia, omisso e negativista”, disse. “Continua minimizando os efeitos dessa pandemia”, afirmou o governador, para quem “não há tragédia igual na história do Brasil.”

O governador concluiu dando um recado ao mandatário do país: “Presidente Bolsonaro, não era uma gripezinha.”

No primeiro fim de semana de restaurantes e bares abertos até as 22h, o índice de isolamento no estado ficou em 48% no domingo (9) e em 43% no sábado, dia de final do campeonato paulista de futebol, o índice mais baixo para um sábado desde o começo das medidas de distanciamento social. Durante a semana, a taxa tem ficado entre 41% e 44%, de acordo com os números divulgados pelo governo.

O secretário Gorenchteyn afirmou que não é possível fiscalizar todo o estado para impedir aglomerações e pediu a ajuda da população, porque se as internações e mortes aumentarem -“muito possivelmente algumas regiões serão impactadas e terão que involuir”, disse. “Não podemos delegar somente às autoridades esse papel, cada um de nós é responsável.”

Fabricantes de vacinas têm alertado que, se o imunizante ao novo coronavírus for aprovado, pode faltar seringas para aplicá-lo no Brasil, conforme publicou o jornal Folha de S.Paulo nesta segunda.

Gorenchteyn negou a falta das seringas e afirmou que há uma licitação para comprar 30 milhões de unidades. “Não há nenhum desabastecimento, seja nos estoques, todos os sistemas de imunização ainda se mantêm.”

Fumaça de queimada em canavial na região chama a atenção

Uma extensa e densa cortina de fumaça branca pode ser vista em diversos pontos de Rio Claro no início da tarde desta segunda-feira (10). Apesar de parecer que está dentro do território do município, segundo informado pela Defesa Civil trata-se de uma queimada em canavial na divisa entre os municípios de Santa Gertrudes e Araras, próximo da Rodovia Anhanguera.

Vale lembrar que provocar queimadas são proibidas e configuram crime ambiental. Em caso de flagrante o cidadão pode denunciar no 199, da Defesa Civil, no 153 da Guarda Civil Municipal e 190 na Polícia Militar Ambiental.

De olho em reeleição, Bolsonaro avalia chapa para 2022 e lançará pacote social

GUSTAVO URIBE E DANIEL CARVALHO – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

A próxima eleição nacional ocorrerá daqui a mais de dois anos, mas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já começou a implementar um projeto de longo prazo para aumentar as chances de ser reeleito em 2022.

Com a imagem desgastada pela pandemia do novo coronavírus, o presidente montou um cronograma de inaugurações pelo país até o final do ano e lançará medidas de impacto social na tentativa de diminuir a rejeição ao seu nome nas classes D e E.

Em paralelo, começou a avaliar possibilidades para a sua chapa eleitoral, como o partido pelo qual se lançará à reeleição e o perfil do candidato a vice-presidente que lhe trará mais apoio.

Na última semana, quando visitou São Paulo, Bolsonaro disse a um deputado aliado que a sua meta a partir de agora é visitar até dois estados por semana.

Nos próximos dias, Bolsonaro irá a Belém, no Pará, para inaugurar uma praça, e pretende ir ao Rio, a um evento militar.

Os ministérios da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional apresentam ao presidente uma lista de opções para que ele escolha aonde ir.

Em conversa recente com investidores, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que os titulares das duas pastas –Tarcísio de Freitas e Rogério Marinho, respectivamente– têm discutido com o TCU (Tribunal de Contas da União) uma brecha na lei do teto de gastos em busca de verbas para obras.

O foco das viagens será o Nordeste e o Sudeste, nas quais, como mostrou pesquisa Datafolha de junho, Bolsonaro apresentou maior índice de desaprovação após a crise sanitária. O mesmo levantamento apontou que a menor aprovação está entre os que ganham até dois salários mínimos.

As projeções internas do Palácio do Planalto mostraram que o auxílio emergencial, pago desde abril, teve efeito positivo nas regiões e faixas sociais onde o presidente sofre mais resistência. E, por isso, ele avalia estendê-lo pelo menos até outubro.

Até lá, o governo federal deve enviar ao Congresso um projeto de lei que cria o Renda Brasil, uma reformulação do Bolsa Família que serviria como um substituto ao auxílio emergencial sobretudo para trabalhadores informais.

O valor do benefício ainda não foi definido, mas deve ser superior ao do programa criado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre R$ 250 e R$ 300.

Além da nova iniciativa, o governo federal distribuirá até o final do ano R$ 5 milhões em cestas básicas para mulheres em situação de vulnerabilidade e pretende lançar o programa social “Cuidar + Brasil”, discutido pelo Ministério dos Direitos Humanos.

A medida deve oferecer também acesso a microcrédito e a cursos de capacitação profissional a famílias de baixa renda, uma espécie de porta de saída a beneficiários do Bolsa Família.

A ideia de porta de saída é uma tentativa diferenciar o pacote social do Bolsa Família, carimbado pelo PT, e, ao mesmo tempo, acenar ao público liberal de que esta política não é um gasto de recursos sem retorno.

Em outra frente, Bolsonaro disse a ministros palacianos que até dezembro recriará o Ministério da Segurança Pública para reforçar uma das suas principais bandeiras eleitorais que foi o combate à criminalidade.

Além de a violência ser um dos temas que mais preocupam o eleitor brasileiro, o movimento serveria como uma tentativa de vacina a uma eventual candidatura do ex-ministro Sergio Moro.

Para o comando da pasta, são avaliados os nomes do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), e do ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), amigo pessoal de Bolsonaro.

O presidente tem agido em outras frentes para minimizar seu desgaste. Depois da insistência de pelo menos três ministros, Bolsonaro anunciou na reunião ministerial mais recente que não vai mais parar na porta do Palácio da Alvorada para entrevistas.

O mandatário, porém, teme que esse gesto o faça perder apoio em sua base eleitoral ideológica, nutrida por por uma verborragia beligerante.

O ministro Fabio Faria tem conversado com a militância bolsonarista para explicar que o novo comportamento do presidente não significa que ele tenha abandoando suas bandeiras.

A fase “paz e amor” do presidente teve início com a prisão, em junho, do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Desde então, o presidente está há mais de 50 dias sem fazer ataques diretos ao STF (Supremo Tribunal Federal).

O presidente também já começou a discutir possibilidades para a sua próxima chapa presidencial, já que a tendência é que não caminhe junto novamente com seu atual vice, o general Hamilton Mourão.

Ele já disse a deputados bolsonaristas que, caso não consiga criar a tempo o Aliança pelo Brasil, pode se filiar a uma sigla já existente. Em avaliação, estão o PTB e o Republicanos.

O primeiro é comandado pelo ex-deputado federal condenado no escândalo do mensalão, Roberto Jefferson que repaginou o partido para dar-lhe um verniz mais conservador e já foi ao Palácio do Planalto conversar com Bolsonaro e distribuir a última versão do programa da legenda.

Já o Republicanos é o partido no qual estão filiados os dois filhos mais velhos do presidente –o senador Flávio Bolsonaro (RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (RJ).

“Não está em discussão [a filiação de Bolsonaro]. As vindas dos dois filhos foram pontuais. Acho que eles estão focados e assim devem continuar na criação do seu próprio partido”, disse o presidente da legenda, Marcos Pereira, à Folha.

Para o posto de vice-presidente, Bolsonaro já avalia um perfil do segmento evangélico.Os cotados são ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o do deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP). A ministra é uma das mais populares do governo, segundo Datafolha.

Procurado pela Folha, Feliciano afirmou que a política é “muito dinâmica” e que a decisão sobre o perfil do candidato a vice “cabe apenas ao presidente”.

“O segmento evangélico, com raríssimas exceções, se mantém fiel. Somos uma das maiores bases de apoio do governo e representamos 30% do eleitorado. Isso explica a importância de um vice evangélico”, disse.

Acirc explica como as lojas funcionam na reabertura do comércio

Em entrevista à rádio Jovem Pan News de Rio Claro, o gerente da Associação Comercial e Industrial de Rio Claro- Acirc, Clóvis Delboni, explica os novos horários de funcionamento do comércio e os regras de cuidados contra a Covid-19. Na Fase Amarela desde sábado, a cidade agora também tem reabertura de igrejas, salões de beleza, academias, bares e restaurantes.

São Paulo cobra profissionalismo de clubes após jogo com o Goiás ser adiado

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O São Paulo cobrou profissionalismo de outras instituições após o adiamento da partida contra o Goiás pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, neste domingo (9). O clube esmeraldino teve dez atletas que testaram positivo para o novo coronavírus horas antes do jogo.

“O desfecho de voltar para casa sem poder disputar a partida nos faz relembrar a importância de que o mesmo profissionalismo praticado pelo São Paulo se reflita em outras instituições”, escreveu o time em nota.

“É preciso ter responsabilidade diante de uma doença que já fez mais de 100 mil vítimas no Brasil. A exposição a que foram submetidos representa prejuízo aos atletas, comissão técnica e funcionários do São Paulo, com a lembrança de que, da nossa parte, foram seguidas as precauções em respeito à gravidade da pandemia”, escreveu o clube.

A partida entre Goiás e São Paulo, que estava marcada para este domingo, às 16h, pela rodada de abertura do Campeonato Brasileiro, acabou suspensa por decisão da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

O próprio clube do Centro-Oeste já havia pedido a remarcação do jogo por causa dos dez testes positivos para o novo coronavírus no elenco profissional. Dos 10 em questão, 8 são titulares do time.

De acordo com o Goiás, os jogadores concentrados para o jogo fizeram testes na última sexta-feira (7), mas os resultados foram divulgados pela CBF ao clube somente no dia do jogo, às 8h30. Ainda segundo o clube, o atraso se deveu ao fato de que a CBF invalidou testes feitos na quinta-feira (6) alegando que o laboratório escolhido pela entidade em Goiânia para fazer a coleta falhou no acondicionamento das amostras.

Por isso, os testes foram refeitos e, somente no dia da partida, quando os atletas já estavam concentrados para o jogo, todos juntos, os resultados foram divulgados.

Na nota, o São Paulo lembrou que, mesmo com os resultados negativos em seus atletas, cumpriu as medidas de isolamento recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

“O adiamento do jogo em Goiás, fruto de exames que atestaram o contágio por boa parte do elenco adversário, foi e será respeitado pelo São Paulo. O clube recorda, porém, que está fazendo sua parte, e o departamento de futebol tomou todos os devidos cuidados na semana que precedeu a partida, os atletas mantiveram a conscientização e as medidas de isolamento necessárias, e os testes protocolares e internos foram devidamente realizados. A delegação viajou em voo fretado, evitando exposição e seguindo as mais restritas recomendações tanto durante a viagem quanto na hospedagem em Goiânia”.

Jornal Cidade RC
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