Prefeita é eleita com apenas um voto de diferença em Piquerobi (SP)

CRISTINA CAMARGO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) A funcionária pública Adriana Crivelli Biffe, conhecida como Adriana do Bó (MDB), foi eleita para a prefeitura de Piquerobi (a 605 km de São Paulo) com apenas um voto de diferença de seu adversário, o também funcionário público Gustavo Giacomelli (PSDB).

Adriana recebeu 1.289 votos (50,2%) na eleição deste domingo e Gustavo ficou em segundo lugar com 1.288 votos (49,98%). Os dois eram os únicos candidatos à prefeitura da cidade de 3.700 moradores e 2.903 eleitores.

Os dois candidatos representaram grupos políticos tradicionais da cidade na campanha eleitoral. Adriana concorreu com o apoio do atual prefeito, Valdir Aparecido Lopes, o Dudu (PMDB). E Gustavo é filho do ex-prefeito José Edvaldo Giacomelli.

Situação muito diferente ocorreu em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. Na cidade de 240 mil habitantes, o prefeito Igor Soares (Pode) foi reeleito com 98% da votação. Ele recebeu 105.494 votos, contra 1.086 (1%) do segundo colocado, Carlos Nascimento (PDT).

Prefeito que morreu na véspera da eleição é reeleito em cidade mineira

FABIANA SCHIAVON – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) Foi reeleito com 60,80% dos votos, Antônio Claret Mota Esteves, o prefeito de Passa Quatro (MG), que morreu na véspera da eleição, aos 62 anos.

Quem deve assumir o cargo em janeiro de 2021, é seu vice, Marco Torre (PV), conforme informou o TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral).
O segundo lugar ficou com Betinho Paiva (DEM), com 35,61% dos votos da cidade.

Claret morreu na noite de sábado (14), após sofrer um infarto. Na ocasião o TRE anunciou que a votação prosseguiria normalmente.

Eficácia da vacina da Moderna é quase 95%, mostram resultados preliminares

ANA BOTTALLO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A farmacêutica Moderna anunciou nesta segunda-feira (16) que a sua candidata à vacina apresentou eficácia de 94,5% em uma análise interina dos dados.

A empresa norte-americana desenvolve um imunizante em parceria com o instituto de saúde pública dos Estados Unidos composta por trechos do material genético do Sars-CoV-2 -o RNA do vírus.

Um comitê independente avaliou os dados preliminares da terceira fase de estudos clínicos da vacina e encontrou uma elevada eficácia para prevenir contra a Covid-19. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (Niaid, na sigla em inglês), disse em entrevista que ficaria satisfeito já com uma eficácia de 75%. “Nós aspirávamos por 90%, 95%, mas não esperava encontrar esse resultado. Eu achei que teríamos um resultado razoável, mas 94,5% é muito impressionante.”

A diretora executiva da Moderna, Stéphane Bancel, disse em um comunicado que os resultados iniciais demonstram “a primeira validação clínica que nossa vacina pode prevenir contra a doença Covid-19, incluindo proteção contra quadro severo.”

Se confirmadas essas descobertas, a vacina da Moderna, assim como a da Pfizer, com eficácia de mais de 90% anunciada na semana passada, podem ser as primeiras vacinas a impedir sua infecção. No comunicado da última segunda-feira (9), a Pfizer não apontou se sua vacina teria eficácia em proteger contra o quadro severo da doença.

Assim como a concorrente Pfizer, a vacina da Moderna utiliza uma plataforma genética para induzir resposta imune no organismo. A ideia é utilizar trechos do RNA do vírus, notadamente aqueles responsáveis pela codificação da proteína S da espícula do vírus, para induzir resposta imune no organismo. Ao ter contato com o vírus verdadeiro, o sistema imune estará preparado para impedir a infecção e a replicação viral.

Para Barry Bloom, pesquisador de saúde pública na Universidade de Harvard, as duas vacinas, da Moderna e da Pfizer, confirmam uma nova geração de pesquisas em imunizantes. “O fato de as duas vacinas distintas, que usam estruturas diferentes, em uma nova plataforma de RNA mensageiro terem uma eficácia tão alta confirma a ideia para todos de que essa é uma estratégia viável não só para a Covid-19, mas para todas as doenças infecciosas futuras”, disse.

As vacinas genéticas, contudo, possuem uma dificuldade logística, pois necessitam de armazenamento em ultracongeladores em temperaturas muito baixas (-70?C). Este pode ser um fator complicador para a logística e transporte da vacina em países tropicais e menos favorecidos, uma vez que ultracongeladores são equipamentos caros e raramente disponíveis.

A Moderna afirmou, no entanto, que as suas vacinas podem ser armazenadas por até 30 dias, e não sete, em refrigeradores, e que a vacina se mantém integra por até 12 horas em temperatura ambiente. O CEO da Pfizer no Brasil, em entrevista à revista Veja em outubro, afirmou que as doses da sua candidata à vacina podem ser armazenadas por até 15 dias em frascos com gelo seco.

No Brasil, não há no momento nenhum acordo com a farmacêutica Moderna para compra e distribuição do imunizante. A Pfizer Brasil avalia acordo com os governos estaduais para venda de doses, mas não há, até o momento, nenhum acordo definitivo. A Folha apurou que a empresa chegou a enviar uma proposta ao governo em meados de agosto, mas não obteve resposta, o que foi interpretado como um sinal de pouco interesse na compra.

Pix: novo sistema de pagamento instantâneo entra em funcionamento

AGÊNCIA BRASIL

Depois da fase de operação restrita, o Pix, sistema de pagamento instantâneo entra em funcionamento pleno hoje (16). Todas as pessoas e empresas com conta corrente, poupança ou conta de pagamento pré-paga em uma das 762 instituições aprovadas pelo Banco Central já podem fazer transferências pelo novo sistema que vai funcionar por 24h todos os dias.

Desde o dia 5 de outubro, pessoas e empresas estão fazendo o cadastro das chaves Pix, para identificar a conta para receber pagamentos e transferências. E a fase restrita de operação ocorreu de 3 a 15 deste mês, com horários específicos para fazer as transações, disponível apenas para alguns clientes selecionados pelas instituições financeiras.

Segundo o Banco Central, não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. As instituições que ofertam o Pix podem estabelecer limites máximos de valor para reduzir de riscos de fraude, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

Para fazer transferência ou pagamento, bastar ter a chave de quem vai receber o dinheiro, em vez de informações sobre agência, conta e dados pessoais do recebedor.

A chave Pix previamente cadastrada pode ser CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou chave aleatória (uma sequência alfanumérica gerada aleatoriamente que poderá ser utilizada por usuários que não queiram vincular seus dados pessoais às informações de sua conta). O recebedor também pode gerar QR Codes.

O Pix deve ser gratuito para pessoas físicas nas operações de transferência e de compra. As exceções serão o recebimento de vendas de produtos e de serviços, que poderão ser tarifadas pelas instituições financeiras.

Também pode haver cobrança se os clientes (pessoas físicas e jurídicas) que, podendo fazer a transação por meio eletrônico (site ou aplicativo), preferir fazê-la presencialmente ou por telefone. Nesse caso, as instituições poderão cobrar tarifas.

Em relação às pessoas jurídicas, as instituições financeiras poderão cobrar tarifa tanto no envio como no recebimento de dinheiro por meio do Pix. Serviços acessórios ligados ao pagamento e ao recebimento de recursos também poderão ser tarifados.

No site do Banco Central, há perguntas e respostas sobre o novo sistema de pagamentos.

Boulos enfrentará Covas no segundo turno em São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O prefeito Bruno Covas (PSDB) enfrentará Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, no próximo dia 29.

Com 99,67% dos votos apurados, o tucano confirmou o favoritismo detectado nas pesquisas e está com 32,85% dos votos válidos, contra 20,24% de Boulos, que superou Márcio França (PSB), por enquanto com 13,65% dos votos, e Celso Russomanno (Republicanos), com 10,50%.

Na manhã deste domingo, Covas esteve cercado de apoiadores. Acompanhou a votação da ex-prefeita Marta Suplicy, do governador João Doria (PSDB) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“Time que ganha Copa do Mundo não escolhe adversário”, limitou-se a dizer.

Pela manhã, em meio a aglomeração de militantes e jornalistas, Boulos votou acompanhado da mulher e das filhas e disse ter confiança de que iria ao segundo turno e, nesse caso, de que ganharia a eleição contra o hoje favorito Covas.

“Está sendo o resgate de um jeito de fazer política com esperança, com sonho, com princípios”, disse.

Boulos, que exalta o fato ter feito campanha sem o uso da máquina pública, busca agora formar sua coalizão progressista, com apoio dos candidatos derrotados, como Jilmar Tatto (PT).

Ao votar, neste domingo, Tatto indicou a disposição de se aliar ao candidato do PSOL caso ele fosse para o segundo turno.

O ex-presidente Lula (PT), também em seu local de votação, responsabilizou diretamente o candidato do partido pela decisão de manter sua candidatura, após os apelos para desistir ou declarar apoio a Boulos ainda no primeiro turno.

O ex-presidente disse que a posição de Tatto, informada à presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi “uma atitude soberana” do ex-deputado federal.

Petistas chegaram a demonstrar irritação com os pedidos e a movimentação de Boulos pelo voto útil da esquerda ainda no primeiro turno, mas tudo indica que o PSOL receberá o endosso do PT afinal.

Em uma reunião na terça (10), Gleisi pressionou Tatto a desistir, mas ele não cedeu. A campanha do petista agora cobra explicações a respeito do vazamento desse encontro, que criou um fato político negativo na reta final e foi visto como um movimento da direção do PT pelo voto útil de esquerda.

“Gleisi vai ter que dar uma explicação. Passamos dois dias desmentindo a possibilidade de desistência”, afirma o deputado estadual José Américo (PT), coordenador de comunicação da campanha de Tatto. Para ele, o PT errou também em insistir em candidatos próprios e não buscar alianças na pré-campanha, inclusive em São Paulo.

Enquanto parte do PT viu na fala de Lula apenas uma defesa de Gleisi, outros petistas entenderam que o ex-presidente se eximiu da responsabilidade e jogou em Tatto o peso da falta de acerto com o PSOL e de levar adiante uma candidatura derrotada.

Também candidato em São Paulo, Orlando Silva (PC do B) criticou Lula. “Não se atira num inimigo caído, nem se abandona companheiro ferido. Para se afastar da derrota, se oferece a cabeça do companheiro?”, tuitou.

O post foi curtido por Tatto, que depois desfez a ação. Segundo a campanha do petista, a curtida foi feita por um assessor sem aval do candidato.

Mesmo que perca a eleição, Boulos já conseguiu o feito de superar o desempenho do PT na capital, que, desde 1988, venceu as eleições, foi para o segundo turno ou ao menos terminou em segundo lugar.

O segundo turno de 2020 é uma nova versão da tradicional polarização entre esquerda e direita na cidade. Mais viável que Tatto, Boulos acumulou durante a campanha o apoio de petistas históricos.

A segunda fase da disputa eleitoral será mais curta -apenas duas semanas. O calendário eleitoral foi modificado por causa da pandemia do coronavírus.

A coordenação da campanha de Covas promete manter o mesmo tom do primeiro turno, exaltando a trajetória do prefeito e sua gestão. A ideia é seguir fugindo da nacionalização, mas neste domingo Covas comentou que o apoio de Jair Bolsonaro apenas prejudicou seu aliado, Russomanno.

O prefeito vai explorar a estratégia, no segundo turno, de colar em Boulos a pecha de radical e se contrapor como moderado.

Na véspera da eleição, o coordenador da campanha de Covas, Wilson Pedroso, afirmou à reportagem que a equipe já trabalhava com Boulos como favorito para o segundo turno.

Covas tem em torno de si uma coligação com 11 partidos. Foi o candidato em São Paulo que mais gastou verba pública do fundo eleitoral (R$ 12 milhões, ante R$ 2,7 milhões de Boulos) e que mais recebeu doações de pessoas físicas (R$ 3,2 milhões ante R$ 400 mil).

Boulos pretende se viabilizar como uma alternativa ao governo do PSDB, tentando manter o eleitorado de esquerda cativo e atraindo outros insatisfeitos com a gestão de Covas. Para isso, aposta em seu plano de governo voltado para a periferia e os mais pobres, com o combate às desigualdades.

O candidato do PSOL espera que, com um tempo de exposição na TV igual ao do adversário, amplie o alcance de seu discurso para além das bolhas que aglutinou no primeiro turno -jovens, mais ricos e mais escolarizados. A forte identificação com a esquerda e a proximidade com Lula podem ser obstáculos a ele.

Para que a eleição presidencial de 2022 não contaminasse o pleito municipal, Covas escondeu Doria, seu padrinho político -que busca a Presidência e antagoniza o presidente Bolsonaro.

Pesquisa Datafolha de setembro mostrou que 59% dos paulistanos disseram não votar de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo governador

No primeiro turno, Covas evitou entrar em embates com Bolsonaro ou sua base eleitoral e tampouco atacou a esquerda.

Boulos, por sua vez, caminhou no sentido oposto -usou sua campanha no primeiro turno para criticar os postulantes “BolsoDoria”, mirando ao mesmo tempo os tucanos, pela agenda liberal e de enxugamento do estado, e o presidente, principalmente pela condução da crise da pandemia.

Nas próximas duas semanas, Boulos e Covas enfrentarão uma agenda intensa de entrevistas, atos de campanha na rua, conversas sobre apoios políticos, encontros com apoiadores e uma maratona de debates -que foram cancelados pelas principais emissoras no primeiro turno por conta da quantidade de candidatos e das regras sanitárias da pandemia.

Outro desafio para as campanhas será a propaganda eleitoral no rádio e na TV, que passa a ter cinco minutos para cada. Com cerca de três minutos e meio antes, Covas acabou repetindo suas peças e agora precisa preencher de maneira atrativa e eficiente um tempo ainda maior.

Em sua propaganda, Covas se apresentou como um prefeito presente e resolvedor de problemas. Baseou a comunicação da sua campanha na superação de desafios, como o câncer descoberto no trato digestivo e a pandemia do coronavírus.

Com um discurso de respeito à ciência e de restrições para promover o distanciamento social, seu trabalho relacionado à Covid-19 foi aprovado por 46% dos paulistanos. Ele é considerado o mais preparado para ser prefeito por 34% dos moradores da capital.

Numa campanha propositiva e sem ataques a outros adversários, exibiu uma prestação de contas da gestão e, ao apresentar o exemplo do avô Mário Covas, fez um resgate da política, demonizada nas eleições de 2016 e 2018.

A questão do tempo de TV é ainda mais aguda para Boulos, que tinha 17 segundos. O candidato do PSOL comemora a maior exposição no segundo turno, mas tem a missão de prender o eleitor por cinco minutos.

Na TV, Boulos fez uso de artistas, como Wagner Moura, em sua propaganda. Mas sua campanha acabou se voltando para a internet, e Boulos se tornou o candidato com maior popularidade digital. Sua equipe acertou ao investir em memes, lives, TikTok e jingles populares.

Para sair da bolha da juventude e da classe média alta, Boulos mira a periferia -38% das suas agendas divulgadas de campanha foram nos extremos da cidade, o maior índice entre os quatro principais candidatos.

Covas, que é favorito entre os mais velhos, mais pobres e menos escolarizados, foi o que mais se dedicou a compromissos religiosos -12% da agenda. O tucano tem grande vantagem sobre Boulos entre católicos e evangélicos.

Entre as fragilidades de Covas exploradas no primeiro turno e que voltam à tona agora, estão sua viagem de férias à Europa durante uma enchente em São Paulo e a reforma do Anhangabaú ao custo de R$ 94 milhões.

Boulos foi alvo de críticas pela ligação com o movimento sem-teto (carrega a pecha de invasor e radical) e por ser réu em processo de vandalismo.

Também foi questionado sobre sua falta de experiência em gestão pública e por apresentar um plano de governo que carece de fontes de arrecadação para se sustentar.

Numa vacina contra isso e dentro do processo de tornar sua imagem mais moderada, Boulos escolheu a ex-prefeita e deputada Luiza Erundina (PSOL), 85, como sua vice.

Fazendo campanha em uma espécie de papamóvel para se proteger da Covid-19, Erundina é a ponte de Boulos com a experiência, com os mais velhos e com a periferia.

O vice de Covas, vereador Ricardo Nunes (MDB), é ligado à Igreja Católica, é um dos alvos de inquérito sobre relação de políticos com com entidades que gerenciam creches e foi escolhido numa costura de Doria com o MDB e o DEM.

​​Aos 38 anos, Boulos participa da segunda eleição como candidato. Em 2018, o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) concorreu à Presidência da República e acabou em 10º lugar, com 617 mil votos (0,58%). Ele nunca exerceu cargo público.

Boulos é professor, formado em filosofia e mestre em psiquiatria pela USP. Ele milita desde o começo dos anos 2000 no MTST e se notabilizou ao conduzir protestos, como atos contrários à Copa do Mundo, em 2014, e ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.

Covas tem 40 anos e foi eleito vice-prefeito em 2016. Chegou ao cargo depois que Doria deixou a prefeitura para concorrer ao governo do estado em 2018. A presença de Covas na chapa tinha o objetivo de pacificar um PSDB rachado pela candidatura de Doria, um outsider que se coloca à direita da social-democracia defendida por líderes históricos do partido.

O atual prefeito, que tem a simpatia da velha ala do PSDB, sempre marcou suas diferenças em relação a Doria: fez acenos à esquerda em sua gestão, não embarcou na onda Bolsonaro e tampouco bateu de frente com o presidente.

Adotando tom moderado, apresentou-se como político, enquanto o governador se vendia como gestor.

Nascido em Santos, Covas se mudou para São Paulo na adolescência e passou a morar com o avô. Desde jovem filiado ao PSDB, foi candidato a vice-prefeito da cidade do litoral em 2004, mas perdeu.

Foi eleito deputado estadual em 2006 e reeleito em 2010. Ocupou a Secretaria do Meio Ambiente de 2011 a 2014, durante o governo Geraldo Alckmin (PSDB). Em 2014, foi eleito deputado federal.

Um segundo turno entre Covas e Boulos aponta para o enfraquecimento da onda bolsonarista na cidade. A rejeição ao presidente atinge 50% entre os moradores da capital, e o candidato apoiado por ele, Russomanno, acabou derretendo ao longo da campanha.

De maneira discreta, Covas mantém suas diferenças em relação ao presidente e, ao contrário dele, apostou na racionalidade e na moderação. Boulos é crítico contundente de Bolsonaro e, para ampliar sua base eleitoral, não buscou refúgio no extremismo de esquerda na eleição.

Uma frase muito repetida pelo candidato do PSOL aponta para a superação da política radical de Bolsonaro: “A esperança vai vencer o ódio”. Seu slogan, porém, é “pra virar o jogo”.

Já o slogan de Covas, “força, foco e fé”, acena ao eleitorado religioso e reforça a mensagem, pensada por seus estrategistas, de superação e de eficiência na administração pública.

Confira quem são os 19 vereadores eleitos em Rio Claro; Paulo Guedes é o mais votado

As Eleições 2020 definiram quem serão os vereadores de Rio Claro pelos próximos quatro anos. Com sete novos vereadores e 12 reeleitos, a formação da Câmara Municipal entre 2021 e 2024 já está definida.

Com 3322 votos, Paulo Guedes (PSDB), foi o vereador mais votado, assim como aconteceu em 2016. Dos novos nomes que compõe a Câmara Municipal, Alessandro Almeida – Macacoroxo (Podemos) foi quem conseguiu mais votos, com 1714, segundo o segundo mais votado no geral.

Confira abaixo a lista completa dos vereadores eleitos em Rio Claro:

VEREADOR ELEITOPARTIDON° DE VOTOS
Paulo GuedesPSDB3322
Alessandro Almeida – MacacoroxoPODEMOS1714
Sivaldo FaíscaDEM1654
Moisés MarquesPP1650
Carol GomesCIDADANIA1533
Luciano BonsucessoPL1467
Rafael AndreetaPTB1462
Julinho LopesPP1255
Pr Diego GonzalesPSD1201
Thiago YamamotoPSD1186
PereiraPSD1169
Adriano La TorrePP1165
Irander AugustoREPUBLICANOS1098
Serginho CarnevaleDEM1036
Val DemarchiDEM992
Rodrigo GuedesPSL927
Hernani LeonhardtMDB914
Vagner BaungartnerPSDB754
Geraldo VoluntárioMDB648

Professor Paulo Franceschini será o prefeito de Analândia

Professor Paulo Franceschini (Republicanos) foi eleito como prefeito do município de Analândia. Com 1400 votos, equivalentes a 71,03%, o candidato foi escolhido pela população para comandar o executivo durante os próximos quatro anos.

O vice-prefeito durante o próximo mandato será Guilherme da Farmácia.

Dona Graça será prefeita de Itirapina

Dona Graça (PSDB) foi eleita como prefeita do município de Itirapina. Com 2929 votos, equivalentes a 50,61%, a candidata foi escolhida pela população para comandar o executivo durante os próximos quatro anos.

O vice-prefeito durante o próximo mandato será Lemão Sanches.

Pedrinho Eliseu é eleito prefeito de Araras

Pedrinho Eliseu (PSDB) foi eleito como prefeito do município de Araras. Com 25697 votos, equivalentes a 42,82%, o candidato foi escolhido pela população para comandar o executivo durante os próximos quatro anos.

A vice-prefeita durante o próximo mandato será Professora Anete.

Diego Heron é eleito como prefeito de Ipeúna

Diego Heron (PP) foi eleito como prefeito do município de Ipeúna. Com 2212 votos, equivalentes a 58,12%, o candidato foi escolhido pela população para comandar o executivo durante os próximos quatro anos.

A vice-prefeita durante o próximo mandato será Aline Pasetto.

Jornal Cidade RC
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