Multitalento ganha espaço no mercado

Profissionais com vários talentos são a nova tendência do mercado. Essas melhorias estão chegando para alegrar os profissionais inquietos, criativos e multitalentosos.

“Você é ótimo com vendas, mas também é muito bom em programação de softwares, porém seu sonho sempre foi dar aula de música para crianças enquanto toca seu próprio negócio on-line de cursos EaD. Como unir tudo isso em um único trabalho? No futuro, os profissionais terão mais controle sobre as suas carreiras, realizando mais de um trabalho ao invés de apenas uma carreira única e linear”, fala Maria Angela Tavares de Lima, gerente-geral do Grupo JC de Comunicação e mediadora do programa JC Business, que passa a ser semanal e acontece todas as quintas-feiras, a partir das 19 horas, nas plataformas digitais do JC, e no dia 4 de fevereiro terá como tema “Profissionais Multitalentos”.

Para falar sobre o tema, a atração recebe dois profissionais com talentos especiais em todas as áreas em que atuam.

Claudia Cristina Fiorio Guilherme é Doutora em Educação Escolar pela UNESP de Araraquara. Atualmente cursa Gastronomia no Instituto Gastronômico das Américas. É professora titular no Centro Universitário da Fundação Hermínio Ometto nos cursos de Licenciatura em Pedagogia e Educação Física. Atua como professora na Pós-Graduação Lato Sensu do Centro Universitário da Fundação Hermínio. Também é cantora.

E William Nagib Filho, advogado, Conselheiro da OAB/SP, Presidente do Grupo Ginástico Rioclarense e Diretor da Orquestra Filarmônica de Rio Claro e da “Casa de Cultura Paulo Rodrigues”. Músico e Articulista do Jornal Cidade de Rio Claro.

O programa tem apoio de Sâmia Cruañes Dias – Consultora e Trainer de Marketing, Vendas e Oratória, Brahma Chopp Express, ACIRC – Associação Comercial e Industrial de Rio Claro, Mercado Qualidade, Unimed Smart Help, e Tratos Network & Business.

Semanal

O programa JC Business passa a ser semanal e acontece todas as quintas-feiras na página oficial do Facebook e no canal do YouTube do Jornal Cidade, a partir das 19 horas

Governo de SP fala sobre greve dos caminhoneiros

Questionado sobre a greve dos caminhoneiros, o Governo do Estado de São Paulo encaminhou uma nota à reportagem do JC onde manifesta-se sobre o fato.

“O Governo de São Paulo respeita toda manifestação realizada dentro dos preceitos democráticos. Contudo, a tentativa de direcionar as reclamações dos caminhoneiros ao Governo do Estado demonstra que o protesto é político e sem preocupação com os reais pedidos dos caminhoneiros. A pauta da categoria é sobre a aplicação do piso mínimo do frete – compromisso do Governo Federal; preço do óleo diesel, determinado pela Petrobras, que só em 2020 fez mais de 30 intervenções de valor; e aposentadorias dos motoristas, que também compete ao Governo Federal.

A maior parte do preço do diesel, 47%, é determinada pela Petrobras. O ICMS é responsável por uma pequena fatia do preço do produto. O estado de São Paulo pratica uma das mais baixas alíquotas de ICMS do país sobre o diesel, 13,3%.

O reajuste de tarifas de pedágio previsto para julho de 2020 foi adiado para dezembro. Além disso, o Governo do Estado, por meio da ARTESP, oferece suporte para os motoristas profissionais desde o início da pandemia. Já foram distribuídos mais de 313 mil kits alimentação, 261 mil o kits higiene e 63 mil tags para pagamento automático.”

Governo de São Paulo distribui mais 587,1 mil doses da vacina do Butantan

O Governador João Doria anunciou nesta segunda-feira (1º) a entrega de mais 578,1 mil doses da vacina contra COVID-19 do Instituto Butantan para abastecer os 645 municípios do Estado e prosseguir com a imunização pelo estado.

O envio acontece até a próxima quarta-feira (3) do CDL (Centro de Distribuição e Logística), localizado na capital, rumo aos GVE (Grupos de Vigilância Epidemiológica), onde os municípios deverão retirar os respectivos quantitativos – confira abaixo tabela com o número de doses por Departamento Regional de Saúde.

“Nenhuma região do Estado de São Paulo ficará sem vacina para vacinar os idosos dentro do Programa Estadual de Imunização. Com essa nova entrega de vacinas, o Estado de São Paulo totaliza 1 milhão e 700 mil doses da vacina do Butantan para o programa de vacinação”, disse o Governador na coletiva de imprensa desta segunda-feira (1º), realizada no Palácio dos Bandeirantes.

Segundo Doria, a imunização com este novo lote deve começar no dia 8 de fevereiro. A cada nova programação logística, a Secretaria de Estado da Saúde divulga os destinos e quantitativos, dando transparência às grades previstas para cada região.

As vacinas distribuídas nesta etapa serão para os municípios imunizarem os idosos acima de 90 anos e completarem todo o público-alvo da primeira fase da campanha, que inclui trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas, além de idosos (acima de 60 anos) e pessoas com deficiência a partir de 18 anos que vivem em instituições de longa permanência.

A divisão das grades é baseada no quantitativo proporcional de vacinas previsto para São Paulo conforme o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde. O cálculo de distribuição para regiões e cidades tem como referência os públicos-alvo da campanha de vacinação contra a gripe de 2020.

A campanha de imunização contra a COVID-19 em São Paulo tem se desenvolvido conforme a disponibilidade das remessas do Ministério da Saúde. À medida que o governo federal viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a COVID-19 serão divulgadas pelo Governo de São Paulo.

Fases da campanha em SP

A primeira fase da campanha começou com profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência com mais de 18 anos vivendo em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e quilombolas. Este último grupo foi inserido no Plano Estadual de Imunização de São Paulo, mas não estava contemplado no PNI.

O PEI também definiu o início da segunda fase para 8 de fevereiro, contemplando idosos a partir de 90 anos. A partir do dia 15 desse mês, começa a imunização em idosos na faixa etária de 85 a 89 anos. A inclusão de novos grupos populacionais é embasada no PNI.

Pré-cadastro no site “Vacina Já”

O pré-cadastramento na campanha de vacinação contra a COVID-19 no site “Vacina Já” (www.vacinaja.sp.gov.br) economiza 90% no tempo de atendimento para imunização: leva cerca de 1 minuto para quem preencheu o formulário. Presencialmente, em média, a coleta de informações leva cerca de 10 minutos.

A ferramenta ajuda a agilizar o atendimento e a evitar aglomerações. Não é um agendamento e o uso não é obrigatório para receber a vacina, mas utilizá-la contribui para melhorar a dinâmica dos serviços e a rotina do próprio cidadão. O pré-cadastro pode ser feito por familiares de idosos ou de qualquer pessoa que participe dos públicos previstos na campanha.

Grade de distribuição – Vacina do Butantan

De 1 a 3 de fevereiro de 2021

Região/DRS – Doses

Grande São Paulo – 276,7 mil

Campinas – 52,2 mil

Baixada Santista – 27,5 mil

Sorocaba – 28,9 mil

Bauru – 26,6 mil

Piracicaba – 19,9 mil

Vale do Paraíba e Litoral Norte – 33,1 mil

Araraquara – 14,7 mil

São José do Rio Preto – 21,5 mil

São João da Boa Vista – 12,2 mil

Ribeirão Preto – 14,8 mil

Araçatuba – 11,7 mil

Franca – 8,7 mil

Presidente Prudente – 12,3 mil

Barretos – 7,3 mil

Marília – 15,7 mil

Vale do Ribeira – 3,3 mil

Vítima de feminicídio no Jardim Brasília será sepultada na tarde de hoje (1º)

Familiares e amigos prestam na tarde desta segunda-feira (1º de fevereiro), as últimas homenagens a Miriã Tosta da Silva, 22 anos. Ela foi atingida com um golpe de faca desferido pelo próprio companheiro. A ocorrência foi registrada na residência do casal na Avenida 14, Jardim Brasília.

O agressor fugiu do local em um Fiat Pálio enquanto a vítima foi socorrida até a UPA da Avenida 29 onde pouco depois veio a óbito. De acordo com o setor de comunicação do 37º BPM/I, uma testemunha telefonou para o indivíduo que atendeu a ligação. Um policial militar que atendia a ocorrência assumiu a interlocução por uns 20 minutos e o convenceu a se entregar. O autor do crime ficou aguardando próximo a um posto de combustíveis na Rua 14 com a Avenida 14-A até a chegada da PM.

De acordo com o boletim de ocorrência, Miriã e o marido haviam discutido após ela abrir o celular dele e descobrir um acesso a um site de relacionamento. Na delegacia, o criminoso disse que a companheira se alterou e começou a agredi-lo com uma vassoura. Afirmou também que ele estava com uma faca nas mãos e não esperava “tal desfecho”.

Greve dos caminhoneiros: região registra apenas um ponto de paralisação

A paralisação dos caminhoneiros não teve nenhum ponto em Rio Claro até o começo da tarde desta segunda-feira, 1° de fevereiro. No entanto, em Piracicaba, foi registrado por volta das 10h um ponto de manifestação na Rodovia Geraldo de Barros – SP 304, na rotatória de Santa Terezinha e na alça de acesso para a rodovia Hermínio Petrin – SP-308.

De acordo com a concessionária Eixo SP, houve um número pequeno de caminhões no acostamento, o que não chegou a provocar  interferências no fluxo de trânsito. Nas demais rodovias administradas pela concessionária, não há registros de atividades.

Capital paulista

Os caminhoneiros, que protestavam contra o governador João Doria (PSDB), bloquearam duas faixas da Rodovia Castello Branco. O bloqueio começou por volta das 6h no km 30, sentido capital.

Depois de aproximadamente 40 minutos em busca de adesão, eles iniciaram uma caminhada pelas duas faixas da direita. As outras faixas continuaram liberadas para o fluxo de veículos.

Segundo a concessionária CCR ViaOeste, que administra a Castello Branco, a caminhada durou até por volta das 10h, quando as duas faixas foram liberadas e os caminhoneiros seguiram até um terminal da Petrobras, que tem acesso pelo km 19,5 da rodovia.

Os caminhoneiros reivindicam o fim da política de paridade de preços com o mercado internacional praticada pela Petrobras. Criticam os aumentos de 5,05% e 4,98% nos preços da gasolina e do diesel, respectivamente. A categoria também reclama do descumprimento da tabela de frete.

Polícia resgata criança que vivia acorrentada dentro de Barril em Campinas

Uma operação policial resultou no resgate de uma criança de 11 anos que era mantida amarrada dentro de um barril na cidade de Campinas.

De acordo com a PM, uma denúncia anônima levou as equipes no sábado (30) até o Jardim Itatiaia, onde os policiais encontraram o garoto.

Segundo a nota, a situação era “inacreditável e de total desamparo, [o menino foi] tratado de forma desumana e com requintes de crueldade”.

Pandemia desafia professores e traz alívio para depressão

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Seis em cada dez professores se sentiram sem condições de ministrar aulas remotas em casa e com dificuldades de adaptação, além de enfrentar o drama de infecção e mortes por coronavírus que todos os brasileiros vivem desde o ano passado.

Mas a interrupção de aulas presenciais reforçou o preocupante diagnóstico de saúde mental enfrentado pelos docentes na forma de um certo alívio para eles: o período abrandou os altos índices de depressão e síndrome de burnout identificados entre os professores brasileiros.


É como se o trabalho nas escolas do país fosse mais danoso para a saúde mental desses profissionais do que a instabilidade provocada por uma pandemia.

Esse cenário está em uma pesquisa sobre saúde mental e bem estar dos professores, coordenada pelo pesquisador Flavio Comim, docente na Universidade Ramon Llull (Barcelona) e de Cambridge (Reino Unido).
As aulas presenciais em diversos estados começaram a ser retomadas. Na cidade de São Paulo, o reinício ocorre nesta segunda (1º) em escolas particulares.

Encomendado pelo Instituto Tim, o estudo conseguiu mensurar dois momentos: antes da pandemia, no início de 2020, e ao fim do ano passado, com as escolas fechadas por boa parte do ano letivo.

Os dados, coletados com 769 professores de escolas públicas e privadas de 22 estados, apresentam um nível de confiança de 95%. A margem de erro fica entre 3% e 4% na amostra antes da pandemia e vai de 5% a 6% na coleta do fim do ano (com 283 pessoas, mas o mesmo nível de confiança).

A pesquisa lançou mão de cinco instrumentos de análise validados internacionalmente. O objetivo foi entender e relacionar níveis de depressão, burnout, bem-estar, satisfação no trabalho e autoeficácia.

O estudo mostra que a depressão atinge 16,6% das professoras e professores (antes da pandemia). Dados da Organização Mundial de Saúde indicam que 5,8% dos brasileiros sofrem com a doença.

Em uma das partes do questionário sobre depressão, 14% dos professores afirmam ter pensado que era melhor estar morto em vários dias, metade do tempo ou em quase todos os dias. Número alto e preocupante, segundo Comim.
“Muito se pesquisa sobre recursos para educação, incentivos, pedagogia, mas para o essencial da educação se olha pouco. Cuidar dos professores é cuidar da educação”, disse.

O contexto enfrentado por eles inclui violência, dificuldades financeiras e pouco apoio profissional: 72% dizem ter sido agredidos verbal ou fisicamente por alunos, 24% exercem outra atividade para complementar renda e um terço se sente desamparado pela coordenação.

Os professores lecionam, em média, para turmas de 28,5 alunos, segundo a pesquisa.

É unânime o entendimento, em pesquisas nacionais e internacionais, do papel central do professor para o aprendizado dos alunos. No Brasil, há cenário de desvalorização.

Especialistas indicam que, sem elevar salários e melhorar condições de trabalho, o país terá cada vez mais dificuldades de atrair bons estudantes da educação básica para a carreira.

No questionário da avaliação federal da educação básica, de 2017, por exemplo, um terço dos docentes de escolas públicas de ensino fundamental afirmou ter a percepção de que a sobrecarga de trabalho e a insatisfação e desestímulo com a carreira afetam o aprendizado dos estudantes.

Doenças mentais são os principais motivos de licença de professores. A literatura científica descreve a recorrência na categoria da chamada síndrome de burnout (ou de esgotamento profissional), um estresse persistente, resultante de pressão emocional associada ao intenso envolvimento profissional com pessoas por longos períodos.

Cerca de 95% dos professores apresentam altos níveis de esgotamento emocional, segundo os dados coletados sobre burnout por Comim e equipe.
Mais da metade se sentia esgotada ao final do dia “algumas vezes por semana” ou durante todo o mês.

Com a chegada da pandemia da Covid-19, a grande maioria (91%) deu aulas online. Mas 58% disseram não ter condições para lecionar sem barulhos ou interrupções.

A doença infectou 17% dos professores e 67% perderam um conhecido infectado pelo coronavírus. A Covid-19 atingiu com mais força professoras e professores negros, segundo a pesquisa.

Também foi de 67% o percentual de professores com queda na própria renda ou na de alguém com quem vivem.

Apesar de tudo isso, quando os pesquisadores voltaram a falar com os docentes, no fim de 2020, identificaram uma melhora na maior parte dos indicadores que compõem os instrumentos de depressão, burnout e bem-estar –o que deixa mais claro o efeito das condições de trabalho das escolas na saúde mental dos profissionais.

O cenário de esgotamento ao final do dia de trabalho recuou 14,7%. Com relação a pensamentos de morte, a melhora foi de 14,9%. Índices de desânimo e falta de esperança diminuíram 20%.

“Todos os anos vemos dados de agressões verbais, físicas e visuais [com escolas precárias] contra professores. Esses níveis de violência criam um ambiente de tensão crescente”, diz Heleno Araújo, presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

Araújo refuta a ideia de que o professor não queira voltar à escola –os sindicatos da categoria têm sido contra o retorno diante dos atuais índices de transmissão de Covid.

“Os prejuízos são enormes, é uma situação difícil, mas a maioria das escolas públicas não tem condições de dar maior segurança sanitária”, disse.

O ex-secretário municipal de Educação de São Paulo Alexandre Schneider afirmou que a escola sofre dois dramas. “De um lado, está sozinha no território, não integrada com os outros serviços públicos. Por outro, absorve todos os problemas da comunidade e para os quais os professores não são formados”, disse ele, que é colunista da Folha.

É necessário, afirmou, integrar políticas direcionadas a famílias, estudantes e profissionais da educação, além de articular a educação com as áreas de saúde, assistência, renda, esporte e cultura.

Para Comim, o país precisa pensar qual “novo normal” quer estabelecer para os professores. “Temos de olhar para as condições de trabalho, as pessoas estão esgotadas.”

Idosos com menos de 65 anos voltam a pagar pelo transporte em São Paulo

(FOLHAPRESS) – A partir desta segunda-feira (1º), idosos com idades entre 60 e 64 anos terão que pagar pela passagem nos trens, metrô e ônibus intermunicipais e municipais da cidade de São Paulo. A gratuidade no transporte público para pessoas nesta faixa etária estava em vigor desde 2013 e foi encerrada neste domingo (31).

A alteração nas regras da gratuidade no transporte foi anunciada em dezembro do ano passado, às vésperas do Natal. A decisão conjunta entre estado, gestão João Doria (PSDB) e prefeitura, gestão Bruno Covas (PSDB), atinge 186 mil pessoas que utilizavam o Bilhete Único do idoso somente nos ônibus da capital.

Com o fim da gratuidade, os idosos com menos de 65 anos terão que pagar R$ 4,40 para usar o metrô, os trens ou o ônibus municipal na capital. O preço dos coletivos intermunicipais em São Paulo varia de acordo com o trajeto. Para quem tem mais de 65 anos, o Estatuto do Idoso garante a gratuidade no transporte público urbano.

Inicialmente, o fim da gratuidade começaria a valer em 1º de janeiro. Depois, também em decisão conjunta, estado e prefeitura decidiram adiar para esta segunda-feira (1º). O objetivo foi dar tempo para trocar o Bilhete Único do idoso para o comum ou o do vale-transporte.

A faixa etária que perdeu o benefício deve solicitar a emissão de um novo cartão do Bilhete Único comum para uso no transporte ou pagar a passagem em dinheiro. A Prefeitura de São Paulo está enviando os bilhetes para a casa dos passageiros com idade entre 60 e 64 anos que se cadastraram no site da SPTrans.

A Justiça ainda analisa ações protocoladas pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública e por sindicatos contra o fim da gratuidade nos transportes. Ainda não há uma decisão definitiva.

SPTrans libera cotas para estudantes A SPTrans (São Paulo Transporte) liberou a partir deste mês as cotas de gratuidades e meia tarifa para estudantes da educação infantil; ensinos fundamental, médio e superior e Educação de Jovens e Adultos (EJA) de todas as escolas das redes pública e privada.

Para isso, a instituição de ensino deve enviar os dados dos alunos que terão aulas presenciais em 2021. Para receber a cota, o aluno deve informar à unidade escolar que deseja utilizar o Bilhete Único de Estudante, aguardar o envio dos seus dados de matrícula à SPTrans pela instituição de ensino e pagar a taxa de sete tarifas vigentes no valor de R$ 30,80. O boleto é gerado para o estudante no link http://estudante.sptrans.com.br/.

Senado tem pior índice em aprovação de projetos em duas décadas

(FOLHAPRESS) – Em um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, o Senado encerrou suas atividades em 2020 com o menor índice de aprovação de projetos em quase duas décadas.

Os parlamentares deliberaram sobre 383 matérias e aprovaram 204 -o que corresponde a 53,2% do total.

Embora a quantidade de projetos apreciados tenha se mantido estável -um leve aumento em relação ao ano passado os últimos anos foram marcados por índices de propostas aprovadas na Casa de 60% ou mesmo acima de 70%.

Neste século, apenas em 2001 o índice havia sido pior, quando a quantidade de projetos rejeitados foi superior aos aprovados.
Senadores creditam a redução no índice de aprovação de projetos em 2020 ao sistema remoto de deliberação, adotado por causa da pandemia do novo coronavírus.

Embora tenha sido a solução para evitar a propagação do vírus, os congressistas relatam que a falta de contato presencial afetou a articulação para a votação de projetos.

Além disso, as atividades das comissões foram interrompidas. Com isso, foram reduzidas algumas instâncias de debates e votações dos pareceres de relatores, o que facilita a análise em plenário.

Com apenas o plenário virtual em funcionamento, houve uma concentração de poderes nas mãos do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

As condições permitiram que o comandante do Senado tivesse ainda mais controle sobre a decisão da pauta legislativa, além de poder escolher os relatores em plenário.

As comissões apenas funcionaram em momentos específicos, como no esforço concentrado no fim do ano, para a aprovação de indicações de embaixadores para postos diplomáticos ou de nomes para as agências regulatórias.

“Sem a atuação das comissões permanentes, o trabalho fica precarizado. Nós deixamos de abordar exaustivamente o tema, o foco dos projetos. E, especialmente nas matérias que não diziam respeito ao combate à Covid, o debate era absolutamente pobre e a forma de pautar matérias de um grande grau de autoritarismo”, afirmou o senador Esperidião Amin (PP-SC).
Opinião parecida tem Rogério Carvalho (PT-SE), líder do PT, que concorda que a pauta legislativa foi muitas vezes elaborada de maneira atropelada, durante a vigência da pandemia.

No entanto, afirma que a pauta conseguiu mesmo assim contemplar os diversos partidos e grupos de interesse.

“É fato que houve um atropelo da pauta durante esse ano. Mas é preciso ressaltar que a pauta acabou contemplando todos os partidos e forças dentro do Senado”, afirmou Carvalho, que é considerado próximo a Alcolumbre.

Um dos projetos rejeitados pelos senadores foi a proposta de regulamentação do novo Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), que havia sido aprovada na Câmara. Tratou-se de uma derrota para o governo Bolsonaro.

Os senadores votaram contra as mudanças de última hora que haviam sido feitas pelos deputados federais, que previam o repasse para escolas religiosas, filantrópicas e comunitárias, que poderiam atingir até R$ 12,8 bilhões de recursos da rede pública.

De todos as propostas aprovadas no ano passado, 51 foram propostas de autoria do Poder Executivo -o que corresponde a 25%, índice mais alto dos últimos anos. Apenas para efeitos de comparação, em 2019, 11% das matérias aprovadas tinham sido enviadas pelo Palácio do Planalto.

Na divisão por assuntos, a maior parte das matérias aprovadas no ano de 2020 está relacionada com os temas sociais, como acontece em praticamente todos os anos. Estão compreendidos nesse tema as questões relacionadas à saúde.

No entanto, não houve propriamente um aumento na porcentagem das propostas sociais, em relação ao total aprovado.

Por outro lado, o segundo tema com mais projetos aprovados no ano de 2020 foi relacionado à economia –quando normalmente os assuntos jurídicos costumam ser mais apreciados e aprovados.

Nesse ano, por causa da pandemia e da adoção do isolamento social, o Senado e a Câmara dos Deputados deliberaram temas como o auxílio emergencial para trabalhadores informais, a redução da jornada de trabalho e a suspensão de contratos e a criação do Pronampe, programa de crédito para microempresas e empresas de pequeno porte.

Aproveitando o sistema remoto, também foram aprovados dois projetos de interesse da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia): a nova lei de falências e o projeto de autonomia do Banco Central.

Questionado sobre as acusações de “tratorar” a pauta legislativa, Alcolumbre afirmou que apenas levou à votação propostas que já tinham consenso para apreciação.

“A pandemia chegou na metade da minha gestão à frente do Parlamento. Uma situação atípica, assustadora e emergencial, que exigiu medidas e providências enérgicas e excepcionais”, afirmou Alcolumbre por meio de sua assessoria de imprensa.

“Em um ano atípico, ressalto que o Senado implementou o inédito sistema de deliberação remota, modelo para os demais Parlamentos do mundo, e aprovou, com a urgência necessária, o Programa de Enfrentamento ao Coronavírus, matéria que fui relator, bem como as medidas provisórias do auxílio emergencial aos trabalhadores informais, além de liberar recursos para a compra de vacinas contra a Covid-19.”

O senador afirmou ainda que recebe as críticas “com serenidade”. “Mas também com a consciência tranquila de que fiz o meu melhor”, completa.

10º Baep aposenta cão Thor após oito anos de serviço

O cão Thor viveu uma grande história no 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia). No último domingo (31), ele frequentou as dependências do local pela última vez antes de se aposentar.

Nascido em 2013, Thor teve apenas dois adestradores – companheiros de trabalho, sendo eles, o Cabo PM Moretti e o Cabo PM R. Martins, que tem trabalhado com ele nos últimos sete anos.

 O Cabo Martins conheceu o cachorro aos 70 dias de vida, como um filhote, mas recebeu a missão do Cabo Moretti de treiná-lo e conduzi-lo em missões reais somente a partir de seu primeiro ano de vida.

Thor foi treinado para ser um cão de dupla função, atuando em diversas ocorrências utilizando seu faro aguçado para drogas e armas, tendo apoiado na apreensão de mais de três toneladas de drogas na carreira e diversas armas de fogo e também atuando em ocorrências de guarda e proteção, tendo imobilizado diversos criminosos, garantindo resultados positivos de ocorrências que traziam risco à vida e integridade física dos envolvidos.

Durante quase toda sua carreira, Thor esteve lotado na Companhia de Força Tática do 37º Batalhão de Polícia Militar do Interior em Rio Claro, sendo que, a partir de 19 de dezembro de 2019, o cão passou a integrar o plantel do 10º  Baep, aumentando a área de atuação para toda a macro região de Piracicaba.

“Hoje nos despedimos do grande amigo e companheiro de trabalho depois de oito anos de efetivos serviços prestados ao povo paulista. O cão vai curtir sua merecida aposentadoria com seu companheiro R. Martins, que não abandona e nunca abandonará seu amigo por nada. Obrigado pelos seus serviços, Thor. A missão agora fica com os mais novos! Bom descanso.”, dizia a nota da corporação.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.