Casal é preso em Brotas com 17 kg de maconha

A Delegacia Seccional de Rio Claro realizou, na madrugada de segunda-feira, (23), a prisão em flagrante de um casal de Limeira, que transportava 17 quilos de maconha, que seria usada para abastecer o tráfico de drogas na região.

A responsável pela prisão em flagrante, em parceria com a Polícia Militar de Brotas, foi a delegada  de polícia de Itirapina, Lhais Navarro Hamid.

Segundo informações do boletim de ocorrência, o casal foi abordado pela Polícia Militar na praça de pedágio da Rodovia Engenheiro Paulo Nilo Romano, em Brotas.

Eles tentaram empreender fuga, mas foram detidos e apresentados no plantão policial de Itirapina, onde a  delegada de plantão apreendeu a droga e deu voz de prisão em flagrante aos detidos.

Primeiro dia de lockdown em Santos (SP) tem praias vazias, lojas fechadas e ciclistas nas ruas

ALFREDO HENRIQUE
SANTOS, SP (FOLHAPRESS) – Com sol forte e temperatura na casa dos de 29º C, o primeiro dia de lockdown nesta segunda-feira (23) em Santos (72 km de São Paulo) foi com praias desertas, comércios não essenciais fechados e os que podem realizar vendas, como padarias e mercados, controlavam o acesso de clientes. Em contrapartida, a ciclovia na orla da praia mantinha um fluxo contínuo de ciclistas.


As medidas mais restritivas foram anunciadas pela Prefeitura de Santos, gestão Rogério Santos (PSDB), na semana passada com o objetivo de frear as infecções e mortes provocadas pela pandemia da Covid-19. As outras oito cidades da Baixada Santista também aderiram ao lockdown, e valem até 4 de abril.


Nas ruas e no calçadão, algumas pessoas desrespeitaram as restrições ao realizar atividade física nas ao ar livre após as 8h. Outras caminhavam sem máscara de proteção pelo calçadão, mesmo com o local bloqueado com faixas, para inibir a circulação de pedestres.


Com as novas restrições, somente farmácias e hospitais, incluindo veterinários, podem funcionar nas cidades litorâneas, que decretaram regras para o funcionamento de comércios essenciais, como padarias e supermercados, e também para a circulação de pessoas nas ruas.


O ajudante operacional João Paulo Haddad, 28 anos, aguardava um ônibus intermunicipal para retornar à Praia Grande, por volta das 9h10, na avenida Bernardino de Campos, perto da Vila Belmiro. Neste horário, ônibus municipais estão proibidos de circular em Santos.


“Vim fazer um exame, aquele do cotonete [RT-PCR], para o coronavírus. Quando o resultado sair, em cinco dias, vou ficar sabendo se posso começar no emprego novo”, afirmou, se referindo a uma vaga que conquistou em uma empresa de Cubatão. Ele afirmou que os ônibus estavam mais vazios nesta segunda.


Haddad já foi infectado pela Covid-19, em setembro, e acredita ter contraído o vírus por meio do irmão, que também testou positivo para o novo coronavírus após permanecer uma semana trabalhando em um navio. “Tirando que não fiquei sem falta de ar, senti todos os outros sintomas como febre e moleza. Chega a ser uma ironia, pois sou um fumante inveterado”, afirmou.


A entrevista com Haddad foi interrompida, logo em seguida, por dois homens sem máscara de proteção, que ameaçaram a reportagem. “Melhor vocês [repórter e fotógrafo] saírem logo daqui. Se não fizerem isso, vou partir para a ignorância”, ameaçou o mais exaltado da dupla, que caminhou até uma residência e lá permaneceu.
Na avenida Ana Costa, dez pessoas em uma fila aguardavam para entrar em um supermercado, por volta das 9h30. Segundo o decreto municipal, supermercados, açougues, padarias e distribuidoras de gás podem ter atendimento presencial, em Santos, de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h, mas com limite de clientes.


A aposentada Dirce Carvalho, 67 anos, aguardava para entrar no mercado e fazer sua compra semanal de mantimentos. Ela afirmou ter percebido um fluxo “bem menor” de pessoas caminhando pelas ruas nesta segunda, mas também pontuou que o fluxo de carros observado pela manhã “é praticamente o mesmo”, em relação à semana passada.

“Concordo com esse lockdown, pois ele está obrigando as pessoas a ficarem em casa. Precisa mesmo esvaziar as ruas para diminuir o número de mortes do pessoal que pega a Covid-19”, disse a idosa. Ela afirmou que pegou Covid-19, junto com o marido de 77 anos, em setembro. “Perdi o paladar e senti dores pelo corpo, mas consegui, assim como meu marido, me recuperar em casa mesmo”, acrescentou.


Pela orla da praia do Gonzaga, centenas de ciclistas trafegavam pela ciclovia, por volta das 9h50, da mesma forma que veículos pela avenida Presidente Wilson, contrastando com a faixa de areia deserta e isolada com telas.
Quando a reportagem caminhava pela areia para registrar imagens, dois guardas-civis municipais, cada qual em quadriciclo, realizou uma abordagem. Ao saberem que falavam com uma equipe de jornalistas, liberaram o acesso. Eles disseram que a população está respeitando a proibição de permanecer na faixa de areia. “As abordagens são muito raras”, disse um dos guardas.

Ainda na avenida Presidente Wilson, o Agora flagrou dois ônibus municipais, com cinco passageiros cada um deles, por volta das 9h50. Este tipo de veículo só pode trafegar pela cidade, durante o lockdown, 5h30 às 8h30 e das 15h30 às 19h30, exclusivamente para trabalhadores de serviços essenciais.


Quem descumprir as regras do lockdown estará sujeito a multas que variam entre R$ 300 e R$ 10 mil. A fiscalização ficará por conta da Polícia Militar, Guarda Municipal, Procon e Sefin (Secretaria Municipal de Finanças).
A reportagem procurou a Prefeitura de Santos sobre as irregularidades mencionadas, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

São Paulo registra 1.021 mortos por Covid-19 em 24 horas

MÔNICA BERGAMO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O estado de São Paulo registrou 1.021 mortos por Covid-19 nas últimas 24 horas.
O dado supera as piores expectativas da equipe de saúde do governo paulista, que previa que o número de óbitos poderia chegar a 800. Foram registrados também 20.942 novos casos da doença.


O Brasil vive hoje o pior momento da epidemia do novo coronavírus. Só em São Paulo há 28.738 pacientes internados se tratando da doença. Destes, 16.570 estão em enfermarias e 12.168 estão em UTIs.


O salto nas UTIs foi de 40% apenas em março. No dia 8, 8.657 pacientes estavam em tratamento intensivo. Agora, são 12.168.


A taxa de ocupação de leitos de UTI era de 91,2% no estado e de 91,3% na Grande São Paulo.
De acordo com as últimas projeções internas, os leitos podem se esgotar em três dias se novas estruturas não forem abertas.


As internações de pacientes subiram em ritmo explosivo. Na semana passada, elas chegaram à média diária de 3.086 novas internações. Descontadas as altas e as mortes, havia um acréscimo de até 300 pacientes por dia nos hospitais.
O governador de São Paulo, João Doria, baixou medidas restritivas rigorosas. O isolamento social, no entanto, ainda não chegou ao ponto desejado, ficando em 47% no sábado (20) e em 51% no domingo (21).

As projeções internas do governo de SP mostram que diminuiu a velocidade de aumento da curva de internações de pacientes com Covid-19 em UTIs no estado.


No sábado (20), 238 internados se somaram ao total. No domingo (21), foram 92. Na segunda (22), 100 doentes a mais, sempre descontadas as altas e os óbitos que abrem vagas no sistema hospitalar.


O dado indica que a curva poderia estar alcançando um platô, no pior momento da epidemia até agora.
Ela, no entanto, segue subindo de forma preocupante, ainda que em velocidade mais lenta. E as UTIs seguem lotadas.
Por isso, as informações de um ritmo mais lento são tratadas com cautela.


Ainda assim é possível, segundo um técnico, que a curva comece a ser achatada e que o cenário de guerra atual ao menos não se agrave.


São Paulo já registrou até agora 2.332.043 casos confirmados de Covid-19. Do total de doentes, 68.623 morreram. E 2.025.301 se recuperaram.

Novo discurso não melhora imagem de Bolsonaro nas redes sociais

DANIEL CARVALHO E GUSTAVO URIBE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A adoção de uma retórica pró-vacina e a mudança do titular do Ministério da Saúde não foram suficientes para melhorar a imagem dos presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais diante da escalada de mortes pelo coronavírus.


Segundo estudo feito pela empresa de análise de dados Arquimedes, a tentativa do presidente de melhorar a avaliação do governo nos canais digitais, usados como uma bússola que orienta as medidas da gestão federal, não surtiu até o momento o efeito desejado no Palácio do Planalto.


A análise, feita a pedido do jornal Folha de S.Paulo, aponta que a defesa ao presidente no combate à doença tem se resumido apenas aos perfis de eleitores cativos e não tem conseguido ganhar capilaridade em públicos que, vez ou outra, se alinham ao governo, como os lava-jatistas e os liberais.


Os dois tipos de perfis, pelo contrário, têm adotado um discurso mais próximo ao de opositores do presidente. Eles responsabilizam o governo federal tanto pela gravidade da pandemia como pela piora na atividade econômica.
“A retórica de Bolsonaro que poderia ser recebida de maneira positiva por um grupo expandido de perfis nas redes sociais tem produzido um impacto efêmero, porque, na sequência, o presidente tem feito declarações polêmicas”, explica Pedro Bruzzi, analista e sócio da Arquimedes.


Como a Folha de S.Paulo antecipou no início do mês, com a queda nos índices de popularidade na redes sociais, o presidente adotou estratégia de recuperação de imagem apelidada de Plano Vacina. Sob pressão de empresários e deputados, Bolsonaro passou a defender o imunizante e anunciou a saída do general Eduardo Pazuello da Saúde.
Como parte do plano de marketing, o governo federal pretende lançar até o início de abril uma campanha de vacinação em cadeia nacional de televisão e rádio. A peça publicitária irá estimular a população a se informar sobre a imunização de sua faixa etária e deve explorar a imagem do Zé Gotinha.


Em paralelo, o presidente passou a usar máscara de proteção em público, o que vinha resistindo a fazer, e irá se vacinar no próximo mês, para quando está programada a imunização de sua faixa etária. A ideia é que ele seja vacinado pelo novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga –que ainda não tomou posse–, e receba uma dose da AstraZeneca, produzida pela Fiocruz.


Apesar da mudança de postura, que já tem ocorrido há mais de duas semanas, as críticas ao presidente nas redes sociais não sofreram redução significativa. A análise da Arquimedes aponta que o discurso pró-vacina teve um impacto positivo inicial, mas que logo se dissipou quando passou a ser associado a uma motivação eleitoral relacionada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Lula defendeu a vacinação contra o coronavírus e a utilização de máscara em discurso público após decisão do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal) ter anulado condenações contra ele no âmbito da Operação Lava Jato. A medida o tornou elegível.


O estudo mostra ainda que, em um primeiro momento, a saída de Pazuello da Saúde teve um impacto positivo para a imagem do governo nas redes sociais. Antes da confirmação da mudança na pasta, as menções negativas ao general eram de 71,5%, enquanto 28,5% se posicionavam a favor.


Com o anúncio do nome do cardiologista Marcelo Queiroga como novo ministro, as menções favoráveis ao médico chegaram a 41,5%. Nos dias seguintes, no entanto, o efeito positivo se dissipou e o percentual favorável a Queiroga caiu para 18%. Segundo a análise, a redução se deu após o novo ministro ter afirmado que foi convocado para dar continuidade ao trabalho de Pazuello.


“A base de apoio do governo no debate digital segue se isolando cada vez mais. Lava-jatistas e liberais não mais o apoiam e, mais do que isso, o responsabilizam pela situação gravíssima da pandemia e da economia”, diz Bruzzi.
A análise mostra ainda que a adesão do eleitorado cativo do presidente ao discurso pró-vacina foi gradual. Assim como o presidente, que criticava inicialmente a Coronavac, os perfis bolsonaristas encampavam retórica contrária à vacina até o final de janeiro.


O estudo mostra que o termo “vachina”, que se refere ao fato do imunizante ter sido desenvolvido por uma farmacêutica chinesa, foi utilizado mais de um milhão de vezes no Twitter entre outubro e janeiro. Com a evolução da vacinação em todo o país, que utilizou o imunizante produzido no Brasil pelo Instituto Butantan, houve uma queda no número de referências ao termo “vachina”. As menções caíram a 135 mil de fevereiro até a semana passada.
A análise mostra ainda que, além de reduzirem os ataques à Coronavac, os perfis de eleitores cativos passaram a defender recentemente a AstraZeneca. Ainda assim, contas bolsonaristas seguem pregando o consumo de medicamentos cuja eficácia contra a doença não é comprovada.


“Eu devo mudar meu discurso? Eu devo me tornar mais maleável? Eu devo ceder? Fazer igual a grande maioria está fazendo? Se me convencerem do contrário, faço, mas não me convenceram ainda. Devemos lutar é contra o vírus, e não contra o presidente”, disse Bolsonaro nesta segunda-feira (22).


O estudo da Arquimedes também observou que uma das críticas encampadas pelo presidente conseguiu ultrapassar o núcleo duro de apoio ao governo e ganhou adesão de perfis considerados moderados: a oposição a medidas restritivas por governos municipais e estaduais, que estão sendo genericamente chamadas de lockdown.
Bruzzi explica que, pela análise da empresa, o apoio fora do eleitorado bolsonarista não se deve à descrença em relação ao perigo da doença, mas a uma falta de alternativa financeira que assegure a manutenção da renda familiar.
“O discurso contra o lockdown já ultrapassa a base bolsonarista por uma falta de alternativa, já que a maioria das pessoas não tem poupança suficiente para um período de paralisação da atividade econômica, como a ocorrida no ano passado”, observa.


Para o analista, a dificuldade de Bolsonaro em reduzir o desgaste de imagem nas redes sociais se deve pela contradição da retórica presidencial em relação à vacinação.


“Há uma dificuldade de compreensão sobre por que o presidente era contra a vacina e, da noite para o dia, virou a chave e agora a apoia. E há também um descrédito, porque não conseguiram fechar contratos suficientes para importar um volume de vacinas suficiente para imunizar a população”, afirmou.

O estudo aponta também que, apesar da imagem negativa nas rede sociais, o presidente tem conseguido manter um crescimento estável de seu número de seguidores nos últimos meses. A análise observa, contudo, que enquanto Bolsonaro teve a adesão de 690 mil pessoas no Twitter nos últimos seis meses, Lula teve um crescimento de 930 mil.

Prefeitura dá continuidade no serviço de retirada de árvores do Jardim Púbico

Os serviços de remoção de duas árvores de grande porte do Jardim Público, em Rio Claro, devem ser concluídos nesta terça-feira (23) pela prefeitura. Na quarta-feira (24), o setor de limpeza pública deve iniciar a limpeza da praça.

Com mais de 20 metros de altura e pesando toneladas, as árvores apresentavam risco de queda e estavam localizadas ao lado do local onde tombou um eucalipto, também enorme, há cerca de duas semanas.

Para realizar a remoção, a prefeitura locou dois guindastes de empresa de Piracicaba. Outra empresa, também piracicabana, foi contratada para fazer o corte do exemplar. No total o serviço todo custou R$ 11 mil. Além disso, equipes da Defesa Civil e departamento de trânsito participaram da operação.

VÍDEO: Prefeito de Piracicaba decreta ‘lockdown’ na cidade por 9 dias

A Prefeitura de Piracicaba anunciou na noite de ontem, segunda-feira (22), que a cidade terá ‘lockdown’ de 27 de março a 4 de abril – durante nove dias. Segundo o prefeito Luciano Almeida (DEM), as medidas mais restritivas é por conta do agravamento da pandemia da Covid-19.

Durante a live, o chefe do Executivo falou que o DRS (Departamento Regional de Saúde) de Piracicaba tem 65 pessoas com Covid-19 na fila por leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Almeida também disse na transmissão sobre o risco de falta de medicamentos e insumos para o atendimento a pacientes diagnosticados, como anestésico para intubação.

Ataque a tiros mata ao menos 10 pessoas em supermercado nos EUA

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – A polícia da cidade de Boulder, no Colorado (EUA), confirmou a morte de ao menos dez pessoas em um ataque a tiros em um supermercado do município na tarde desta segunda-feira (22).
A confirmação foi dada em entrevista concedida à noite pelo chefe do departamento, Maris Herold. De acordo com o policial, um suspeito foi preso portanto uma arma parecida com um fuzil AR-15. A motivação do ataque não foi divulgada. Entre os mortos no ataque está um policial de Boulder.


O ataque ocorreu no supermercado King Soopers da cidade, que fica 30 km a noroeste da capital do estado, Denver.
Mais cedo, o governador do Colorado e o prefeito de Boulder se referiram no Twitter ao que chamaram de uma “tragédia”. “Nossa comunidade logo vai chorar suas perdas”, escreveu o prefeito Sam Weaver.


ATIRADOR NO ESTACIONAMENTO
Agentes foram ao local após receber uma denúncia sobre a presença de um atirador no estacionamento do supermercado, afirmou uma fonte policial à rede de televisão ABC.


Em imagens, cuja autenticidade não foi confirmada pelas autoridades, pelo menos três corpos são vistos estirados no chão, dentro e no entorno do supermercado, enquanto se ouvem disparos.


Uma jovem disse à emissora Fox 10 ter visto pelo menos “um morto”, levado pelas equipes de emergência em uma “bolsa mortuária”.


Dezenas de membros das forças de segurança cercaram o estabelecimento meia hora depois dos primeiros tiros. Eles colocaram veículos blindados na entrada da loja.


ATAQUE TRANSMITIDO AO VIVO
Imagens transmitidas ao vivo durante a operação por uma testemunha presente no local mostravam pelo menos uma pessoa, um homem vestindo apenas shorts, sendo escoltado para fora do supermercado por agentes com as mãos algemadas nas costas e o que parecia ser uma leve lesão na perna.


Mais tarde, os clientes que foram conduzidos para um local seguro fora da loja estavam sentados enrolados em cobertores e conversando com socorristas.

Controle sobre festas clandestinas será mais rígido em Cordeirópolis

Nesta segunda-feira (22), foi realizada uma coletiva de imprensa com o prefeito de Cordeirópolis, Adinan Ortolan, para falar sobre a situação da Covid-19 na cidade e o aumento da fiscalização do descumprimento das normas sanitárias. Ortolan afirma que, no momento, a maior preocupação é com as aglomerações que ocorrem nas residências.

Diante disso, a Guarda Civil e a Polícia Militar poderão multar os cidadãos que promovem aglomeração e circulam pelas ruas sem máscaras. O item da máscara, inclusive, atenderá o decreto estadual. De acordo com o prefeito, a maior parte dos comércios segue corretamente as normas de higiene e segurança, por isso o foco da fiscalização será nas pessoas que descumprem essas regras.

Para isso, o chefe do Executivo entrou em contato com as empresas de médio e grande porte do município, que representam em torno de 10 mil funcionários, para pedir auxílio com as ocorrências.

“Desse modo, toda advertência sobre um funcionário será repassada à empresa onde o mesmo atua. Isso porque, dentro do ambiente de trabalho, as pessoas precisam seguir as normas de segurança, mas isso não acontece do lado de fora, nas residências e nas ruas”, destaca o prefeito.

Então, intensificar essa fiscalização é uma forma de evitar aglomerações e, consequentemente, o aumento do contágio. “Por isso, a prioridade das forças policiais agora é monitorar e impedir o descumprimento das regras sanitárias, visando à segurança e à saúde de toda a população cordeiropolense”, conclui Adinan.

Rio Claro mantém vacinação contra Covid na terça-feira (23)

A Secretaria de Saúde de Rio Claro recebeu no fim da tarde desta segunda-feira (22) a informação de que novas doses de vacina contra a Covid-19 serão entregues ao município na quarta-feira (24). Com isso, a Vigilância Epidemiológica Municipal vai utilizar nesta terça-feira (23) as 1.000 doses que tinha reservado para fazer a segunda dose na sexta-feira (26).

“Felizmente a chegada de novas doses nos permitirá manter a vacinação contra a Covid, que, inicialmente, seria suspensa nesta terça-feira”, observa Fabyolla Lourenço, enfermeira da Vigilância Epidemiológica. O atendimento será a partir das 8 horas e será para idosos com 72 anos ou mais.

Fabyolla explica que “essa campanha de vacinação é muito dinâmica, as informações repassadas pelo governo estadual se alteram rapidamente o que causa a mudança constante do planejamento do município”. Para ser vacinada a pessoa deve apresentar cartão SUS, CPF e RG.

Com mil doses disponíveis para esta terça-feira (23), a Secretaria de Saúde de Rio Claro manterá a vacinação nos seguintes postos: unidades de saúde da família do Bela Vista, São Miguel, Mãe Preta, Benjamim de Castro, Palmeiras, Brasília, Boa Vista, Guanabara e Ajapi, e nas unidades básicas de saúde do Wenzel, Vila Cristina, Cervezão e da Avenida 29. Também haverá vacinação no shopping, com equipe do Santa Filomena, e no pronto atendimento do São Rafael, na Rua 1 entre as avenidas 15 e 19.

“O objetivo é vacinar o maior número de pessoas possível, com segurança e evitando filas ou aglomerações. Para tanto, pedimos a paciência e a compreensão de todos, já que a situação vivida em Rio Claro também atinge diversos outros municípios”, destaca a enfermeira Fabyolla.

A população deve ficar atenta às notícias divulgadas nos canais oficiais da prefeitura. “Estamos sendo transparentes e fazendo o melhor possível, dentro das condições e quantidades de vacinas fornecidas pelo governo do estado”, finaliza Fabyolla.

Jornal Cidade RC
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