VÍDEO: ‘Marcha da Família’ acontece neste domingo em Rio Claro

A principal bandeira do movimento é a volta de celebrações de cultos e missas presenciais. Atos acontecem neste domingo (11) em todo o Brasil e em Rio Claro contará com a adesão do movimento nas ruas. Em entrevista à rádio Jovem Pan News de Rio Claro, Luiz Jardim explica as demais reivindicações e como será a carreata amanhã em RC. A carreata sairá do Aeroclube às 10h.

Na prisão, vereador Jairinho passa mal e mãe de garoto Henry chora

ANA LUIZA ALBUQUERQUE E CATIA SEABRA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho (Solidariedade), 43, já recebeu atendimento médico pelo menos duas vezes após sentir-se mal.


Por protocolo de segurança, Jairinho teve que ser atendido no ambulatório médico da unidade em que está preso. Suspeito de ter espancado e matado o enteado Henry Borel, 4, o vereador não foi encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do interior do complexo porque havia o risco de que ele fosse agredido por outros detentos.
Isolado em uma cela, Jairinho tem repetido que é inocente e que o menino foi vítima de uma queda. Ele reproduz a tese de sua defesa, de que acidentes domésticos similares já aconteceram.


A mãe de Henry, Monique Medeiros, 32, encaminhada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, presídio feminino em Niterói (RJ), tem chorado copiosamente, segundo fonte ouvida pela reportagem. Também sozinha na cela, ela pede atenção e grita dizendo que quer falar com as pessoas.


Monique e Jairinho foram presos temporariamente na quinta-feira (8), sob suspeita de homicídio qualificado, após decisão judicial favorável a representação movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O órgão pediu a prisão por 30 dias, já que o crime é considerado hediondo.


Ambos estão isolados por questão de segurança, diante do risco de serem agredidos por outros detentos, e em função da quarentena de 14 dias, devido à pandemia da Covid-19.


No pedido, o promotor Marcos Kac diz que a prisão é necessária para possibilitar o aprofundamento das investigações policiais. Jairinho e Monique são suspeitos de tentar atrapalhar a apuração sobre a morte de Henry.


Um mês antes da morte do menino, a babá Thayná Ferreira, 25, relatou a Monique que Henry estava sendo agredido pelo padrasto. À polícia, no entanto, ela disse que nunca notou nada de anormal na relação entre o casal e o menino.
O delegado Henrique Damasceno defende que a versão falsa contada à polícia pela babá é um dos indícios que demonstram que o casal tentou interferir nas investigações.


Tanto a babá quanto a faxineira Leila Rosângela Mattos, 57, tiveram um encontro com o advogado do casal dias antes de prestarem depoimento à polícia. Elas mesmas contaram que a irmã de Jairinho pediu que elas fossem ao escritório de André França Barreto no dia 18 de março.


Um motorista passou para pegá-las e, chegando lá, elas falaram com ele separadamente. Ambas relatam aos investigadores que ele perguntou sobre a rotina e a relação da família. Segundo Thayná, o advogado disse que ela seria intimada e que era “para ela dizer somente a verdade”.

Celso Zucatelli diz que teve medo de morrer e que fé o ajudou contra Covid

KARINA MATIAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um dia antes de receber o diagnóstico positivo para o novo coronavírus, o apresentador Celso Zucatelli, 48, pedalou 40 km na ciclovia da marginal Pinheiros, em São Paulo. Agora, após ficar dez dias internado para tratar a doença, e com certa dificuldade para subir a escada de casa, ele se dedica diariamente a três horas de fisioterapia (divididas entre manhã e noite) para recuperar o fôlego e a capacidade pulmonar.


A prática constante de exercícios físicos e a alimentação saudável, afirma ele, não lhe pouparam de apresentar complicações da Covid-19. “É importante que as pessoas entendam que essa doença mata. E ela mata não apenas quem tem comorbidade, quem tem outras doenças, ela pode matar quem está saudável, ela leva para o hospital quem está saudável”, diz Zucatelli em entrevista à reportagem.


“Eu sou um cara que faço esporte todos os dias, que sou super cuidadoso com a alimentação. Tenho uma horta em casa para as minhas coisinhas. E eu peguei e fui parar no hospital”, acrescenta. Ele foi o terceiro apresentador da Record, em São Paulo, a contrair Covid. Geraldo Luís e César Filho tiveram quadros graves da doença, mas se recuperaram.


Zucatelli ficou internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, considerado um dos melhores do país. Recebeu alta no 31 de março, mas segue o tratamento em casa. Além da fisioterapia, ele faz sessões de fonoaudiologia e exercícios para voltar a sentir o cheiro dos alimentos -perda do olfato foi um dos sintomas que teve da doença. Foi na madrugada de 22 de março, após descobrir estar infectado, que Zucatelli piorou. Ele diz que acordou com um gosto “muito ruim na boca”. Se levantou para escovar os dentes e sentiu um cansaço extremo. De modo a evitar um desmaio, deitou no chão e pediu ajuda para a mulher, Ana Claudia Duarte.


Com um oxímetro em casa, o apresentador verificou que a oxigenação estava abaixo dos 90. Decidiu, então, seguir para o hospital. Os médicos recomendaram a internação. Inicialmente, Zucatelli conta que não queria, porque já se sentia melhor.


“Mas foi a decisão mais acertada, porque depois do sétimo dia, eu piorei. A oxigenação caiu muito e a falta de ar aumentou. Não foi uma falta de ar que chegou a me desesperar, mas eu tinha dificuldade de respirar, tanto que eu tive que usar o oxigênio”, afirma.

O jornalista da Record diz que seus principais sintomas foram febre constante e muita tosse. O gosto ruim na boca, ele conta ter descoberto depois, era resultado de uma inflamação no fígado. Algo que o preocupou.


Zucatelli não teve perda de consciência em nenhum momento nem precisou ser levado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “Quando os exames pioraram, eu senti muito medo. A gente tem medo de morrer sim, eu perdi amigos para a Covid, da minha idade. É uma doença terrível. Uma montanha-russa, num dia você está bem, no outro, está muito mal.”


O apresentador diz que ter fé o ajudou muito. “Nessas horas, temos a certeza de uma força maior, a gente tem certeza que Deus existe. Eu sempre tive, mas nesses momentos, temos ainda mais certeza e nos apegamos ainda mais. É um combustível fundamental.”


Zucatelli destaca que as orações e mensagens carinhosas dos amigos, parentes e fãs foram fundamentais para sua recuperação, assim como o apoio da mulher, também diagnosticada com a doença, mas que teve um quadro mais leve, e o acompanhou durante todo o período da internação. “Foi muito importante receber esse apoio, essa corrente de oração me fez muito bem.”


O apresentador diz não saber onde foi infectado. Ele relata que era muito cuidadoso, só saia para trabalhar na Record, e usava máscara o tempo inteiro. Trocou a academia e a natação pela bicicleta, prática que poderia fazer sozinho.
“Sou o louco do álcool em gel, e não tiro a máscara por nada. Não sei te falar de onde peguei”, diz. Durante o tratamento e até hoje, Zucatelli complementa que escolheu se desconectar das notícias sobre a pandemia no Brasil para não ficar ainda mais aflito -o Brasil está em um momento crítico com números altíssimos de mortes e novos casos da doença.

Mesmo recuperado, ele afirma ainda ter dificuldades para subir a escada de casa por causa da fraqueza. “O cansaço está diminuindo, agora, eu vejo uma evolução real.” Planeja voltar ao trabalho na emissora na próxima semana, assim que o médico liberar.


No início deste ano, Zucatelli foi deslocado do jornalismo da Record para a área de entretenimento. Ele vai ganhar um programa, mas ainda não pode dar detalhes sobre o assunto. Enquanto isso, virou uma espécie de curinga na casa, cobrindo as ausências de outros profissionais. Substituiu César Filho no matutino Hoje em Dia, quando o apresentador teve Covid, por exemplo.


“Eu cobri essa pandemia desde o primeiro dia, eu considero uma missão trabalhar numa situação como essa. Se a gente não levar informação para as pessoas, esses números vão ser ainda maiores. Se não fizéssemos isso, estaria ainda pior. Com toda essa situação, tem gente que ainda desrespeita, que vai para a balada, que vai em festa clandestina e que não respeita o próximo”, desabafa.

“Até tomarmos a vacina, aumente os seus cuidados, reforce os seus cuidados, porque essa é uma doença muito perigosa”, acrescenta.

Marido de Ivete Sangalo é criticado ao dizer que família pegou Covid da cozinheira

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O nutricionista Daniel Cady, 35, marido da cantora Ivete Sangalo, 48, participou de uma live com a atriz Regina Casé, 67, e revelou que ele e a família já tiveram Covid-19. Na conversa, realizada na última quarta-feira (7), ele disse que todos tiveram sintomas leves e já cumpriram o período de isolamento.


Nas redes sociais, no entanto, o relato de Cady acabou sendo muito criticado. Primeiro porque ele afirmou que, após contrair a doença, a família estaria “meio vacinada”, o que não é verdade já que é possível a recontaminação, e por dizer que a doença “chegou por uma funcionária, uma cozinheira”.


“Quando a elite se pronuncia é para isso”, criticou um internauta no Twitter. “Que patético colocar a culpa na empregada que nem deveria estar trabalhando”, comentou outro. “Esse relato do marido da Ivete Sangalo é absurdo em tantos níveis…”, disse mais um.


No bate-papo, o nutricionista afirma ter vontade de conhecer o sítio de Regina Casé. A atriz diz que ele pode visitá-la, mas apenas se ficar cinco dias trancado em casa e fizer um teste de Covid. Foi aí que Cady revelou a contaminação da família.


“Todos nós já pegamos Covid aqui em casa, mas graças a Deus foram só sintomas leves. Marcelinho, eu, Ivete, todo mundo. Graças a Deus não teve nada. Estamos todos meio que vacinados agora, mas com o cuidado redobrado”, afirmou.


Ele ainda continuou: “Estávamos meio entocados. A Covid chegou por uma funcionária, uma cozinheira. O que a gente pode fazer a gente fez. Mas esse lance de o funcionário passar uma semana aqui e folgar… Enfim, ela acabou trazendo para cá, mas está tudo bem.”

Cady afirmou que todos estão mantendo o isolamento social, mas também estão “mais tranquilos para sair de casa”, afirmação que também foi atacada por internautas. Casados desde 2011, Cady e Ivete têm três filhos: Marcelo, 11, e as gêmeas Marina e Helena, 3.

VÍDEO: Santa Casa reverte primeiro caso de criança entubada com Covid

O primeiro caso de criança entubada por complicações respiratórias causadas pelo Covid, terminou bem na Santa Casa de Rio Claro. A menina de apenas 10 anos, teve alta nessa sexta-feira, 9 de abril e vai comemorar o aniversário em casa. “Comemorar o aniversário, depois de tudo o que passamos é como se ela tivesse nascido de novo”, diz a mãe Maria Simone de Souza, de 38 anos.

Gabriela Paula de Souza, de apenas 10 anos deu entrada na Santa Casa no dia 28 de março com complicações respiratórias. No início do mês, o filho mais velho apresentou os primeiros sintomas. Ele foi separado da família, mas logo em seguida a irmã, cunhado, sobrinha, marido, além da própria mãe, testaram positivo, quase todos aos mesmo tempo. “No dia 23 eu fui ao médico, porque estava com os sintomas da doença e já na volta para casa, ela reclamou de dor de cabeça e cansaço”.

Os primeiros tratamentos foram feitos em Corumbataí, município onde a família reside. Mas, a febre alta persistiu até que foi detectado que a saturação da menina já estava baixa e ela foi transferida para a Santa Casa de Rio Claro. Dois dias depois, o quadro de Gabriela apresentou piora e ela foi encaminha para a UTI. “Quando ela chegou aqui o quadro já era grave. Tentamos fazer a ventilação não invasiva, mas, ela teve que ser entubada e chegou a ficar em posição de Prona, que é aquela de barriga para baixo, pra melhorar a oxigenação dos tecidos”, conta Dr. Sérgio Pimenta Terra Junior, médico do setor Covid da Santa Casa.

A mãe recebeu a notícia por telefone. Mesmo curada da doença, ela apresentava cansaço e o acompanhamento da menina foi feito pelo pai. “Quando ele me ligou contando que ela iria para a UTI, meu mundo caiu. Eu só pensava na minha menininha, na minha princesa, tão pequena ainda, com tanta coisa pra viver, tive medo que ela não voltasse”, conta Simone, emocionada.

Mas, felizmente, uma semana após o início do tratamento intensivo Gabriela estava curada. “Um milagre de Deus e desses profissionais da Santa Casa. Meu coração doía cada vez que eu ia embora, mas, eu sabia que ela estava sendo bem cuidada”, lembra.

Durante o período de internação na UTI, Simone levava áudios da família para que a filha escutasse. “Ela respondia com movimentos leves, eu sabia que ela estava escutando”. A mãe tinha razão, quando acordou, Gabriela se lembrava de ter ouvido a avó e as tias. “Eu achei que tivesse sonhado”, conta a menina.

De malas prontas pra voltar para casa, Gabriela se despede da equipe da Santa Casa, que se emociona com mais uma história de superação e cura, mas, faz um alerta importante para os pais. “Casos de complicação em crianças são mais incomuns, mas, podem acontecer. Também é fundamental ficar atento a alimentação para que a criança se mantenha saudável e dentro do peso ideal para cada idade. Sabemos que a obesidade é uma comorbidade que pode agravar os casos de Covid, então, recomendamos atenção redobrada com a saúde em todos os aspectos”, orienta Dr. Sérgio.

Agora, Gabriela só pensa em voltar para casa, mas, com a  inteligência e perspicácia própria da sua idade, a primeira atividade que ele pretende fazer ao retornar é gravar um vídeo contando os dias que passou no hospital e orientando para os cuidados básicos com a saúde.

Infrações leves e médias serão convertidas automaticamente em advertência

MARIANA FREIRE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Motoristas que cometerem infrações de trânsito leves e médias podem ter a punição convertida automaticamente em advertência por escrito segundo as novas regras do Código de Trânsito, sancionadas em outubro pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). As alterações entram em vigor na segunda-feira (12).


Segundo o Contran (Conselho Nacional de Trânsito), órgão responsável pelas normativas de trânsito no país, o motorista que cometer uma infração do tipo não precisará acionar o órgão autuador de trânsito. Com isso, não será necessário pagar a multa, e os pontos na CNH (carteira de motorista) não serão aplicados.


Nas regras atuais, a possibilidade de conversão da multa em advertência já é prevista, mas depende da decisão da autoridade de trânsito a respeito de uma solicitação do motorista.


Agora, será levado em consideração automaticamente qual penalidade será mais educativa, afirma Fábio Karaver, advogado especialista na área de Trânsito e membro da Comissão de Direito do Trânsito da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em São Paulo.


Para ter direito à advertência por escrito automática, o motorista não pode ter cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses. Em caso de reincidência em infrações, a multa e os pontos serão aplicados.


“[O motorista] precisa ficar 12 meses sem receber qualquer tipo de multa. Uma vez que a primeira multa leve ou média já tenha sido convertida em advertência, ele não terá esse benefício se cometer alguma infração a mais nesse período”, afirma nota enviada pelo Contran.

Entre as infrações que podem ser convertidas em advertência estão parar na calçada ou sobre faixa de pedestres, classificadas como leves, e exceder em até 20% o limite de velocidade da via ou estacionar na contramão, consideradas médias.


DESCONTO NA MULTA
Outra mudança na aplicação das multas é a possibilidade de realizar pagamentos com desconto. Para isso, o motorista que cometer uma infração tem que optar pelo SNE (Sistema de Notificação Eletrônica) e por não apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo o cometimento da infração.


Seguindo esses critérios, o condutor pode pagar apenas 60% do valor da multa, em qualquer fase do processo, até o vencimento. Atualmente, já é possível ter desconto de 20% no pagamento caso a multa seja paga antes do vencimento.


O procedimento pode ser realizado pelo aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito). De acordo com o Contran, o motorista pode acompanhar, receber e pagar antecipadamente multas pelo sistema e, com isso, garantir o direito aos 40% de desconto.

Advertência por escrito automática

Quem poderá ser beneficiado:
Motoristas que não cometeram nenhuma outra infração de trânsito nos últimos 12 meses
A conversão da multa em advertência será automática para aqueles que se enquadrarem no que diz a lei, sem necessidade de apresentar um recurso ou solicitação formal

Desconto no pagamento
Motorista pagará 60% do valor da multa caso:
– Opte pela notificação pelo SNE (Sistema de Notificação Eletrônica)
– Opte por não apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo o cometimento da infração

Prefeitura de Rio Claro reativa fonte luminosa

Rio Claro voltou a contar com sua fonte luminosa, que foi inaugurada em dezembro de 2016 e funcionou por apenas algumas semanas. “Estamos colocando em funcionamento um equipamento que deixa a cidade mais bonita e é um atrativo para os turistas”, ressaltou o prefeito Gustavo Perissinotto ao acompanhar a reativação da fonte na noite de sexta-feira (9) ao lado do secretário municipal de Esportes e Turismo, Yves Carbinatti.

De acordo com o prefeito, a reativação da fonte era uma das metas para os 100 primeiros dias do governo municipal e foi providenciada pela Secretaria Municipal de Esportes e Turismo. “As pessoas reconhecem o atrativo turístico da fonte e sempre nos pediam providências para que voltasse a funcionar”, afirmou Yves Carbinatti.

Yves Carbinatti (secretário de Esportes e Turismo) e Gustavo Perissinotto (prefeito) em frente a fonte.

O prefeito Gustavo lembrou que neste momento difícil que a população enfrenta na pandemia, é sempre bem-vinda toda iniciativa que possa dar alguma alegria às pessoas. Localizada na Praça dos Ferroviários “Maquinista Palmínio Altimari”, na Rua 1 com a Avenida 7, no centro de Rio Claro, a fonte luminosa estava sem funcionar há pelo menos quatro anos.

Jovem que cresceu em Araras cria podcast sobre relatos do dia a dia

Sabe quando acontece alguma coisa com você e a melhor maneira é aceitar? Pois é. Um publicitário chamado André Rodrigues Gibello, de 24 anos, que passou a infância toda em Araras, no Jardim Piratininga, criou uma ferramenta para que as pessoas possam contar os causos do dia a dia.

No podcast ‘Deu No Que Deu’ (@deunoquedeupod), produzido em parceria com a amiga de Gibello, Vitória Moreira Alves, de 24 anos, as pessoas podem enviar as histórias por meio de comentários, respostas de stories ou pela DM (Mensagem Direta) no Instagram. A ideia é entregar, para quem escuta, um pouco de leveza e descontração no meio da ‘bagunça’, correria e estresse do cotidiano.

Ele garantiu, em entrevista ao Jornal Cidade esta semana, que o anonimato é garantido. Afinal, o objetivo é sempre poder compartilhar boas e engraçadas histórias, mas sem expor a identidade das pessoas.

“Mais do que ouvir, é importante deixar claro a participação das pessoas. Gostamos de dizer que o ‘DNQD’ conta aquilo que a gente simplesmente aceita e ri para não chorar da situação”, disse ele.

O projeto nasceu em 2020, durante a pandemia do novo coronavírus, e que se concretizou em fevereiro deste ano. “Comtantas coisas acontecendo no mundo, nos questionamos inúmeras vezes se as pessoas queriam ou precisavam de (mais um) podcast”, explicou.

O ‘DNQD’  pode ser acessado por diversas plataformas de streaming de áudio e também pela página oficial no Instagram. Os episódios estão disponíveis no Spotify, Apple Podcast, Google Podcast, Anchor, Radiopublic e Breaker. Toda quinta-feira, há um novo episódio.

Parceria 

“Precisamos muito da ajuda das pessoas”, diz co-criadora 

Vitória é co-criadora do projeto. Ela disse que a ferramenta é totalmente colaborativa. “Dependemos muito dos relatos [do público] para construir cada episódio. Lançamos o tema seguinte a cada sexta-feira no nosso Instagram e gravamos dias depois para dar tempo de receber bastante conteúdo dos ouvintes”, disse.

A jovem explicou que o conteúdo foi pauta de discussão com seu amigo quando ainda estavam na fase de estruturação do projeto. 

“Não queríamos que fosse algo para falar de mim ou dele e nem que parecesse algo superficial. Nosso intuito sempre foi de compartilhar coisas que todo mundo passa”, comentou.

Para ela, a ideia é criar uma comunidade em que haja bastante troca e na qual todos enxerguem que ninguém está imune de passar por esses acontecimentos.

Vitória Moreira Alves, 24 anos, co-criadora do projeto 

Mãe de Henry pode ser responsabilizada por omissão, afirmam criminalistas

ANA LUIZA ALBUQUERQUE E JÚLIA BARBON
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Presa temporariamente sob suspeita de envolvimento na morte do filho Henry Borel, de 4 anos, a professora Monique Medeiros, 32, poderá responder por homicídio qualificado caso o juízo entenda que há indícios de que ela foi omissa, segundo criminalistas consultados pela reportagem.

Seu namorado, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho (Solidariedade), 43, é apontado pela investigação como o autor das agressões que resultaram na morte do menino. Trocas de mensagens com a babá da criança indicam que Monique sabia que Henry era agredido pelo padrasto.

O Código Penal prevê no artigo 13 que a responsabilização penal pode ocorrer por ação ou omissão. A omissão é considerada relevante quando a pessoa deveria e poderia agir para evitar o resultado. Como responsável de Henry, Monique tinha a obrigação legal de protegê-lo.

“Em algumas situações a omissão é tão grave que a pessoa responde como se tivesse agido. O pai e a mãe têm um dever de vigilância. Se houver a menor suspeita de que algo está acontecendo de errado, é necessário tomar uma atitude para evitar problemas maiores”, afirma o advogado João Paulo Martinelli, professor de processo penal no Ibmec-SP.

O criminalista Conrado Gontijo, doutor em direito penal pela USP, ressalta que, para haver a condenação de Monique, a acusação terá que provar que houve uma omissão concreta, especificamente em relação ao episódio da morte de Henry.

“É uma omissão concreta, não é hipotética. Tem que ser relacionado ao evento específico, naquele dia, naquela hora, o que ela poderia ter feito para parar aquela agressão”, diz.
A dinâmica da morte de Henry e o momento em que as lesões foram produzidas ainda não ficaram claros. O laudo de necropsia não é definitivo quanto ao tempo das equimoses ou roxos na pele da criança, que podem ter ocorrido de 12h a 48h antes, e diz que “não há sinais de maus tratos, crônicos ou não”.

Segundo Gontijo, a suposta lesão corporal narrada na troca de mensagens com a babá um mês antes da morte do menino não pode ser objeto de um futuro processo. Portanto, tampouco pode ser julgada eventual omissão de Monique no episódio. Isso porque, para a sua comprovação, teria sido necessário fazer o exame de corpo de delito naquele dia, o que não ocorreu.

Monique e Jairinho foram presos temporariamente na quinta-feira (8), sob suspeita de homicídio qualificado, após decisão judicial favorável a representação movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O órgão pediu a prisão por 30 dias, já que o crime é considerado hediondo.

Monique foi levada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, presídio feminino em Niterói, e Jairinho ao Complexo de Gericinó, em Bangu (zona oeste do Rio). Ela deverá ficar isolada das outras presas por questão de segurança, mesmo após a quarentena de 14 dias devido à pandemia. A reportagem apurou que o presídio detectou risco de agressão por outras detentas.

Uma possível linha de defesa para Monique seria argumentar que estava sob ameaça de Jairinho, possibilidade até o momento negada pela Polícia Civil. O vereador e o pai já foram investigados por suposto envolvimento com as milícias, mas não foram coletadas provas suficientes para incriminá-los.

Se Monique conseguisse provar que estava impedida de agir, sua omissão no assassinato poderia restar afastada, segundo criminalistas. Para isso, ela teria que desmentir depoimento anterior, no qual afirmou que Jairinho não agredia o filho.

Os advogados avaliam que o pai de Henry, Leniel Borel, fez tudo o que poderia para defender o menino com os elementos que tinha. Nesta sexta (9) ele disse ao jornal O Globo que chegou a ouvir do menino “o tio machuca”, na presença da avó materna e da babá em uma videochamada cinco dias antes da morte. A avó teria dito que era coisa da sua cabeça.

A babá Thayná Ferreira, 25, e a empregada da casa, Leila Rosângela Mattos, 57, também poderão ser responsabilizadas criminalmente no futuro, mas por falso testemunho, caso isso seja provado, segundo o que a polícia e a Promotoria indicaram até aqui.

Ambas afirmaram em depoimento à polícia que nunca notaram nada de anormal na relação entre o casal e o menino, o que vai de encontro às mensagens encontradas no celular de Monique. Nelas, Thayná conta que Jairinho se trancou no quarto com o menino, que depois saiu mancando e com dor na cabeça.

“Ficou bastante evidenciado que ela [a babá] mentiu para a gente. Ao invés de narrar qualquer incidente, falou que a relação da família era harmoniosa”, afirmou o delegado Henrique Damasceno, acrescentando que as razões para isso ainda serão apuradas.

A situação da faxineira ainda é incerta. Ela chegou a dizer no depoimento que o vereador nunca ficava sozinho com o menino, mas as mensagens indicam que ela também estava no apartamento naquele dia. Procurada pela reportagem por telefone, ela respondeu que “tudo que tinha para falar falou na delegacia” e desligou.
Para Martinelli, do Ibmec-SP, em tese a babá também poderia ser responsabilizada por omissão, mas seria preciso avaliar se ela foi vítima de coação. “O próprio risco de demissão é uma forma de coação na situação em que vivemos hoje”, diz.

Outro fato que gerou estranheza à juíza que determinou a prisão, Elizabeth Louro, foi que as duas funcionárias tiveram um encontro com o advogado do casal dias antes de prestarem depoimento à polícia. Elas mesmas contaram que a irmã de Jairinho pediu que elas fossem ao escritório de André França Barreto no dia 18 de março.

Um motorista passou para pegá-las e, chegando lá, elas falaram com ele separadamente. Ambas relatam aos investigadores que ele perguntou sobre a rotina e a relação da família. Segundo Thayná, o advogado disse que ela seria intimada e que era “para ela dizer somente a verdade”.

Mais de 57 mil não voltaram para tomar a 2ª dose de vacina na capital paulista

CLAYTON FREITAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo disse que 57.476 pessoas que já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 ainda não voltaram para receber a dose de reforço na capital paulista. Com isso, correm o risco de não adquirirem a imunidade máxima oferecida pelo imunizante.
Estudos indicam que a eficácia da Butantan/CoronaVac é de 50,38%, e da Fiocruz/AstraZeneca, 76%.
A vacina do Butantan deve ser aplicada 21 dias após a primeira dose, e da Fiocruz, depois de 12 semanas (90 dias) após a data da dose inicial.

“A vacina, da forma como ela foi pesquisada, só é totalmente eficaz com a dose de reforço”, afirmou o médico sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) Gonzalo Vecina Neto.
As quase 57,5 mil pessoas que perderam o prazo correto de tomar a segunda dose representam 3,7% das 1.531.233 moradores da capital que tomaram a dose inicial do imunizante.

Uma das maiores referências no país em políticas de saúde, Vecina Neto afirma que a informação sobre qual é de fato a redução da eficácia não existe. O motivo é que todos os estudos clínicos indicaram a eficácia no intervalo indicado, e não fora dele. “Não fizemos esse tipo de investigação. O que se sabe é que a máxima eficácia foi encontrada nesses intervalos”, afirmou.

Vecina Neto diz que as pessoas devem ser contatadas, e, se for o caso, a prefeitura deve ir até a casa de cada uma.
Em nota, a secretaria afirma que tanto os médicos quanto os enfermeiros informam sobre a importância da segunda dose. Além disso, os agentes comunitários de saúde realizam visitas casa a casa para alertar a população da importância da imunização correta com as duas doses. A nota diz que as pessoas que não tomaram nenhuma das doses ou apenas a primeira delas são monitoradas.

A pasta, da gestão Bruno Covas (PSDB), diz ainda que envia, via celular, informações sobre a chegada da segunda dose para aqueles que tomaram a dose inicial, e mantém abertas todas as salas de vacina, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, com a oferta da imunização contra a Covid-19.

A secretaria não explicou os motivos para as pessoas não voltarem para tomar a segunda dose da vacina.
Funcionários de unidades de saúde também ligam para alertar sobre a dose de reforço para quem tomou a primeira.
Os públicos elegíveis podem ainda procurar os postos volantes em igrejas, shoppings, farmácias e drogarias parceiras.

Jornal Cidade RC
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