Prazo para pagamento da cota única do IPVA para caminhões vence nesta quinta (15)

Os proprietários de caminhões do Estado de São Paulo têm até amanhã (15) para efetuarem o pagamento da cota única, sem desconto, do IPVA 2021. A data é válida apenas aos contribuintes que optaram pelo pagamento integral do tributo.

O ciclo de vencimentos para esta categoria se difere das demais, que ocorrem nos três primeiros meses do ano. A quitação pode ser feita de duas maneiras: à vista (em 15 de abril) ou em três parcelas (março, junho e setembro).

O vencimento de acordo com o final de placa dos veículos é válido apenas para a primeira fase de parcelamento do imposto, como consta na última tabela. Desta forma, as segunda e terceira parcelas devem ser pagas em data única para todas as placas, em 15 de junho (segunda parcela) e 15 de setembro (última).

Consulta dos valores

A consulta do valor pode ser feita em toda a rede bancária ou diretamente no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento ( portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/ipva/).

Para efetuar o pagamento, utilize a rede bancária credenciada com o número do RENAVAM (Registro Nacional de Veículo Automotor) e realize o recolhimento do tributo, por meio dos aplicativos de internet do seu banco ou via débito agendado, ou por meio de outros canais oferecidos pela instituição bancária. O pagamento pode ser feito também nos terminais de autoatendimento ou nos guichês de caixa.

O IPVA pode ser pago em casas lotéricas e com cartão de crédito, nas empresas credenciadas pela Secretaria da Fazenda e Planejamento. As operadoras financeiras conveniadas têm autonomia para definir o número de parcelas e adequar a melhor negociação com o contribuinte.

O contribuinte que deixar de recolher o imposto fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa fixa-se em 20% do valor do imposto.


Vacinas: mais de 30 mil já receberam primeira dose em Rio Claro

Segundo dados divulgados pela prefeitura municipal através de levantamento realizado pela Vigilância Epidemiológica na tarde de quarta-feira (14), na cidade de Rio Claro, 30.008 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o equivalente a 14,42% da população. E 14.413 pessoas já foram imunizadas com a segunda dose da vacina, um percentual de 6,92% dos moradores da Cidade Azul.

MÉDIA NACIONAL

Até na terça-feira (13), 29.314 pessoas haviam recebido a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e 13.747 pessoas foram vacinadas também com a segunda dose. Os números de Rio Claro já eram superiores, na terça-feira, aos dados do estado de São Paulo e do Brasil no que se refere ao percentual da população que recebeu a vacina. Enquanto no Brasil a vacinação da primeira dose alcançava 11,54% da população e, no estado de São Paulo, 12,36% da população, Rio Claro registrava 14,09%. Sobre a segunda dose, ainda na terça, dia 13, no Brasil, 3,64% da população havia recebido a segunda dose da vacina contra a Covid e, no estado de São Paulo, 5,24%.

Diariamente a prefeitura municipal de Rio Claro, através de levantamento da Vigilância Epidemiológica, faz levantamento dos dados das vacinas aplicadas, tanto em primeira, quanto em segunda dose no município, e disponibiliza à imprensa.

Crianças e gestantes estão sendo vacinadas contra a gripe em Rio Claro

Rio Claro iniciou segunda-feira (12) a primeira etapa da vacinação contra a gripe, que irá até 10 de maio. Nesta primeira etapa, estão sendo vacinadas crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, mulheres que deram à luz recentemente (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde e indígenas.

A vacinação contra a gripe é realizada nas unidades básicas de saúde e unidades de saúde da família, de segunda a sexta-feira, a partir das 8 horas. A lista com os endereços das unidades básicas de saúde e unidades de saúde da família pode ser acessada no site saude-rioclaro.org.br.

Pessoas pertencentes aos grupos prioritários também para a vacinação contra a Covid devem respeitar intervalo de, no mínimo 14 dias, entre a vacina da gripe e a da covid. “O recomendado é que seja priorizada a vacinação contra a Covid e, após 14 dias, a pessoa deve ser vacinada também contra a influenza”, observa Suzi Berbert, diretora de Vigilância em Saúde.

Para ser vacinada a pessoa deve apresentar documento de identidade e comprovação de que pertence ao grupo prioritário. E, também no momento da vacinação, é indispensável utilizar máscara, higienizar as mãos e manter distanciamento social.

O cronograma estadual da vacinação contra gripe prevê entre 11 de maio e 8 de junho a vacinação de idosos com 60 anos ou mais e de professores. De 9 de junho a 9 de julho, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas portadoras de deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

VÍDEO: Gustavo destaca fechamento de valetas nas ruas de Rio Claro

A Prefeitura de Rio Claro, através da Secretaria Municipal de Obras está resolvendo um problema que há anos é solicitado pelos munícipes: o fechamento de valetas profundas. Em entrevista na Rádio Jovem Pan News, no Grupo JC, o prefeito Gustavo Perissinotto falou da ação.

Rio Claro tem décimo dia seguido com mortes por Covid

Rio Claro chegou na quarta-feira (14) ao total de 347 mortes por Covid-19, sendo a vítima mais recente uma idosa. Esse foi o décimo dia seguido em que o município registrou óbitos em decorrência da doença. Neste mês de abril, são 46 vidas perdidas para a Covid em Rio Claro.

O boletim emitido pela Secretaria Municipal de Saúde aponta 28 novos casos de coronavírus e total de 11.939 casos. Deste total, 10.651 pessoas estão recuperadas e 941 em tratamento, com 108 pacientes hospitalizados. O índice de ocupação de leitos teve nova queda e na quarta-feira chegou a 69%, incluindo enfermaria e UTI da rede pública e particular. Dos 108 internados, 56 estão em UTI.

Os cuidados preventivos para evitar novos casos, internações e óbitos continuam sendo fundamentais. Para impedir a transmissão e infecção pelo coronavírus é preciso que as pessoas fiquem em casa sempre que possível, higienizem frequentemente as mãos e usem máscara.

Vídeo Alerta: novo golpe envolve nome da GCM de Rio Claro

Quando se trata de golpe, a criminalidade se utiliza de diversas situações do cotidiano e na pandemia não foi diferente. Esta semana, uma médica procurou a reportagem do JC e contou a situação envolvendo o nome do consultório: “Recebemos uma ligação de uma mulher se identificando como Beatriz que trabalha na GCM. Ela disse que estávamos sendo multados em R$ 5 mil após denúncias de aglomerações no consultório e por não utilização de álcool em gel. Essa pessoa solicitou a digitação de um código e neste momento, por sorte, a secretária desconfiou que poderia ser um golpe e não seguiu as orientações”, disse a médica Soraia Cristiane Cassab Acosta.

A reportagem procurou o comando da Guarda Civil Municipal de Rio Claro que tomou conhecimento da situação e alertou: “Esse golpe de envio de códigos está sendo recorrente na pandemia e já aconteceu envolvendo o cadastro da vacina, comércios e não apenas se utilizando do nome da GCM mas também da Vigilância Sanitária e outras frentes. Então fiquem atentos: nós não ligamos, nem enviamos ou solicitamos códigos. Qualquer dúvida ou antes de realizar qualquer ação liguem 153 ou 190”, explicou Rodrigo Gonçalves que é comandante da corporação.

Bruna Marquezine assume namoro com Enzo Celulari

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após muitas especulações, Bruna Marquezine, 25, e Enzo Celulari, 23, assumiram que estão juntos. Na noite desta terça (13), Dia do Beijo, a atriz publicou no Stories do Instagram uma foto em clima de romance com o namorado. “Feliz Dia do Beijo, coisa”, escreveu ela.


A imagem foi feita no início do ano, em Fernando de Noronha, no litoral de Pernambuco. Enzo repostou a foto na sua rede social e completou: “feliz dia (do melhor) beijo”.

Os rumores de que eles estavam se conhecendo melhor começaram em junho de 2020. Na ocasião, o jornal Extra revelou que o clima de paquera já vinha desde o começo da quarentena. Em abril do ano passado, a atriz participou de forma virtual de um evento beneficente organizado pelo filho de Claudia Raia, 54, e Edson Celulari, 62.


Logo depois que a notícia saiu, os dois trocaram mensagens se chamando de “mozão” nas redes sociais. Sem confirmar ou negar a afirmação, a atriz comentou uma publicação do empresário no Instagram sobre fome com a seguinte frase: “Boa, mozão”. Ao que ele respondeu: “Bora, mozão”.


Pouco tempo depois, a paquera evoluiu nas redes sociais. O empresário fez um elogio em uma sequência de fotos sensuais publicadas pela atriz. “Eu me recuso a viver meu inferno astral esse ano”, disse ela na legenda, antes de ele elogiar o quadro que aparece na imagem. Mais uma vez, os fãs foram à loucura.


Neste ano, tudo indica que o flerte virtual engrenou e a relação parece ter caminhado. No final de janeiro, Marquezine e Celulari foram vistos juntos em Fernando de Noronha.


Os dois foram fotografados se divertindo em uma praia na ilha em registro foi divulgado pelo perfil Gossip do Dia, no Instagram. Já o colunista Léo Dias publicou no YouTube um registro em vídeo em que eles apareciam se beijando.
Em março deste ano, eles foram vistos novamente juntos enquanto faziam uma trilha na Pedra da Gávea, no Rio.

WhatsApp vai lançar serviço de transferência de dinheiro em breve e com mais parceiros

ISABELA BOLZANI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O serviço de transferências de dinheiro entre pessoas (conhecida como P2P) pelo WhatsApp será lançado em breve e contará com mais parceiros do que o anunciado inicialmente, afirmou o aplicativo.
Apesar de ainda não existir uma data oficial prevista para o lançamento, a expectativa é que as transferências P2P cheguem ao mercado antes da solução de pagamentos para empresas -nesse caso, a previsão é que o serviço entre em operação entre o final do primeiro semestre e o começo do segundo.


Ainda de acordo com o WhatsApp, parte da razão das transferências ainda não estarem disponíveis é que além dos ajustes dos produtos a serem oferecidos pela plataforma, o aplicativo também pretende incluir novos parceiros na modalidade.


O WhatsApp anunciou a função de transferência e pagamentos via aplicativo em junho de 2020, com um sistema desenvolvido inicialmente com as bandeiras Visa e Mastercard, a Cielo como operadora e o Banco do Brasil, o Nubank e o Sicredi como parceiros iniciais.


Dias depois, a Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e o Banco Central suspenderam o acordo entre o WhatsApp e as instituições financeiras, afirmando que haveria dúvidas sobre a natureza do serviço e solicitando esclarecimentos sobre o modelo de negócios.


À época, houve especulação no mercado de que o BC teria acatado uma reclamação dos grandes bancos privados sobre a solução e, ainda, barrado o serviço para proteger o Pix, sistema de pagamentos instantâneos da autoridade monetária que seria lançado em novembro. O BC negou.


O debate entre BC, WhatsApp e as instituições envolvidas durou até 30 de março deste ano, quando a autarquia autorizou o serviço. As transferências entre pessoas serão gratuitas para os consumidores.


Já sobre o pagamento para empresas, apesar de o WhatsApp já ter a aprovação do Banco Central para operar como iniciador de pagamentos, o aplicativo ainda trabalha junto à autoridade monetária para definir o formato do serviço. A previsão é que uma taxa possa ser cobrada dos estabelecimentos.


Em nota, o WhatsApp afirmou que segue empenhado nos preparativos finais para disponibilizar a funcionalidade de pagamentos no aplicativo no Brasil assim que possível.


“Agora, mais do que nunca, pagamentos digitais seguros e convenientes oferecem uma solução vital para transferir dinheiro rapidamente para pessoas que necessitam e auxiliar empresas em sua recuperação econômica”, disse.
A solução do WhatsApp já é esperada pelos consumidores -principalmente pelos idosos. Um levantamento encomendado pela Visa para a Morning Consult apontou que cerca de 83% do público com mais de 65 anos afirma ter interesse em fazer transferências pelo WhatsApp.


A porcentagem ultrapassa a média nacional, de 79%.
A pesquisa foi feita entre 18 e 19 de março deste ano, com mil adultos ao redor do país. As entrevistas foram realizadas online e os dados foram ponderados para aproximar uma amostra com base em idade, sexo, educação e região. A margem de erro é de aproximadamente três pontos percentuais.


“O WhatsApp como plataforma se consolidou em todas as faixas etárias e se incorporou no dia a dia dos usuários. Com os benefícios e soluções [de pagamento e transferência] combinados ao aplicativo, acaba se tornando uma solução bastante interessante, tanto da forma social, como em segurança e instantaneidade”, afirmou o vice-presidente de soluções e inovação da Visa do Brasil, Percival Jatobá.


Ainda segundo a pesquisa da Visa, os atributos mais valorizados pelos consumidores ao fazer uma transferência são a conveniência, o custo, a usabilidade, a privacidade, a segurança, a velocidade e a confiança.


Entre os entrevistados, segurança e privacidade foram os pontos considerados mais importantes, com 83% e 80% dos votos, respectivamente.


Ainda de acordo com o levantamento da Visa, 57% dos entrevistados realizam ao menos uma transferência por mês e 32% fazem esse tipo de movimentação financeira uma ou mais vezes na semana.


Na comparação entre as regiões do país, os entrevistados que vivem no Norte do país são os que mais transferem dinheiro: 45% afirmaram enviar dinheiro para parentes ou amigos toda semana e 61% realizam mais de uma transação por mês.


Em seguida veio a região Nordeste, com 58% dos entrevistados afirmando que fazem transferências mensais. Para Sudeste, Sul e Centro-Oeste as porcentagens são de 56%, 53% e 55%, respectivamente.

Viúva de Chico Anysio faz apelo para retomar contato com filhos do humorista

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após nove anos da morte de Chico Anysio (1931-2012), a viúva Malga Di Paula diz que deseja retomar o contato com os oito filhos do humorista. “Eu quero muito falar com vocês. Nós passamos momentos tão lindos juntos. O Chico amava vocês tanto e vocês sabem que o Chico me amava e que o amor era verdadeiro. E eu o amei tanto. E eu cuidei dele tanto, com tanto amor. Fiz tudo o que eu podia pelo pai de vocês. Por que a gente se afastou?”


A declaração foi dada ao programa A Noite É Nossa, da Record, que vai ao ar nesta quarta (14).Uma briga judicial pela herança de Chico Anysio envolve Malga e os filhos do artista. “Eu gostaria que todos nós estivéssemos juntos. Acho que sem conversar, a gente nunca vai se entender”.


A viúva, com que o humorista ficou casado por 14 anos, também relembra na entrevista momentos e curiosidades da carreira do marido, com os artistas preferidos dele na Escolinha do Professor Raimundo.

“Os atores que ele mais amava eram o Francisco Milani [que interpretava o personagem Pedro Pedreira] e o Rogério Cardoso [que fazia o personagem Rolando Lero]. Agora, se eu for te falar alguém que a gente entrava na casa um do outro, que era uma das pessoas mais próximas a nós, era o Tom Cavalcante. Esse era como se fosse filho do Chico”, afirmou Malga.


Ela relata ainda que, quando foi anunciado o fim da Escolinha, Anysio escutou que a atração “era um humor velho”. O programa, porém, ganhou nova versão em 2015 com Bruno Mazzeo, filho do comediante, no papel do professor Raimundo. O humorístico teve seis temporadas e foi encerrado em 2020.

Segundo IBGE, 4,3 milhões de estudantes brasileiros entraram na pandemia sem acesso à internet

NICOLA PAMPLONA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Ao fim de 2019, 4,3 milhões de estudantes brasileiros não tinham acesso à internet, seja por falta de dinheiro para contratar o serviço ou comprar um aparelho seja por indisponibilidade do serviço nas regiões onde viviam.


Destes, 4,1 milhões estudavam na rede pública de ensino, informou nesta quarta (10) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A estatística reforça os efeitos da desigualdade na educação com escolas fechadas durante a pandemia.


Pesquisa divulgada em março apontou que o acesso à internet e problemas de infraestrutura das escolas são os maiores entraves para o retorno às aulas neste ano: 49% das secretarias municipais de Educação indicaram altos graus de dificuldade com relação a acesso á internet.


Os entraves de acesso a internet e a computadores são vistos como alguns dos motivos para a falta de participação de alunos nas atividades em 2020. Na rede pública estadual de São Paulo, por exemplo, cerca de 91 mil alunos não acompanharam as aulas remotas nem entregaram nenhuma atividade letiva no ano.


A pesquisa do IBGE traz dados do quarto trimestre de 2019, mas mostra que a desigualdade na utilização da internet era grande antes do início da pandemia, com grandes variações não só no acesso ao serviço, mas na qualidade do serviço e na posse de equipamentos adequados para assistir as aulas.


“A questão do aparelho ser caro e do serviço ser caro é um problema, mas é um problema ainda maior para o estudante da rede pública”, diz a pesquisadora do IBGE Alessandra Brito, frisando que enquanto 99,5% dos brasileiros acessam a internet pelo celular, apenas 45,1% o fazem por computadores.


Segundo a pesquisa, embora 78,3% da população e 82,7% dos domicílios brasileiros tivessem acesso à internet no fim de 2019, a cobertura variava muito entre regiões, faixas de renda e tipo de escola frequentada.


Considerando apenas municípios da zona rural, por exemplo, a taxa de cobertura de internet é de 55,6% dos domicílios. No Norte do país, apenas 38,4% das residências da área rural tinham acesso à internet. No Nordeste, a taxa é de 51,9%.


Segundo o IBGE, as principais razões para a falta de internet são o preço do serviço (citado em 21,4% dos domicílios da zona rural), a falta de conhecimento sobre como usar o serviço (21,4%) e a indisponibilidade do serviço (19,2%).
O custo para ter internet também é o problema principal para estudantes, seguido pelo custo para adquirir um equipamento eletrônico para utilizar o serviço. No país, a renda per capita média dos domicílios com acesso à internet (R$ 1.527) era o dobro daquela verificada nas residências sem o serviço (R$ 728).


A velocidade do serviço é outro problema: 22,1% dos domicílios brasileiros não tinham acesso a banda larga fixa no fim de 2019, ficando dependentes dos serviços de banda larga móvel. Ainda assim, 18,8% deles não conseguiam acessar esse tipo de serviço.


E, mesmo com o serviço, a desigualdade no acesso a equipamentos prejudica mais os alunos da rede pública. Entre estes, apenas 64,8% tinham celular, enquanto a taxa de cobertura entre os estudantes da rede privada era de 92,6%.
Na região Norte, a diferença é muito maior: a taxa de cobertura na rede pública (47,5%) equivale quase à metade da verificada na rede privada (89,3%).


A disparidade no acesso a microcomputadores entre estudantes é ainda mais elevada. Enquanto na rede privada 81,8% dos estudantes acessavam a internet usando esse tipo de aparelho, na rede pública a taxa era de apenas 43%.
No uso de tablet, a diferença chega a quase três vezes: 23,1% dos estudantes da rede privada usavam o dispositivo, contra apenas 8,5% daqueles que estudam em escola pública.


Como os dados foram coletados antes da pandemia, não consideram a explosão de vendas de aparelhos eletrônicos detectada por outras pesquisas do instituto em 2020, resultado de uma mudança no padrão de consumo dos brasileiros após o início das medidas de isolamento.


Com a redução dos gastos em serviços, como restaurantes e lazer, os consumidores direcionaram parcela maior de seu orçamento para compras de bens. A distribuição de auxílio emergencial entre o segundo e o terceiro trimestre de 2020 ajudou famílias de renda mais baixa a participar desse movimento.


Pesquisa sobre as vendas no comércio divulgada nesta terça (13) pelo IBGE mostra, por exemplo, que o segmento de móveis e eletrodomésticos é um dos poucos que vendeu em fevereiro de 2020 um volume maior do que o verificado em fevereiro de 2019, um mês antes do início da pandemia.

A pesquisadora do IBGE diz, porém, que ainda não é possível saber se esse movimento ajudou a equipar as famílias de renda mais baixa para se adequar ao ensino à distância. “Pode ter exacerbado essas diferenças”, comenta ela.
No geral, o acesso à internet entre os brasileiros vem crescendo seguidamente desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2016. Naquele ano, 64,7% dos brasileiros tinham acesso ao serviço. Em 2019, o número subiu para 78,3%

Governo de SP afirma que ainda não há solução para repor estoque de kit intubação

ISABELA PALHARES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ainda não há definição de como será reposto o estoque de kit intubação em São Paulo para os próximos dias. Segundo Jean Gorintcheyn, secretário estadual de Saúde, o estado está há semanas equilibrando ações para que os medicamentos não faltem nos hospitais.


O Ministério da Saúde não tem enviado kits em número necessários aos estados e municípios. Também passou a fazer requisições administrativas que obrigam as fábricas a destinar o excedente de sua produção para a pasta, o que na prática impede a compra direta por prefeitos e governadores.


Segundo Gorintcheyn, o estoque atual “conforta por mais alguns dias” os hospitais estaduais. No entanto, ele diz que é preciso fornecer os medicamentos também aos municípios para não deixar as unidades municipais desassistidas.
A estimativa é que o estoque seja suficiente para atender a demanda dos hospitais de 7 a 9 dias.


Não há definição do que poderá ser feito após esse período, já que o Ministério da Saúde ainda não informou a previsão de envio dos medicamentos.


O governador João Doria (PSDB) anunciou na terça (13) que vai fazer a compra emergencial, no exterior, dos kits. No entanto, segundo Gorintcheyn, a aquisição nesse formato demanda mais tempo. Também não há previsão de quando os medicamentos dessa compra estarão disponíveis.


“São Paulo autorizou a compra internacional, mas leva tempo. O que precisamos é da compra centralizada do Ministério da Saúde para todos os estados. Essa não é uma necessidade só de São Paulo”, disse Gorintcheyn nesta quarta (14) no Instituto Butantan ao lado de Doria, onde acompanharam a entrega de novas doses da Coronavac ao governo federal.


Ao menos desde o início de março, hospitais particulares e redes públicas de saúde alertam para o estoque baixo de medicamentos usados para a intubação de pacientes com Covid-19.


O kit é composto por sedativos e neurobloqueadores, que são usados para relaxar a musculatura e ajudam os pacientes a permanecer com ventilação mecânica e a suportá-la. Em março, o ministério de determinou a requisição administrativa desses medicamentos.


Segundo Gorintcheyn, em algumas unidades de saúde já há o uso de medicamentos alternativos pela falta dos que eram antes usados.

Jornal Cidade RC
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