Projeto para tornar pública lista de vacinados em Rio Claro avança na Câmara

A Câmara Municipal aprovou na noite de ontem (26) o projeto de lei de autoria do vereador Irander Augusto (Republicanos) para tornar pública a lista das pessoas que receberam vacina contra a Covid-19 em Rio Claro. A proposta foi aprovada em primeira discussão e precisa, ainda, de uma segunda votação em plenário para posteriormente seguir para sanção do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD).

Conforme o projeto, se de fato colocado em prática enquanto lei, a Prefeitura – através da Fundação Municipal de Saúde – deverá atualizar semanalmente em sua página oficial a lista dos vacinados contra o coronavírus. Os dados a serem publicados serão: nome completo, data de nascimento, CPF ocultando os seis primeiros dígitos com asterisco, data da vacinação e quantidade de vacinas e em estoque.

Durante a votação na sessão dessa segunda-feira, o vereador Irander recebeu apoio dos demais colegas pela iniciativa. Outras cidades, como na vizinha Santa Gertrudes, já há leis semelhantes aprovadas e em vigor. Os parlamentares de Rio Claro destacaram a necessidade de se dar transparência à vacinação. O fato também reverbera na própria Câmara Municipal, em que, conforme noticiado pelo JC, é investigado se algum dos vereadores ‘furou’ a fila do plano de imunização e recebeu ou não a vacina ilegalmente.

Anvisa aponta pontos críticos e rejeita pedidos de aval à importação da vacina Sputnik V

NATÁLIA CANCIAN
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em meio à pressão de governadores para liberação e discussão sobre prazos que chegou à Justiça, a diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) negou nesta segunda-feira (26) pedidos de aval à importação excepcional da vacina Sputnik V. O imunizante é desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.


A decisão se refere a pedidos feitos por dez estados (Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco, Rondônia). O total de doses não foi divulgado.


Além deles, outros quatro estados também pleiteam aval semelhante na agência, mas entraram com pedidos mais tarde. A decisão atual, porém, indica que eles também devem ter entraves.


Segundo diretores e equipe técnica, a falta de dados mínimos e a identificação de pontos críticos entre aqueles apresentados –como falhas no desenvolvimento que trazem incertezas sobre a segurança da vacina– levaram à não aprovação.


Os pedidos dos estados à agência foram feitos no fim de março com base na lei 14.124, que abre espaço para pedidos de autorização excepcional e temporária para importação e distribuição de remédios e vacinas contra a Covid sem registro ou aval no Brasil.


A legislação condiciona o pedido a requisitos, como o fato do produto ter sido aprovado por órgãos regulatórios de outros países, incluindo a Rússia.


A mesma lei prevê prazo de análise que varia de até sete dias úteis a 30 dias –daí o pedido ser analisado nesta segunda (26). Esse último prazo vale para os casos em que o relatório que baseou a aprovação da vacina pela autoridade estrangeira não for apresentado.


Antes da reunião, a Anvisa chegou a solicitar, por meio de recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal), a possibilidade de suspender o prazo de análise. O pedido foi negado pelo ministro Ricardo Lewandowski, que analisava ação do governo do Maranhão pela liberação da vacina.

Segundo o diretor Alex Machado Campos, relator da proposta, a falta de apresentação do relatório da agência russa foi um dos fatores que dificultou a aprovação. “A Anvisa notificou todos os estados e abriu caminho para que outros documentos pudessem ser apresentados”, disse ele, frisando que não houve resposta.


A análise nos dados obtidos pela agência sobre a vacina, no entanto, também mostrou problemas.
“Foram observadas falhas de desenvolvimento do produto, que resultam em incertezas quanto à qualidade, segurança e eficácia da vacina, assim como foi verificado que os controles de qualidade são insuficientes”, disse Campos.
A posição foi seguida pelos outros diretores, em reunião que durou mais de cinco horas. O presidente da agência, Antonio Barra Torres, disse que há riscos inaceitáveis e graves à segurança a partir da análise.


Antes da votação, três áreas técnicas da agência já haviam recomendado a não aprovação da importação da vacina, alegando pontos críticos para a liberação.

“Um dos pontos críticos foi a presença de adenovírus replicante na vacina [que é feita com adenovírus que, por meio de modificação, não deveria se replicar]. É uma não-conformidade grave”, disse o gerente-geral de medicamentos da agência, Gustavo Mendes, segundo quem isso pode ter impactos na segurança da vacina.


“O que esperamos de uma vacina de adenovírus vetor é que não tenha vírus replicante [ou seja, capaz de se reproduzir e migrar para órgãos específicos do corpo]. E essa especificação [da empresa produtora] de permitir essa presença não foi justificada”, explica.


Segundo ele, o problema foi encontrado em todos os lotes apresentados da vacina para uma das análises. Ao mesmo tempo, não foram apresentados estudos que garantissem a segurança nesse cenário.


É o caso de estudos clínicos de biodistribuição da vacina, os quais avaliam como a vacina e seus componentes se comportam no organismo humano e em animais.


Também não foram apresentados estudos de toxicidade reprodutiva, que avaliam a possibilidade de os componentes da vacina provocarem reações sobre a fertilidade. Esse tipo de estudo é feito em animais.
Recentemente, esses mesmos impasses já haviam sido apontados em documentos internos da agência elaborados pela equipe técnica e enviados ao STF.


Nos laudos, a agência dizia que não conseguia fazer uma análise de benefício-risco positiva sobre a Sputnik V com base nas informações apresentadas até aquele momento pelos estados e pela empresa União Química, que tem uma parceria com a Rússia e entrou com pedido de uso emergencial da vacina no Brasil, hoje com prazo suspenso.
A posição foi reforçada nesta segunda pela equipe técnica da Anvisa. Mendes disse que a agência detectou falhas e dados faltantes nos estudos de segurança, imunogenicidade e eficácia da vacina.


Ele frisa que a avaliação sanitária pela agência é diferente da avaliação feita por revistas científicas –em referência a dados publicados na revista Lancet, que apontaram eficácia de 91,6% para a vacina a partir de dados preliminares de estudo com 20 mil voluntários.


Segundo o gerente, a análise dos estudos de avaliação de segurança, por exemplo, apontou sérias limitações, em especial no modelo de registro e monitoramento de eventos adversos. “A falta dessas informações impede que sejam identificadas possíveis reações adversas importantes que precisam constar em bula”, afirma.
A verificação do estudo de fase 3 –momento em que foi verificada a eficácia da vacina– também apontou “conclusões limitadas devido a falhas no desenho do estudo”, aponta.


Mendes diz que foram observadas ainda incertezas sobre a qualidade da vacina e o desenvolvimento das doses. Ficaram dúvidas, por exemplo, sobre se o produto feito em escala comercial é comparável ao usado em estudos clínicos e quais os impactos de mudanças no locais de fabricação.


“Percebemos também uma falha no controle de qualidade”, diz. Um exemplo é a falta de informações sobre o controle de possíveis impurezas na vacina.


“A empresa não demonstrou que controla de forma eficiente o processo para evitar outros vírus contaminantes”, diz. “Tudo isso tem um potencial impacto na segurança das pessoas que forem vacinadas.”


Diante da dificuldade de obter dados, a agência fez recentemente uma visita de inspeção à fábricas da vacina na Rússia. A equipe da gerência de fiscalização que foi ao país, porém, não teve a entrada autorizada em todas as plantas de produção, como o Instituto Gamaleya, nem teve acesso a dados suficientes para recomendar a aprovação.
A gerência de monitoramento de produtos sujeitos à vigilância também não recomendou o aval. Segundo a responsável pela área, Suzie Gomes, a ausência de controle de impurezas e a presença de vetor viral replicante traz risco de aumento de eventos adversos.


“O próprio desenvolvedor apresentou informações que não asseguram o controle da replicação do vírus ou comprovam o controle de contaminantes no produto acabado”, diz.


Ao votar sobre o pedido, diretores frisaram ainda que a maioria dos países que já aprovaram o imunizante não tem tradição regulatória e não deram dados sobre a vacina (com exceção da Argentina). Parte também disse que a vacina ainda não estava em uso.


A diretora Meiruze Freitas disse reconhecer a pressa dos estados em obter vacinas, mas frisou a falta de informações, o “cenário de pouca transparência” e notícias internacionais que apontam preocupação de outros países sobre a segurança como justificativas para a negativa.


“Questiono se a Anvisa pode se omitir frente às incertezas de segurança e eficácia. Devemos agir só como despachante aduaneiro?”, questionou. “O que a agência vem exigindo é o mínimo para garantir a segurança. Não são informações burocráticas.”


Esse é segundo pedido excepcional de importação de vacinas contra a Covid negado pela agência. Antes da Sputnik, a agência negou pedido do Ministério da Saúde para a vacina Covaxin, da Índia, também alegando falta de dados mínimos.


Por outro lado, a agência já aprovou cinco pedidos de uso emergencial ou registro de imunizantes contra a Covid. Estão na lista a Coronavac (Butantan e Sinovac), Covishield (produzida pela AstraZeneca por meio do Serum Institute, da Índia), Covishield (pela Fiocruz) e vacinas da Pfizer e Janssen.

Aos 63 anos, ex-prefeito Du Altimari é vacinado contra a Covid-19

O ex-prefeito de Rio Claro, Du Altimari (MDB), recebeu nessa terça-feira (27) a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O político utilizou o drive-thru da vacinação. O ex-chefe do Poder Executivo rio-clarense, já com 63 anos de idade, recebeu o imunizante desenvolvido pela Oxford/Astrazeneca. Ao Jornal Cidade, Du celebrou a oportunidade de ser vacinado neste momento da pandemia. “É muito importante. Acredito que neste momento temos apenas três caminhos: a vacinação, o uso de máscaras e o distanciamento social. Só a ciência vai resolver esse problema”, declarou.

Conforme noticiado pelo JC, esta terça-feira a Fundação Municipal de Saúde começou a aplicar o imunizante para os munícipes da faixa etária acima dos 63 anos. Até a segunda-feira (26), de acordo com levantamento do setor de Vigilância Epidemiológica do município, em Rio Claro 34.483 pessoas tomaram a primeira dose de vacina contra a Covid, sendo que 21.654 receberam também a segunda dose, correspondendo a 16,57% da população com primeira dose e 10,41% com segunda dose.

Mulher morre após ser agredida a marretadas por passageiro no Metrô de SP

Folhapress/ Thiago Amâncio

Uma mulher morreu após ser atingida a marretadas dentro de um vagão do Metrô de São Paulo na madrugada de segunda-feira (26). O agressor foi contido e também agredido por outros passageiros que estavam no vagão, e está internado.

O caso aconteceu na linha 1-azul do Metrô, próximo à estação da Sé, às 5h10. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, os seguranças da estação contaram que estavam na plataforma superior quando ouviram a gritaria vindo da plataforma inferior, no sentido Jabaquara (zona sul).

Os seguranças foram ao local e encontraram um homem sendo agredido por outros passageiros, que informaram que o aposentado havia agredido a mulher, de 46 anos, que estava desacordada no chão.

O agressor, um aposentado de 55 anos, foi preso em flagrante por tentativa de homicídio contra a mulher. A marreta e uma faca de cozinha foram apreendidos. O agressor disse aos agentes do Metrô que “ouviu vozes” dizendo-lhe para cometer o crime.

O caso foi registrado no Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano) como homicídio qualificado.
Tanto a mulher quanto o agressor foram levados à Santa Casa, onde a vítima morreu. O aposentado continua internado, sob escolta policial, e deve ser preso após receber alta, segundo a Polícia Civil.

Vendas no varejo em lojas físicas caem 4,4% no primeiro trimestre, diz Mastercard

ISABELA BOLZANI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As vendas no varejo em lojas físicas caíram 4,4% no primeiro trimestre deste ano contra igual período do ano passado, apontou um novo levantamento feito pelo SpendingPulse, da Mastercard.
Em março, a queda foi de 7% em relação a igual mês de 2020. O Mastercard SpendingPulse é um indicador macroeconômico de vendas no varejo em todos os tipos de pagamento em certos mercados globais.


Os relatórios baseiam-se na atividade agregada de vendas na rede de pagamentos da Mastercard, combinada com estimativas baseadas em pesquisas para determinadas outras formas de pagamento, como dinheiro e cheque.
Segundo o gerente geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols, o movimento foi impulsionado pela mudança de hábitos do consumidor diante da pandemia do coronavírus.


“Uma série de estabelecimentos já está nascendo online porque o hábito de compras mais voltadas para o ecommerce é permanente. E isso se torna ainda mais evidente quando olhamos a queda no varejo físico”, afirmou Bassols à Folha.
A tendência, segundo o executivo, é que cada vez mais negócios nasçam ou migrem completamente para o online ao longo dos próximos meses.


Ainda segundo o SpendingPulse, em termos de vendas totais do varejo no primeiro trimestre, todas as regiões apresentaram desempenho inferior às vendas observadas em igual período de 2020.


O Centro-Oeste caiu 7,1% na comparação, seguido por Sul (5,6%), Sudeste (4,1%), Nordeste (3,9%) e Norte (0,3%).
“O comércio online conquistou espaços tanto em relação às pequenas quanto às grandes empresas. Uma coisa que já conseguimos prever sobre esse movimento é que pelo menos 20% das migrações que vimos para o ecommerce é permanente”, disse Bassols.


Em relação às vendas no ecommerce, o levantamento da Mastercard registrou um avanço de 91,6% no primeiro trimestre deste ano contra iguais três meses de 2020. Em março, na mesma base de comparação, o avanço foi de 84,7%.


Em comparação com o mesmo período do ano passado, os setores de eletrônicos e de farmácia foram destaque, com aumento de 134,1% e 102,4%, respectivamente.

Morre em Araras o historiador Alcyr Matthiesen

O professor e historiador ararense, Alcyr Matthiesen, morreu nesta terça-feira (27), aos 83 anos. Ele era considerado referência na história de Araras. A causa da morte não foi divulgada.

Matthiesen começou a se dedicar a assuntos relacionados à cidade ainda adolescente, quando foi convidado, aos 15 anos, para ilustrar uma história em quadrinhos sobre a vida do Dr. Oscar Ulson para um  antigo Jornal do município. Desde então, foi se firmando como um dos principais pesquisadores sobre a cidade e suas particularidades, além de ter sido fonte de consulta para estudantes e interessados em conhecer mais sobre Araras.

Biólogo por formação, com mestrado em farmacologia, e apaixonado por cinema, ele também era desenhista e pintor, foi ator em grupos de teatro amador da cidade e dirigiu um filme que nunca chegou a ser exibido ao público por causa da censura da época.

Professor de ciências, Mathiesen lecionou na EE Dr. Cesário Coimbra e tem mais de 200 artigos publicados na imprensa ararense. Além de 10 livros escritos, ele também foi autor de álbuns, cartilhas, entre outros documentos sobre o desenvolvimento ararense ao longo dos anos. 

Nas redes sociais, o jornalista Rafael Faria lamentou a morte do historiador e disse que “hoje um livro ganha seu ponto final”. “Um homem cuja história foi dedicada a transcrever histórias e a eternizá-las em páginas. Era rico de prosa, embora seleto no seu círculo de amigos. Mas sempre preciso quando questionado sobre algum fato. Foi amante de Araras que, talvez, não o amou com tanta reciprocidade. Mas, pra ele, o importante foi amar, e amava a seu modo, empunhando sua caneta ou apresentando suas mãos na boa e velha máquina de datilografar que muito lhe acompanhou ao longo dos anos. Alcyr se vai, mas fica seu legado. Ficam livros, palavras e lições. A mais importante delas? O passado é rico e muito tem a nos ensinar. Um povo sem história é um povo sem fatos, lutas e conquistas. E, por ele, nosso eterno professor Alcyr, temos muito a ler e a nos orgulhar de nossas conquistas”, escreveu Faria.

Cervezão utiliza a técnica da “mãozinha do amor”

Duas luvas, um pouco de água e muito amor. Com esta receita simples, equipes de saúde proporcionam aos pacientes internados por Covid mais conforto e acolhimento para superar o momento difícil. Em Rio Claro, a técnica conhecida como “mãozinhas do amor” passou a ser utilizada no hospital de campanha do Cervezão com pacientes intubados.

Para imitar o toque humano, a mão do paciente é envolvida com duas luvas cirúrgicas, amarradas uma à outra e preenchidas com água morna. “Assim, o paciente que está isolado, sem contato com familiares e amigos, recebe a demonstração de que não está sozinho”, observa Daiane Campanela, chefe de enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro. O objetivo é aquecer as mãos do paciente e também levar carinho, para que ele se sinta amparado.

Essa técnica para aquecer as mãos foi criada no Rio de Janeiro pela enfermeira Lidiane Melo, diante da dificuldade para medir a saturação de paciente que estava com as mãos frias. Depois disso, as “mãozinhas do amor” ganharam ainda mais repercussão ao serem utilizadas em São Carlos, pela técnica de enfermagem Semei Araújo Cunha e pela enfermeira Vanessa Formenton.

“A utilização desta técnica tem mostrado resultados positivos na perfusão sanguínea do paciente”, pontua Daiane.

Sepultamentos em Rio Claro aumentaram quase 40%

Os sepultamentos no Cemitério Municipal São João Batista em Rio Claro aumentaram 38,30% no comparativo entre o primeiro trimestre deste ano (janeiro, fevereiro e março) com o mesmo período de 2020, quando a pandemia da Covid ainda não era uma realidade no município.

De acordo com a prefeitura de Rio Claro, foram realizados nos três primeiros meses do ano passado 235 sepultamentos no local. Mas o número, neste ano de 2021, chegou a 325.

Recentemente o Jornal Cidade mostrou que a capacidade no local está comprometida e que medidas estão sendo adotadas por conta da superlotação e dificuldades para novos sepultamentos. Uma das alternativas encontradas foi um levantamento em torno de sepulturas abandonadas.

Após uma publicação no Diário Oficial endereçada a cessionários para que comparecessem ao local para atualização de cadastros, 30 sepulturas voltaram à posse do município. Outra medida adotada também é um levantamento de espaços perdidos entre um túmulo e outro. Vinte e cinco lugares já foram aproveitados e tiveram gavetas construídas.

Processo de abuso sexual contra Michael Jackson é arquivado em Los Angeles

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O coreografo Wade Robson teve seu processo contra o cantor Michael Jackson arquivado por um juiz em Los Angeles, nesta semana. Robson acusa o artista de abuso sexual, e tentava responsabilizar as empresas MJJ Productions e MJJ Ventures de facilitarem os crimes.


O dançarino havia processado o espólio de Michael Jackson em 2013, alegando que o cantor abusou sexualmente dele por quase 10 anos. O espólio do cantor, responsável pelos empreendimentos, contesta desde então as acusações e a última resposta a seu favor veio pelo juiz Mark A. Young.


Young é do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles e afirmou: “Não há nenhuma evidência que apoie a alegação de que os réus exerceram controle sobre Jackson. A evidência demonstra ainda que os réus não tinham capacidade legal para controlar Jackson, porque ele tinha propriedade total e completa dos réus corporativos”.
“Sem controle, não há relação ou dever especial entre os réus e o requerente. Além disso, não há evidência de abuso por parte do réu”, concluiu o juiz. O processo de Robson já havia sido rejeitado em 2017, pois foi concluído que foi aberto fora do estatuto de limitações, mas foi reavivado no início de 2020.


O dançarino conseguiu fazer uma nova apelação porque a Califórnia promulgou uma lei que estendia o período em que as pessoas deveriam entrar com ações de agressão sexual contra terceiros de 26 para 40 anos.
Jonathan Steinsapir, advogado do espólio do cantor, disse em um comunicado enviado ao The Hollywood Reporter: “A partir de hoje, um julgamento sumário contra Wade Robson foi concedido três vezes diferentes por dois juízes diferentes do Tribunal Superior.”


“Wade Robson passou os últimos oito anos perseguindo reivindicações frívolas em diferentes ações judiciais contra o espólio de Michael Jackson e as empresas associadas a ele. Robson tomou quase três dúzias de depoimentos e inspecionou e apresentou centenas de milhares de documentos tentando provar suas alegações”, continuou.
“Mas um juiz mais uma vez decidiu que as alegações de Robson não têm mérito algum, que nenhum julgamento é necessário e que seu último caso foi arquivado”. O advogado do dançarino anunciou que irá apelar a decisão.
“Esta decisão do juiz Mark A. Young sofre das mesmas falhas fatais que a decisão do juiz anterior Mitchell Beckloff, que pudemos anular na apelação. Por este motivo, iremos apelar ao Tribunal de Recurso e ao Supremo Tribunal, se necessário”, começou.


“Se permitido, a decisão estabeleceria um precedente perigoso que deixaria milhares de crianças que trabalham na indústria do entretenimento vulneráveis a abusos sexuais por pessoas em posições de poder. As crianças de nosso estado merecem proteção, e não vamos parar de lutar até garantir que todas as crianças estejam seguras”.


Robson afirma que os abusos começaram a acontecer em um momento que ele foi deixado sozinho com o cantor. Suas acusações aparecem no documentário “Leaving Neverland” (2019, HBO). O espólio de Michael Jackson nega as afirmações e tem um processo judicial contra a HBO pelo documentário.
James Safechuck também moveu um processo contra o espólio de Michael Jackson anteriormente, mas foi rejeitado. O cantor morreu em 2009.

Ao menos 16 prefeitos já morreram por Covid em 2021

MARCELO TOLEDO
RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) – As mortes de seis prefeitos que administravam municípios em cinco estados nas últimas três semanas elevaram para ao menos 16 os óbitos provocados pela Covid-19 de governantes que assumiram ou foram reconduzidos ao cargo no último dia 1º de janeiro.


Os prefeitos tinham idades entre 43 e 65 anos e, em alguns casos, já não estavam no período de transmissão da doença, mas ficaram até mais de um mês internados devido às complicações decorrentes do coronavírus.
Das 16 mortes, 13 ocorreram nos últimos 42 dias, período em que os óbitos causados pela pandemia se aceleraram no país.


Em Itanhandu, no sul de Minas Gerais, Carlos Gonçalves da Fonseca (Podemos), 56, morreu na noite do último sábado (24), após mais de um mês internado no hospital da cidade.


Depois de assumir pela primeira vez como prefeito em 1º de janeiro, Carlinhos, como era conhecido na cidade mineira de 15 mil habitantes, foi internado em 20 de março com sintomas da Covid-19.


“Nosso prefeito lutou bravamente. Pessoa do bem, amigo, alegre, sempre preocupado com os mais necessitados”, diz trecho de comunicado da Casa de Caridade Dr. Rubens Nilo. Ainda na noite de sábado, houve um cortejo pelas ruas da cidade.


O novo prefeito é Paulo Henrique Pinto Monteiro, o Paulinho (PSB), 27, que decretou luto oficial de três dias.
Também foi decretado luto, mas de sete dias, em Nova Olinda, no Tocantins, após a morte do prefeito Temistocles Domingos da Silva, o Temis (PSD), 50, que ocorreu no mesmo dia devido a complicações provocadas pela doença.


Em comunicado, a família do prefeito informou que Temis não estava em fase de transmissão da Covid-19 quando morreu, mas devido à comoção e aglomeração de pessoas, o velório foi restrito aos familiares. Ele estava intubado desde o dia 9. “Os sonhos do prefeito Temis estão vivos, continuaremos na luta por uma sociedade mais justa, igualitária e fraterna”, diz o comunicado da família.


O agricultor Jesus Evaristo Cardoso, o Jesuszinho (MDB), 65, assumiu o cargo com a morte de Temis.
No Rio Grande do Sul, o prefeito de Coxilha, Ildo José Orth (PP), 65, morreu na manhã do último dia 19 em decorrência de um infarto causado pelas complicações da Covid-19, de acordo com a prefeitura, que decretou luto de sete dias.
Orth estava em seu terceiro mandato e vinha de reeleição -estava no cargo desde janeiro de 2017. Seu corpo foi velado num ginásio poliesportivo, já que, segundo a administração, não havia mais risco de transmissão da doença. Quem assumiu o cargo foi João Manica (PP), 37.


Três dias antes, Jair Carniato (PTB), 62, que governava Taguaí (a 350 km de São Paulo), morreu em Londrina, município paranaense distante 237 quilômetros, onde estava internado.


Carniato chefiava a cidade pela quarta vez –antes da vitória no ano passado, foi eleito em 2004, 2008 e 2016.
“O povo de Taguaí está triste e chora a perda de um taguaiense que dedicou sua vida ao município. Será eternamente lembrado como o prefeito e amigo Jair Carniato”, informa trecho de comunicado da administração.
O vice, Éder Carlos Fogaça da Cruz, o Edinho Fundão (Republicanos), 50, assumiu o cargo e como primeira medida decretou luto de três dias na cidade.


Também em São Paulo, João Carlos Rainho (PSDB), que governava Dirce Reis (a 611 km da capital), morreu aos 49 anos, no dia 7.


Depois de ter sido eleito vereador em 2004, Rainho disputou pela primeira vez a eleição à prefeitura e venceu com ampla margem de votos (64,33%) para governar a cidade até 31 de dezembro de 2024.


Mas contraiu Covid-19 e, desde março, estava internado num hospital de São José do Rio Preto. Com isso, quem assumiu a prefeitura foi seu vice, o agricultor Roberto Carlos Visoná (MDB), 53, que já tinha sido eleito prefeito em 2012. A cidade é uma das menos populosas de São Paulo, com 1.799 habitantes.


Já no Ceará, Ivanildo Nunes da Silva, o Dinho do Zé do Honório (PT), 43, prefeito de Palhano, morreu no dia 3 no hospital regional de Quixeramobim após complicações cardiorrespiratórias causadas pela doença.


Ele, que estava em seu segundo mandato, foi substituído no cargo pelo agricultor Chico do Joaquinzinho (PTB), 52.
As outras sete cidades que tiveram mudança no governo em março devido à morte do titular por Covid-19 foram Hortolândia e Guararapes, em São Paulo; Pitimbu e Coremas, na Paraíba; Campanário, em Minas; Vitória da Conquista, na Bahia; e São Jorge, no Rio Grande do Sul.


Outras três perderam seus governantes eleitos em 2020 em janeiro: Campo Largo, no Paraná, Goiânia e Ereré, no Ceará.

Veja os melhores momentos do empate entre Monte Azul e Velo Clube pelo Paulistão A-2

O Velo Clube foi até a cidade de Olímpia encarar o Monte Azul, no Estádio Municipal Maria Tereza Breda, pela oitava rodada do Campeonato Paulista A-2 e empatou por 2 a 2 na noite da última segunda-feira(26).

O Velo Clube foi até a cidade de Olímpia encarar o Monte Azul, no Estádio Municipal Maria Tereza Breda, pela oitava rodada do Campeonato Paulista A-2 e empatou por 2 a 2 na noite da última segunda-feira(26).

Jornal Cidade RC
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