Guarda Civil interdita depósito de bebidas com 200 pessoas aglomeradas

Na noite de sábado (5), a Guarda Civil de Rio Claro realizou operação conjunta com fiscais para a fiscalização de estabelecimentos comerciais na cidade. Após algumas solicitações no 153, telefone de emergência da corporação, as equipes se deslocaram até o Parque Flórida onde há um depósito de bebidas que estava funcionando com alvará provisório.

Havia, aproximadamente, 200 pessoas no local. Foi feita uma notificação e o estabelecimento interditado. As viaturas da Polícia Militar, também, estiveram no local para ajudar na dispersão das pessoas, que insistiam em ficar aglomeradas defronte do estabelecimento lacrado.

Foram realizados, ainda, oito autos de infração em veículos estacionados de forma irregular. Além do depósito, mais um estabelecimento foi notificado e lacrado no bairro Recanto Paraíso e outros que funcionavam de forma irregular foram notificados.

Doria toma sol sem máscara em piscina de hotel no Rio e vira alvo de críticas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – No momento em que o Brasil ultrapassa 473 mil óbitos por Covid após 135 dias com média móvel de mortes acima de 1.000, o governador João Doria (PSDB) foi flagrado sem máscara tomando sol na piscina de um hotel em meio a turistas neste domingo (6) no Rio de Janeiro.

A atitude foi criticada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro depois que imagens do tucano viralizaram em redes sociais. Doria é um dos principais críticos da política de Bolsonaro de ignorar as regras de distanciamento durante a pandemia.

“O governador João Doria estava neste domingo no hotel Fairmont, no Rio de Janeiro, em momento de descanso com a esposa e não promoveu nenhum tipo de aglomeração”, diz nota do Governo de São Paulo. Sem mencionar o nome de Doria, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho do presidente Bolsonaro, publicou um vídeo curto e escreveu: “‘Lockdown, fome e desemprego pra você, marquinha pra mim…’ Duvido você acertar quem é esse tomando vitamina D! Sabe?”

Outro filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também compartilhou imagens e afirmou: “Esse é o cara que queria ser líder do país”.

O Brasil registrou 866 mortes pela Covid-19 e 41.114 novos casos da doença neste domingo (6) do fim do feriado prolongado de Corpus Christi. Assim, o país chega a 473.495 óbitos e a 16.946.100 pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, no ano passado.

É comum que em finais de semana e feriados os números diminuam por causa dos plantões nas secretarias de Saúde estaduais. A média móvel de mortes ficou em 1.629 óbitos por dia -o número está há 135 dias acima de 1.000 mortes diárias, considerado um patamar bastante alto.

Doria já havia provocado controvérsia ao viajar para Miami nas vésperas do Natal de 2020, em meio a um anúncio de endurecimento do plano estadual de contenção da pandemia do novo coronavírus. Na ocasião, ele planejava tirar licença de dez dias, mas mudou de ideia com a revelação de que seu vice, Rodrigo Garcia, tinha contraído a Covid-19.

Em vídeo na época, o tucano se desculpou e disse que reconhecia o erro. “Desculpas para aqueles que imaginaram que eu estivesse aqui deixando a cidade, o estado de São Paulo, depois de medidas restritivas para desfrutar de uma vida confortável, com menos restrições, em Miami. Não houve esse gesto de pouca responsabilidade da minha parte.”

Homem é preso pela Guarda Civil após tentar atear fogo em sua mulher

Na noite de sábado (5), por volta das 18h30, a equipe da Patrulha Maria da Penha foi acionada para atender uma ocorrência de violência doméstica no Parque Universitário. No local, a vítima informou que o companheiro, depois de uma discussão e de ameaçá-la de morte, jogou gasolina em seu corpo e ia atear fogo nela, sendo impedido pelo filho.

Segundo informou, o agressor é alcoólatra e que constantemente faz ameaças a ela e aos filhos. Os guardas deram voz de prisão ao autor da agressão e conduziram-no até o Plantão de Polícia. Ele foi preso em flagrante, sem fiança, por Ameaça e Tentativa de Lesão Corporal, onde permanece à disposição da justiça.

Charlie Brown Jr terá álbum ao vivo lançado com gravações inéditas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quem nunca assistiu a uma apresentação ao vivo da banda Charlie Brown Jr comandada pelo vocalista Chorão (1970-2013) terá uma nova oportunidade. É que, em breve, será lançado o registro de uma apresentação feita em 2011.


Trata-se de um show realizado no dia 19 de março daquele ano no Citibank Hall, em São Paulo. Na ocasião, ao longo de 100 minutos, o grupo apresentou o projeto “Chegou Quem Faltava” para um público de mais de 3.000 pessoas.
“Os fãs merecem esse presente”, afirma Xande, filho de Chorão, que é um dos responsáveis pelo lançamento. “Fiquei impressionado com a qualidade das imagens e do som, foi uma gravação pioneira para a época em termos de tecnologia.”


O primeiro singles, “Só os Loucos Sabem”, entrou nos serviços de streaming na sexta-feira (4). No próximo dia 18, entrará no ar o resto do Volume 1, que ao todo tem dez faixas. Já o Volume 2 está previsto para o dia 2 de julho.
No dia 13 de julho, Dia Mundial do Rock, estreia a Versão Completa, com 29 faixas ao todo. Por fim, no dia 30 de julho, o público vai ter acesso à Versão do Chorão, com material bônus e as interações do vocalista com o público.
A formação da banda na apresentação conta com Thiago Castanho (guitarra), Heitor Gomes (baixo) e Bruno Graveto (bateria). “O Graveto está com um sangue nos olhos nesse show que eu nunca tinha visto nele, destrói a bateria!”, diz Xande.


Entre os diversos hits estão músicas como “Gimme o Anel”, “Rockstar” (em versão inédita), “Me Encontra”, “Te Levar Daqui”, “Zóio de Lula”, “O Coro Vai Comê” e “Papo Reto”, entre muitas outras.

Brasil registra 1.338 feminicídios na pandemia, com forte alta no Norte e no Centro-Oeste

RANIER BRAGON
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Brasil registrou oficialmente em 2020 a morte de 1.338 mulheres por sua condição de gênero, assassinatos praticados em sua maioria por companheiros, ex-companheiros ou pretensos companheiros, como o que na última quarta-feira (2) matou a facadas a estudante de enfermagem Vitórya Melissa Mota, 22, na praça de alimentação de um shopping center de Niterói (RJ).


Os dados consolidados do ano passado, que tiveram 10 de seus 12 meses sob o efeito da pandemia da Covid-19, foram colhidos pela Folha de S.Paulo nas secretarias de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal.
Em relação a 2019 houve uma alta de 2%, mas a violência contra as mulheres cresceu em níveis mais alarmantes no Centro-Oeste (14%) e no Norte (37%). Nordeste (+3) e Sudeste (-3) apresentaram pequenas variações. No Sul, houve queda de 14%.


Os números mostram que a violência contra a mulher tem trilhado uma trajetória de alta -o feminicídio cresceu 8% de 2018 para 2019, de acordo com dados atualizados-, apesar do endurecimento da legislação em anos recentes.
E o cenário pode ser ainda pior, já que não há padronização na coleta, análise e divulgação das informações por parte de alguns estados.


O Ceará, governador por Camilo Santana (PT), é um exemplo. O estado não discrimina em suas estatísticas públicas de criminalidade o feminicídio. Em resposta à Folha, a Secretaria de Segurança Pública disse ter registrado apenas 27 casos em 2020, o que colocaria o estado como o de menor incidência do crime, no país, em relação ao tamanho da população.


No entanto, a Rede de Observatórios da Segurança, que reúne órgãos acadêmicos e da sociedade civil de cinco estados, identificou 47 casos de feminicídio no Ceará em 2020, quase o dobro do que informam as autoridades estaduais.


Dossiê elaborado pelo Fórum Cearense de Mulheres e pela Articulação de Mulheres Brasileiras afirma que em 2018 o estado registrou apenas 5,6% dos assassinatos de mulheres como feminicídio, dados que “vão na contramão de todos os estudos sobre homicídio de mulheres”.


A Secretaria de Segurança Pública do Ceará afirmou que a razão pela qual diverge da maioria dos outros estados, que divulgam publicamente essas informações, diz respeito à proteção de dados pessoais sensíveis. Sobre a discrepância de registros, afirmou que a classificação de feminicídio cabe, baseada em critérios técnicos, ao delegado ou à delegada da Polícia Civil que investiga o assassinato.


Dos 13 estados que registraram aumento da violência contra as mulheres em 2020, 12 são do Norte, Centro-Oeste ou Nordeste. Apenas Minas Gerais (alta de 4%) está fora desse grupo.


Dos estados que historicamente têm grande número de feminicídios, o Mato Grosso, governado por Mauro Mendes (DEM), teve expressivo aumento em 2020, 59%. É também onde, proporcionalmente à sua população, mais mulheres são mortas por sua condição de gênero.


Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do estado afirmou acreditar que o isolamento social seja uma das explicações para o agravamento da situação, além da mudança cultural e da capacitação dos policiais para enquadrar os crimes como feminicídio. O órgão diz ainda ter havido queda nesse tipo de crime nos primeiros meses de 2021.
Sobre as ações preventivas e de combate, a secretaria afirmou ter uma câmara formada por várias entidades governamentais e da sociedade civil, além de equipe da Polícia Militar treinada para acompanhamento de mulheres sob risco (as patrulhas Maria da Penha) e serviços de WhatsApp em delegacias especializadas de defesa da mulher para denúncias e atendimento psicológico -em Cuiabá, (65) 99966-0611; em Várzea Grande, (65) 98408-7445, e em Rondonópolis, (66) 99937-5462.


Entre as unidades da federação onde houve redução dos registros, destaque para Distrito Federal (-47%), Rio Grande do Norte (-38) e Sergipe (-33%). Em relação ao tamanho da população, Ceará (com a ressalva descrita acima) e Rio Grande do Norte foram os que tiveram, em 2020, o menor índice de mulheres mortas a cada 100 mil habitantes.
No início de 2020, o então ministro da Justiça, Sergio Moro, chegou a sinalizar que haveria a implantação de um sistema nacional de consolidação e divulgação de estatísticas de feminicídio.


Moro foi demitido em abril daquele ano. Até hoje, o governo não tem esse sistema. No programa nacional de divulgação das estatísticas de criminalidade, o Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública), as mulheres mortas por sua condição de gênero entram no cômputo geral de homicídios dolosos.


O ministério afirmou, por meio da assessoria, que por falta de padronização entre os estados para a tipificação de feminicídio, a pasta criou um projeto denominado Portal Digital, que se encontra em desenvolvimento “para a formatação de uma ferramenta única, uniforme e confiável de dados de violência contra a mulher, incluindo aí, os feminicídios”.


O ministério disse ainda que enviou aos estados um protocolo nacional de investigação e perícias nos crimes de feminicídio.


Especialistas ouvidas pela Folha defendem, entre outros pontos, uma ação robusta e continuada da abordagem das questões de gênero nas escolas e o aperfeiçoamento do sistema de coleta de informações.


Elas afirmaram ainda haver indicativos de aumento do risco à mulher na pandemia, além do provável impacto negativo das políticas de afrouxamento das regras de controle de armas e munição patrocinadas pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Há muitos indícios e estudos em outros países que apontam para o agravamento da violência contra as mulheres em situação de crises, como tem sido na pandemia”, afirma Aline Yamamoto, especialista em Prevenção e Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil.


Em relação às armas, ela diz ser possível uma análise mais categórica. “Ter uma arma leva a uma probabilidade muito maior de haver vítima de assassinato em casa, que geralmente são mulheres e crianças.”


Ela defende a prevenção como medida prioritária, em uma mudança de comportamento que só ocorrerá pela correta abordagem das causas da violência nas escolas, passando pela efetiva punição dos agressores e pela educação da sociedade e autoridades no sentido de que não se repitam episódios em que as vítimas é que acabam sendo “julgadas”.


Alice Bianchini, vice-presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil, afirma que a igualdade entre homens e mulheres é um fator de diminuição da violência e defende a priorização de ações voltadas às crianças e adolescentes.


“Hoje a situação é um reflexo dessa falta de políticas públicas de discutir questões de gênero dentro das escolas”, afirma. Bianchini sugere que as campanhas de conscientização envolvam os homens, lembrando que um dos pontos não implantados da Lei Maria da Penha (de 2006) é a criação de centros de educação e reabilitação para agressores.


“As campanhas que a gente tem são: mulher que sofre violência, denuncie. Mas 62% têm medo de denunciar por medo de vingança do agressor. Um discurso que eu acho importante é: se você conhece um homem que pratica violência com mulher, converse com familiares desse homem, eles precisam saber o que está acontecendo.”
Para ela, o aumento de registro de armas no país, que quase dobrou em 2020, é um fator que aumenta a vulnerabilidade das mulheres.


“Existe uma alerta internacional em relação ao Brasil feito pela ONU, chamando atenção para esse fato. Há duas questões importantes quando se usa arma: uma é o índice de letalidade, muito grande. A segunda é o quanto a arma de fogo facilita a prática do crime porque é um tipo de crime que se pratica sem sujar as mãos de sangue. Aponta-se a arma e dispara o gatilho.”


A diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo, diz que é preciso multiplicar ações de prevenção, como a expansão das patrulhas Maria da Penha, a possibilidade de registro online de violência doméstica e campanhas como a que possibilita a mulheres ameaçadas pedir ajuda por meio de códigos (um xis vermelho escrito na palma mão ou em um pedaço de papel).


“É importante atacar a violência contra a mulher antes de virar feminicídio. Quando mais eficiente a gente é para lidar com as agressões prévias, menor é o risco”, diz.

Papa Francisco expressa tristeza por crianças indígenas mortas em escolas católicas no Canadá

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O papa Francisco disse neste domingo (6) que ficou triste com a descoberta dos restos mortais de ao menos 215 crianças em um antigo internato administrado pela Igreja Católica para crianças e adolescentes indígenas no Canadá.


A falta do pontífice, no entanto, ficou aquém das expectativas de que, como líder da igreja, Francisco fizesse um pedido oficial de desculpas. Na última sexta-feira (4), o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, reiterou o apelo para que o Vaticano assuma a responsabilidade por seu controverso papel na administração das escolas para povos originários.


Falando a turistas e fiéis na Praça de São Pedro, o papa exortou os líderes religiosos católicos e os políticos canadenses a “cooperar com determinação” para lançar luz sobre a descoberta dos corpos e buscar reconciliação e cura. Para ele, a descoberta dos corpos “aumenta ainda mais a compreensão da dor Estes momentos difíceis representam um forte apelo a todos nós para nos afastarmos do modelo colonizador e também das atuais colonizações ideológicas, e marcharmos lado a lado no caminho do diálogo, do respeito recíproco e do reconhecimento dos direitos e valores culturais de todas as pessoas”, disse o pontífice, antes de convidar os fiéis a rezar em silêncio pelas vítimas e suas famílias.


Em 28 de maio, uma comunidade indígena da Colúmbia Britânica, província no oeste do Canadá, anunciou ter encontrado, por meio de radares de uso subterrâneo, uma vala comum com restos mortais de 215 crianças no terreno de uma das antigas escolas residenciais.


Essas instituições operaram no país entre 1831 e 1996, com financiamento do governo canadense e administração de várias denominações cristãs, principalmente a Igreja Católica. A escola de Kamloops, onde os corpos foram encontrados, chegou a ser a maior escola residencial do Canadá, tendo em seu auge 500 alunos. Foi administrada por líderes católicos de 1890 a 1969, quando voltou ao controle do governo federal até ser fechada em 1978.


Cerca de 150 mil crianças de diferentes comunidades indígenas foram separadas à força de suas famílias e distribuídas em centenas de escolas residenciais pelo país, onde eram impedidas de manter seus costumes, de estudar a cultura dos povos originários ou mesmo de falar em seus idiomas nativos.


Em 2015, a Comissão de Verdade e Reconciliação, grupo formado para investigar o que ocorria nessas escolas, definiu o sistema como “genocídio cultural”. Os relatos são de que as crianças eram submetidas a violência, abusos, estupros e desnutrição. A estimativa oficial é de ao menos 4.100 mortes.


Francisco, que tornou-se papa 17 anos após o fechamento das últimas escolas residenciais no Canadá, já pediu perdão pelo papel da Igreja Católica no colonialismo das Américas. Mas, em geral, preferiu pedir desculpas diretas durante visitas aos países e conversas com os povos nativos.


Na Bolívia, por exemplo, em 2015, o papa argentino se desculpou pelos “muitos pecados cometidos contra o povo nativo da América em nome de Deus”. Ao visitar o Canadá, em 2017, no entanto, o esperado reconhecimento da responsabilidade da igreja sobre o tratamento dado às crianças indígenas não aconteceu.


À época, Trudeau afirmou ter feito esse apelo ao pontífice. “Eu falei com ele sobre quão importante é para os canadenses avançar na reconciliação verdadeira com os povos indígenas e ressaltei que ele poderia ajudar ao pedir perdão”.


Na semana passada, o primeiro-ministro canadense foi mais enfático e disse estar disposto a tomar “medidas mais fortes”, possivelmente ações judiciais, caso a Igreja Católica não “assuma a responsabilidade” e torne públicos documentos e registros da administração das escolas.


“Como católico, estou profundamente decepcionado com a posição que a Igreja Católica tem assumido agora e nos últimos anos”, disse Trudeau, acrescentando que ações mais drásticas contra o Vaticano serão um último recurso. “Antes de começarmos a levar a igreja aos tribunais, tenho muitas esperanças de que os líderes religiosos vão compreender que isso é algo em que precisam se envolver.”

Morre, no Rio, aos 82 anos, a atriz Camila Amado

A atriz Camila de Hollanda Amado, ou simplesmente Camila Amado, morreu hoje (6), em decorrência de um câncer, aos 82 anos de idade. Camila era filha da educadora Henriette Amado com Gilson Amado, fundador da antiga TV Educativa, hoje TV Brasil. Dedicada ao teatro, estão entre seus maiores sucessos a comédia As Desgraças de uma Criança, o clássico romântico A Dama das Camélias e a tragédia Hamlet.

Camila estreou no cinema nos anos 70. Sua interpretação no filme O Casamento, baseado na obra de Nelson Rodrigues, dirigido pelo cineasta Arnaldo Jabor em 1976, deu à Camila o Kikito de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Gramado. Seu último filme foi De Perto ela Não É Normal, de Suzi Pires, em 2020.

Carioca, Camila começou a atuar, na televisão, em 1969, na novela Um Gosto Amargo de Festa, da TV Tupi. Seu último trabalho na televisão foi em Éramos Seis, em agosto de 2019, na TV Globo. Ela atuou ainda em produções como Tapas & BeijosA Casa das Sete MulheresSítio do Pica-pau Amarelo e Cordel Encantado.

A atriz foi casada com o jornalista Carlos Eduardo Martins, do qual ficou viúva no ano de 1968 e com quem teve dois filhos: a atriz Rafaela e Rodrigo Amado. Foi casada também com o ator Stepan Nercessian durante 14 anos.

Pelo Twitter, várias artistas homenagearam a artista. O músico e ator Leo Jaime homenageou a artista: “Camilla Amado. Mestra dos palcos. Que linda história! Lembro dela dizendo: “decora o texto, respira na hora certa e não derruba o cenário”. Todo o meu afeto e respeito aos familiares e amigos. Que mulher!”

A também atriz Christine Fernandes se despediu de Camila: “À minha mestra com todo meu amor. Todos te esperam no instante exato em você nasce pra próxima. Te amo. Muitíssimo. Até breve.”

Agência Brasil

“Rezava o tempo todo”, fala paciente que venceu a Covid

A fé e o tratamento especializado dado pela prefeitura de Santa Gertrudes, pela Santa Casa de Rio Claro, através do SUS e também pelo plano de saúde São Rafael fizeram com que a família do gertrudense Antonio Carlos Silveiro, carinhosamente conhecido pelos amigos e familiares como Kiko, de 68 anos, pudesse voltar para casa após 23 dias internado por conta da Covid-19, segundo sua esposa Silvia Valdanha.

O aposentado tomou a segunda dose da vacina CoronaVac e em menos de dez dias o resultado do exame PCR apontou positivo para o novo coronavírus e com a esposa foi exatamente igual.

“Tomamos a segunda dose da vacina no mesmo dia e poucos dias depois fomos fazer o exame, por conta dos sintomas. Recebemos um tratamento muito rápido e excelente em Santa Gertrudes, no PSF, o tratamento seria em casa, mas após alguns dias, o Kiko precisou ir para o Pronto Socorro, onde estão atendendo os casos de Covid em nossa cidade, para ficar em observação”, conta Silvia.

Após uma piora no quadro, o empresário aposentado, que foi dono de uma loja de calçados por muitos anos em Santa Gertrudes, a transferência aconteceu para o setor de isolamento da Santa Casa de Rio Claro.

“Cheguei na Santa Casa, permaneci por alguns dias no Covidário sem precisar ser intubado, mas chegou um momento em que houve necessidade, então o procedimento foi feito e passei cinco dias dessa forma. Ao todo, fiquei 23 dias internado, sendo 18 deles na UTI e cinco intubados. Só conseguia rezar e pedir para Deus e Nossa Senhora um milagre, acredito que rezei mais de cinco mil ave-marias”, conta Kiko.

E o milagre aconteceu! No dia 27 de maio, Antonio Carlos teve alta do setor de isolamento e foi para o quarto, onde permaneceu por mais alguns dias fazendo fisioterapia para conseguir se libertar do oxigênio e também levantar da cama. Após alguns dias, já estava recebendo alta.

ALIMENTAÇÃO

Kiko comenta sobre todo o tratamento e também sobre a alimentação que recebeu no tempo em que estava internado na Santa Casa, na ala especial para o tratamento de Covid.

“Não temos como agradecer a atenção que nos foi dada, o carinho e o respeito. A alimentação, a dedicação dos profissionais ao preparar uma refeição para nós, só tenho realmente que agradecer, hoje, em casa, estou me restabelecendo aos poucos, voltando a andar dentro de casa e sigo com o tratamento, mas agradecemos em primeiro lugar a Deus, depois aos cientistas, pois a vacina contribuiu para a nossa imunização, pois o caso poderia ser ainda mais grave, a Saúde de Santa Gertrudes, ao atendimento do SUS, que é de primeiro mundo, e a todos os profissionais da Santa Casa, inclusive a assistente social, que faz um trabalho maravilhoso de manter as famílias informadas”, fala o gertrudense.

Em casa, o empresário, que é pai de dois filhos e tem dois netos, recebe os cuidados de toda a família, mas em especial da Rafaela, de oito anos, que ajuda na fisioterapia e na alimentação do avô, com muito amor.

Família

Além de Antonio Carlos Silveiro e a esposa, Silvia, um de seus filhos e sua esposa também foram contaminados.

RC não registra mortes nas últimas 24h; cidade tem 139 hospitalizados

Nenhum caso de infecção por coronavírus foi registrado em Rio Claro nas últimas 24 horas e com isso o município mantém 14.941 casos positivos de acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde emitido neste domingo (6). 


O município tem 139 pessoas hospitalizadas e índice de 82% de ocupação de leitos. Do total de pacientes internados, 69 estão em unidade de terapia intensiva. Há 517 pessoas em isolamento domiciliar.


Até agora Rio Claro tem 13.862 pessoas recuperadas da Covid-19. Desde o início da pandemia o município registrou 450 óbitos em decorrência da doença.


A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.

Jornal Cidade RC
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