Jornal Cidade

Três mil e duzentas pessoas de Rio Claro começaram a receber na quarta-feira (23) o cartão Renda Solidária. O programa irá atender famílias em situação de vulnerabilidade social, que poderão receber R$ 100,00 da Secretaria do Desenvolvimento Social para a compra de cesta básica e R$ 80,00 por criança matriculada na rede pública de ensino. “É o primeiro programa de transferência de renda unificado da história de nosso município”, destacou o prefeito Gustavo Perissinotto. “Neste momento em que o país atravessa a maior crise sanitária de sua história, a proteção social é fundamental”, acrescentou.

O repasse da prefeitura pode chegar, dependendo do número de filhos dos beneficiados, a R$ 340,00, valor que em alguns casos supera os repasses do governo federal, que é a esfera de governo com mais recursos. “Seria bom que ninguém estivesse precisando dessa ajuda”, comentou o prefeito. “Como a crise agravou a situação de muitas famílias, lançamos este cartão com a expectativa de que no futuro todo cidadão rio-clarense tenha uma vida digna e não mais precise desse suporte do poder público”, completou.

Duas beneficiárias receberam o cartão Renda Solidária no evento de quarta-feira, Marilei Kill, mãe de uma adolescente de 17 anos e de um bebê dois meses, e Micheli Cristine do Prado, que tem uma filha. Os cartões serão distribuídos para 2.700 pessoas atendidas pela Secretaria da Educação e 500 famílias assistidas pela Secretaria do Desenvolvimento Social. A prefeitura unificou os atendimentos dessas duas pastas em um único programa.

“Esse auxílio dá mais dignidade à vida das famílias”, ressaltou a secretária municipal do Desenvolvimento Social, Vilma Pereira de Souza Spricigo, que fez explanação sobre as ações de segurança alimentar e nutricional realizadas em sua pasta. Já a secretária da Educação, Valéria Vélis, lembrou que, com esse programa, a prefeitura aumentou o repasse aos estudantes, que de R$ 60,00 passaram a receber R$ 80,00. “Tão importante quanto garantir educação de qualidade é trabalhar pelas condições básicas de vida das famílias mais vulneráveis”, frisa.

De acordo com Bruna Perissinotto, presidente do Fundo Social de Solidariedade, o trabalho social da prefeitura é desenvolvido sempre visando entender a realidade das famílias ali atendidas. “Não se trata de apenas entregar alimento ou agasalho”, afirmou. “É uma grande satisfação participar deste trabalho de auxílio a quem mais precisa”, acrescentou.

O cartão Renda Solidária substitui a cesta básica entregue pela prefeitura. Dessa forma, as famílias beneficiadas ganham autonomia e podem adquirir os alimentos de acordo com seu gosto e necessidade.

Recebem o cartão famílias em situação de extrema pobreza e de insegurança alimentar inscritas no cadastro único de programas sociais e atendidas pelos seis centros de referência de assistência social (Cras) do município e pela Secretaria Municipal da Educação. A quantidade de vezes que cada família será beneficiada vai ser definida por avaliação técnica, considerando as possibilidades de superação da vulnerabilidade social.

Também participou do início da entrega dos cartões Renda Solidária o secretário municipal de Administração de Rio Claro, Luís Rogério Marcheti

A entrega da escola do Jardim Novo 1 é mais um exemplo de que Rio Claro não está parada, mesmo com a crise gerada pela Covid-19. Esse foi um dos destaques feitos pelo prefeito Gustavo Perissinotto na inauguração da escola ao reafirmar a importância de mais essa importante conquista para o município. “São 600 vagas de ensino mostrando que, apesar da pandemia, Rio Claro segue de cabeça erguida, trabalhando por um futuro melhor”, destaca, lembrando a importância da atuação do Poder Legislativo para que a cidade alcance esses e novos avanços.

Durante o evento, o presidente da Câmara Municipal, José Pereira, parabenizou o governo municipal por fazer a entrega de uma escola no mês de aniversário da cidade. “Atendendo 600 alunos, são dez ônibus a menos que a prefeitura precisa pagar para o transporte de estudantes”, frisou.

A secretária municipal da Educação, Valéria Vélis, informou que a rede municipal de ensino está crescendo e agora conta com 71 prédios escolares. “Logo vamos entregar novas escolas”, anunciou, acrescentando que a previsão é de que as aulas presenciais na rede sejam retomadas em agosto. “Isso dependerá das condições sanitárias, mas estamos trabalhando com essa expectativa”, disse.

A diretora da escola municipal do Jardim Novo 1, Juliana Pereira Aporta Salvadeo, manifestou contentamento com a presença de professores na entrega da escola. “Ver aqui nossos professores é a certeza de que temos com quem contar para a educação de nossos alunos”, observou.

A presidente do Conselho Municipal da Educação de Rio Claro, Luciana de Lourdes dos Santos, destacou o fato da escola deixar de atender em prédio alugado. “Nada como ter casa própria”, resumiu. “Nesta nova escola as crianças serão felizes e desejo, de coração, que os professores também sejam”, enfatizou.

A entrega da nova escola do Jardim Novo 1 contou ainda com a presença de Bruna Perissinitto, presidente do Fundo Social de Solidariedade; dos vereadores Hernani Leonhardt (vice-presidente da Câmara Municipal), Vagner Baungartner, Irander Augusto, Diego Gonzales, Moisés Marques, Serginho Carnevale, Val Demarchi e Geraldo Voluntário. O vereador Julinho Lopes esteve representado no evento.

A nova escola representa economia anual de R$ 1 milhão aos cofres públicos municipais, incluindo custos que deixarão de ser pagos pela prefeitura referentes a aluguel e transporte escolar. A escola tem 600 vagas para estudantes do primeiro ao quinto ano, faixa etária de seis a 12 anos.

O investimento é superior a R$ 3,6 milhões. A maior parte dos recursos é do governo federal e somam cerca de R$ 3 milhões. Os outros R$ 600 mil são contrapartida do município.

Dois novos casos de dengue foram confirmados em Rio Claro e, com isso, o município chega a 166 registros da doença em 2021, conforme boletim da Vigilância Epidemiológica. Também neste ano o município registrou cinco casos de chikungunya, doença que, assim como a dengue, é transmitida pelo Aedes aegypti. O mosquito transmite ainda zika vírus e febre amarela, doenças não registradas neste ano no município.

Apesar de desacelerado, ainda há crescimento nos casos de dengue no município. Para evitar a proliferação do Aedes, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, realiza ações preventivas que incluem visitas casa a casa, nebulização e vistorias em pontos estratégicos.

A população também deve fazer a sua parte. Como o Aedes se reproduz em água parada, é fundamental eliminar os recipientes que possam ser usados como criadouros pelo mosquito transmissor. Tudo o que pode acumular água deve ser removido. Manter os quintais e terrenos limpos é também muito importante.

Algumas outras ações da comunidade são fundamentais, entre elas colocar areia nos pratinhos dos vasos de plantas; tampar baldes e bacias; manter pneus em local coberto; deixar garrafas com a boca virada para baixo; limpar calhas para não acumular água; tratar água de piscina e fontes com produtos adequados; limpar e manter caixas d’água bem fechadas; e lavar regularmente os bebedouros de animais com água e sabão. O descarte correto de materiais é outra ação essencial na luta contra o mosquito.

Consumo de álcool, comemorações do tipo ‘bate aqui’ e conversas em voz alta serão proibidos para o número reduzido de portadores de ingresso da Olimpíada que terão acesso aos locais de competição, e os organizadores reconheceram que o “clima de comemoração” será limitado nos Jogos já adiados em um ano devido ao novo coronavírus (covid-19).

Decisão de Seiko Hashimoto, presidente do Comitê de Tóquio, levou em conta alerta de autoridades de saúde, segundo as quais a bebida incentivaria contatos e interação em bares. Os organizadores levam adiante os preparativos da Olimpíada, ainda chamada de Tóquio 2020, apesar do grande temor do público japonês de que receber atletas de todo o mundo poderia resultar em mais surtos de covid-19.

Reportagens segundo as quais os organizadores estão cogitando permitir o consumo de álcool nos locais de competição de Olimpíada provocaram revolta nesta semana, e a hashtag “cancelem os Jogos Olímpicos” atraiu dezenas de milhares de tuites.

“Já que o Comitê Organizador quer realizar os Jogos de maneira segura e protegida, é nossa responsabilidade fazê-los acontecer”, disse a presidente da Olimpíada de Tóquio, Seiko Hashimoto, a repórteres nesta quarta-feira (23), um mês antes da cerimônia de abertura de 23 de julho. “Então, se nossos cidadãos têm receios [sobre servir álcool de Olimpíada], acho que teremos que desistir. É por isso que decidimos proibir a venda de álcool.”

A venda de álcool foi limitada dentro e ao redor de Tóquio depois que autoridades de saúde alertaram que beber incentivaria contatos próximos e interação em bares, o que poderia ajudar a disseminar o vírus.

O patrocinador Asahi Breweries disse que concorda com a decisão de proibir a venda de álcool e que a considera natural.