Pets ‘fora do padrão’ é tema da nova JC Magazine

Leitores do Jornal Cidade terão em mãos, neste domingo (29), a 34ª edição da JC Magazine com grandes reportagens e assuntos relevantes ao público de Rio Claro e região.

Um dos temas abordados será os pets ‘fora do padrão’, que têm se tornado a escolha de algumas pessoas no momento da adoção. O tradicional produto do Grupo JC de Comunicação falará sobre a longa e solitária jornada em abrigos e canis

. Afinal, ainda é baixo o número de pessoas que fazem essa escolha, já que esses pets precisam de cuidados especiais.

Petrúcio Ferreira é bicampeão nos 100m e quebra recorde na Tóquio 2020

O paraibano Petrúcio Ferreira é o bicampeão paralímpico na prova dos 100 metros rasos da classe T47 (deficiência nos membros superiores). O primeiro ouro do brasileiro foi conquistado na Rio 2016. Além disso, Petrúcio, de 26 anos, bateu o recorde paralímpico na manhã desta sexta-feira (27), ao completar a prova em 10s53, no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.

O pódio teve ainda o carioca Washington Júnior, de 24 anos, que conquistou a medalha de bronze, com o tempo de 10s68. A prata ficou com o polonês Michal Darua (10s61). O paulista Lucas de Sousa Lima também competiu nos 100m rasos da classe T47, terminando em sexto lugar, com o tempo de 11s14.

Petrúcio coleciona quatro medalhas em paralimpíadas. Além dos dois ouros, o paraibano conquistou duas pratas na Rio 2016: nos 400 metros raso (T47) e no revezamento 4x100m (T42-47).

Outros resultados

O paulista Christian Gabriel da Costa e o fluminense Ricardo Gomes Mendonça disputaram a prova de 100 m rasos da classe T37 (atletas com paralisia cerebral andantes). Mendonça foi o brasileiro mais bem colocado, tendo encerrado sua participação em quinto lugar, com o tempo de 11s52. Já Costa terminou na sétima posição, com 11s55.

Paralimpíada: vôlei feminino brasileiro estreia com vitória em Tóquio

A seleção brasileira feminina de vôlei sentado estreou na Paralimpíada de Tóquio nesta sexta-feira (27) com vitória. As brasileiras derrotaram o Canadá por sets 3 a 2. Os confrontos da modalidade estão sendo disputados na Centro de Convenções Makuhari Messe, na cidade Chiba.

As brasileiras foram surpreendidas no primeiro set, sendo derrotadas por 25 a 21. Entretanto, no segundo e terceiro sets reagiram e venceram por 26 a 24 e 25 a 20. No quarto set, as canadenses empataram o marcador, vencendo a parcial por 29 a 27. Em disputa acirrada no quinto e último set, o Brasil confirmou o favoritismo e venceu por 17 a 15.

O próximo compromisso da seleção verde-amarela será contra o Japão. A partida será disputada neste domingo (29), às 8h30 (horário de Brasília). Já o último duelo do grupo será na terça-feira (31), contra a Itália às 22h (horário de Brasília).

Na outra chave competem China, Estados Unidos, Comitê Paralímpico Russo e Ruanda. Os dois primeiros de cada grupo avançam às semifinais.

Sobre as atletas da modalidade

As seis jogadoras são divididas em duas classes, VS1 e VS2, que variam de acordo com o grau de deficiência. A VS1 é composta por atletas amputadas ou com maior limitação na locomoção. Na VS2 se encontram as demais, que têm menor comprometimento físico-motor. Cada seleção só pode ter duas VS2 no elenco, sendo que elas não podem estar ao mesmo tempo na quadra.

Bronze na Rio 2016

O vôlei sentado feminino do Brasil participa em Paralimpíadas desde os Jogos de Londres 2012. Entretanto, a primeira e única medalha foi conquistada na Rio 2016, quando a equipe brasileira colocou a medalha de bronze no peito.

Juros do cheque especial e crédito não consignado caem em julho

As famílias pagaram juros menores no cheque especial e no crédito não consignado em julho, de acordo com dados divulgados hoje (27) pelo Banco Central (BC). A taxa de juros do cheque especial para pessoas físicas caiu 2,1 pontos percentuais no mês e chegou a 123,5% ao ano.

Já no crédito pessoal não consignado a queda foi de 2,9 pontos percentuais, alcançando 79,5% ao ano em julho. Por outro lado, os juros do crédito pessoal consignado variou 0,1 ponto percentual no mês, para 18,8% ao ano.

Da mesma forma, houve aumento em cartões. Os juros do rotativo do cartão de crédito cobrados pelos bancos tiveram alta de 4 pontos percentuais no mês, alcançando 331,5% ao ano. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão e dura 30 dias. Após o prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida. Nesse caso, no cartão parcelado, houve queda de 0,9 ponto percentual, com a taxa de juros ficando em 163,6% ao ano.

No geral, a taxa média de juros para as famílias situou-se em 39,8% em julho, com redução de 0,1 ponto percentual no mês e em 12 meses.

Já no crédito livre para pessoas jurídicas, a taxa média de juros cresceu 0,9 ponto percentual no mês e 3 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 15,4% ao ano. Os destaques são para desconto de duplicatas e outros recebíveis (alta de 1,5 ponto percentual, para 12,2% ao ano), capital de giro (alta de 0,6 ponto percentual, para 15,5% ao ano) e financiamento às exportações (alta de 1,1 ponto percentual, para 10,4% ao ano).

Crédito direcionado

Essas taxas são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, e é destinado basicamente aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.

No caso do crédito direcionado, a taxa média para pessoas físicas ficou em 7% ao ano em julho, alta de 0,2 ponto percentual no mês. Para as empresas, a taxa também subiu 0,2 ponto percentual para 8,7% ao ano no mês passado.

Inadimplência e endividamento

A inadimplência (considerados atrasos acima de 90 dias) das famílias, no crédito livre, cresceu 0,1 ponto percentual, para 4,1%, em julho. Já as empresas, na mesma modalidade, ficou estável no mês, em 1,6%. De acordo com o BC, as taxas de inadimplência permanecem nos menores níveis da história, com média de 2,3%.

O endividamento das famílias, relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses, bateu novo recorde e chegou a 59,2% em maio, na série histórica iniciada em janeiro de 2005, refletindo o aumento das concessões de empréstimos. Com a exclusão do financiamento imobiliário, que pega um montante considerável da renda, ficou em 36,5% no mês.

Já o comprometimento da renda, relação entre o valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período, ficou em 30,6% naquele mês. Para esses dados de endividamento e comprometimento, há uma defasagem maior do mês de divulgação, pois o Banco Central depende de dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a renda das famílias.

Saldo

No mês passado, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos ficou em R$ 4,265 trilhões, um aumento de 1,2% em relação a junho. Em 12 meses, o crescimento total da carteira de crédito manteve-se estável, de 16,3% em junho para 16,2%, em julho. No período houve aceleração das operações de crédito destinadas às famílias de 17,5% para 18,2%. Por outro lado, a carteira de crédito para empresas tiveram desaceleração, de 14,8% para 13,6%, no mesmo período de referência.

Mas olhando apenas para o crédito direcionado, a carteira de pessoas jurídicas teve altas de 1,9% no mês e de 14,6% em 12 meses, com destaque para a expansão de 7,1% em julho na carteira de outros créditos direcionados, onde estão inseridas as operações contratadas no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

O saldo do crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) correspondeu a 52,6% de todos os bens e serviços que o país produz – o Produto Interno Bruto (PIB).

O crédito ampliado ao setor não financeiro, que é o crédito disponível para empresas, famílias e governos independente da fonte (bancário, mercado de título ou dívida externa) alcançou R$ 12,731 trilhões (156,9% do PIB), crescendo 1,4% no mês e 16,2% em 12 meses, resultado principalmente da elevação da carteira de empréstimos do SFN e de títulos públicos, que teve alta de 24,2% no período.

A variação mensal refletiu crescimentos de 1,1% nos empréstimos e financiamentos e de 1,2% nos títulos de dívida. Já a dívida externa elevou-se 2,4% refletindo a depreciação cambial de 2,39% no mês.

Covid: país registra mais de 2,9 mil municípios sem óbitos em 24 horas

Com mais de 79% da população adulta já vacinada com a primeira dose contra a covid-19, mais de 2,9 mil municípios brasileiros não registraram casos e óbitos pelo novo coronavírus em 24 horas. A informação consta no boletim dessa quinta-feira (26) do painel LocalizaSUS do Ministério da Saúde (MS), que mostra a situação epidemiológica da pandemia no país.

Segundo o balanço, ao todo, 2.950 cidades registraram zero caso e zero óbito pela doença e os números da pandemia no Brasil não param de cair. Ontem o país também registrou no 15º dia consecutivo a média móvel de mortes por covid-19 inferior a 900 e ao terceiro dia seguido com o índice abaixo de 800. A curva de registros de novos casos também segue em declínio, com redução desde o mês de junho.

“A queda de 60% no número de casos e a queda de mais de 58% no número de óbitos por covid-19 nos últimos 60 dias é resultado da estratégia diversificada de combate à pandemia adotada pelo Ministério da Saúde. Vamos seguir nesse caminho, pois é a vacinação a principal estratégia para conter a pandemia da covid-19”, avaliou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Com esse propósito, o Ministério da Saúde prevê ampliar ainda mais a campanha de vacinação. Na nova previsão de entregas de doses, divulgada esta semana, os laboratórios devem disponibilizar ao Programa Nacional de Imunização (PNI) 68,7 milhões de vacinas até o fim do mês de agosto. Para setembro, a previsão é de 62,6 milhões de novas doses.

Segundo o MS, até o momento, mais de 230 milhões de doses já foram distribuídas para todos os estados e Distrito Federal. Dessas, 186 milhões foram aplicadas: 127 milhões na primeira dose e 58,4 milhões, na segunda dose ou dose única.

Cultura: Rio Claro recupera R$ 745 mil pela Lei ‘Aldir Blanc’

A Prefeitura de Rio Claro conseguiu recuperar um montante de cerca de R$ 745 mil que serão destinados para a aplicação da Lei Federal ‘Aldir Blanc’, para investimento em projetos culturais e apoio a artistas durante a pandemia da Covid-19. Há poucos meses, o Congresso Nacional conseguiu prorrogar o período para utilização dos recursos disponibilizados no ano passado. Desta maneira, a administração municipal conseguiu articular a devolução da reversão desse valor que havia sido ‘perdido’ no ano passado após a antiga gestão não utilizar na totalidade os recursos enviados para o município.

“Como Rio Claro não utilizou todo o valor, houve devolução ao Fundo de Cultura do Estado de São Paulo, que agora fizeram a nova devolução”, comenta o secretário municipal de Cultura Dalberto Christofoletti, que acrescenta que o valor já está na conta da Prefeitura. No ano passado, a antiga gestão alegou que não havia mais prazo para conseguir utilizar os recursos na totalidade, o que gerou uma onda de protestos por parte da classe artística na cidade.

Segundo o secretário, novos editais deverão ser criados para estabelecer as regras de distribuição dos valores para investimentos em projetos culturais no município. “Estamos em conversa com o Conselho Municipal de Cultura de Rio Claro e com a Câmara Municipal. A tendência é fazer editais para contemplar o maior número de linguagens e diversidade possíveis. Terão que ser editais inclusivos, democráticos e transparentes”, declara.

A previsão é que já no mês de setembro os editais sejam publicados, uma vez que o prazo-limite para pagamento dos artistas é 31 de dezembro deste ano. As apresentações, no entanto, poderão ocorrer neste e no próximo ano, de acordo com Dalberto. Espera-se que entre 80 e 100 projetos sejam contemplados.

“Foi uma luta nacional dos movimentos de cultura e secretarias, para que esse dinheiro pudesse ser investido novamente. Os prazos são apertados, vamos trabalhar para usar integralmente para os artistas de Rio Claro”, finaliza o secretário.

Prefeitura esclarece sobre corte de duas árvores na Via da Saudade

Duas árvores localizadas no início da Via da Saudade com a Rua 8 começaram a ser cortadas. O local é considerado cartão-postal, uma das mais bonitas do Brasil e a questão de retiradas de exemplares é sempre polêmica.

Em razão disso, a reportagem do JC procurou a prefeitura e, através do analista de planejamento e ecólogo Tadeu Olivetti, explicou a decisão: “São Fícus microcarpa, exemplares de 1930. Elas acabaram atingidas por pragas que levaram à morte. Quanto maior a diversidade, menor problema temos com o surgimento de pragas. Mas como há 90 anos essa foi a espécie exótica escolhida aqui para a Via da Saudade, acaba acontecendo isso. Aparece uma praga, ela acaba dizimando as árvores. Infelizmente temos nesta mesma via mais algumas em estágio avançado de decrepitude”, afirmou.

Duas árvores localizadas no início da Via da Saudade com a Rua 8 começaram a ser cortadas. O local é considerado cartão-postal, uma das mais bonitas do Brasil e a questão de retiradas de exemplares é sempre polêmica.

Em razão disso, a reportagem do JC procurou a prefeitura e, através do analista de planejamento e ecólogo Tadeu Olivetti, explicou a decisão: “São Fícus microcarpa, exemplares de 1930. Elas acabaram atingidas por pragas que levaram à morte. Quanto maior a diversidade, menor problema temos com o surgimento de pragas. Mas como há 90 anos essa foi a espécie exótica escolhida aqui para a Via da Saudade, acaba acontecendo isso. Aparece uma praga, ela acaba dizimando as árvores. Infelizmente temos nesta mesma via mais algumas em estágio avançado de decrepitude”, afirmou. Os trabalhos devem ser finalizados até segunda-feira (30).

Confira a entrevista em vídeo realizada no local do corte dos exemplares: https://fb.watch/7EM1gNP5D1/.

“Já existe um projeto pronto”, diz Olivetti

Questionado sobre o futuro e replantio de árvores no local onde esses exemplares foram retirados, Tadeu Olivetti explicou: “Já existe um projeto pronto. Estamos em um processo de aquisição de mudas e no máximo em 15 dias já teremos parte delas em mãos e já vamos começar a fazer essa recomposição. Não vamos perder a beleza da Via da Saudade. Todas as árvores que nós vamos plantar têm a mesma fisionomia arquitetônica desse Fícus microcarpa. Estamos realizando tudo baseado em estudos e o principal: com muito planejamento em prol do meio ambiente”, finalizou.

Carlos Carbinatti perde e é eliminado nas Paralimpíadas

Na madrugada de hoje(27) o rio-clarense Carlos Carbinatti foi eliminado dos Jogos Paralímpicos de Tóquio após ser derrotado pelo austríaco Krisztian Gardos por três sets a um (6/11, 11/9, 11/5 e 11/9).

Carlos deixa a competição com uma vitória e duas derrotas na sua terceira participação em Paralimpíadas.

Rio Claro Basquete perde para o São Paulo no Campeonato Paulista

Rio Claro Basquete encarou na noite de hoje (26) o São Paulo FC no ginásio do Morumbi pelo Campeonato Paulista de Basquete e foi derrotado por 95 a 85.

As parciais foram: 32 a 18 para o São Paulo no primeiro quarto; 21 a 14 para o Leão no segundo quarto; 26 a 25 e 23 21. para o Tricolor no terceiro e último quarto.

Rio Claro volta à quadra no próximo sábado(28) contra Osasco às 15h30 em São Paulo.

Tudo naturalizado

Nos países ditatoriais, onde a democracia nem passa perto, notícias de terremotos, desastres aéreos e outras tragédias com grande número de mortos são minimizadas para esconder da população a realidade.

Aqui, onde impera a democracia, pelo menos por enquanto, o governo vai na contramão e insiste em colocações que têm um aspecto nada amigável ou democrático.

A declaração do ministro da Economia Paulo Guedes, sobre o aumento das contas de luz, vai nessa linha: “Qual o problema que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos?”, ele perguntou. E continuou: “Isso causa perturbação, vai empurrar a inflação um pouco para cima, o Banco Central vai ter que correr um pouco mais atrás da inflação”.

E o pior de tudo que ele falou nessa entrevista: “A economia está bombando”. Com uma inflação que deve, segundo as últimas estimativas, ir além dos 8% e com o PIB sendo calculado para baixo, e do dólar aumentando, como afirmar que a economia está bombando?
A economia está em um momento muito difícil, seria mais correto afirmar. A economia, se está bombando, é no sentido de bomba. De algo que está explodindo na economia de cada brasileiro que ganha um ou dois salários mínimos por mês, ou até mesmo menos.

Esse é o governo do não. Negacionista em relação à pandemia, em relação à economia, em relação ao meio ambiente. Está tudo uma maravilha. Eu pergunto: Para quem?

Vivemos a naturalização do caos, da falta de rumo, das mais de 500.000 mortes pela pandemia. Vai tudo bem, neste país que sofre as consequências de uma política desastrosa e trágica.

O colaborador é cronista, poeta, autor teatral e professor de redação.

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