É à Padroeira do Brasil que muitas famílias rio-clarenses se apegam com fé e esperança

Na próxima terça-feira (12) é comemorado o dia de Nossa Senhora Aparecida – a Padroeira do Brasil. A data faz com que muitos fiéis relembrem sobre as graças que relatam ter recebido graças a essa fé. Prepare o coração, pois a ‘Reportagem da Semana’ vai contar histórias de rio-clarenses, que tem uma vida toda para agradecer à ‘Mãezinha’.

A imagem encontrada em outubro de 1717, por três pescadores no Rio Paraíba do Sul em São Paulo, foi conservada em uma pequena capela. Entretanto, a quantidade de romeiros atraídos pelos inúmeros relatos de milagres da imagem de Nossa Senhora foi tão grande, que em pouco tempo o local se transformou em uma cidade: Aparecida do Norte, para onde os fiéis vão, fazendo ou pagando promessas ligadas a pedidos de toda ordem.

Hoje em dia, Aparecida é o principal ponto turístico religioso do país, reunindo, por ano, cerca de 12 milhões de devotos. O Santuário Nacional, erguido posteriormente para receber essas multidões, inclusive, já foi visitado pelos três últimos papas: João Paulo II, Bento XVI e Francisco.

Protetora das grávidas

Por ser conhecida também como a protetora das grávidas e dos recém-nascidos, muitos devotos pedem a intercessão de Nossa Senhora nas gestações, caso que aconteceu em Rio Claro, na vida da analista de Recursos Humanos, Daniela Aparecida Binte Trovó, de 41 anos, e do esposo, o gerente geral Marcelo Alexandre Trovó, de 46 anos.

O que parecia impossível na vida do casal, para eles se tornou um milagre. É assim que eles chamam o filho Gabriel, que nasceu há sete anos. Eles não poderiam engravidar naturalmente e demoraram sete anos para conseguir realizar o sonho de serem pais. Ambos atribuem a graça à intercessão de Nossa Senhora Aparecida.

O casal, que vai à missa todos os domingos, se casou na igreja que fica na Vila Aparecida, em 2005. Eles contaram ao JC que tentaram engravidar por meios naturais, mas passados dois  anos sem sucesso, foram ao médico para saber o porquê da dificuldade enfrentada.

Após essa consulta, foram mais cinco anos de tratamento com hormônios. Ainda sem êxito, decidiram procurar uma clínica de reprodução assistida para fazer inseminação in vitro. “Nem a fecundação dos óvulos aconteceu”, relatou Daniela.

Um dos motivos, que ela soube pelo médico, é que sofre de endometriose no nível mais grave, condição que resulta em fortes dores abdominais e pode causar infertilidade. “Foram inúmeros tratamentos, várias cirurgias, mas nada. Não conseguia engravidar”, falou.

Mesmo no momento de profunda tristeza, a analista de RH e o gerente geral se apegaram à fé para que a Santa concedesse a graça e desse um filho a eles. Numa viagem a Aparecida do Norte, Daniela afirmou que teve a sensação de que poderia estar grávida.

“Foi em um final de semana que viajamos para um retiro com os catequistas da paróquia. Eu sabia que tinha alguma coisa que não estava certa, pois meus ciclos menstruais sempre foram muito regulares, mas naquele momento estava atrasado, então eu já achei estranho. E lá, ainda mais fervorosos na fé, a gente pensou: será que é agora?”, relembrou.

Após um fim de semana no Santuário, voltaram à Rio Claro, foram ao médico, fizeram um teste de gravidez e, para a surpresa da família, o tão sonhado positivo. “Me senti abençoada por esse milagre na minha vida”, contou emocionada.

Fé que ultrapassa gerações

Criada em uma família muito católica, a analista de RH conta que sua história com Nossa Senhora Aparecida começou na infância. “Lembro da minha avó Sebastiana quando eu era bem pequena. Foi ela que trouxe isso [a devoção] para a nossa família. Ela rezava o terço às 12h e às 18h com a família reunida, cantava músicas da ‘Mãezinha’ e isso ia nos fortalecendo”, recordou.

Hoje, ela e a família carregam um terço na bolsa e outro no carro como forma de se proteger. “Eu não vou direto a Jesus porque ele tem uma mãe. E quando queremos algo, sempre vamos na figura materna primeiro, não é? É assim comigo e com minha fé”, disse.

A fé renovada em quatro ‘sinais’

Em abril deste ano, o neuropsicólogo Jonatha Tiago Bacciotti, 32 anos, teve um quadro de embolia pulmonar. Logo em seguida, uma trombose. Ele teve de passar por cirurgia, o que o deixou 28 dias numa UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O neuropsicólogo considera estar vivo por um milagre de Nossa Senhora Aparecida e vai contar os quatros sinais que enxergou nessa batalha pela vida.

“O primeiro, foi quando eu fui para o hospital. Achei que era uma crise de ansiedade. Ao chegar no Pronto Atendimento, a médica me pediu para fazer um exame de tomografia. Eu não queria me submeter a isso. Após várias tentativas, a caneta da profissional caiu no chão e, ao abaixar para pegar, a medalha de Nossa Senhora saltou para fora da roupa. Aí resolvi fazer os exames, porque alguma coisa tinha. Não deu outra”, falou.

O segundo sinal, de acordo com Jonatha, foi por conta da dor. Ele chorava muito. No quarto, havia três médicos e dois enfermeiros. Nessa hora, apareceu uma mulher, que ele achava que era mais uma enfermeira. Ela parou ao seu lado para acalmá-lo. “Eu pedi para ela rezar comigo. Foi aí que me disse que sua fé era tamanha e que eu poderia ficar tranquilo, que tudo ia passar”, comentou Jonatha.

No outro dia, a família foi procurar saber na administração do hospital quem era essa enfermeira que tinha rezado com ele no quarto. Foi aí que receberam a informação de que ela não trabalhava no local e que nunca  a tinham visto por lá. A família acredita que foi Nossa Senhora que estava com ele.

O terceiro sinal, segue ele relatando, foi quando a equipe tentou ligar para o médico titular para realizar a cirurgia. O profissional não atendia. Por conta do tempo, resolveram contatar a segunda médica da lista, que realizou a operação. A cirurgia, mesmo com risco de amputação, correu bem.

Voltando ao consultório da médica dias depois para uma uma consulta, o  Jonatha entendeu o motivo de o titular não ter atendido o telefone naquele dia. “Cheguei e vi um jardim na recepção e uma imagem de Nossa Senhora. Ela [a médica] também é devota. Acredito que foi a ‘Mãe’ que estava conduzindo todo esse processo”, refletiu.

O último sinal, para o neuropsicólogo, foi quando percebeu que não conseguia mexer o corpo, depois da cirurgia. A família começou uma saga para procurar um fisioterapeuta. Três não deram certo. Na quarta profissional, a coisa tomou outro rumo.

“Quando ela veio falar comigo, puxou as mangas do jaleco. E, em seu braço, estava tatuada a imagem de Nossa Senhora. Em 12 dias, eu já ficava em pé e fazia muita coisa que não conseguia fazer. Foram vários sinais de que ela estava comigo”, definiu ele.

Rio Claro tem três novos casos de Covid

Com a confirmação de três novos casos de Covid, Rio Claro totaliza 19.199 casos de infecção por coronavírus confirmados desde o início da pandemia. As informações foram divulgadas neste sábado (9) em boletim emitido pela Secretaria Municipal de Saúde. Entre o total de infectados, 18.602 estão recuperados da doença.

O boletim também aponta que 11 pessoas estão hospitalizadas em leitos Covid das redes de saúde pública e privada. São quatro pacientes em leitos de enfermaria e sete em UTI. A ocupação de leitos é de 12%. 

A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para a importância da vacinação e para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.

Romeiros caminham até o Santuário de Aparecida

Desde as primeiras horas deste sábado (9), muitos romeiros realizam a peregrinação até o Santuário Nacional de Aparecida.

Uma das principais rotas para chegar até o local é a Via Dutra, que registra um fluxo intenso de pessoas, que caminham ou pedalam até a casa de Nossa Senhora. Uma internauta do JC flagrou esse momento.

O Santuário espera ao menos 30 mil visitantes na próxima terça-feira (12), data em que a Santa é celebrada pelos católicos.

O número é estimado pela administração do local com base na quantidade de romeiros recebidos em 2020. Porém, o índice registrado no primeiro ano da pandemia representa só 18% dos 162 mil visitantes do 12 de outubro de 2019.

Inmetro alerta sobre importância do selo de conformidade de brinquedos

O diretor substituto de Avaliação da Conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Leonardo Rocha, alertou sobre a necessidade de atenção na hora da compra de presentes, principalmente brinquedos, para o Dia das Crianças. Em entrevista nesta quinta-feira (7) à Agência Brasil, Rocha disse que a principal recomendação é verificar, no ato da compra, a presença do Selo de Conformidade do Inmetro.

“A presença desse selo significa que o produto passou por um processo de avaliação e demonstrou cumprir com os requisitos de segurança”, afirmou Rocha, ao lembrar que a avaliação é feita pelo Inmetro, pelos organismos de certificação e laboratórios de ensaio uma vez por ano nas fábricas e que a responsabilidade pela manutenção da conformidade recai, portanto, sobre o próprio fabricante.

Em entrevista ontem ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente do Inmetro, Marcos de Oliveira Júnior, falou sobre o assunto. Segundo Oliveira Júnior, todos os brinquedos comercializados no Brasil, nacionais ou importados, têm que ter o selo do instituto. “Eles precisam passar pela certificação do Inmetro, têm que ter o selo do Inmetro e, junto com ele, o logotipo do organismo que faz a certificação desse brinquedo.”

Mercado formal

Já Leonardo Rocha destacou que as compras devem ser feitas preferencialmente em estabelecimentos legalmente constituídos, evitando camelôs e feiras, locais em que, geralmente, são vendidos produtos que não atendem aos requisitos de segurança e, muitas vezes, são piratas. É importante que, no caso de produtos sem o selo, isso seja denunciado à Ouvidoria do Inmetro, pelo número 0800-23851818. Segundo Rocha, isso permite que o instituto encaminhe equipes de fiscalização ao local para recolher os produtos irregulares no mercado.

Obrigatório em brinquedos desde 1992, o selo do Inmetro é concedido depois que o produto passa por vários ensaios em laboratórios. São analisados itens de segurança como impacto e queda (bordas cortantes e pontas agudas); mordida (partes pequenas que podem ser levadas à boca); toxicidade (metais e substâncias nocivos à saúde); inflamabilidade (risco de combustão em contato com o fogo); e ruído (níveis acima dos limites estabelecidos pela legislação).

Faixa etária

Também é importante observar à questão da restrição da faixa etária, que tem a ver com segurança. Já a indicação de faixa etária está relacionada ao aspecto cognitivo: os brinquedos são classificados por faixa etária. Rocha destacou que alguns brinquedos não são indicados para crianças de até 6 meses ou de até 3 anos, por exemplo, por questões de segurança. “São brinquedos que têm peso incompatível com a idade da criança, têm uma ponta ou alguma coisa incompatível com a faixa etária”. Há idades, porém, em que as crianças já conseguem brincar melhor e extrair o máximo do que o brinquedo pode oferecer a elas, ressaltou.

Para os pais que têm mais de uma criança em casa, de idades diferentes, Rocha recomendou que fiquem atentos para que a mais nova não use o brinquedo da mais velha e que haja uma supervisão mínima por parte dos pais. “Isso também é importante.”

Na entrevista à Voz do Brasil, o presidente do Inmetro ressaltou que é preciso ter atenção com produtos comprados pela internet. “A regra é a mesma”, afirmou Oliveira Júnior. Ele lembrou que nos sites de venda virtual, há fotos dos produtos, de vários ângulos, e que o responsável deve procurar observar se tem o selo do Inmetro ali.

“Se ficar na dúvida, pergunte para quem está vendendo no chat, na mensagem, se tem o selo do Inmetro. Se não tiver, o produto é irregular”. Oliveira Júnior disse que uma boa dica é: “se não tem o selo do Inmetro, comunique à própria plataforma que está vendendo, para que ela tome as providências”.

Nota fiscal

Pais e responsáveis devem exigir também a nota fiscal, não só para brinquedos, mas para qualquer produto. “Exigir a nota fiscal para, em caso de qualquer problema, poder requerer a troca do brinquedo.” Leonardo Rocha destacou a importância da ajuda da população para, na eventualidade de algum acidente no caso de produtos com selo do Inmetro e comprados em estabelecimento comercial legalizado, denunciar o fato ao instituto.

“Temos o Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo e, a partir desses relatos, promovemos melhorias e aperfeiçoamento na nossa regulamentação e nas ações de fiscalização”, ressaltou. Nesses casos, o problema é considerado risco para o consumidor e é investigado de forma diferente. Para produtos sem o selo de conformidade, a ação é de fiscalização e de repressão.

O Inmetro iniciou no fim de setembro uma ação de fiscalização relativa à venda de produtos para o Dia das Crianças que irá até o dia 12. “Temos operações ao longo do ano e uma ação especial voltada à fiscalização de brinquedos no mercado em geral, no país todo.” Essa ação é feita em parceria com os institutos estaduais de Pesos e Medidas, de maneira simultânea, para evitar a comercialização de produtos irregulares, principalmente nesse período e perto do Natal.

Cerca de 15% das reclamações que chegam ao Inmetro são referentes a brinquedos, disse Rocha.

Pop-its e orbeez

Leonardo Rocha afirmou que o alerta vale igualmente para os pop-its orbeez. Pop-its são produtos coloridos e maleáveis, para uso de crianças, com a finalidade de interagir e aliviar o estresse. Destinados a crianças de até 14 anos, por serem lúdicos, são considerados brinquedos. Por isso, devem ser comercializados no Brasil com o selo do Inmetro em suas embalagens.

Já o orbeez é um brinquedo que tem em seu interior diversas microbolinhas macias e é contraindicado para crianças de até 3 anos, que costumam levar produtos à boca. Como são destinados ao público infantil, valem as mesmas orientações: aquisição no mercado formal, presença do Selo de Conformidade do Inmetro e restrição de faixa etária, acrescentou.

Marcos de Oliveira Júnior reforçou que os pais devem ter os mesmos cuidados quando adquirirem tal tipo de brinquedo. “Os pop-its também são brinquedos e têm que ter a certificação do .Inmetro. Têm que ter o selo visível na embalagem, e o que nós observamos é que tem muitos aí sendo vendidos no mercado informal, em compras pela internet, que não têm esse cuidado.” |Tais brinquedos sem o Selo de Conformidade podem ser tóxicos, disse o presidente do Inmetro, reiterando que essa certificação significa que o brinquedo passou pelos testes e verificou-se que não tem nenhum problema de toxicidade para as crianças.

Segundo Oliveira Júnior, muitos pais preferem pagar menos por brinquedos similares, embora isso “gere risco para a criança”. Muitas vezes, esse tipo de produto mostra-se, mais tarde, defeituoso e com problemas. Ele admitiu que é possível encontrar em camelódromos produtos com selo falsificado do Inmetro. Nesse caso, a orientação é denunciar o fato ao site do Inmetro e aos institutos de Pesos e Medidas dos estados, “para que se possa fazer a atuação correta de vigilância de mercado e retirar esses produtos que causam risco”.

Oliveira Júnior destacou que as crianças são muito criativas e sempre encontram um jeito novo de usar os brinquedos. Por isso, sugeriu que, para evitar riscos, os pais sempre verifiquem se elas estão usando o brinquedo corretamente. Mesmo que o produto tenha o selo do Inmetro, é preciso ler as instruções porque, “ na criatividade que têm, as crianças são capazes de fazer coisas inimagináveis”.

Brasil é o quinto maior produtor de lixo eletrônico

Fones de ouvido, pilhas, celulares, eletrodomésticos. Todos esses utensílios, quando deixam de funcionar e não são mais aproveitados, viram lixo eletrônico. O Brasil é o quinto maior gerador desse lixo no mundo. Mesmo assim, muita gente ainda não sabe o que é esse tipo de resíduo e como ele deve ser descartado para evitar danos ao meio ambiente e à saúde humana. 

As informações são da pesquisa Resíduos eletrônicos no Brasil – 2021, divulgada hoje (7) pela Green Eletron, gestora sem fins lucrativos de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas. O estudo foi conduzido pela Radar Pesquisas. 

A maior parte dos brasileiros (87%) já ouviu falar em lixo eletrônico, mas um terço (33%) acredita que esse lixo está relacionado ao meio digital, como spame-mails, fotos ou arquivos. Para outros 42% dos brasileiros lixo eletrônico são aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos quebrados e 3% acreditam que são todos os aparelhos que já viraram lixo, ou seja, apenas os que foram descartados, inclusive aqueles que acabam incorretamente em aterros ou na natureza.

A pesquisa também especificou alguns produtos para saber se as pessoas os reconheciam como lixo eletrônico. Mais de 90% acreditam que celulares, smartphonestabletsnotebooks, pilhas e baterias são lixo eletrônico e estão corretos. 

Houve, no entanto, muitas respostas erradas: 51% não acham que lâmpadas comuns, incandescentes e fluorescentes são lixo eletrônico; 34% acreditam que lanternas não são lixo eletrônico; e 37% acreditam que balanças não são lixo eletrônico. Na verdade, todos esses objetos são lixo eletrônico. 

O conceito de Resíduo de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) é todo produto elétrico ou eletrônico que descartado por não ter mais utilidade. Inclui grandes equipamentos como geladeiras, freezers, máquinas de lavar; pequenos equipamentos como torradeiras, batedeiras, aspiradores de pó, ventiladores; equipamentos de informática como computadores e celulares; e pilhas e baterias. 

Descarte 

O descarte incorreto de lixo eletrônico é considerado um problema, pois os componentes químicos podem ser prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. 

Anualmente, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas são descartadas em todo o mundo, segundo o The Global E-waste Monitor 2020. Na outra ponta, o número de dispositivos, no mundo, cresce cerca de 4% por ano. Apenas o Brasil descartou, em 2019, mais de 2 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, sendo que menos de 3% foram reciclados, de acordo com o relatório desenvolvido pela Universidade das Nações Unidas. 

A pesquisa mostrou que, no Brasil, 16% descartam com certa frequência algum eletroeletrônico no lixo comum. Esse tipo de descarte não permite a reciclagem das matérias-primas presentes nos aparelhos. Um terço dos entrevistados (33%) nunca ouviu falar em pontos ou locais de descarte correto para lixo eletrônico. 

A maioria (87%) disse guardar algum tipo de eletroeletrônico sem utilidade em casa. Mais de 30% fica com eles por mais de um ano.

Ao todo, foram entrevistadas para o estudo 2.075 pessoas de 18 a 65 anos, entre os dias 14 e 24 de maio de 2021. A pesquisa foi feita no Distrito Federal e em 13 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pará, Goiás e Mato Grosso do Sul. 

O que diz a lei 

No Brasil, a destinação correta do lixo eletrônico está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e é regulamentada pelo Decreto Federal 10.240/2020. Este dispositivo define metas para os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes sobre a quantidade de pontos de Entrega Voluntária (PEV) que devem ser instalados, o número de cidades atendidas e o percentual de aparelhos eletroeletrônicos a serem coletados e destinados corretamente. 

Pelo decreto, as empresas devem, gradualmente, até 2025, instalar PEVs nas 400 maiores cidades do Brasil e coletar e destinar o equivalente em peso a 17% dos produtos colocados no mercado em 2018, ano definido como base.

Estimativa de safra em setembro cai para 250,9 milhões de toneladas

A estimativa de setembro para a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas este ano deve alcançar 250,9 milhões de toneladas. É o que apontam os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, é o sexto mês seguido de queda na estimativa mensal, com o resultado ficando 1,3% abaixo do que a produção de 2020, que atingiu o recorde de 254,1 milhões de toneladas.

De acordo com o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, a queda na produção de grãos ocorreu devido à falta de chuvas, que prejudicou as lavouras do milho e da soja, principalmente.

“O país vive uma crise hídrica. A quantidade de chuvas está muito abaixo do que normalmente é esperado. A soja, por ter sido plantada e colhida com atraso, diminuiu a janela de plantio da segunda safra do milho, que vem logo depois da colheita dela. Por isso ficou mais dependente de boas condições climáticas e, como as chuvas não vieram, houve redução na produção dessa safra”, explicou Barradas.

Outro problema apontado pelo pesquisador foi o inverno rigoroso que levou à ocorrência de geadas na Região Sul e o clima mais frio em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

O milho deve totalizar 86,3 milhões de toneladas, uma redução de 16,4% em relação à produção do ano passado. A estimativa para a segunda safra, que representa 70,2% da produção total do milho, é de queda de 21%. Na comparação com a estimativa de agosto, o declínio é de 2%, com quedas de 3,5% em Goiás; de 6,7% no Paraná; de 10,1% em Minas Gerais, e São Paulo deve produzir 24,1% menos milho do que no ano passado.

A estimativa de produção da soja segue em crescimento, com previsão para uma colheita recorde de 134,0 milhões de toneladas. O aumento é de 0,2% frente à previsão anterior e de 10,3% na comparação com a produção do ano passado.

O resultado positivo foi impulsionado pela recuperação no Rio Grande do Sul, que apresentou crescimento de 80,8% em relação ao ano anterior, quando as lavouras do estado foram muito prejudicadas pela estiagem. Tiveram aumento na estimativa de setembro para a produção de soja, na comparação com agosto,  Mato Grosso (0,9%) e o Rio Grande do Sul (0,1%).

Os três principais grãos produzidos no país são o milho, o arroz e a soja, que representam 92,4% da estimativa da produção e respondem por 87,7% da área a ser colhida.

Outros grãos

O café é afetado pela bianualidade negativa e a produção deve chegar a 2,9 milhões de toneladas, sendo 935 mil toneladas de café canefhora e 1,9 milhão de toneladas de café arábica. A queda é de 3,1% em relação à estimativa de agosto e de 31,8% em relação à safra recorde de 2020.

A produção do trigo tem previsão de crescimento no total colhido na comparação com o ano passado, mesmo com a queda de 0,6% em relação à estimativa de agosto. Segundo Barradas, a produção da commodity foi beneficiada pelo clima e deve chegar à produção de 8,1 milhões de toneladas, aumento de 31,0% frente a 2020.

“Essa é uma produção muito boa. O trigo está agora em campo e o clima tem ajudado. O Paraná e o Rio Grande do Sul são os principais estados produtores do trigo e tem chovido por lá”, disse Barradas.

As lavouras de feijão foram prejudicadas pelo clima seco. Apesar da estimativa ter crescido 1,9% no mês, principalmente na terceira safra (6%), no ano a previsão é de queda na produção de 5,6%. A estimativa de safra para o algodão herbáceo é de 5,8 milhões de toneladas, uma queda de 1% na comparação com a estimativa de agosto e de 17,5% em relação ao produzido em 2020.

Cana-de-açúcar e laranja

A produção de cana-de-açúcar está com estimativa de queda de 7,3%, para 628,5 milhões de toneladas. Segundo Barradas, a lavoura também foi prejudicada pela estiagem. “A maior parte da produção da cana-de-açúcar não tem irrigação. Então é uma cultura que sente muito a falta de água e por isso foi bastante afetada pelo clima”.

São Paulo é o maior estado produtor de cana-de-açúcar no país e deve responder por 49,9% do total, com 313,6 milhões de toneladas. Segundo o levantamento do IBGE, o Paraná reduziu a estimativa da cana em 1,7% em setembro, enquanto na Região Nordeste houve aumento de 1,4% na comparação com agosto e de 3,1% frente ao ano anterior, com 724,9 mil toneladas a mais.

Outra colheita prejudicada pelo clima seco foi a de laranja, cuja produção total do país deve ficar 13,8% menor do que a do ano passado, com 13,6 milhões de toneladas. Só em São Paulo, que responde por 70,7% da produção nacional da laranja, a queda deve ser de 18,9%. Com isso, a estimativa é de que o país produza 332,7 milhões de caixas de 40,8 kg, queda de 7,2% em relação ao previsto em agosto.

Rio Claro tem quatro novos casos de dengue

Depois de uma semana sem novos registros de dengue, boletim semanal divulgado nesta sexta-feira (8) pela Secretaria de Saúde de Rio Claro aponta quatro novos casos da doença no município. Neste ano o município confirmou 190 casos de dengue, além de cinco casos de chikungunya. Não foram registrados casos de febre amarela e zika vírus neste ano em Rio Claro. As quatro doenças são transmitidas pelo Aedes aegypti.

Para evitar a proliferação do mosquito, a Secretaria Municipal de Saúde realiza ações preventivas que incluem visitas casa a casa, nebulização e vistorias em pontos estratégicos. Para que o trabalho seja efetivo, a Secretaria de Saúde alerta a população para a importância do envolvimento de todos no combate ao mosquito.

O Aedes aegypti se reproduz em água parada. Por isso, é essencial eliminar os recipientes e manter os quintais sempre em ordem, sendo que o acúmulo de lixo e materiais inservíveis favorece a proliferação do mosquito da dengue.

Algumas ações da comunidade são fundamentais no combate ao Aedes, entre elas colocar areia nos pratinhos dos vasos de plantas; tampar baldes e bacias; manter pneus em local coberto; deixar garrafas com a boca virada para baixo; limpar calhas para não acumular água; tratar água de piscina e fontes com produtos adequados; limpar e manter caixas d’água bem fechadas; e lavar regularmente os bebedouros de animais com água e sabão.

Prefeitura de Rio Claro produziu quase 4 mil placas de trânsito

Nos primeiros oito meses deste ano, a prefeitura de Rio Claro instalou 2.267 placas de sinalização de trânsito, sendo 804 em novos locais e 1.463 em substituição, em razão do desgaste de placas pelo tempo.

“Também implantamos 21 placas de orientação, aquelas que indicam locais públicos e vias públicas mais importantes”, lembra Vitor Caparrotti Junior, do Departamento de Mobilidade Urbana.

O secretário municipal de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário, Otávio Balbão Júnior, destaca que, para reduzir custos, a prefeitura de Rio Claro reaproveita materiais. “As placas velhas são removidas e passam por um processo de recuperação. Os funcionários do departamento lixam e pintam as placas e depois aplicam a película refletiva, deixando o material pronto para ser reutilizado”, explica.

“Neste ano, foram feitas 3.967 novas placas e outras 730 passaram por reforma aqui no departamento”, contabiliza o servidor Alexandre Marcelino dos Santos.

O secretário Balbão ressalta que “para reorganizar o trânsito e ampliar a segurança, o município também vem desenvolvendo um grande volume de serviços de sinalização de solo, colocação de semáforos e redução de valetas”.

João e o Pé de Feijão é atração gratuita dia 16 no Centro Cultural

O espetáculo “João e o Pé de Feijão” será realizado sábado (16), às 16 horas, no Centro Cultural de Rio Claro. A apresentação, gratuita, chega ao município em iniciativa da Cia Voir de Teatro e do governo do estado de São Paulo, por intermédio do Circuito SP Online, com apoio da prefeitura de Rio Claro.

Para assistir à peça é obrigatório uso de máscara e respeito aos protocolos de distanciamento. Os ingressos já podem ser retirados no Casarão da Cultura, localizado na Avenida 3, 568, Centro. Na semana que vem, devido ao Dia de Nossa Senhora Aparecida, o Casarão abrirá na quarta, quinta e sexta-feira. O horário de atendimento é sempre das 8 às 17 horas.

No espetáculo, João é um garoto que vive com a mãe em um casebre. Com dificuldades financeiras, ele troca sua vaca por feijões supostamente mágicos. A partir daí, João viverá grandes aventuras e passará por grandes perigos.

O Centro Cultura, onde a peça será apresentada no próximo dia 16, fica na Rua 2, 2880, Vila Operária, junto ao Lago Azul.

Comércio e lojas de Rio Claro têm horário especial para o Dia das Crianças

O comércio de Rio Claro terá horários especiais no feriado prolongado para atender os clientes em busca de presentes para o Dia das Crianças. Neste sábado (9) as lojas de rua funcionam das 9h às 18h e na segunda-feira (11), véspera do feriado, das 9h às 22h. A partir de quarta, o comércio retoma atendimento das 9h às 18h.

Segundo o gerente da Acirc, Clóvis Delboni, os comerciantes estão animados. “Os lojistas têm expectativas superpositivas no sentido de recuperar vendas. Certamente serão melhores neste ano, até por questões de afeto. Com a vacinação bem adiantada, as pessoas ficam encorajadas a saírem às ruas. Estamos felizes com esse momento, pois comprar presente para as crianças é uma tradição no Brasil”, diz.

As lojas do Shopping Rio Claro atendem de segunda a sábado das 10h às 22h, no domingo e feriado das 13h às 19h. A praça de alimentação todos os dias das 11h às 22h.

Operação São Paulo Mais Seguro detém 105 pessoas e apreende cerca de 12 toneladas de drogas

A Polícia Militar desencadeou entre as madrugadas de quinta-feira (07) e sexta-feira (08), mais uma edição da Operação São Paulo Mais Seguro em todo o Estado de São Paulo. A ação tem a finalidade de garantir a continuidade da redução dos indicadores criminais, aumentando a presença ostensiva para melhorar a percepção de segurança das pessoas e combater o crime.

Com a mobilização de 16.025 policiais militares e emprego de 7.112 viaturas e 11 helicópteros, as atividades foram distribuídas em 1.331 pontos estratégicos apontados pelo serviço de inteligência da PM, para impedir possíveis ações criminosas.  

A ação resultou na detenção de 105 pessoas, sendo 58 presas e/ou apreendidas e 47 procurados pela Justiça capturados. Também foram apreendidos 12,1 toneladas de drogas e três armas de fogo ilegais.

Durante a operação mais de 9,8 mil veículos foram vistoriados, sendo recuperados 37 oriundos de roubo ou furto. A PM também autuou 99 motoristas por consumo de álcool e recusa ao teste do bafômetro.

Jornal Cidade RC
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