Em 2021, Câmara aprovou 244 projetos em Plenário; confira os principais temas votados

Outros 114 projetos foram aprovados conclusivamente pela CCJ neste ano

Agência Câmara de Notícias

Em 2021, a Câmara dos Deputados aprovou várias propostas sobre o combate à pandemia de Covid-19 e enfrentou temas polêmicos, como o limite ao pagamento de precatórios (PECs 23/21 e 46/21), medidas mais rígidas de contenção de despesas com pessoal (PEC 186/19), restrições aos supersalários (PL 6726/16) e desestatização da Eletrobras (MP 1031/21) e dos Correios (PL 591/21).

No total, foram aprovados em Plenário 123 projetos de lei, 38 medidas provisórias, 16 projetos de lei complementar, 9 propostas de emenda à Constituição, 11 projetos de resolução e 47 projetos de decreto legislativo. Já a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, em caráter conclusivo, outros 114 projetos neste ano.

Pandemia
Entre os projetos de combate direto à pandemia de Covid-19, destacam-se a autorização para laboratórios veterinários fabricarem a vacina (PL 1343/21), regras para a quebra de patente de medicamentos (PL 12/21) e ações para evitar o contágio em tribos indígenas (MP 1027/21). Todas já viraram lei.

Além dessas medidas diretas relacionadas à pandemia, os parlamentares aprovaram ainda projetos para resolver problemas socioeconômicos causados pela doença e pelas medidas necessárias ao combate de sua proliferação.

Foram aprovadas, por exemplo, propostas para ajudar o setor de eventos (PL 5638/20), sobre remarcação de passagens aéreas (MP 1024/20), proibição de despejo em 2021 (PL 827/20), e suspensão da prova de vida de aposentados perante o INSS até 31 de dezembro de 2021 (PL 385/21). Todas já foram convertidas em lei.

Economia
Com a economia fragilizada por causa da pandemia, foram aprovados projetos como o que torna permanente o programa de apoio às micro e pequenas empresas por meio de financiamentos (PL 4139/20), uma das etapas da reforma tributária que altera regras do Imposto de Renda (PL 2337/21), a simplificação na abertura de empresas (MP 1040/21), o parcelamento de dívidas de micro e pequenas empresas (PLP 46/21), e o projeto que regulamenta as startups (PLP 146/19).

Social
Na área social, destacam-se a criação do programa de distribuição de renda Auxílio Brasil para substituir o Bolsa Família (MP 1061/21), a inclusão de medicamentos orais contra o câncer a serem obrigatoriamente fornecidos por planos de saúde (MP 1067/21), e a criação de um auxílio-gás para famílias de baixa renda (PL 1374/21).

Violência contra a mulher
Outro tema bastante tratado pela Câmara foi o da violência contra a mulher, resultando na aprovação de diversos projetos: campanha de socorro de vítimas por meio do sinal vermelho na palma da mão (PL 741/21); aumento da pena de feminicídio de reclusão de 12 a 30 anos para 15 a 30 anos (PL 1568/19); aumento da pena dos crimes de calúnia, difamação e injúria cometidos nesse contexto (PL 301/21); e obrigação de o juiz zelar pela integridade da vítima em audiências de instrução e julgamento sobre crimes contra a dignidade sexual (PL 5096/20).

Propostas aprovadas pela Câmara nesta legislatura

No Plenário201920202021
Proposta de emenda à Constituição749
Projeto de lei5481121
Medidas provisórias235337
Projeto de lei complementar4916
Projeto de decreto legislativo222247
Outros141126
Total124180246
Aprovações em Comissões201920202021
Projetos de lei242114
Projeto de decreto legislativo222 294
Total464 408

*E ainda 89 Projetos de Lei rejeitados em 2021

Aprovações na Câmara201920202021
Plenário124180246
Comissões464 408
Total588180654

Cerveja em lata, a preferida dos brasileiros, completa 50 anos

DANIELE MADUREIRA E FERNANDA BRIGATTI – BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Era 3 de abril de 1971. Naquele sábado, a sede da Companhia Cervejaria Skol-Caracu estava em polvorosa.

A fabricante de Rio Claro, a 173 quilômetros da capital paulista, se preparava para a cerimônia de lançamento da primeira cerveja em lata do Brasil, a Skol, marca sueca que a cervejaria do interior havia começado a produzir no país em 1967 -antes de ser comprada pela Brahma, que só em 1999 viria a se tornar Ambev.

A expectativa era grande também do lado da Indústrias Reunidas Matarazzo, dona da Metalma, responsável pela produção das primeiras latas de cerveja em folhas de flandres, um material laminado composto por ferro e aço revestido. À época, a empresa dos Matarazzo já fabricava essas latas para abastecer a indústria alimentícia.

De terno, o então prefeito de Rio Claro, Álvaro Perin, conferiu o tom solene ao momento e tomou o primeiro gole da cerveja em lata, sob os olhares curiosos dos diretores da cervejaria.


Foto: Acervo do Arquivo Público e Histórico do Município de Rio Claro

Nestes 50 anos desde aquela primeira degustação, a embalagem individual e prática da latinha conquistou milhões de adeptos, a ponto de ser responsável hoje por 79% de todas as embalagens de cerveja consumidas no país, segundo a consultoria Kantar.

De acordo com outra consultoria, a Euromonitor, o consumo em 2020 foi de 19,6 bilhões de latas de cerveja, um salto de 16% sobre o ano anterior, puxado pela pandemia -foram tomadas mais latinhas em casa do que long necks ou litros nos bares e restaurantes.

“A mudança dos padrões de consumo durante a pandemia ressaltou ainda mais as vantagens das bebidas em latas de alumínio, como o baixo impacto ambiental, a facilidade para o consumo individual e a segurança”, diz Cátilo Candido, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio).

A partir da instalação da Latasa, a primeira fábrica de latas de alumínio do Brasil, em 1989, em Pouso Alegre (MG), as latas em folhas de flandres foram sendo substituídas pelas de embalagem que permite a conservação da cerveja gelada por muito mais tempo.

Mas, à época do lançamento, as latinhas produzidas pelos Matarazzo foram um sucesso. O ex-chefe de vendas da Skol-Caracu, Arnaldo Pecini, hoje com 88 anos, relatou que a demanda era tão alta que filas de caminhões se formavam ao redor da fábrica, esperando carregamento.

A linha de envase produzia 500 latas por minuto, ou 30 mil por hora. Como operação era de três turnos de seis horas, a capacidade produtiva somava 540 mil latas por dia. O feito se deu 12 anos depois que a americana Coors lançou a primeira cerveja em lata.

Hoje, a produção brasileira alcança 32 bilhões de latas no ano, segundo a Abralatas. Em 2020, houve um aumento de 7,3% no volume produzido sobre o ano anterior e, em 2021, a demanda sinaliza para uma nova alta de um dígito.
“Nos últimos cinco anos, mesmo com a pandemia e a crise financeira, a média foi de mais de 8% de crescimento anual”, diz Candido.

As fabricantes de latas de alumínio faturam R$ 14 bilhões ao ano no Brasil e vêm acelerando investimentos. Entre 2021 e 2023, estão sendo aplicados no país US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões), com a inauguração de quatro novas fábricas, informa a Abralatas.

A multinacional americana Ball deu início à fabricação em uma unidade em Frutal (MG) este ano e, em 2022, deve começar a produção em Benevides (PA). Já a brasileira Crown Embalagens vai inaugurar a sua sétima fábrica em Uberaba (MG) no ano que vem. A multinacional europeia Ardagh, por sua vez, anunciou uma nova planta para 2022, mas ainda não divulgou o local.

A cervejaria Ambev, que concentra dois terços da venda da bebida no Brasil, inaugurou no ano passado a sua Fábrica de Latas, com investimentos de mais de R$ 700 milhões e capacidade de produção de 1,5 bilhão de unidades por ano. Localizada em Sete Lagoas (MG), a planta abastece operações em Minas Gerais e em partes da região Sudeste.
A Ambev não é autossuficiente em embalagens e continua comprando latas de outras fabricantes. A cervejaria não integra os números da Abralatas.

“A lata de alumínio é a principal embalagem para cerveja no Brasil, e o setor tem uma participação crescente no envasamento da bebida”, afirma Candido, destacando o número de novas cervejarias no país entre 2015 e 2020, principalmente artesanais. “Foram mais de mil no período, segundo o Ministério da Agricultura”, diz.

De acordo com a entidade, a cerveja respondia por 55% das bebidas em lata em 2019, fatia que saltou para 70% no ano passado. Hoje o Brasil produz 13 tipos de latas de 220 ml a 710 ml, onde são envasadas, além de cerveja, refrigerantes, sucos, energéticos, chás e, mais recentemente, água, vinho e coquetéis.

“A latinha pequena é uma grande aposta entre as cervejas premium”, diz Hudson Romano, gerente sênior de consumo fora do lar da consultoria Kantar. “Mas quando as contas apertam, o consumidor migra para os formatos mais tradicionais de embalagens, como é o caso da lata de 350 ml”, afirma.

Segundo o executivo, nos 12 meses entre outubro de 2020 e setembro de 2021 (na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior), houve um aumento de preço de 8,3% nas cervejas em lata para consumo dentro de casa e uma queda de 1,9% para o consumo fora de casa -justamente no período em que os bares e restaurantes ficaram muito tempo operando com restrições.

“Agora vemos o consumo dentro de casa diminuindo, com a reabertura do comércio”, diz. “Porém, o desafio dos bares vai ser aumentar a frequência de consumo, diante deste cenário de inflação”.

O grupo Petrópolis, dono da cerveja Itaipava, avalia a demanda de embalagem de acordo com a região do país. “No Rio de Janeiro, por exemplo, o latão de 550 ml é bem-vindo, assim como em Pernambuco, onde é bastante consumido”, diz Eliana Cassandre, diretora de marketing do grupo Petrópolis.

“Já na Bahia, a latinha de 269 ml tem boa aceitação”, diz ela, ressaltando que o latão é a embalagem de melhor custo-benefício. “É o formato mais indicado para compartilhar. Não chega a ser uma garrafa de 600 ml, mas é para dividir”.

Vale lembrar que, com tanta lata, o Brasil é um dos maiores recicladores da embalagem no mundo. O país recicla 97% do que produz, o equivalente a 400 mil toneladas ao ano. Segundo a Abralatas -que apresentou os dados no pavilhão Brasil-Glasgow na COP26-, a atividade envolve 800 mil catadores.

Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello sofre acidente de moto no Rio

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O ex-ministro da Saúde e general do Exército Eduardo Pazuello, 58, sofreu um acidente de moto na noite desta sexta-feira (24), no Rio.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu na Avenida Paulo de Frontin, na altura da Praça da Bandeira, próximo ao acesso ao elevado, na zona norte da capital fluminense.

Equipes do Quartel Central dos Bombeiros foram responsáveis pelo atendimento, às 23h37.

Segundo a corporação, ele teve contusões nas costas e no ombro e foi levado ao Hospital Central do Exército. A reportagem tenta contato com a unidade para saber mais detalhes do estado de saúde do ex-ministro.

Pazuello deixou o cargo de ministro da Saúde em março deste ano, em meio a um grave momento enfrentado pelo país durante a pandemia. Ele foi substituído, então, pelo atual chefe da pasta, o médico Marcelo Queiroga.

A gestão do general à frente da pasta ficou marcada pela crise e falta de oxigênio para pacientes internados com Covid em janeiro e pelo atraso na compra de vacinas.

Em abril, o general foi realocado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para um cargo na Secretaria-Geral do Exército.

Naquela posição, Pazuello era responsável, entre outras coisas, por preparar as reuniões do Alto Comando do Exército, conduzir o processo de concessão de medalhas e assessorar o comandante do Exército.

Em outubro, ele foi nomeado para o cargo de assessor especial na Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

Mega da Virada: últimos dias para fazer apostas

Apostas podem ser feitas até as 17h do dia 31 de dezembro

AGÊNCIA BRASIL

Apostadores têm até as 17h do dia 31 de dezembro para registrar seus palpites para a 13ª edição da Mega da Virada. De acordo com a Caixa, o concurso pode pagar R$ 350 milhões a quem acertar as seis dezenas que serão sorteadas a partir das 20h do último dia do ano.

A Mega da Virada não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, com o acerto de seis números, o prêmio será dividido entre os acertadores da segunda faixa (com o acerto de cinco números) e assim por diante, conforme as faixas de premiação.

As apostas podem ser feitas nas casas lotéricas ou no aplicativo da Caixa. A aposta simples custa R$ 4,50.

Bolões

Para aumentar as chances de ganhar, muitos jogadores optam por adquirir cotas dos bolões, já que concorrem com uma maior quantidade de jogos e de números em uma aposta, gastando menos.

Para realizar o bolão, basta formar um grupo, escolher os números da aposta, marcar a quantidade de cotas e registrar em qualquer uma das 13 mil lotéricas do país. Ao ser registrada no sistema, a aposta gera um recibo de cota para cada participante que, em caso de premiação, poderá resgatar o prêmio individualmente.

O apostador também pode adquirir cotas de bolões organizados pelas lotéricas. Para isso, é preciso solicitar ao atendente a quantidade de cotas que deseja e guardar o recibo para conferir a aposta no dia do sorteio. Nesse caso, poderá pagar uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, a critério da lotérica.

Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 5. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas. É permitida a realização de no máximo 10 apostas por bolão. Nos casos de mais de uma aposta, todas elas deverão conter a mesma quantidade de números de prognósticos.

Família de Rio Claro que morreu em acidente será enterrada neste sábado (25)

Será sepultado neste sábado (25) a família de Rio Claro que morreu em um acidente na Rodovia BR-060, no Mato Grosso do Sul, na tarde de quinta-feira (23). após um HB20, de RC, colidir transversalmente contra um Sandero, do MS, em uma curva próxima a cidade de Nioaque, a 183 quilômetros de Campo Grande.

Os corpos de Antonio Luis da Silva, de 55 anos, Cleide Belém de Lima da Silva, de 54, e de Daniela Cristina da Silva, de 30, serão velados neste sábado (25), a partir das 13h30, no Memorial Parque das Palmeiras, em Rio Claro. Os sepultamentos serão realizados, respectivamente, às 15h30, 16h e 16h30, no mesmo local.

Acidente

A tragédia aconteceu na tarde desta quinta-feira (23) após um HB20, de RC, colidir transversalmente contra um Sandero, do MS, em uma curva próxima a cidade de Nioaque, a 183 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com informações, três dos rio-clarenses morreram ainda no local do acidente. Um dos ocupantes do veículo de Rio Claro chegou a ser socorrido para uma unidade de saúde, mas morreu após o socorro.

No outro veículo estava apenas o condutor Luiz Roberto da Silva, de 63 anos, natural do estado de Goiás, que também morreu no local do acidente.

A família de Rio Claro estava indo para a cidade turística de Bonito em um carro alugado.

Veja dicas para cuidar do seu pet com a chegada do verão

LÍVIA MARRA – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com o verão, o tutor deve cuidar para que o pet não sofra com problemas comuns nesta época, como desidratação, dermatites e presença de pulgas ou carrapatos.

Os dias mais quentes exigem cuidados extras com a saúde, como maior ingestão de líquidos e uso de protetor solar.

A hipertermia, ou seja elevação excessiva da temperatura do corpo, pode provocar a morte do animal, se não diagnosticada e tratada rapidamente.

Joyce Lima, veterinária que atua no departamento de Educação Corporativa da Cobasi, lembra que os cães regulam sua temperatura corporal através da língua, focinho e coxins. Por isso, quando sofrem com o calor, ficam com a respiração ofegante, língua para fora da boca, produzindo bastante saliva e prostrados.

Mas, em alguns casos, isso não é suficiente para baixar a temperatura, e o animal passa a dar sinais de que algo não está bem. “Em casos mais graves, em que só esses mecanismos são insuficientes, o animal começa a ter confusão mental, andar de forma cambaleante, pode ter vômitos, diarreias e alteração na frequência de batimentos cardíacos.

Cuidado! Animais com esses sintomas precisam de auxílio veterinário urgente!”, alerta.

Proliferação de pulgas e carrapatos, leishmaniose visceral e otites são outros problemas mais evidentes nessa época, segundo Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal.

Veja dicas de Joyce Lima para os períodos mais quentes.

Hidratação de cães e gatos: é importante oferecer água abundante e fresca -e trocá-la pelo menos uma vez por dia; para os gatos é interessante oferecer fontes que simulam a água corrente -isso estimula o animal a consumir mais água e se manter hidratado. Suco natural de frutas, frutas congeladas e até mesmo cubos de gelo misturados na água do bebedouro são formas interessantes de estimular o animal a tomar mais líquidos;

Passeios e protetor solar: o tutor deve evitar horários mais quentes e preferir sair com o pet antes das 8h ou depois das 20h. Além disso, não deve manter o animal em locais fechados e sem ventilação -como carros fechados) e utilizar protetor solar específico para cães e gatos, especialmente no focinho e orelhas. O ideal é que o tutor leve sempre consigo pelo menos um frasco com água fresca para o animal ingerir e se manter hidratado sempre que houver necessidade;

Coxins: as famosas almofadinhas das patas dos cães e gatos são extremamente sensíveis a altas temperaturas e se queimam quando em contato com solos muito quentes. O ideal é que o tutor sempre teste se o solo está quente, principalmente o asfalto: ande descalço ou coloque as costas da sua mão no solo para verificar a temperatura, se estiver desagradável para o tutor, para o animal também estará;

Piscina ou mar: Se o animal costuma entrar na piscina ou no mar, um banho com água corrente logo após é fundamental para remover resíduos de cloro ou sal e prevenir possíveis irritações na pele ou proliferação de fungos e bactérias;

Tosa: tutores costumam achar que os pelos nos animais funcionam como as roupas para nós, aquecendo no inverno. Mas ao contrário disso, os pelos atuam como isolantes térmicos, evitando que o animal perca ou receba muito calor do ambiente: no inverno atuam como um cobertor, e no calor atuam como uma geladeira. Assim, não há necessidade e nem é recomendada a tosa no verão, pois a pele do animal pode ficar mais exposta aos efeitos do sol, à infecção por bactérias ou fungos e à infestação de pulgas e carrapatos. O ideal é o tutor realizar a tosa higiênica e a manutenção do tamanho da pelagem de forma que permita a escovação diária do animal;

Gelo: o tutor pode oferecer gelo ao animal nos dias quente. Inclusive é uma excelente forma de incentivar o cão a beber mais água e se refrescar. No entanto, é importante que o tutor tome cuidado com a forma como esse gelo será oferecido. O ideal é que ele seja misturado à água que ele bebe -adicionado no próprio bebedouro. Não é interessante para o animal que cubos de gelo muito grandes sejam oferecidos de forma direta ou que ele receba banhos de imersão com cubos de gelo, pois isso pode ser muito agressivo à sua pele.

Marcio Barboza tira dúvidas sobre a saúde nesta época:

Otites: O maior contato com a água para amenizar o calor pode deixar os ouvidos do pet úmidos e, como consequência, provocar inflamação. São sintomas da otite balançar a cabeça frequentemente e coçar os ouvidos, além da presença de secreção com odor desagradável. Para evitar o problema, é importante proteger os ouvidos do animal antes de qualquer prática aquática ou no banho e, em seguida, é preciso secar bem as orelhas do pet;

Pulgas e carrapatos: a infestação não ocorre só no verão, mas é nesta época que a maior proliferação acontece e o pet pode ser acometido por esses parasitas ainda que não saia de casa ou não conviva com outros animais. Há medicamentos preventivos;

Problemas de pele: dermatites ou inflamações de pele podem estar associadas a pulgas ou carrapatos ou ocorrer por umidade excessiva da pele. Por isso, lembre-se de secar muito bem o pet após as brincadeiras na água.

Polícia Federal deflagra operação para combater falsificação de dinheiro

Operação REBOTE FAKES 4 trata da fiscalização em encomendas remetidas por meio dos correios e transportadoras contendo cédulas falsas que seriam distribuídas em 19 Estados e Distrito Federal.

A Polícia Federal, através da Unidade Especial de Repressão à Falsificação de Moeda Falsa e Documentos Federal, deflagrou, entre a segunda-feira (20/12/2021) e sexta-feira (24/12/2021), a Operação REBOTE FAKES 4. A ação tratou da realização de fiscalizações em encomendas remetidas por meio dos correios e transportadoras, nas quais havia cédulas falsas que seriam distribuídas em 19 Estados e Distrito Federal.

A Operação teve o trabalho conjunto com a Diretoria de Segurança Corporativa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e algumas transportadoras e apreendeu um significativo número de encomendas contendo cédulas falsas em seu interior. Os valores em moeda falsa apreendida são de R$ 182.450,00 em valor nominal.

A ação foi realizada nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Pará, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Amazonas, Bahia, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Tocantins, Santa Catarina e no Distrito Federal, tendo sido realizada a prisão de 17 indivíduos e apreensão de 52 encomendas com cédulas falsas, no total.

Desde 2019, a Polícia Federal apreendeu aproximadamente 15 milhões de reais em cédulas falsas, nas ações de combate às falsificações de moeda e ressalta que, em razão da situação de pandemia causada pelo Coronavírus, foi adotada logística especial de preservação do contágio com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos na missão, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.

Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal

Olhe além das luzes e lembre-se dos pobres, diz Papa

Francisco celebrou missa de véspera do Natal

AGÊNCIA BRASIL

Em discurso aos católicos romanos do mundo todo na véspera do Natal, nesta sexta-feira (24), o Papa Francisco disse que as pessoas indiferentes aos pobres ofendem a Deus e pediu a todos que “olhem além das luzes e das decorações” e se lembrem dos mais necessitados.

Vivendo o nono Natal de seu pontificado, o Papa celebrou uma missa solene de vigília na Basílica de São Pedro para cerca de 2 mil pessoas, com participação restrita pela covid-19 a cerca de um quinto do tamanho visto nos anos pré-pandêmicos.

Minutos antes do início da missa de véspera de Natal, a Itália contabilizou seu segundo recorde consecutivo no número diário de casos de covid-19, com 50.599 novas infecções.

Francisco, vestido de branco, fez sua homilia em torno do argumento de que Jesus nasceu sem nada.

“Irmãos e irmãs, diante do presépio, contemplamos o que é central, além de todas as luzes e enfeites, que são lindos. Contemplamos a criança”, disse ele na missa celebrada em conjunto com mais de 200 cardeais, bispos e padres. Todos, exceto ele, usavam máscaras.

Francisco, que fez 85 anos na semana passada, disse que o menino Jesus nascido na pobreza deve lembrar às pessoas que servir aos outros é mais importante do que buscar status ou visibilidade social ou passar a vida inteira em busca do sucesso.

“É neles (os pobres) que ele quer ser homenageado”, disse Francisco, que faz da defesa dos pobres o ponto central do seu pontificado.

“Nesta noite de amor, tenhamos um só medo: ofender o amor de Deus, ferindo-o ao desprezar os pobres com a nossa indiferença. Jesus os ama ternamente e um dia eles nos receberão no céu”, disse.

Ele citou um verso de um poema de Emily Dickinson: “quem não encontrou o céu –aqui embaixo– falhará nele lá em cima”. O papa acrescentou em suas próprias palavras: “Não percamos de vista o céu; cuidemos de Jesus agora, acariciando-o nos necessitados, porque é neles que ele se fará presente”.

Dizendo que os trabalhadores –os pastores– foram os primeiros a ver o menino Jesus em Belém, Francisco disse que o trabalho tem que ter dignidade e lamentou que muitas pessoas morram em acidentes de trabalho em todo o mundo.

“No Dia da Vida, vamos repetir: chega de mortes no local de trabalho! E vamos nos comprometer a garantir isso”, disse.

Pais solteiros recebem R$ 4,1 bi em retroativo do auxílio emergencial

Pagamento foi autorizado por medida provisória

AGÊNCIA BRASIL

Os pais solteiros chefes de família que receberam as cinco primeiras parcelas do auxílio emergencial em 2020 receberão pagamento retroativo. O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta sexta-feira (24) medida provisória com crédito extraordinário de R$ 4,1 bilhões para o Ministério da Cidadania pagar parcelas antigas em dobro após a derrubada de um veto pelo Congresso Nacional em junho deste ano.

Em julho do ano passado, Bolsonaro havia vetado um projeto de lei de autoria de deputados da oposição que estendia ao homem provedor de família monoparental o recebimento em dobro do auxílio emergencial criado durante a pandemia de covid-19. Com o veto, somente mulheres solteiras chefes de família receberam as parcelas de R$ 1,2 mil (o dobro do valor original, de R$ 600).

Em 1º de julho deste ano, o Congresso Nacional, em sessão conjunta, derrubou o veto. Até agora, o governo não tinha se manifestado sobre a questão, mas a medida provisória (MP) confirmou a ampliação do benefício.

“Com a edição da MP, o Estado Brasileiro reitera seus esforços para garantir a oferta regular de serviços e programas voltados à população em geral, principalmente àquela mais vulneráveis, franqueando aos órgãos e agentes públicos o acesso a instrumentos capazes de mitigar os efeitos danosos da pandemia sobre a sociedade brasileira”, informou o Palácio do Planalto em nota.

A medida vale apenas para as cinco primeiras parcelas do auxílio emergencial pagas em 2020. As quatro parcelas de extensão do auxílio emergencial de R$ 300, pagas de setembro a dezembro do ano passado, e as sete parcelas pagas neste ano não terão pagamentos retroativos.

Bolsonaro põe Michelle em mensagem de Natal na TV e ignora Covid e vacinação

RENATO MACHADO – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou temas polêmicos durante o seu pronunciamento de Natal e ignorou totalmente a pandemia do novo coronavírus, que deixou mais de 600 mil brasileiros mortos. A transmissão teve também a presença da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que chegou a aparecer tanto ou mais do que o próprio chefe do Executivo.

Bolsonaro fez um pronunciamento em rede de rádio e televisão na noite desta sexta-feira (24), vésperas de Natal. A fala durou menos de dois minutos e foi acompanhada de panelaços em algumas capitais do Brasil, como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

“Estamos finalizando mais um ano, ano de muitas dificuldades. Contudo não nos faltaram seriedade, dedicação e espírito fraterno no planejamento e construção de políticas públicas em prol de todas as famílias”, disse o presidente.

O presidente não citou em nenhum momento a pandemia do novo coronavírus.

A fala do presidente da República acontece em momento de grande polêmica, por causa das suas declarações contrárias à vacinação de crianças contra o novo coronavírus.

Pouco antes, em entrevista a jornalistas no Palácio do Alvorada, Bolsonaro disse que “não está havendo morte de criança” para justificar decisão emergencial sobre vacina da Covid-19 para crianças.

“Não tá havendo morte de criança que justifique algo emergencial”, disse.

“Tá morrendo criança de 5 a 11 anos que justifique algo emergencial? É pai que decide, em primeiro lugar”, afirmou.

Durante sua fala em 2020, Bolsonaro havia dito que o Brasil era referência para outros países no enfrentamento da pandemia, em um momento em que sua gestão era criticada pela morosidade para comprar as vacinas contra a Covid-19.

“Na saúde, não faltaram recursos e equipamentos para todos os estados e municípios no combate ao coronavírus, dentre outras ações”, disse o presidente na ocasião.

“Essas ações têm ajudado nosso Brasil a seguir rumo ao progresso e ao desenvolvimento; sendo, inclusive, referência para outras nações”, completou.

Rio Claro tem seis pessoas internadas por Covid

Nas últimas 24 horas, Rio Claro registrou cinco novos casos de Covid, conforme boletim da Fundação Municipal de Saúde. O total de casos registrados nesta pandemia é de 19.661, sendo que 19.069 pessoas estão recuperadas. Rio Claro tem seis pessoas com Covid em isolamento domiciliar e seis pacientes hospitalizados em leitos Covid. São dois pacientes em enfermaria e quatro em unidades de terapia intensiva. A ocupação de leitos se manteve em 7%. A Fundação Municipal de Saúde alerta a população para a importância da vacinação e para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.

Saiba como sobreviver aos parentes no Natal

WESLEY FARAÓ KLIMPEL SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As festas de fim de ano, para muita gente, são ocasião para uma boa reunião familiar. O que pode ser sinônimo de momentos harmoniosos, ou então de debates acalorados sobre qualquer coisa: governo Bolsonaro, vacina contra Covid ou uva passa na comida, sempre é possível falar sobre tudo isso na mesma noite e ainda deixar espaço para a piada do pavê na sobremesa.

Com a variante ômicron e a gripe se espalhando mais depressa que o espírito natalino, muita gente pode querer retomar a hashtag “fique em casa”. Aliás, como mostrou o Datafolha, a maioria dos brasileiros diz que deve evitar viajar e se reunir com pessoas de fora de casa nas festas de fim de ano. São 62% os que declaram pretender se encontrar apenas com moradores do próprio domicílio no Natal e no Réveillon.

Para os outros 38% que vão se expor ao risco de trocadilhos infames e discussões indesejadas, a dica é: “Isso deve ser aceito de forma natural, sem que seja um motivo de conflito. Cada um tem que se sentir à vontade para agir da forma que fique mais confortável”, diz a psicóloga Vanessa Gebrim.

O problema para muitos é a pressão social de estar junto da família, mas esse cenário nem sempre é bom para a pessoa, afirma o psiquiatra Jorge Silveira. “Tudo bem você não ir, se você acha que é um período em que passa melhor sozinho ou com um núcleo familiar mais íntimo.” Ele lembra, no entanto, que a decisão trará consequências e que é importante avaliar prós e contras.

Como várias famílias perderam alguém para a Covid, é natural que as pessoas prefiram ficar afastadas -ainda mais que muitos não tiveram a chance de passar por rituais como velório ou funeral. Para Silveira, se você se sente acolhido no leito familiar, vale a pena o esforço de estar lá.

“É um momento em que você compartilha experiências, revivencia um pouco da sua dor, torna ela compartilhada, e isso por muitas vezes pode ajudar no processo de caminhar nas fases de evolução de um luto.”

Por ser o segundo Natal da pandemia, é capaz de você não ter se reunido no fim de 2020 com os parentes. Como saudades combina mais com esquecimento do que farofa com uva passa (olha a polêmica), as brigas e tensões do último encontro familiar, há dois anos, já foram soterradas com tanta notícia ruim da Covid.

Para Christian Dunker, psicanalista e professor do Instituto de Psicologia da USP, é importante não se esquecer completamente de como foi a última vez em que houve uma confraternização com os parentes, porque os mesmos defeitos e a voz crítica de alguns ainda estarão presentes.

“O lado bom disso é que até mesmo esses infortúnios repetidos ao longo do tempo vão formando uma espécie de memória, que vai desde a infância até a adolescência, que às vezes chega na vida adulta. No fundo, essas desavenças vão fazer parte das conversas já esperadas para o Natal.” Como dizem, quem bate esquece, mas quem apanha sempre lembra.

Além do Papai Noel, outros personagens característicos podem dar as caras na mesa do jantar, como o tio do pavê, o primo inconsequente, o avô reacionário ou o sobrinho revolucionário. “É importante já ir prevenido e, de preferência, neutralizar com humor, às vezes adiantando um pouco o tema”, sugere Dunker. Como, doutor? “Eu sei que vão brigar, então está proibido [falar sobre] Bolsonaro antes do peru. Só depois do peru.”

Outra saída é adiantar o futuro do Brasil para o presente e dar a desculpa de que não se pode falar sobre certos assuntos na frente das crianças. Mesmo que elas possam ter mais argumentos que muitos adultos. Truques como fingir uma ligação ou dar atenção para o pet da casa são bastante manjados, mas ainda assim podem ajudar. Também é possível acertar previamente um sinal com algum parente mais próximo, para retomar “aquele assunto” e sair de perto de quem o incomoda.

Vale ter em mente que a quantidade de álcool no sangue é proporcional ao nível de declarações polêmicas e ou de lágrimas derramadas. Independentemente da polarização política e dos temas relacionados à pandemia, há certos atritos que sempre estarão presentes. “Os conflitos familiares vão continuar a aparecer como sempre, como a nora com a sogra ou a mãe com a filha. É difícil ser muito diferente do que já é”, diz a psicóloga e psicanalista Amanda Vargas.

Como estamos no momento de planos para o próximo ano, que tal já começar o projeto Natal 2022? São 12 meses para o próximo encontro familiar, e até lá muitas sessões de terapia podem trazer mais efeito para você do que séries de abdominais na academia. Apesar das tensões natalinas, Vargas deixa uma mensagem positiva. “As famílias sobreviverão. Elas sobrevivem desde que o mundo é mundo.” Ou, como diria Dudu Nobre, “brigam por qualquer razão, mas acabam pedindo perdão”.

Jornal Cidade RC
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