Projeto na Feena plantou mais de 500 mudas no último ano

Tudo começou há sete anos, quando houve uma grande seca, estiagem e muitos incêndios no Horto. Diante do cenário devastador e a tristeza de ver a grande área verde se transformando em cinzas, teve início o processo de replantio autorizado pelo gestor da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena).

“Todo o nosso trabalho é embasado no plano de manejo da Feena. Não fazemos nada aleatoriamente, é tudo muito estudado, pensado e acima de tudo com responsabilidade. Não é simplesmente pegar uma muda qualquer e sair plantando”, afirma o voluntário Alexandre Carrille, que também desde 2016 ocupa o cargo de presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB de Rio Claro.

No total foram 550 mudas no período das águas 2021/2022. Um respiro para a Feena e uma satisfação para os envolvidos.

“Somos unidos em torno deste objetivo que nos faz superar todas as diferenças pessoais e filosóficas. Além de tudo é um projeto ecológico que também serve como instrumento educacional, pois os participantes podem ter noção de como se dão na prática as etapas da natureza, como o melhor momento para plantar, como é difícil fazer a manutenção e ver uma muda vingar, além de conhecer os entraves burocráticos necessários para que a execução do projeto possa ser concluída. Uma verdadeira aula de educação ambiental”, completa Alexandre.

Marcelo Borba, um dos integrantes mais ativos e assíduos do projeto, ainda afirma que novos voluntários são sempre bem-vindos: “Temos a nossa página no Facebook que é a ‘Mutirão de replantio no Horto florestal – Rio Claro/SP’ e convido a todos a curtirem e acompanharem as nossas postagens. Por lá é possível saber o dia em que iremos realizar ações de replantio. Também orientamos em relação à vestimenta, o que levar, tudo isso para que o voluntário possa realizar a prática da maneira mais segura e correta. A ação reúne pessoas de todas as idades e diversas ideologias, o que é sem dúvida muito gratificante”.

Ajuda

Recentemente um trabalho de roçagem foi feito, mas o valor para pagar ainda não foi atingido. Uma vaquinha é feita através do PIX: [email protected]

Apuração sobre Arthur do Val será com rigor, diz presidente da Assembleia de SP

Folhapress

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Carlão Pignatari (PSDB), repudiou os áudios de Arthur do Val (Podemos) no qual ele faz comentários sexistas sobre mulheres ucranianas e disse que a conduta do deputado estadual será investigada com rigor.

Em nota, Pignatari afirma que “a atitude é inaceitável e que será tratada com rigor e seriedade pelas esferas de investigação do Parlamento”.

Ainda segundo o texto, a “Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo repudia com veemência a fala do deputado Arthur do Val”.

“A Alesp se solidariza com as mulheres, em especial às ucranianas, e reforça sua luta em defesa e proteção de todas, representadas por conquistas históricas, ações efetivas e leis em vigor.”

Os áudios de teor sexista de Arthur do Val, enviados a amigos, dizem que as ucranianas são “fáceis” de pegar por serem pobres –e que a fila de refugiados da guerra tem mais mulheres bonitas do que a “melhor balada do Brasil”.

Neste sábado (5), ao chegar ao Brasil, Arthur do Val, conhecido também pelo apelido Mamãe Falei, e pré-candidato do Podemos ao governo paulista, disse que os áudios sexistas que enviou foram um “erro num momento de empolgação”, mas buscou desvincular suas falas do teor da viagem feita à Ucrânia.

O deputado viajou à Ucrânia com a justificativa de conversar com a população local diante da guerra, contrapondo-se ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que declarou neutralidade no conflito com a Rússia.
Arthur do Val chegou a fazer uma vaquinha para custear a viagem ao lado de outro líder do MBL, Renan Santos.

Diversos deputados estaduais paulistas afirmaram que irão fazer denuncias e pedir a cassação do mandato de Arthur do Val.

A deputada estadual Isa Penna (PSOL-SP) afirmou que irá entrar com uma representação contra o parlamentar, por conta das declarações.

“A respeito disso, estou agora entrando com uma representação jurídica contra o Arthur”, disse nas redes sociais. ” É todo dia, –absolutamente todos os dias–, que um homem com poder faz um escárnio imensurável de violência e misoginia. É essa pessoa que vocês querem que a gente conviva no Parlamento?”.

Também do PSOL, a codeputada estadual Mônica Seixas “disse que pretende encaminhar um pedido formal de explicação de viagem do Mamãe Falei não afastado até hoje da Alesp”.

Ainda segundo ela, “se comprovada a autoria dos áudios, vou pedir a cassação do seu mandato. Quebra grave de decoro, além de violência de gênero com as mulheres ucranianas”.

Áudios de teor sexista com referência às mulheres da Ucrânia feitos pelo deputado estadual Arthur do Val, provocaram nesta sexta-feira (4) uma crise com desdobramentos também para a campanha à Presidência do ex-juiz Sergio Moro, até então defensor de sua candidatura em São Paulo.

Moro indicou rompimento com Arthur do Val ao dizer que lamentava “profundamente as graves declarações” do deputado, youtuber ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre).

“Tenho uma vida pautada pela correção e pelo respeito a todos –tanto no campo público quanto na vida privada. Portanto, jamais comungarei com visões preconceituosas, que podem inclusive ser configuradas como crime”, disse Moro, indicando que não dividirá palanque com o parlamentar.

“Jamais dividirei meu palanque e apoiarei pessoas quem têm esse tipo de opinião e comportamento. Espero que meu partido se manifeste brevemente diante da gravidade que a situação exige”, afirmou Moro.

Na quarta-feira (2), Moro elogiou a iniciativa do deputado e de Renan Santos de viajarem ao Leste Europeu.

“O Dep. Arthur do Val e Renan Santos, do MBL, decidiram reportar in loco o conflito na fronteira da Ucrânia. Também angariaram ajuda financeira para amparar refugiados. É sempre louvável quando saímos do discurso e partimos para a prática”, escreveu.

Ministério Público instaura inquérito para apurar obra de barragem entre Rio Claro e Ipeúna

O Ministério Público de Rio Claro instaurou um inquérito civil para investigar o projeto anunciado pelo Governo do Estado a fim de construir uma barragem na Bacia Corumbataí, no bairro Serra d’Água, na região rural entre Rio Claro e Ipeúna. A reportagem do JC mostrou há poucas semanas que a comunidade diretamente envolvida na localidade criou um abaixo-assinado contra o projeto, uma vez que o local conta com um dos sítios arqueológicos mais antigos do país, o Alice Boer. Segundo estudo da USP, o sítio teria idade entre 8.100 e 6.300 anos.

A barragem está prevista para ser construída na confluência entre os Rios Passa-Cinco e Cabeça, como parte do programa “Água é Vida”. A previsão de investimentos é de cerca de R$ 54,3 milhões. A repercussão do assunto gerou engajamento e mobilização, com isso uma representação foi enviada à Promotoria do Meio Ambiente, que solicitou mais informações sobre a questão.

Os pesquisadores Me. André de Andrade Kolya, Prof. Dr. José Alexandre J. Perinotto e Prof. Dr. José Eduardo Zaine, do departamento de Geologia da Unesp Rio Claro, elaboraram um relatório técnico de mais de 20 páginas que foi encaminhado ao MP. “A região é um local de alta relevância patrimonial em termos geológicos, arqueológicos, científicos e sociais”, apontam os cientistas.

O relatório aponta que o estudo elaborado pela Agência PCJ, que é utilizado pelo Estado, detalhou uma proposta de barramento antes de identificar impactos relevantes e de realizar audiências públicas com a população e com organizações locais.

“Os prejuízos causados pela inundação de elementos dos patrimônios natural e cultural vão impactar diretamente a comunidade local atual, bem como as futuras gerações. O alcance da degradação de geossítios e sítios arqueológicos vai além, uma vez que estes locais são pesquisados por cientistas de outras regiões do Brasil e até de outros países”, apontam os pesquisadores da Unesp Rio Claro, que acrescentam constatação de que apenas o município de Piracicaba teria o potencial de ser diretamente beneficiado pelo reservatório proposto, e não os municípios da microrregião, conforme o Estado de São Paulo havia divulgado anteriormente.

Investigação

O Ministério Público está notificando os municípios de Rio Claro, Ipeúna, Charqueada, Cordeirópolis, Analândia, Piracicaba, Corumbataí, Itirapina e Santa Gertrudes, e o próprio Governo de São Paulo. Ainda, também o Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente) de Piracicaba.

Veja o que se sabe sobre a eficácia de vacinas em crianças ante a ômicron

Folhapress

As vacinas contra Covid foram desenvolvidas, testadas em milhares de pessoas e aprovadas em um momento em que a forma do coronavírus circulante era a ancestral ou então cepas de menor preocupação.

A chegada de variantes mais transmissíveis e com escape vacinal, como a ômicron, mostrou que uma terceira dose em adultos é necessária para manter a proteção contra a doença e as suas formas mais graves.

A vacina da Pfizer contra Covid para crianças com cinco anos ou mais, com formulação diferente daquela para o público mais velho, foi aprovada e passou a ser utilizada nos EUA e em outros países no final de 2021. Já para os adolescentes de 12 a 17 anos, o imunizante do laboratório americano tem a mesma dosagem do que o para adultos.

Os resultados de estudos controlados e randomizados de fase 3 da farmacêutica apontaram uma eficácia de 100% da vacina nos adolescentes, e de 90,7% em crianças de 5 a 11 anos.

No Chile, bem como no Brasil, a Coronavac também foi aprovada para crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos, no caso brasileiro, e para aqueles com 3 anos ou mais, no país vizinho.

Dados da efetividade (ou seja, da eficácia na vida real) dessas vacinas começam agora a surgir, principalmente no contexto da variante ômicron.

Segundo um estudo de pesquisadores chilenos publicado em 22 de fevereiro, a Coronavac induziu uma boa resposta imune tanto de anticorpos quanto de células de memória em indivíduos de 3 a 17 anos que receberam uma ou duas doses da vacina até 31 de dezembro, ainda no início de circulação da ômicron.

Os efeitos colaterais mais comuns da vacina foram dor no local da aplicação e dor de cabeça, registrados em maior número pelos adolescentes do que nas crianças, indicando uma boa segurança nos mais novos.

Mesmo com uma queda na capacidade de proteção frente à ômicron, a resposta de anticorpos gerada quatro semanas após a segunda dose foi maior do que a observada em adultos.

Sinal amarelo em Nova York Na última segunda (28), um estudo, coordenado pelo pesquisador Eli Rosenberg, do departamento de saúde do estado de Nova York, indicou uma queda significativa na proteção da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos.

Antes da ômicron, a eficácia da vacina contra infecção era de 68% nesta faixa etária, caindo para 12% no final de janeiro. Já nos adolescentes de 12 a 17 anos vacinados com o imunizante, a proteção teve uma queda de 66% para 51% contra os casos sintomáticos de Covid. Em ambas as faixas etárias, a proteção para hospitalizações e óbitos, porém, se manteve elevada.

A pesquisa, que avaliou dados de 852.384 adolescentes de 12 a 17 anos e de 365.502 crianças de 5 a 11 anos que receberam o imunizante no estado de Nova York, foi divulgada na plataforma de pré-prints online medRxiv e ainda aguarda revisão por pares. O período do estudo foi de 13 de dezembro de 2021 a 30 de janeiro de 2022, portanto, dentro da onda de ômicron.

Além da diferença de efetividade nas duas faixas etárias, os pesquisadores puderam observar que, para uma criança de 11 anos na semana de 24 de janeiro, a eficácia era de apenas 11% contra infecção, enquanto para uma criança de 12 anos na mesma data era de 67%.

Isso indica uma diferença relacionada à dosagem, uma vez que as crianças até 11 anos recebem o equivalente a um terço (10µg) da dose dada em adultos e adolescentes, de 30µg. O resultado aponta, portanto, que essa dosagem pode não ser suficiente para prevenir infecção.

Segundo Renato Kfouri, pediatra e presidente do departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, os dados do estudo feito em Nova York não devem, no entanto, ser extrapolados para outros cenários com outras coberturas vacinais, com intervalos de doses diferentes e com situação epidemiológica distinta, como é o caso do Brasil.

O uso da Coronavac, além da vacina da Pfizer, requer estudos específicos do Brasil para que se possa entender a efetividade das vacinas no público jovem do país. Esses dados ainda não foram publicados por aqui.

Dose de reforço mostra seu papel Na última terça (1º), o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) divulgou dados de efetividade da vacina da Pfizer no público de 5 a 11 anos, de 12 a 15 e de 16 e 17. Segundo o levantamento, que incluiu mais de 40 mil dados de hospitalizações dessas faixas etárias de 9 de abril de 2021 a 29 de janeiro de 2022, a eficácia para todos os grupos apresentou uma redução, mas ela foi menor do que a observada no trabalho de Rosenberg em Nova York.

Nas crianças de 5 a 11 anos, a proteção da vacina para necessitar de atendimento hospitalar ou internação por Covid foi de 46% (de 14 a 67 dias após a segunda dose). No caso dos adolescentes de 12 a 15 anos e de 16 e 17 anos, que foram vacinados há mais tempo, a efetividade foi de 83% e 76%, respectivamente, de 14 a 149 dias após a segunda dose, e de 38% e 46% para os vacinados há cinco meses ou mais.

Nos jovens de 16 e 17 anos que receberam uma dose de reforço, a eficácia da vacina foi, no entanto, recuperada para 86%, uma semana ou mais após a dose adicional.

Para Juarez Cunha, pediatra e presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações), os estudos reforçam ainda mais a necessidade de vacinar as crianças.

“Os dados apontam para aquilo que já sabemos, que as vacinas não impedem a infecção, principalmente nas crianças de 5 a 11 anos, mas ao mesmo tempo eles chegam à conclusão de que a proteção contra as formas graves é elevada”, diz.

Para Cunha, no Brasil, o momento é de atenção. “As crianças estão em risco elevado de infecção porque a cobertura vacinal ainda está baixa”, explica.

Cunha lembra ainda que as vacinas foram formuladas em um período com a variante ancestral do vírus em circulação ou outras variantes, como a delta. “Não é só a ômicron, outras variantes também provocaram perda de imunidade, por isso que avaliamos a mudança no esquema vacinal em adultos com o reforço”, lembra o médico.

Mais internações com ômicron Na quarta (2), um artigo publicado na revista The New England Journal of Medicine com dados do maior serviço hospitalar europeu, em Paris, mostrou que, com a mudança da delta para a ômicron, o número de crianças necessitando internação por doença respiratória cresceu 233%, incluindo crianças que eram saudáveis.

A análise do hospital apontou ainda que nenhuma das crianças hospitalizadas com 12 anos ou mais estava completamente vacinada (com duas doses).

Dados da Academia Americana de Pediatria até o último dia 24 de fevereiro reportaram cerca de 4,8 milhões de casos de Covid em crianças desde o dia 1º de janeiro de 2022. Só na semana de 20 de janeiro, de acordo com a sociedade médica, foram mais de 1,15 milhão de casos.

Durante o período de dezembro e janeiro, as hospitalizações de crianças nos Estados Unidos por Covid explodiram, com cerca de 700 crianças internadas por dia, o maior número desde o início da pandemia.

As hospitalizações por Covid em crianças reportadas para 25 estados e a cidade de Nova York variaram de 1,4% a 4,6% do total de hospitalizações acumuladas em toda a população, com 0,1% a 1,5% dos casos de Covid em criança resultando em internação.

Um estudo feito pelo Hospital Pediátrico de Seattle também mostrou que a ômicron causou um aumento no número de internações por laringite em crianças no período de 1º de dezembro de 2021 a 15 de janeiro de 2022.

Ucrânia acusa Rússia de desrespeitar cessar-fogo parcial e adia retirada de civis

Folhapress

Após a Rússia anunciar neste sábado (5) um cessar-fogo parcial, autoridades ucranianas acusaram as forças de Vladimir Putin de não cumprir o acordo e adiaram plano para retirada de civis na cidade de Mariupol, no sudeste do país.

Mais cedo, Moscou disse que interromperia os ataques em cidades da Ucrânia para estabelecer os chamados corredores humanitários e permitir a fuga de civis. Seria o primeiro cessar-fogo desde o início dos conflitos, em 24 de fevereiro.

O acordo, em vigor desde as 10h no horário de Moscou (4h em Brasília), inclui somente as cidades de Mariupol e Volnovakha, que estão cercadas pelas forças russas.

Ainda pela manhã, entretanto, o Legislativo de Mariupol acusou as tropas russas de não respeitarem a trégua. “Estamos negociando com o lado russo para confirmar o cessar-fogo em toda a rota de evacuação”, disse em comunicado.

Mais tarde, a prefeitura de Mariupol pediu aos moradores que retornassem aos abrigos da cidade. Em Volnovakha, a retirada de civis também foi frustrada.

“A Federação Russa começou a bombardear Volnovakha com armas pesadas”, disse a ministra para Territórios Ocupados, Irina Vereshchuk. “Apelamos à Rússia que acabe com o bombardeio e devolva o cessar-fogo para que crianças, mulheres e idosos possam deixar os assentamentos.”

Em Mariupol, a operação para retirada dos moradores estava prevista para começar às 11h (6h em Brasília. Nesta sexta (4) o prefeito da cidade, Vadim Boichenko, disse que a região era alvo de “ataques implacáveis” e que estava “bloqueada” pelos militares russos. Os moradores estão sem água e eletricidade há dois dias.

“Por enquanto estamos procurando soluções para os problemas humanitários e todas as formas possíveis de tirar Mariupol do bloqueio”, disse Boichenko. Além da retirada de civis, autoridades também planejavam levar remédios e outros suprimentos básicos à cidade.

“A Federação Russa começou a bombardear Volnovakha com armas pesadas”, disse a ministra para Territórios Ocupados, Irina Vereshchuk. “Apelamos à Rússia que acabe com o bombardeio e devolva o cessar-fogo para que crianças, mulheres e idosos possam deixar os assentamentos.”

Em Mariupol, a operação para retirada dos moradores estava prevista para começar às 11h (6h em Brasília. Nesta sexta (4) o prefeito da cidade, Vadim Boichenko, disse que a região era alvo de “ataques implacáveis” e que estava “bloqueada” pelos militares russos. Os moradores estão sem água e eletricidade há dois dias.

“Por enquanto estamos procurando soluções para os problemas humanitários e todas as formas possíveis de tirar Mariupol do bloqueio”, disse Boichenko. Além da retirada de civis, autoridades também planejavam levar remédios e outros suprimentos básicos à cidade.

Rússia e Ucrânia concordaram em estabelecer os corredores humanitários na quinta (3), durante encontro de delegações dos dois países para negociações na Belarus.

Neste sábado, o conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, Anton Heraschenko, disse que mais acordos devem ser estabelecidos para a implementação de novas rotas de saída em outros territórios do país.

O chanceler russo, Serguei Lavrov, também disse ter discutido com seu contraparte belarusso, Vladimir Makei, o estabelecimento de outras rotas, segundo a agência RIA.​

Corredores humanitários ou zonas de segurança implicam cessar-fogo, algo que, como visto na guerra da Bósnia nos anos 1990, é um instrumento muito precário. Além disso, podem ser utilizados para desocupar áreas de civis potencialmente hostis a invasores, sem garantias de que um dia voltarão para suas casas.

O movimento pode facilitar a eventual ocupação militar de territórios e favorecer o plano presumido de Putin de remover a área da soberania ucraniana.

Embora a Rússia tenha anunciado cessar-fogo em Mariupol e Volnovakha neste sábado, forças de Moscou continuaram com suas ofensivas durante a madrugada, com bombardeios sobre Kiev.

Autoridades pediram que os moradores da capital permaneçam em abrigos e alertaram para o risco de confrontos nas ruas da cidade.​

Em Bucha, próximo a Kiev, tropas russas foram acusadas de abrir fogo contra veículo de civis, segundo a mídia local. Duas pessoas teriam morrido no ataque, incluindo uma jovem de 17 anos, e outras quatro teriam sido feridas.

Também neste sábado as tropas de Putin ocuparam o prédio da Câmara Municipal de Energodar, segundo divulgou o líder da cidade, Dmitro Orlov, que garante que a município -onde fica a usina de Zaporíjia, tomada por russos nesta sexta (4)- continua sob controle ucraniano.

Em outra planta nuclear, a de Tchernóbil, o mesmo grupo de funcionários trabalha há dez dias em turnos, desde que os militares de Moscou tomaram o local, segundo a mídia ucraniana. Eles estão “cansados mentalmente e fisicamente”, relatou o prefeito de Slavutich, Iuri Fomichev.

Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo, disse que mais de 2.000 equipamentos da infraestrutura militar ucraniana foram destruídos desde o início da guerra, segundo a agência Interfax.

Segundo ele, foram atingidos 66 aviões da Ucrânia em solo e outros 16 no ar, 708 tanques de guerra e outros tipos de blindados, 74 lançadores de foguetes, 261 armas de artilharia, 505 veículos militares especiais e 56 drones. Os números, porém, não podem ser confirmados de maneira independente.
Konashenkov disse ainda que as forças da Rússia fazem uma “ofensiva ampla” na Ucrânia.

Forças de defesa ucraniana, por sua vez, afirmaram que derrubaram um helicóptero russo. O vídeo da ação foi divulgado pelo perfil oficial do Ministério da Defesa ucraniano. Nas imagens, a aeronave é atingida por um míssil e explode. O local e a data do ataque, porém, não foram informados.

Até esta sexta, mais de 1,2 milhão de pessoas já tinham fugido da Ucrânia desde o início da invasão russa, segundo dados do Acnur (Alto Comissariado da ONU para Refugiados). A Polônia é de longe o país que mais vem acolhendo refugiados do conflito.

Movimento dos servidores municipais é político-partidário, diz sindicalista

Em entrevista à rádio Jovem Pan News de Rio Claro, Ari Rios, do Sindicato dos Servidores Municipais- Sindimuni, atribui a partido político o movimento de funcionários municipais que repudia o reajuste de 8% concedido à categoria pela prefeitura e também a atuação do sindicato durante as negociações. Rios também rebate críticas sobre adesão do sindicato ao governo de Gustavo Perissinotto com a nomeação de Tu Reginatto, ex-presidente do sindicato, para o primeiro escalão do prefeito.

POLÍCIA: Homem baleado no Cervezão e outras ocorrências são registradas em Rio Claro

Um caso de tentativa de homicídio aconteceu às 18h30 de sexta-feira na Avenida M-15 com Rua M-20, próximo da linha férrea do bairro Cervezão, na região norte de Rio Claro.

A vítima foi um homem, de 45 anos, que estaria na situação de morador de rua. Ele foi atingido com um disparo de arma de fogo na perna direita, abaixo das nádegas.

A autoria do crime é desconhecida.

Segundo a vítima, que foi socorrida ao PSMI ao lado da Santa Casa, ele vive pedindo dinheiro na Rua 6 do chamado Grande Cervezão. Na tarde de sexta-feira ele teve um desentendimento com autor, que não soube precisar quem é.

O homem retornou ao local com Parati dourada, arremessou o carro contra o morador de rua, que estava com uma barra de ferro e danificou vidro do veículo.

Outras ocorrências

Confira todas informações direto do Plantão Policial no áudio do repórter Gilson Santullo.

Após dizer que ucranianas “são fáceis porque elas são pobres”, Arthur do Val se defende

O deputado estadual e pré-candidato ao governo de São Paulo Arthur do Val (Podemos-SP) teve áudios vazados nesta sexta-feira (4) em que fala sobre as mulheres ucranianas.

Nos áudios, o deputado afirma que elas “são fáceis porque elas são pobres”, entre outros comentários sobre as ucranianas.

O conteúdo de teor sexista foi enviado por Arthur do Val em um grupo de amigos e acabou ganhando repercussão nas redes sociais.

Arthur do Val classificou a situação como “erro em um momento de empolgação”. “Foi errado o que eu falei, não é isso o que eu penso, o que eu falei foi um erro num momento de empolgação e pronto”, disse do Val neste sábado (5), ao ser questionado pela imprensa.

Conhecido como Mamãe Falei, o deputado viajou à Ucrânia, no último dia 28, com Renan Santos, um dos dirigentes do MBL (Movimento Brasil Livre), para acompanhar o conflito após a invasão da Rússia.

O parlamentar disse ainda que os áudios foram mandados em um grupo privado para amigos. “Se as pessoas quiserem me julgar têm esse direito. Peço só que entendam o contexto, são dois contextos diferentes -uma coisa é o Arthur que foi lá, fez a missão e saiu. Outra coisa é o Arthur que já tinha saído e mandou um áudio num grupo privado para os amigos dele, de forma errada”, acrescentou.

Polícia Civil esclarece execução que ocorreu na M-12 do Cervezão

A Polícia Civil de Rio Claro através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) esclareceu mais um caso de homicídio. Após um trabalho apurado das equipes e o auxílio de um confronto balístico foi possível identificar os autores que executaram Matheus Rodrigo Medrade (26 anos) no dia 9 de maio de 2021.

Matheus estacionou o carro na Rua M-12, em frente a sua residência, e ao descer foi supreendido por dois ocupantes de um Ônix que pararam ao lado e começaram a efetuar vários tiros contra ele que morreu no local. A vítima fatal era conhecida dos meios policiais por envolvimento no tráfico de drogas e disputa por pontos como na Lagoa Seca do Cervezão, sendo alvo de diversas investigações.

Câmera de segurança filmou a execução de Matheus Medrade em maio de 2021

Na época, apesar do intenso trabalho realizado pela Polícia Civil e imagens de câmeras de segurança, não foi possível chegar até os autores do homicídio porém, quatro meses depois, um novo crime trouxe novas suspeitas as equipes da DIG.

No dia 16 de setembro, Marcelo José de Souza Junior, 31 anos, foi morto com mais de 10 tiros na cabeça na Rua M-14, Cervezão, momento em que conversava com amigos na calçada. Ele estava de “saidinha temporária”. Criminosos chegaram ao local em um veículo e cometeram o homicídio. Uma segunda pessoa, que estava com Marcelo, também foi atingida pelos disparos mas sobreviveu. O “modus operandi” dos criminosos que executaram tanto Matheus Medrade como Marcelo Junior chamaram a atenção da Polícia Civil já que os crimes ocorreram de forma semelhante e o carro usado em cada ação foi abandonado queimado depois. Foi então verificada a relação das vítimas fatais e a DIG constatou que havia uma grande parceria entre eles.

Polícia Militar preserva o local onde Marcelo José de Souza Junior foi morto a tiros (Foto: Jornal Cidade)

Outro fator decisivo foi o depoimento do indivíduo atingido com tiros durante a morte de Marcelo. Essa testemunha disse aos policiais ter reconhecido os autores. Além disso uma denúncia também apontou que os que mataram Marcelo na Rua M-14 também haviam matado anteriormente Medrade na Rua M-14.

De posse de todas as informações, denúncias e circusntâncias semelhantes dos dois homicídios, a Polícia Civil sugeriu exame de balística nos estojos coletados nas cenas dos crimes, sendo calibre 40. Realizadas as perícias, o resultado foi positivo, ou seja, os tiros executados em Marcelo José de Souza Junior e Matheus Rodrigo Medrade saíram da mesma arma.

Os autores estão presos preventivamente. Um deles foi detido em outubro do ano passado na Rua 6, Jardim Karan (Rio Claro). Já o segundo foi localizado e preso um mês depois em Minas Gerais

Ônibus atinge veículo estacionado e invade residências em Rio Claro

Um acidente envolvendo um ônibus no bairro Bosques de Rio Claro foi registrado na última quinta-feira (4).

De acordo com informações da Defesa Civil, que esteve no local, o ônibus estava estacionado quando, por motivos desconhecidos, desceu a rua de ré e acabou atingindo um outro veículo e invadindo duas residências.

Não foi registrado nenhuma vítima, já que o ônibus estava vazio e não atingiu ninguém quando desceu a rua.

O acidente causou danos no portão de uma das casas e um muro de contenção.

A empresa responsável pelo ônibus se responsabilizou pelos custos dos consertos e manutenção da segurança das residências até o final dos trabalhos.

O motivos do acidente serão apurados pela proprietária do veículo.

Unidades de saúde com horário estendido atendem 40 mil em RC

O município de Rio Claro tem três unidades de saúde da família que atendem com horário estendido, das 7 horas da manhã até as 7 da noite. “Desta forma, estamos trabalhando para diminuir filas em unidades de pronto atendimento e emergências hospitalares”, afirma o prefeito Gustavo. As três unidades juntas atendem aproximadamente 40 mil pessoas.

A presidente da Fundação Municipal de Saúde, Giulia Puttomatti, explica que, quando as pessoas resolvem seus problemas de saúde nas unidades de saúde da atenção primária, deixam de ir ao pronto atendimento e isto reduz as filas e o tempo de espera. “Além disso, indo até uma destas unidades de saúde, a população tem o atendimento mais perto de casa”, observa.

Em Rio Claro, a prefeitura implantou o programa Saúde na Hora, em parceria com o governo federal. As três unidades de saúde que atendem 12 horas por dia de segunda a sexta-feira são as unidades de saúde da família do Mãe Preta, Bonsucesso e Terra Nova.

“Cada uma conta com três equipes, com médico generalista, enfermeiro, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgião dentista, auxiliar de saúde bucal e auxiliar de serviços gerais”, informa Vania Molke, chefe do setor de Atenção Primária em Saúde. As unidades de saúde da atenção primária são porta de entrada para o atendimento de saúde na rede pública municipal.

Rio Claro registra mais duas mortes de idosos pela Covid-19

A Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro divulgou boletim nesta sexta-feira (4) com os números da pandemia de Covid no município. As mortes de um idoso e de uma idosa constam no boletim, totalizando 632 óbitos por Covid em Rio Claro nesta pandemia.

O número de casos de infecção pelo coronavírus é de 27.098, somados os 23 novos casos das últimas 24 horas. Ototalde recuperados chegou a 26.419.

O município tem 17 pessoas internadas, sendo 10 em UTI, e outras 30 estão em isolamento domiciliar por não apresentarem sintomas ou estarem com sintomas leves.

A Fundação Municipal de Saúde alerta a população para a importância da vacinação e para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.

Jornal Cidade RC
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