Canaleta vai melhorar escoamento de água em via do Alto de Santana

A prefeitura de Rio Claro está melhorando o escoamento de água em cruzamentos de várias vias públicas do município. Na quarta-feira (25) a Secretaria Municipal de Obras realizou obras para implantação de canaleta na Avenida 54 com a Rua 11, no bairro Alto de Santana.

Na terça-feira (24) serviço similar foi realizado na Rua 12 com Avenida 17, no bairro São Benedito. A Rua 6A em dois pontos de cruzamento com Avenida 26A, na Vila Alemã, outras duas canaletas foram instaladas dias atrás.

São pontos em que há muito tempo o acúmulo de água, especialmente em dias de chuva, atrapalhava motoristas e pedestres, muitas vezes com a água invadindo a calçada.

A prefeitura vem trabalhando em várias frentes para melhorar as condições das ruas e avenidas. O trabalho se intensificou com o fim do período de chuvas e inclui reparo asfáltico, com tapa-buracos e recapeamento, regularização de valetas e implantação de canaletas, além de reforço e ampliação da sinalização de trânsito horizontal e vertical.

UBS vacinam contra Covid das 7h30 às 16h30

Rio Claro continua vacinando contra a Covid nas unidades básicas de saúde do Wenzel, Vila Cristina, Cervezão e Avenida 29. O atendimento nas quatro unidades é realizado das 7h30 às 16h30.

Nos quatro locais são aplicadas primeiras, segundas doses e doses de reforço (terceira e quarta doses) contra a Covid. As primeiras doses são para quem tem cinco anos ou mais. Para a segunda dose, é necessário observar a data de retorno, marcada a lápis no cartão de vacinação. Já a terceira dose é aplicada nos maiores de 18 anos quatro meses após a segunda dose. A quarta dose é para pessoas com 60 anos ou mais que tomaram a terceira dose há no mínimo quatro meses.

Nas unidades básicas de saúde também é realizada campanha de vacinação contra a gripe e contra o sarampo. A vacina contra a gripe é aplicada em profissionais de saúde, idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas, pessoas com comorbidade, pessoas privadas de liberdade, professores, pessoas com deficiência, profissionais do sistema prisional, forças de segurança e salvamento e profissionais do transporte coletivo. As pessoas devem apresentar comprovante de que pertencem a um destes grupos.

Já a campanha contra o sarampo é direcionada às crianças de 6 meses a menores de 5 anos e aos profissionais de saúde. As vacinas contra gripe e sarampo também são aplicadas nas unidades de saúde da família do município.

Rio Claro arrecada agasalhos em drive thru no Centro Cultural no próximo Sábado (28)

Na manhã de sábado (28) o município de Rio Claro realizará uma arrecadação de agasalhos em sistema drive thru, no “Dia D” da Campanha do Agasalho. “É uma maneira de facilitar para que as pessoas realizem este gesto de solidariedade aqueles que mais precisam”, explica Bruna Perissinotto, presidente do Fundo Social de Solidariedade do Município.

Das 9 às 14 horas uma equipe estará em frente ao Centro Cultural Roberto Palmari, na Rua 2 com a Avenida 38, esperando os doadores passarem de carro e fazerem a entrega dos agasalhos.

O Fundo Social de Solidariedade de Rio Claro iniciou a Campanha do Agasalho 2022 no final de abril. “Uma vez mais, esperamos contar com a colaboração da população para que possamos arrecadar agasalhos em quantidade suficiente para atender todos que nos procurarem”, afirma Bruna Perissinotto.

Com o tema “Seu agasalho pode ter um final feliz”, a campanha tem três postos de arrecadação: no paço municipal (Rua 3, entre as avenidas 3 e 5), Núcleo Administrativo Municipal (Rua 6 com Avenida 46) e Barracão da Solidariedade (Rua 1-B, 411, Cidade Nova).

“As pessoas ou empresas que forem colaborar com uma grande quantidade podem nos comunicar para que façamos a coleta no local”, informa Bruna. O telefone para contato é 3526-7171.

Fome no Brasil supera média global e atinge mais as crianças

Folhapress

A insegurança alimentar no Brasil atingiu patamar recorde no final de 2021 e superou, pela primeira vez, a média global. Ela afeta mais mulheres, famílias pobres e pessoas entre 30 e 49 anos, grupos que geralmente têm mais filhos –comprometendo a atual geração de crianças brasileiras.

Segundo pesquisa global Gallup realizada desde 2006 em cerca de 160 países, a taxa de insegurança alimentar na população brasileira dobrou a partir de 2014, ano em que a economia entrou em recessão no governo Dilma Rousseff (2011-2016), e tem registrado crescimento medíocre desde então.

Segundo os dados do Gallup, analisados no Brasil pelo Centro de Políticas Sociais do FGV Social, a taxa saltou de 17% em 2014 para 36% no final de 2021. Pela primeira vez ela superou a média global (35%), aferida a partir de 125 mil questionários aplicados no mundo.

Entre os 20% mais pobres brasileiros, 75% responderam afirmativamente se havia faltado dinheiro para a compra de alimentos nos últimos 12 meses. “A insegurança alimentar mais elevada nesses segmentos tem efeitos de longo prazo preocupantes por causa do maior número de crianças envolvidas e da desnutrição entre elas”, afirma Marcelo Neri, diretor do FGV Social.

“O que impressiona também é o aumento abissal da desigualdade de insegurança alimentar. Entre os 20% mais pobres no Brasil, o nível é próximo dos países com maiores taxas, como Zimbábue [80%]. Já os 20% mais ricos experimentaram queda [para 7%], ficando pouco acima da Suécia, país com menos insegurança alimentar.”

A pesquisa, do fim de 2021, não chegou captar a nova disparada dos preços dos alimentos neste ano, sobretudo após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia –grandes produtores de trigo e milho.

Ela também foi realizada num contexto em que a Caixa Econômica Federal pagou, ao longo de sete meses do ano passado, auxílio emergencial a 39,2 milhões de famílias, com valores mensais entre R$ 150 e R$ 375. Atualmente, apenas 17,5 milhões de famílias recebem o novo Auxílio Brasil, de R$ 400 mensais.

Para Renato Mafuf, coordenador da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), todos os fatores que mantinham os níveis elevados de fome entre os brasileiros até 2020 se agravaram no ano passado; e seguem em deterioração neste ano.

Pesquisa da Rede Penssan em dezembro de 2020 mostrou que, no total, mais da metade (55%) dos brasileiros sofriam de algum tipo de insegurança alimentar (grave, moderada ou leve).

“O desemprego segue elevado e a renda, em baixa, sobretudo entre os informais. Temos um benefício social [Auxílio Brasil] menor do que em 2020 [quando chegou a R$ 600 mensais] e uma guerra entre dois grandes produtores de alimentos”, diz Maluf.

“Para completar, não há política de governo estruturada contra a fome, só reações voluntariosas, com medidas pontuais, como a redução de tarifas de importação. Não há nenhuma razão para acharmos que as coisas possam melhorar.”

Segundo projeções da consultoria MB Associados, a inflação de alimentos neste ano deve chegar a 12%, bem acima do IPCA, contribuindo para agravar o quadro de insegurança alimentar.

“Embora haja alguma desaceleração nos preços de commodities metálicas por conta da perspectiva de desaceleração econômica em Europa, China e Estados Unidos, os preços dos alimentos seguem outra dinâmica, com pressões persistentes e descoladas dos índices de atividade”, afirma Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados.

Negociação de dívidas com a prefeitura segue até semana que vem

A prefeitura de Rio Claro fará até quinta-feira da semana que vem, dia 2 de junho, o parcelamento de dívidas para pessoas e empresas em débito com o município.

Os interessados em fazer o refinanciamento fiscal (Refis) devem ligar no Atende Fácil para marcar o dia em que serão atendidos.

A prefeitura colocou cinco telefones à disposição do público: 3522-0270, 3522-2074, 3522-2075, 3522-2076 ou 3522-2077.

Projeto de lei do prefeito Gustavo foi aprovado pela Câmara Municipal e a lei está publicada na página 4 do Diário Oficial do Município de 23 de março. A lei prevê acordo em até 80 parcelas com descontos de juros e multa.

A primeira parcela deverá ser paga três dias após a adesão ao parcelamento. As demais vencerão sempre no último dia de cada mês. As parcelas não poderão ser inferiores a R$ 10,00 para pessoa física e R$ 300,00 para pessoa jurídica.

As opções de pagamento na renegociação de dívidas com a prefeitura de Rio Claro são: parcela única – 100% de desconto nos juros e 90% de desconto na multa; duas a seis parcelas – 90% e 80%; sete a 12 parcelas – 80% e 60%, com juros de 0,5% ao mês; 13 a 24 parcelas – 70% e 40%, com juros de 0,8% ao mês; 25 a 36 parcelas – 50% e 30%, com juros de 1% ao mês; 37 a 48 parcelas – 40% e 20%, com juros de 1% ao mês; 49 a 60 parcelas – 30% e 20%, com juros de 1% ao mês; e de 61 a 80 parcelas – 25% de desconto nos juros e 10% de desconto na multa, com juros de 1% ao mês.

Falecimentos: confira a necrologia de 25/05/2022

As comunicações deste espaço são gratuitas, divulgadas pelas funerárias, podendo ser enviadas por escrito, até as 18 horas, para publicação no dia seguinte. Aos sábados o horário limite é 12 horas.

Iolanda Grell – 86 anos. Faleceu dia 24 em Rio Claro. Deixou a filha Valdenice. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Ismael da Silva – 85 anos. Faleceu dia 23, às 20h15, em Rio Claro. Deixou viúva Cleusa Rosa da Silva, os filhos Edson, Suzete c/c Luiz Prince, os netos Mario Vinicius e Isadora. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Marco Antonio Sciarra Simão – 74 anos. Faleceu dia 21, às 14h40, em Rio Claro. Deixou viúva Tharcisia Fazio Simão, os filhos Carlos Eduardo, Leonardo Henrique, Lucas Thadeu, o neto Vinicios e a irmã Marta. Foi sepultado no Cemitério São João Batista;

Marcos da Silva Francisco – 48 anos. Faleceu dia 24 em Rio Claro. Deixou a filha Julia. Seu sepultamento dar-se-á hoje, dia 25, às 17h00, seguindo o féretro do Velório Municipal de Rio Claro para o Cemitério Municipal de Três Fronteiras;

Maria Conceição Russo Izzi, Mariinha – 54 anos. Faleceu dia 23, às 14h00, em Rio Claro. Deixou viúvo Carlos Alberto Izzi, os filhos Camila c/c Alexandre, João Victor e o neto Haru. Foi sepultada no Crematório Memorial Cidade Jardim;

Sonia Cristina de Moraes – 60 anos. Faleceu dia 24 em Rio Claro. Deixou José Roberto Gonçalves e a filha Patricia. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Therezinha de Jesus Grosso – 78 anos. Faleceu dia 24 em Rio Claro. Deixou os filhos José Eduardo e Andréia. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Valdomira Pereira de Souza – 78 anos. Faleceu dia 24 em Rio Claro. Era viúva de Moisés Alves de Souza, deixou os filhos Deivanilton c/c Fatima, Rute viúva de Claudio, Robson, Raquel c/c Benedito, Fabio c/c Gislaine, Moisés c/c Renata, Djalmir (falecido), netos e bisnetos. Foi sepultada no Cemitério Ana Rosa de Paula, em Jaú;

Município pagará R$1,2 milhão por mês à Santa Casa para administrar o PSMI

A Câmara Municipal aprovou em primeiro turno o projeto de lei complementar que autoriza a devolução do PSMI (Pronto Socorro Municipal Integrado) para administração da Santa Casa de Misericórdia. A matéria deve ser votada em segunda discussão na próxima semana pelos vereadores. Há cerca de vinte anos, desde o Governo Nevoeiro, que o local tem gestão da Fundação Municipal de Saúde e com a mudança um convênio será assinado para que a instituição hospitalar passe a administrá-lo.

A Santa Casa de Rio Claro ficará responsável pelo gerenciamento e pela manutenção da Nova Porta de Entrada Hospitalar referenciada, que é gerida através do Cross (Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde), modalidade de regulação de Urgência/Emergência (UPA da Avenida 29, P.A. do Cervezão e Samu) e leitos cuja finalidade é aperfeiçoar o atendimento médico-hospitalar para a população.

O convênio que será assinado entre a Fundação Municipal de Saúde e a Santa Casa prevê o repasse mensal de R$ 1,2 milhão para a entidade administrar o PSMI, que será reformado. No total serão disponibilizados 28 leitos para atendimento aos pacientes. O local deverá manter, além do corpo médico com ao menos dois médicos 24 horas por dia, também de apoio técnico de enfermagem e administrativo, além de equipe de especialidades para suporte. O novo convênio terá validade de três anos, podendo ser prorrogado por até cinco anos.

O início da nova gestão ocorrerá, caso o projeto seja aprovado em segundo turno e sancionado pelo prefeito Gustavo Perissinotto (PSD), em até 45 dias após a assinatura do convênio. Os demais 110 leitos dentro da própria Santa Casa de Misericórdia, já previstos em outro convênio, serão mantidos. Essa quantidade é dividida para o município de Rio Claro e microrregião.

Durante a primeira votação, o vereador Serginho Carnevale (União Brasil) foi o único a se pronunciar pela aprovação do projeto, ganhando apoio dos demais.

Serviço

Expectativa é de que com a mudança da gestão o padrão de atendimento do local aumentará, trazendo resolutividade às demandas.

95% da população acima de 18 anos se diz heterossexual, estima IBGE pela 1ª vez

Folhapress

Levantamento feito pela primeira vez pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que 94,8% das pessoas de 18 anos ou mais no país se declaram heterossexuais. Entre os entrevistados, 1,8% se disseram homossexuais (1,13%) ou bissexuais (0,69%).

Divulgados nesta quarta-feira (25), os dados referentes à orientação sexual autodeclarada da população foram levantados em um módulo inserido na PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), realizada em 2019, em parceria com o Ministério da Saúde.

A pesquisa foi realizada em 108 mil domicílios, por amostragem probabilística. De forma inédita, os entrevistados foram questionados sobre sua orientação sexual, com seis opções de resposta –heterossexual, homossexual, bissexual, outra, não sabe e recusou-se a responder.

Cerca de 2,3% escolheram não responder, porcentagem superior à soma de homossexuais e bissexuais. Outros 1,1% disseram que não sabiam e 0,1% afirmaram que têm outra orientação sexual (como assexual e pansexual, por exemplo).A soma das porcentagens passa de 100% em função do arredondamento, informou o instituto.

Não houve coleta a respeito da identidade de gênero da população. O IBGE afirmou que ainda estuda metodologia para incluir o tema em suas pesquisas.

Segundo a PNS, em 2019 havia 159,2 milhões de pessoas acima de 18 anos no país. Assim, de acordo com a estimativa da pesquisa, eram 1,1 milhão de bissexuais, 1,8 milhão de homossexuais e 150,8 milhões de heterossexuais.

Considerando o sexo biológico dos entrevistados, o percentual de mulheres bissexuais (0,8%) é maior do que o de homens bissexuais (0,5%). Em paralelo, a porcentagem de mulheres homossexuais (0,9%) é menor do que a de homens homossexuais (1,4%).

Do total de 1,1 milhão de pessoas declaradas como bissexuais, a maioria são mulheres (65,6%). Já das 1,8 milhão de pessoas declaradas como homossexuais, os homens são a maioria (56,9%).

A idade aparece como um fator que influencia a autodeclaração -conforme mais velhos os entrevistados, menor o percentual de não heterossexuais.

Na faixa entre 18 e 29 anos, 4,8% se declararam homossexuais ou bissexuais. Esse percentual cai para 0,2% entre os que têm 60 anos ou mais.

O nível de instrução também pareceu impactar os resultados. Entre aqueles com superior completo, 3,2% se disseram homossexuais ou bissexuais. O percentual cai para 0,5% no caso dos entrevistados sem instrução ou com o fundamental incompleto.

A porcentagem de pessoas que se recusaram ou que não sabiam responder também foi menor entre os que completaram o ensino superior.

O percentual de homossexuais e bissexuais também aumenta conforme cresce o rendimento domiciliar per capita. Entre os entrevistados que ganham até meio salário mínimo, 1,3% se declararam dessa forma.
Já entre aqueles que recebem mais de cinco salários mínimos, 3,5% se disseram homossexuais ou bissexuais.

Na área urbana, 2% das pessoas informaram ser homossexuais ou bissexuais, enquanto na área rural esse percentual ficou em 0,8%.

A cor dos entrevistados não teve impacto significativo sobre os percentuais.

O IBGE diz que os dados são experimentais e que ainda estão sob avaliação por “não terem atingido um grau completo de maturidade em termos de harmonização, cobertura ou metodologia, sendo, portanto, um primeiro exercício para a captação do tema em questão”.

O instituto lista ainda algumas limitações da pesquisa. Na maior parte dos casos, o preenchimento foi realizado pelo entrevistador, o que poderia influenciar a pessoa a fornecer uma resposta que ela considerasse mais bem aceita socialmente.

O IBGE também afirma que houve uma recomendação expressa para que fosse assegurada a privacidade do entrevistado, mas diz que isso nem sempre foi possível.

“Ainda que com limitações, a divulgação desses dados permite dar visibilidade à população de homossexuais, bissexuais e outras orientações sexuais, com estimativas, em âmbito nacional, relacionadas a uma amostra probabilística e representativa das diferentes regiões do país”, afirma o instituto.

CENSO

Em março, o MPF (Ministério Público Federal) ingressou com uma ação civil pública na Justiça Federal do Acre para que o Censo 2022 incluísse perguntas sobre população LGBTQIA+.

A Procuradoria pediu que o IBGE, responsável pelo Censo, fosse obrigado a adicionar campos referentes à identidade de gênero e à orientação sexual nos questionários básico e amostral do estudo.

O MPF afirma que a limitação na identificação desse grupo configura um impedimento para a formulação de políticas públicas específicas.

“É somente a partir do momento em que são vocalizadas, que as demandas sociais passam a integrar a agenda estatal: a miséria, as dificuldades de acesso aos serviços de saúde, o baixo desempenho escolar e a violência são exemplos de problemas sociais diagnosticados por instituições brasileiras de pesquisa e estatística ao longo das últimas décadas que foram incorporadas ao centro das discussões da gestão pública”, diz o órgão na inicial.

À época, o instituto respondeu em nota que o Censo “não é a pesquisa adequada para sondagem ou investigação de identidade de gênero e orientação sexual”.

“A metodologia de captação das informações do Censo permite que um morador possa responder por ele e pelos demais residentes do domicílio. Pelo caráter sensível e privado da informação, as perguntas sobre a orientação sexual de um determinado morador só podem ser respondidas por ele mesmo”, disse o IBGE.

O MPF argumenta que quesitos sobre cor e raça também já foram considerados dados sensíveis e que, ainda assim, o IBGE faz as perguntas, com a orientação para que a resposta seja dada de acordo com a identificação do entrevistado, sem questionamentos.

Além disso, a Procuradoria afirma que a legislação assegura o caráter sigiloso das informações e que, por isso, não se pode falar em exposição da privacidade.

Após ter sido acionado pelo MPF, o instituto informou que os indicadores referentes à orientação sexual seriam divulgados em maio, como parte da PNS realizada em 2019.

O IBGE diz que a divulgação da pesquisa já estava prevista e que o comunicado foi apenas antecipado.
A ação foi ajuizada pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão, Lucas Costa Almeida Dias. Ele diz à reportagem que considera insuficiente a inclusão da pergunta sobre orientação sexual na Pesquisa Nacional de Saúde.

“A PNS objetiva conhecer o perfil epidemiológico de uma população, não tem nada a ver com censo demográfico. De forma alguma supre”, afirma.

Dias também ressalta que não foram coletadas informações sobre a identidade de gênero dos entrevistados e lembra que a PNS envolve uma amostra reduzida, bastante inferior à do Censo.

Trigêmeas de Rio Claro recebem alta após 54 dias do nascimento

A família agora está completa e em casa. Depois de 54 dias de espera, apreensão e muita luta, as trigêmeas rio-clarenses Maria Clara, Maria Eduarda e Maria Luiza, que ficaram já famosas na barriga da mamãe Tatiane do Nascimento Siqueira, receberam alta no início da tarde de ontem (24) e deixaram a Santa Casa de Rio Claro rumo ao Parque Universitário.

Na saída da maternidade, as irmãs ganharam festa da equipe médica e a emoção tomou conta de Tatiane que estava acompanhada do marido Wesley Ribeiro de Camargo: “O sentimento é de eterna gratidão. Primeiramente agradeço a Deus por estar levando minhas filhas para casa. Nesse tempo não posso deixar de citar o meu amor e respeito por cada profissional, a toda equipe da Santa Casa, que cuidou das Marias, de mim, pois foram dias de apreensão para uma mãe. Ter três filhas na UTI foi uma provação muito grande e todos aqui me deram muita força”, relata Tatiane.

Sobre a nova fase, Tatiane brinca: “Agora é dar conta! Sei que será corrido mas o amor tudo supera. É uma experiência nova mas tenho certeza que eu e toda família vamos curtir cada momento. Sem dúvida hoje é mais um dia de vitórias para nós”.

As meninas, apelidadas de ‘3 Marias’, nasceram de 29 semanas e com diferença de 1 minuto cada. Maria Clara veio ao mundo com 37 cm e 1.350 gramas, Maria Eduarda nasceu com 39 cm e 1.180 gramas e Maria Luiza com 33 cm e 1.054 gramas.

A história

A promotora de vendas Tatiane do Nascimento Siqueira e o soldador Wesley Ribeiro de Camargo estão juntos há cinco anos. Quando uniram as escovas de dentes cada um já tinha dois filhos de relacionamentos anteriores. Para Tatiane esta conta já estava fechada, mas o marido sonhava que eles tivessem um filho juntos.

No final do ano passado desconfiou que poderia estar grávida e resolveu comprar um teste de gravidez na farmácia, que deu positivo. A gestação foi confirmada após ela também fazer um exame de sangue.

A partir daí começou a pensar no pré-natal e uma das primeiras coisas solicitadas foi um ultrassom: “Quando chegou o dia o meu marido quis ir junto, pegou o celular e começou a filmar porque ele queria registrar todos os momentos. Porém eu comecei a notar que a médica estava muito calada, observando muito. Cheguei a pensar que eu não estava grávida. Mas depois eu descobri que ela estava pensando em como me dar a notícia sem que eu me assustasse. Até que ela virou para mim e disse: mãe, são três bebês!”.

Doações

Uma campanha é feita para ajudar o casal com a maratona que vem pela frente. Interessados em doar fraldas, produtos de higiene e roupinhas de diversos tamanhos podem levar na Rua 20, número 3.287, Parque Universitário. O telefone de contato é o (19) 99873-8202.

VÍDEO: Força Tática da PM prende acusado de matar mulher no Jardim América

A Polícia Militar de Rio Claro prendeu no início da noite desta terça-feira (24) o homem acusado de matar Rafaela Aparecida Gomes, de 30 anos, em um canteiro de obras na Avenida 52-A com a Rua José Felício Castellano no dia 4 de abril. A equipe da Força Tática apresentou o suspeito no plantão policial na Avenida da Saudade.

Segundo o Sargento Arley, da Polícia Militar, em entrevista nesta terça-feira ao JC, o acusado foi encontrado no bairro Jardim Figueira. O homem estava em posse de uma faca e tentou fugir. Ao ser detido, ele relatou nomes falsos mas a PM conseguiu identificá-lo e verificou que ele era foragido por conta do crime de homicídio contra Rafaela. O acusado afirmou que cometeu o crime em legítima defesa. CLIQUE AQUI para assistir a entrevista na íntegra.

Conforme o JC noticiou na época, Rafaela estava caída ao solo, com perfuração no pescoço e marca de agressão no rosto, com utilização de um tijolo. Este tijolo estava quebrado ao lado da cabeça da vítima. No dia 20 de abril, a Polícia Civil esclareceu que houve um atrito entre Rafaela e a namorada do suspeito da autoria do crime, na noite anterior ao crime, no dia 1° de Abril. Após identificado, o homem começou a ser procurado pelas forças de segurança.

Lei Henry Borel, que eleva pena para crimes contra menores, é sancionada

Folhapress/ Marinna Holanda

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou, sem vetos, na tarde desta terça-feira (24), o projeto de lei que endurece penas para crimes cometidos contra crianças e adolescentes até 14 anos no ambiente doméstico.

A proposta foi apelidada de lei Henry Borel em homenagem ao menino de quatro anos assassinado no Rio de Janeiro, em março do ano passado. O texto estabelece o dia 3 de maio –data de seu aniversário– como o Dia Nacional de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Criança e o Adolescente.

“É um fato lamentável que marcou a todos nós no Brasil, a violência contra uma criança. O projeto foi feito com espírito de punir, obviamente, mas também para desestimular ações dessa natureza”, disse.
“Ganha a sociedade. [É] Um projeto marca a todos e a gente espera que nada mais semelhante aconteça”, completou.

A sanção ocorreu em cerimônia no Palácio do Planalto nesta terça, com a presença de deputadas da bancada feminina da Câmara: Celina Leão (PP-DF), Carla Zambelli (PL-SP), Carmen Zanotto (Cidadania-SC), Soraya Manato (PTB-ES), Alê Silva (Republicanos-MG), Soraya Santos (PL-RJ) e a ex-ministra Flávia Arruda (PL-DF).

Um dos pontos centrais do projeto de lei é o aumento de pena para homicídios cometidos no ambiente doméstico contra menores de idade.

A proposta transforma em crime hediondo o homicídio contra menores de 14 anos, ou seja, os autores não são suscetíveis a anistia, graça, indulto ou mesmo pagamento de fiança para responderem em liberdade.

Em outro artigo, o projeto de lei altera o Código Penal brasileiro para prever que crimes contra menores de 14 anos também serão tratados como crimes qualificados, com pena de reclusão de 12 a 30 anos.

Além disso, a pena será aumentada em um terço ou até a sua metade se a vítima for portadora de deficiência que não permita a sua defesa ou, em dois terços, se os autores forem parentes próximos, como os pais, padrastos e madrastas, tios, irmãos ou mesmo empregador da vítima.

Apesar de já constar no Código Penal, o projeto de lei ainda detalha punições para quem deixar de comunicar às autoridades públicas a prática de violência contra crianças ou tratamentos cruéis, degradantes e formas violentas de educação, além de casos de abandono de incapazes. A pena, que pode durar de 6 meses a 3 anos, poderá ser aumentada se a omissão vier de familiares da vítima ou se resultar em sua morte.

Algumas das alterações promovidas pelos senadores durante a tramitação também incluíram ou aumentaram as punições para autores de crimes contra crianças e adolescentes. O Senado aumentou a pena –também em um terço– para os crimes de difamação, injúria e calúnia quando cometidos contra crianças e adolescentes.

Além do aumento das penas, o projeto de lei busca criar mecanismos para prevenir e enfrentar a violência doméstica contra crianças e adolescentes. Disciplina como deve ser o funcionamento de uma rede de apoio às crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar e também define procedimentos para as autoridades de segurança pública e do Judiciário para lidar com os casos.

União, estados e municípios poderão criar centros de atendimento para as vítimas, espaços para acolhimento familiar e programas de apadrinhamento, delegacias, entre outros órgãos.

Em relação aos procedimentos, o texto determina que, quando verificada a ação ou omissão que resulte na violência doméstica, com risco à vida da vítima, as autoridades judicial ou policial devem afastar imediatamente o agressor da residência ou do local de convivência com a vítima.

Entre essas medidas estão a apreensão imediata de armas de fogo em posse do agressor e a suspensão ou restrição do porte de armas.

A legislação vigente prevê que o pedido para as medidas protetivas de urgência pode partir de magistrados, do Ministério Público e Conselho Tutelar, além das pessoas que atuem em favor da vítima.

Jornal Cidade RC
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