Velo Clube na elite paulista: conquistando o presente, moldando o futuro

Murillo Pompermayer

Após 45 anos de espera, o Estádio Benitão, em Rio Claro, se tornou o palco de uma narrativa épica. O Velo Clube, o Rubro-Verde rio-clarense, voltou à elite do futebol paulista, concretizando um sonho antigo de sua apaixonada torcida. A memorável campanha na Série A-2 de 2024 foi coroada com um empate sem gols contra o Juventus, resultado que selou o tão almejado acesso à Série A-1, após êxito inicial diante do adversário obtido na capital paulista. A última vez que o clube havia alcançado tal feito foi em 1978, tornando essa conquista um verdadeiro renascimento.

A jornada do acesso

A trajetória do Velo Clube rumo ao acesso foi repleta de desafios e superações. Terminando a fase de classificação na sétima posição, a equipe mostrou resiliência ao vencer o São José nas quartas de final e o Juventus nas semifinais. O confronto decisivo pelo título da Série A-2 contra o Noroeste foi um espetáculo à parte, com dois duelos intensos e emocionantes.

Na partida derradeira, realizada no Benitão, o ambiente era eletrizante. Aos dois minutos de jogo, o zagueiro Júlio Vaz marcou de cabeça, inflamando as esperanças da torcida local. O Noroeste empatou no segundo tempo com um belo chute de Isael, que foi posteriormente expulso, aliviando a pressão sobre o Velo. A equipe manteve a vantagem conquistada no jogo de ida e garantiu o inédito título da Série A-2, além do acesso tão desejado à Série A-1.

Essa conquista não apenas celebra o retorno à elite após mais de quatro décadas, como também marca a primeira vez em que o Velo Clube ergue o troféu da Série A-2, solidificando seu lugar na história do futebol paulista. Para entender melhor os bastidores desse feito histórico, a JC Magazine conversou com figuras importantes dessa jornada vitoriosa: o presidente do clube, um jogador que foi crucial na empreitada e um torcedor emblemático que representa a paixão da torcida rubro-verde, sempre incansável e determinante.

José Luiz Pimentel ao lado de Cláudio Luis Castellano, João Isidoro Cerri e João Carlos Cerri. Foto: Arquivo JC

Desafios e preparativos

Para Reginaldo Breda, presidente do Velo Clube, os desafios vão além das quatro linhas. A adaptação do Estádio Benitão às exigências da Federação Paulista de Futebol é uma prioridade: “Precisamos construir novos acessos, camarotes, lanchonetes e banheiros. Contratamos uma empresa de engenharia para desenvolver o projeto de novas arquibancadas atrás dos gols e atender a todas as exigências da Federação”, explicou Breda, que complementou dizendo que a Prefeitura assumiu o compromisso de realizar essas obras essenciais.

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Reginaldo Breda, presidente do Velo Clube. Foto: Janyne Godoy Ferreira

Na formação do elenco, a continuidade é fundamental. “Nossa primeira ação foi garantir a permanência do treinador Guilherme Alves. Renovamos com o nosso capitão e com o goleiro Gabriel Félix, além de alguns atletas em evolução. Estamos avaliando nomes que trarão experiência e competitividade”, destacou Breda. A sustentabilidade financeira também é uma preocupação constante: “O estádio é um patrimônio do município, por isso a prefeitura realizará as obras. Estamos estruturando nosso departamento de marketing para atrair novos negócios e patrocinadores. Essas parcerias são vitais para fortalecer o clube e garantir um futuro sólido”, comentou o presidente.

Envolvimento da comunidade

De acordo com Breda, o Velo Clube sempre teve uma relação íntima com a comunidade de Rio Claro. “O engajamento da comunidade vem naturalmente. Estamos trabalhando duro no planejamento para que o Velo permaneça por muito tempo na elite. Não é simples, mas é nesse sentido que trabalhamos todos os dias”, afirmou.

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Breda e Guilherme. Foto: Thomaz Marostegan/Agência Paulistão

Experiência do torcedor

As melhorias na infraestrutura do estádio visam não apenas cumprir os requisitos da Federação Paulista de Futebol, mas também proporcionar uma melhor experiência para os torcedores: “O foco é o conforto do torcedor e a melhoria das condições de trabalho dos atletas e profissionais. Planejamos evoluir permanentemente”, reforçou Breda.

Reflexões de Alexandre Carvalho

Alexandre Carvalho, de 39 anos, zagueiro do Velo Clube e agora gerente de futebol, refletiu sobre os momentos cruciais da campanha: “A troca de treinador foi um ponto de virada. Superamos os desafios com trabalho, humildade e união”. Ele também destacou a preparação intensa da equipe: “Trabalhamos muito fisicamente e mentalmente. Sabíamos que todos os jogos seriam uma final”. Carvalho relembrou um momento de superação: “Quando ficamos com um a menos contra o Juventus, nos unimos e buscamos forças mentais e concentração”.

Para Carvalho, a conquista tem um valor especial: “Estou há seis temporadas no Velo Clube, e essa conquista me faz sentir com o dever cumprido. Colocamos o Velo no cenário especial do campeonato paulista”.

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Alexandre Carvalho. Foto: Caroline Custanari

Olhando para o futuro, Carvalho comentou sobre os desafios na Série A-1: “Nos dedicaremos ao máximo na primeira divisão. Trabalho e dedicação não faltarão. Encerrei minha carreira com dois títulos e dois acessos pelo Velo Clube. Agora, como gerente de futebol, vou trabalhar duro para apresentarmos um bom desempenho na divisão especial”.

A volta do Velo Clube à elite do futebol paulista é um marco histórico, fruto de um trabalho árduo e do comprometimento de jogadores, comissão técnica, diretoria e torcedores. Com um planejamento bem estruturado, apoio da comunidade e a liderança de Guilherme Alves, a equipe tem tudo para fazer uma campanha memorável na Série A-1, garantindo não apenas a permanência, mas também solidificando sua posição entre os grandes do futebol paulista.

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Alexandre Carvalho. Foto: Caroline Custanari

Perspectivas para a Série A-1

José Luiz Pimentel, torcedor ilustre de 69 anos, compartilhou suas expectativas e reflexões sobre o acesso histórico: “O time começou a engrenar na metade do campeonato. O técnico Guilherme Alves chegou na quarta rodada e teve que, durante o campeonato, mexer em algumas peças que não vinham bem. O empate diante do Capivariano, na última rodada, foi o ponto de partida para as mudanças. Daquele instante em diante, não perdemos mais e chegamos ao acesso”, detalhou.

Ele também destacou os desafios superados: “Os maiores desafios foram a queda de rendimento na parte final da primeira fase. Após as mudanças feitas pela Comissão Técnica, corrigimos o rumo. Se não tivessem sido feitas, estaríamos ainda na Série A-2. Com a chegada de Caio Mancha, os atacantes do Velo sabiam que ele estaria ali para conferir os gols. Reforços chegaram no momento correto”.

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Pimentel ao lado de Paulino Mello. Foto: Arquivo Pessoal

Comparando o acesso de 1978 com o de 2024, Pimentel observou diferenças notáveis: “A diferença entre a equipe de 1978 e a de 2024 foi que, neste ano, tivemos a chegada de reforços no momento da luta pelo acesso”. Ele expressou sentimentos mistos sobre as exigências da Federação Paulista de Futebol: “Confesso que há um misto de ansiedade e apreensão. O torcedor precisa ser alertado para as novas regras e exigências da Série A-1”. Olhando para o futuro, Pimentel está confiante: “Acredito que a diretoria e a torcida farão sua parte. A massa torcedora do Velo Clube vai mostrar sua força e empurrar a equipe para conquistar as vitórias necessárias para a manutenção na Série A-1”.

Rio Claro: frente fria mantém tempo instável e temperaturas baixas hoje

A frente fria continua influenciando o estado de São Paulo, resultando em tempo instável em Rio Claro, com presença de nebulosidade e chuvas de intensidade que variam de fraca a moderada, frequentemente acompanhadas por trovoadas. Esse padrão é mais evidente nas regiões oeste, centro, sul e leste do estado.

Durante o dia, podem ocorrer períodos de melhoria, principalmente no setor norte. As temperaturas permanecem baixas, com mínima registrada hoje (10) de 14,6°C no campus da Unesp. A máxima prevista é de 18°C.

Informações fornecidas pela estação Ceapla-Unesp e prefeitura de Rio Claro.

Falecimentos: confira a necrologia de 09/07/2024

Vergílio Caritá – 94 anos. Faleceu dia 6, nesta cidade. Era viúvo de Therezinha Carvalho da Silva Caritá. Deixa os filhos José Carlos c/c Irene, Jaime c/c Cristina, João c/c Ester, Ademar c/c Rose. Deixa também netos, bisnetos, demais familiares e amigos. Foi sepultado dia 6, no Cemitério Municipal São João Batista (Grupo Memorial Planos e Assistências)

Alcides da Silva Leite – 94 anos. Faleceu dia 5, nesta cidade. Era viúvo de Maria Felix Pereira Leite e deixa os filhos Alcineia, Claudineia e Gilson c/c Amanda. Deixa também netos, bisnetos, demais familiares e amigos. Foi sepultado dia 6, no Cemitério Memorial Cidade Jardim (Grupo Memorial Planos e Assistências)

Maria José de Gés Bortolati, Tite – 81 anos. Faleceu dia 6, nesta cidade. Era viúva de Licinio Bortolai. Deixa os filhos Licinio Aparecido (falecido, foi c/c Elisabete), Luiz Fernando (falecido) e Luciano c/c Poliana. Deixa também os netos Luciano, Alfredo, Aline e a bisneta Ayumi. Foi sepultada dia 7, no Cemitério Municipal São João Batista. (Funerária João de Campos)

Aureo Soares Filho – 63 anos. Faleceu dia 6, nesta cidade. Deixa a viúva Vera Ligia e o filho Rafael. Foi sepultado dia 7, no Cemitério Crematório Memorial Cidade Jardim. (Funerária João de Campos)

Therezinha Ferreira Soares – 96 anos. Faleceu dia 7, nesta cidade. Era viúva de João Adalberto, deixa os filhos Maria da Conceição c/c Irineu, e Vanda (viúva). Deixa também três netos e um bisneto. Foi sepultada ontem (8) no Cemitério Municipal São João Batista. (Funerária João de Campos)

José Jacobucy – 81 anos. Faleceu dia 7, nesta cidade. Deixa a viúva Laura de Andrade, os filhos Jennifer c/c Arthur, Priscila c/c Jonatas, Claudia c/c Eliseu, Adriana c/c Allan, e dois netos. Foi sepultado ontem (8) no Cemitério Memorial Cidade Jardim. (Funerária João de Campos)

Vilma dos Santos Torre – 69 anos. Faleceu dia 6, em Araras. Deixa o viúvo Dorival Torre, os filhos Reginaldo, Michel e Gabriela. Foi sepultada dia 7, no Cemitério Municipal de Araras.

Confira lista das pessoas que morreram no trágico acidente em Ipeúna

O dia 8 de julho mais uma vez vai ficar marcado na história de Ipeúna com uma passagem trágica e triste. Isso porque no dia 8 de julho de 2016 uma colisão entre dois automóveis deixou quatro pessoas mortas. Agora, em 2024, com a colisão entre um ônibus e um micro-ônibus, também na SP-191, foram seis óbitos.

Confira a lista das pessoas que não resistiram ao acidente

  • José Francisco Veroneze (motorista do micro-ônibus) – ele tinha 65 anos e tinha comemorado aniversário na última quarta-feira (3);
  • Danilo Ricardo Pianucci (motorista do ônibus) – ele tinha 56 anos e havia se casado no início deste mês;
  • Nivalda Toledo Fruck (passageira do micro-ônibus) – tinha 70 anos;
  • Lucilene Cristina Fruck Aprigio (passageira do micro-ônibus) – ela tinha 42 anos e acompanhava a mãe Nivalda que passaria por uma consulta no Ame de Rio Claro (ambas morreram);
    Gabrielle Reis Carvalho (passageira do micro-ônibus) – faleceu aos 24 anos de idade;
  • Karina Helena Gomes da Silva (passageira do micro-ônibus) – tinha 41 anos de idade.

Feridos
Sobreviveram ao acidente uma mulher de 50 anos e seu filho de 21 anos, além de uma outra mulher de 49 anos (os três também eram passageiros do micro-ônibus).

Sobe para seis o número de mortos em acidente entre ônibus e micro-ônibus em Ipeúna

Subiu para seis o número de vítimas fatais envolvidas no acidente que ocorreu na manhã desta segunda-feira (08), no quilômetro 93 da pista SP-191, na cidade de Ipeúna.

A informação foi confirmada no início da tarde pelo Policiamento Rodoviário. Segundo nota, o sinistro envolveu um ônibus que transporta passageiros para o Distrito Industrial e um micro-ônibus do município de São Pedro, que transporta pacientes ao AME.

Por volta das 11h00, após serem socorridos, os motoristas dos dois veículos não resistiram aos ferimentos e vieram a falecer no hospital, em Rio Claro.

O micro-ônibus transportava sete passageiros, além do condutor, resultando em cinco vítimas fatais, duas em estado grave e uma com ferimentos leves. No ônibus, apenas o condutor estava presente e também não resistiu.

Ainda não há identificação oficial das vítimas.

O ACIDENTE

Um micro-ônibus que saiu da cidade de São Pedro com destino ao AME de Rio Claro e um ônibus que transporta passageiros colidiram lateralmente na manhã desta segunda-feira (08), no quilômetro 93 da Rodovia SP-191, na altura da cidade de Ipeúna.

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Corpo de Bombeiros, Policiamento Rodoviário e equipes da concessionária Eixo-SP atuaram no local ao longo de toda manhã.

Casa São Padre Pio: conheça seu impacto social e os próximos eventos beneficentes

Dois eventos estão agendados na Paróquia Santo Antônio, em Ajapi, para angariar fundos em apoio à Casa São Padre Pio, uma instituição coordenada pela assistente social Geise Valente e pela cuidadora Carla Caparrotti. Nesta segunda-feira (08), elas concederam uma entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan News, discutindo detalhes dos eventos e o trabalho da entidade.

No dia 14 de julho, domingo, às 12h00, será realizado um almoço de Paella Caipira, com ingressos custando R$ 35,00 — venda antecipada pelo telefone (19) 97130-5502 –, com opção de refeição no local ou para viagem. Além disso, de 12 a 13 de julho, a paróquia sediará a 1ª Festa do Milho, apresentando barracas de comidas típicas, atividades recreativas e shows ao vivo com Expresso Forró e Bugrinha.

A importância da psicologia para atletas

O Professor Doutor Alexandre Colagrai, gestor de esportes da Secretaria Municipal de Esportes de Rio Claro, concedeu entrevista ao Jornal de Esportes da Jovem Pan News na última sexta-feira, dia 5. Durante a conversa, ele discutiu a importância do aspecto psicológico no esporte, especialmente em relação aos atletas.

O professor destacou como a pressão por desempenho, vitórias e êxitos pode afetar os atletas. Ele enfatizou a necessidade de abordar a saúde mental no contexto esportivo, trazendo à tona a importância da psicologia para o bem-estar dos atletas. Segundo ele, o suporte psicológico é fundamental para lidar com as exigências do esporte competitivo, ajudando os atletas a manterem um equilíbrio emocional e a alcançarem melhores resultados.

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Professor Doutor Alexandre Colagrai

Chegada da frente fria a Rio Claro traz previsão de mudanças no clima para hoje

A chegada de uma frente fria ao estado de São Paulo nesta segunda-feira (08) trará mudanças significativas no tempo em Rio Claro e região. Esse fenômeno meteorológico favorecerá áreas de instabilidade, resultando no aumento da nebulosidade e em chuvas isoladas, especialmente a partir do oeste e sul do estado.

Hoje, a mínima registrada foi de 14 graus, e a máxima deverá chegar a 28. A umidade relativa do ar também deverá apresentar variações, alcançando valores mínimos de 30 por cento. O aumento da nebulosidade será perceptível, e há possibilidade de chuvas esparsas ao longo do dia.

Nos dias seguintes, terça-feira (09/07) e quarta-feira (10/07), a frente fria continuará influenciando o clima na região. A condição de instabilidade permanecerá, podendo resultar em chuvas ocasionalmente mais intensas. As temperaturas devem entrar em declínio devido à massa de ar frio que acompanha o sistema.

Informações da estação Ceapla-Unesp e prefeitura de Rio Claro.

Tragédia: colisão entre micro-ônibus e ônibus deixa quatro mortos em Ipeúna

Ao menos quatro pessoas morreram após uma colisão entre um micro-ônibus e um ônibus na manhã desta segunda-feira (08), na Rodovia SP-191, que liga Ipeúna a Charqueada, altura do quilômetro 93.

O acidente teria ocorrido por volta das 5h30 em um trecho da rodovia que não é duplicado, na altura da cidade de Ipeúna. O Corpo de Bombeiros foi acionado e trabalhou para retirar quatro vítimas das ferragens, entre elas, os motoristas dos dois ônibus, socorridos em estado grave.

O micro-ônibus, onde estavam as vítimas fatais, saiu de São Pedro por volta das 4h30 com cinco pacientes, três acompanhantes e o motorista com destino a Rio Claro, para realização de exames e o segundo veículo, que continha apenas o motorista, iria buscar funcionários de uma empresa em Ipeúna.

Polícia Militar Rodoviária, Corpo de Bombeiros e equipes da concessionária Eixo-SP, responsável pelo via, atuam na ocorrência e o trânsito no local permanece interditado.

Mais informações serão atualizadas ao longo do dia e na edição impressa do JC.

Fotos – @sgt_leme

Restrições eleitorais já estão valendo aos políticos; saiba quais

A exatos três meses para o primeiro turno das eleições municipais 2024, começa a valer uma série de proibições aos candidatos – sobretudo aos que ocupam cargos públicos. A maioria das vedações está prevista na Lei nº 9.504/1997, que estabelece normas para o pleito. De acordo com o calendário eleitoral, desde esse sábado (6), entraram em vigor as seguintes restrições:

– contratação de shows artísticos: fica proibida a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos na realização de inaugurações de obras públicas ou divulgação de prestação de serviços públicos.

– presença em inaugurações: candidatos não podem comparecer a inaugurações de obras públicas.

– veiculação de nomes, slogans e símbolos: sites, canais e outros meios de informação oficial não podem conter nomes, slogans, símbolos, expressões, imagens ou outros elementos que permitam identificar autoridades, governos ou administrações, cujos cargos estejam em disputa na campanha eleitoral.

– transferência de recursos: servidores e agentes públicos ficam proibidos de realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios e dos estados aos municípios, sob pena de nulidade absoluta. A lei abre exceção para situações de emergência e de calamidade pública e quando há obrigação formal preexistente para a execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado.

– publicidade institucional e pronunciamento: fica vedado o pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente. Além disso, passa a ser proibida a publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública.

– nomeação ou exoneração: até a posse dos eleitos, fica vedado nomear, contratar, remover, transferir ou exonerar servidor público. A exceção fica por conta de cargos comissionados e funções de confiança. No caso de concursos públicos, é permitida a nomeação dos aprovados nos certames homologados até 6 de julho.

Cessão de funcionários

Também desde esse sábado, órgãos e as entidades da administração pública direta e indireta podem ceder funcionários à Justiça Eleitoral, em casos específicos e de forma motivada, quando solicitado pelos tribunais eleitorais. Neste caso, o prazo vale até 6 de janeiro de 2025 para as unidades da Federação que realizarem apenas o primeiro turno das eleições municipais e até 27 de janeiro para os locais onde houver segundo turno.

Rio Claro terá 144 apartamentos, confirma Governo Federal

Rio Caro terá em breve mais 144 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. É o único município paulista entre os 28 contemplados na portaria do Ministério das Cidades publicada na sexta-feira da semana passada, dia 28.

Em Rio Claro, serão construídos apartamentos para pessoas com renda familiar de até R$ 2.640,00. “É moradia popular para que quase uma centena e meia de famílias possam realizar o sonho da casa própria”, resume o prefeito Gustavo, destacando os esforços da prefeitura no setor habitacional.

Os apartamentos serão construídos em nove torres no bairro Residencial dos Bosques, com investimentos totais de quase R$ 30 milhões. São cerca de R$ 24 milhões do governo federa. A prefeitura participa investindo cerca de R$ 6 milhões, sendo R$ 4,5 milhões na aquisição dos terrenos, R$ 850 mil em infraestrutura – redes de água e esgoto e drenagem urbana – e outros R$ 720 mil em incentivo fiscal.

A previsão inicial é de que as obras comecem até o próximo mês de agosto. “Isso será possível porque o prefeito Gustavo pediu que adiantássemos as etapas de responsabilidade do município, e tudo já foi providenciado”, explica o secretário municipal de Planejamento e Habitação, Agnelo Matos.

Bebê de Rio Claro fica dois meses na UTI e pais fazem relato emocionante

“A força da oração foi o que manteve a gente em pé. Quanto aos médicos, sem palavras. Foram incansáveis neste processo”, diz pai Tiago

Tiago Megali, 41 anos, e a esposa Patricia Gracioli dos Santos Megali, 37 anos, são pais de Daniel (5 anos) e Davi (1 ano). No mês de março deste ano a família começou a enfrentar uma batalha que se transformou em uma corrente de oração que se expandiu e chegou a muitos lugares.

Tudo começou quando surgiu uma feridinha na boca do caçula Davi: “Ele apresentou febre, depois não estava conseguindo comer. Procuramos atendimento médico, iniciamos com medicações passadas, mas ele não estava melhorando. Na quarta vez que buscamos ajuda foi constatada uma infecção grave além do quadro de insuficiência respiratória. Era 22 de março e neste dia ele já foi intubado e sedado. Começava ali a luta do meu filho, da nossa família e dos médicos”, relembra o pai Tiago.

Ele conta que foram administrados três tipos de antibióticos e que era esperado que nas primeiras 48 horas Davi respondesse ao tratamento, mas não foi o que aconteceu: “Os dias foram passando e os médicos faziam todos os tipos de exames possíveis como dengue, Covid, hepatite, até mesmo HIV e todas davam inconclusivos. Repetiam e inconclusivos novamente. Buscavam encontrar um diagnóstico que levasse àquele quadro e nada. Conversavam comigo e com a minha esposa para tentar encontrar um histórico na família de alguma doença e nada. Chegamos a conversar na escola para ver se ele tinha tido contato com algum tipo de substância, planta ou algo e nada também. Ou seja, uma verdadeira varredura já que o Davi antes disso, desde que nasceu, só tinha tido um resfriado ou outro, coisa corriqueira. Minha esposa teve uma gravidez tranquila. Era uma angústia não encontrar respostas. Os médicos da Unimed faziam contato com outros colegas de outros hospitais, outras cidades e nada”, relata.

O pequeno Davi começou a esboçar uma resposta quando a equipe médica entrou com um antifúngico: “Foi uma melhora discreta, mas que nos encheu de esperança. Minha esposa tirou uma licença no trabalho e nesse período de dois meses não saiu do lado dele no hospital. Eu ia nos horários de visita e não teve um só dia que eu não saísse de lá sem passar na capela ecumênica, me ajoelhar e rezar. Como somos da comunidade da Aparecida, a luta do Davi também virou a luta de todos que fizeram uma corrente de oração. Parentes meus e da minha esposa em outros estados também passaram a orar e essa fé pela cura do nosso filho foi se expandindo e passando por todas as religiões até que chegou o dia da tão sonhada alta. Neste processo, além dos médicos da Unimed, eu e minha esposa também agradecemos ao Padre Renato Andreatto e ao Padre Gutemberg que fizeram vistas, oraram. No dia da alta o Padre Gutemberg inclusive levou a imagem de Nossa Senhora Aparecida até o hospital. Foi um momento que comoveu a todos nós e a equipe médica”, recorda o pai.

“Ver a melhora do pequeno Davi é motivo de bendizer a Deus pelo dom da vida, da cura, da recuperação. Depois do Davi deixar o hospital, nos alegramos por ele, porque nós cremos que a fé move montanhas. Esse tempo agora é também de revigoramento e de renovação. Enquanto ele estava internado foi um tempo de exercitarmo-nos na generosidade, na caridade e na oração. Hoje a palavra mais usada depois que o Davi deixou o hospital é gratidão. Agradecer pelo dom da sua vida. Durante a internação não demos sossego aos santos e a Nossa Senhora pedindo a intercessão deles para que pudesse vencer a luta contra a infecção. Sem dúvidas, a prece dos irmãos e irmãs cura tanto quanto as medicinas aplicadas nas veias. Algumas manifestações foram marcantes, como de uma pessoa da equipe médica, que se demorou em prece ao meu lado, perto do Davi, em silêncio, sem anunciar-se ou fazer alarde, simplesmente ficou ali, fazendo uma prece sincera, solidária, curativa junto a mim. Aquele testemunho também me comoveu muito. Hoje somos gratos por esse milagre chamado: Davi”, declarou o padre Gutemberg da Silva Santos, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Davi agora está em casa e segue com o tratamento já que não teve nenhum diagnóstico fechado. Será assistido também pelo Hospital de Crianças da USP de Ribeirão Preto: “Davi tem um longo caminho pela frente ainda após a alta mas tem se mostrado um guerreiro. Tem feito fisioterapia e não deixa de sorrir. É apaixonado pelo irmão e em casa tudo fica mais leve apesar dos cuidados serem intensos. Esperamos, eu e minha esposa, que esse nosso relato possa de alguma forma alcançar outras famílias que tem enfrentado momento difíceis ou até piores que o nosso. Não desistam de acreditar nunca”, finalizou o pai Tiago.

Jornal Cidade RC
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