Veja passo a passo como votar nas Eleições 2018

A ordem da votação das Eleições 2018, seguindo uma lei aprovada em 2014, pelo Congresso Nacional em 2014, a ordem de votação dos cargos em disputa será: deputado federal (4 dígitos), deputado estadual (5 dígitos), 1º senador (3 dígitos), 2º senador (3 dígitos), governador (2 dígitos) e presidente (2 dígitos).

Casos de explosão com skate elétrico preocupam pais

“A gente nunca pensa que um ‘brinquedo’ vai explodir em casa”, diz Giselle Lima Pellegrin, mãe de Maria Helena Lima Pellegrin, de 9 anos, dona de um hoverboard – skate elétrico – que pegou fogo e explodiu na noite de terça-feira. Giselle contou que a bateria do aparelho descarregou e a filha pediu à tia para colocar o equipamento para recarregar na tomada. “Minutos depois de o aparelho ser conectado à tomada, o hoverboard começou a pegar fogo e explodiu. Minha irmã saiu correndo, pegou o extintor de incêndio que estava no carro e conseguiu apagar o fogo.”

Como muitos pais, Giselle comprou o equipamento há um ano e meio, na Rua 25 de Março, região central de São Paulo, e pagou na época R$1.200 pelo produto importado da China. Com a chegada do Dia das Crianças, vem crescendo a procura pelo hoverboard, vendido muitas vezes como “brinquedo”. O que aumenta a preocupação com a segurança.

A questão não é nova – nem só brasileira. Há três anos, a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo americana emite avisos de recall para empresas fabricantes de hoverboard, por considerá-lo inseguro. O motivo: as baterias têm risco de incêndio. As advertências americanas atingiram um total de 520 mil unidades vendidas até 2017 no país.

A organização, porém, não faz um registro dos casos de explosão das baterias, apesar dos problemas relatados na internet. As queixas levaram a Amazon a devolver dinheiro de consumidores e a suspender entregas – como no Brasil, grande parte dos modelos vem da Ásia e é comprado via web.

O comerciante Glenon Gomes, vendedor da Galeria Pagé, observa a necessidade de seguir rigorosamente o manual do produto. “Ele tem capacidade para carregar uma pessoa de até 120 quilos. A bateria de lítio deve ser conectada na tomada por no máximo duas a três horas. Se passar desse tempo, o equipamento pode realmente explodir”, destacou, ressaltando vender até 30 equipamentos do gênero por dia.

Não é brinquedo

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), por sua vez, não reconhece o skate elétrico como brinquedo. O presidente, Synesio Batista da Costa, afirma que o produto deveria ter controle rigoroso, principalmente na parte elétrica e eletrônica, e cabe aos importadores a responsabilidade sobre a procedência do produto. “Estamos convivendo com esse problema e os importadores desses equipamentos não estão preocupados com as explosões que estão acontecendo. A única possibilidade para não ocorrer o pior é pais, parentes e tios não comprarem mais.”

O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) informou que o skate elétrico não tem o selo de segurança do órgão. O órgão destaca que produtos movidos a eletricidade usados por uma criança somente são considerados brinquedos ao atingir uma velocidade máxima de 8 km/h. O hoverboard atinge 10 km/h. No Reino Unido, por exemplo, o equipamento é considerado meio de transporte e, por motivo de segurança, o usuário deve ter habilitação de motorista e fica proibido de usá-lo em calçadas.

Mas não há só relatos desfavoráveis. Eduarda Avian, de 12 anos, ganhou há dois anos um skate elétrico dos pais. O equipamento também foi comprado na região da Rua 25 de Março e nunca apresentou problemas. “Ganhei de presente de Natal. Foi uma festa, andava quase todos os dias. Hoje ando menos, mas o skate funciona muito bem, nunca apresentou problemas.”

Caso pontual

Alexandre Garide, proprietário da Smart Balance Brasil – importadora de hoverboard da China – diz que a explosão do equipamento é pontual. “Pode ser por causa da fabricação da bateria, pode ser por um fio que não foi bem encaixado, pode ser pelo excesso de tempo conectado na tomada. Em quatro anos de atividades, nunca tivemos um caso. Tomamos cuidados com o que trazemos.” Mas Garide faz um alerta: quem quer comprar o hoverboard deve procurar informações, casos antecedentes, pesquisar se tem reclamações do produto e verificar se o importador cumpre com todas as responsabilidades.

Prevenção

Para se prevenir contra incêndio seguido de explosões, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, sugere que, ao ter as baterias recarregadas, o aparelho fique exclusivamente em uma única tomada, longe de tapetes, cortinas e sofás. “Caso o aparelho pegue fogo, o ideal é retirá-lo rapidamente da tomada. Em hipótese nenhuma jogue água no equipamento, principalmente se estiver ligado à tomada.”

Segundo Palumbo, se isso ocorrer em um apartamento, “há a opção de ir ao hall do prédio e pegar um extintor de pó químico e jogar no skate elétrico”. “Se for em casa, corra e pegue o extintor de incêndio. Se houver dano maior, rapidamente chame os bombeiros.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Atraso na oferta de remédio pelo SUS prejudica pelo menos 312 mil pacientes

Incorporado no Sistema Único de Saúde (SUS) no ano passado para controlar convulsões de bebês com síndrome congênita de zika e para tratar pacientes com epilepsia, o medicamento levetiracetam ainda não é encontrado na rede pública. O atraso na oferta é atribuído a uma falta de entendimento entre governo federal e secretarias de saúde sobre quem pagará a conta da aquisição do remédio.

“Enquanto uma decisão não vem, o que vemos é uma legião de pacientes esperando, que poderia ser beneficiada com tratamento ou protegida de efeitos colaterais de drogas atualmente utilizadas. É muito frustrante”, afirma a professora de Neurologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Clarissa Yasuda.

A estimativa é de que o medicamento poderia ser usado por pelo menos 312 mil pacientes brasileiros. O levetiracetam já é indicado há anos na Europa e vendido em farmácias no Brasil.

Maria Luiza Manreza, coordenadora do Departamento Científico de Epilepsia da Academia Brasileira de Neurologia, afirma que uma das principais indicações do remédio é para mulheres com o problema em idade fértil ou que estão grávidas. “Estudos mostram que remédios usados para controlar as crises têm efeitos negativos na formação do feto. E um deles, o valproato, por exemplo, tem efeitos ainda mais nocivos. Com isso, não temos ferramentas para tratar essas pacientes”, resume Maria Luiza.

Risco menor

No caso de crianças, o uso do levetiracetam reduz o risco de efeitos colaterais na capacidade cognitiva. Enquanto a droga não é adotada no SUS, bebês com síndrome congênita recebem nos postos públicos o carbamazepina, que é indicada para o tratamento de crises convulsivas e de doenças neurológicas e psiquiátricas, e o ácido valpróico.

O levetiracetam teve a primeira indicação aprovada na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) em agosto do ano passado. A decisão foi publicada no início de dezembro. Pela regra vigente, o governo tem 180 dias para ofertar o medicamento na rede pública.

À época, informação divulgada pela assessoria da Conitec apontava que o medicamento é “especialmente indicado para pacientes que precisam de pelo menos dois anticonvulsionantes e também eficaz em pacientes com microcefalia ou epilepsia mioclônica juvenil, uma forma que ocorre na adolescência e tem relação com a história familiar dos indivíduos”.

No relatório de recomendação da Conitec, apresentado em julho do ano passado, o impacto orçamentário da incorporação do medicamento em cinco anos foi calculado em R$ 329,034 milhões, sendo cerca de R$ 29,45 milhões no primeiro ano de investimento

À época, o preço do remédio considerado no relatório era de R$ 0,79 por comprimido, na apresentação de 250 mg, mas a dose inicial prevista na bula é de 1.000 mg por dia, podendo chegar a 3.000 mg ao dia.

Questionado, o Ministério da Saúde informou, em nota, que a definição sobre o pagamento do medicamento será tema de uma reunião entre representantes da pasta, secretários estaduais e municipais de saúde, marcada para o fim do mês.

Maria Alice Mello Susemilhl, presidente da Associação Brasileira de Epilepsia, no entanto, afirma que o tema já havia sido discutido em outra reunião, sem que uma solução fosse encontrada “A ansiedade de pacientes é enorme. Imagine saber que o medicamento já foi liberado e não há prazo para ele, de fato, chegar a você.”

Efeito colateral

Clarissa afirma que os medicamentos usados atualmente no controle de convulsões disponíveis no SUS têm entre os principais efeitos colaterais a interação com outras drogas. “Ele acaba alterando a eficiência de medicamentos usados, por exemplo, para diabete, para asma”, observa a professora da Unicamp.

Além disso, o levetiracetam é dado em duas doses, o que permite ao paciente seguir de forma adequada o tratamento. “O que vou dizer para um paciente do SUS? Para ele comprar o remédio do próprio bolso?”

No entanto, foi o que fez a pedagoga Ismenia Lopes Oliveira, de 32 anos. “Gasto cerca de R$ 250 por mês. Felizmente trabalho, tenho como pagar. Mas e quem não pode?”, indaga a pedagoga.

Trocas

As primeiras convulsões começaram quando ela cursava a faculdade, em 2007. No início eram três episódios por dia. “Consegui me formar com muito esforço. O desempenho caiu, mas não desisti.”

Depois disso, ela trocou algumas vezes de medicação e fez uma cirurgia. Há dois anos, foi indicado pelo médico um medicamento, que fez com que ela perdesse muito peso. “Tenho 1,75 metro. Estava com 47 quilos. Todos os conhecidos me perguntavam o que eu tinha”, conta Ismenia.

Foi aí que ela fez a troca do medicamento. Na ocasião, a frequência e a intensidade das crises já haviam diminuído de forma significativa. “Com o remédio, recuperei peso e crises se reduziram ainda mais. Hoje tenho, às vezes, crises de ausência. Algo que só eu percebo.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Datafolha: Bolsonaro tem 39% das intenções de voto; Haddad tem 25%

Agência Brasil

O Instituto Datafolha divulgou nesta quinta-feira (4) nova pesquisa de intenções de voto para presidente da República. Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 39% das intenções de voto na disputa presidencial – votos válidos, descontados nulos e brancos.

Fernando Haddad (PT) tem 25% e Ciro Gomes (PDT), 13% Geraldo Alckmin (PSDB) está com 9% e Marina Silva (Rede) tem 4% das intenções.

João Amoêdo (Novo) marca 3%. Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) têm 2%. Cabo Daciolo (Patriota) e Guilherme Boulos (PSOL), 1%. Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.

O levantamento ouviu 10.930 eleitores em 389 municípios, entre ontem (3) e quinta(4). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo e registrada na Justiça eleitoral (BR- 02581/2018).

Comparação

Na comparação com a pesquisa anterior, Jair Bolsonaro subiu três pontos percentuais, Fernando Haddad oscilou um ponto percentual e Ciro Gomes manteve intenção de votos inalterada.

Geraldo Alckmin oscilou negativamente um ponto percentual e Marina Silva obteve a mesma intenção de votos

A proporção de eleitores que declara que pretende votar nulo ou em branco diminuiu dois pontos percentuais e o número de indecisos e não respondentes manteve a mesma rejeição. Os votos brancos ou nulos somam 6%. Entre os ouvidos, 5% não sabem ou não responderam.

Rejeição

Em relação à rejeição aos candidatos, Jair Bolsonaro é apontado por 45% dos eleitores que declararam que não votariam de “jeito nenhum” no candidato no primeiro turno. A rejeição a Haddad é de 40%, enquanto a de Marina é de 28%.

A taxa de rejeição a Geraldo Alckmin é de 24% e a de Ciro Gomes, 21%.

Henrique Meirelles têm taxa de rejeição de 15%. Cabo Daciolo e Boulos são rejeitados por 14% dos eleitores ouvidos. Vera Lúcia e Alvaro Dias ficaram com 13% de rejeição. Eymael, 12%; Amôedo, 11%, e João Goulart Filho, 11%.

Eleitores que rejeitam todos os candidatos somam 2% e aqueles que votariam em qualquer um, 2%. Quatro por cento não sabe ou não quis declarar candidato que rejeita.

Segundo turno

O Instituto Datafolha fez simulações de segundo turno entre os candidatos com as maiores pontuações. Veja os resultados:

Jair Bolsonaro (44%) X Fernando Haddad (43%)

Votos brancos e nulos: somam 10%

Não responderam: 2%

Ciro Gomes (48%) X Jair Bolsonaro (42%)

Votos brancos e nulos: 9%

Não responderam: 2%

Geraldo Alckmin (43%) X Jair Bolsonaro (42%)

Votos brancos e nulos: 13%

Não responderam: 2%

Casa de Cultura recebe hoje(4), o duo Passim

O duo Passim se debruça na investigação da musicalidade brasileira e de forma sintética, com violão de 7 cordas, pandeiro e vozes, interpreta canções autorais que exprimem diversos contextos, ora socialmente engajados, ora sensíveis e poéticos, viajando através das palavras cantadas pela riqueza de ritmos da cultura brasileira, como o samba, choro, baião, frevo, valsa, cantorias e outras influências.
O nome vem do latim, Passim: aqui e lá, e descreve o lado viajante desse projeto que já nasceu na estrada e já passou por várias cidades do interior do Estado de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Rio de Janeiro e por 7 países, Itália, Portugal, França, Holanda, Bélgica, Espanha e Tunísia. O duo apresenta o lançamento de seu primeiro CD, com composições inéditas de Flávio Vasconcelos. O CD foi registrado pelo Musibéria (Centro Internacional de Música e Danças do Mundo Ibérico) em Serpa, Portugal e lançado final de 2016.
O duo leva ao público a variedade de linguagens da música brasileira em arranjos onde o violão orquestral se junta ao versátil pandeiro e formam o chão para as vozes duetadas, num repertório autoral que surpreende em inventividade e que homenageia nossas raízes.
Local: Casa de Cultura Paulo Rodrigues (R. 4, 583, Centro)
Entrada: 10 reais
Atração: Passim – Jacque Falcheti e Flávio Vasconcelos

Prefeitura inaugura novas instalações da creche Comecinho de Vida

A prefeitura de Rio Claro inaugura nesta sexta-feira (5), às 16 horas, as novas instalações da Escola Municipal Comecinho de Vida “Profª. Diva Cabral de Oliveira”, que atende 43 crianças de zero a três anos. A unidade de ensino saiu da Rua 6-A para imóvel localizado na Avenida 42-A, 425, entre as ruas 7-A e 8-A, no bairro Vila Alemã.

“É uma satisfação poder entregar a nova estrutura aos alunos que terão um ambiente mais adequado para estudar”, destaca o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, ressaltando que melhorar a infraestrutura das escolas tem sido uma das prioridades da administração municipal.

O imóvel foi alugado pela prefeitura para abrigar a creche e conta com setor administrativo, três salas de aula, sala multiuso, cozinha, refeitório, banheiros, tanque de areia, parque e espaço para brincadeiras. “O novo prédio oferece melhor estrutura, o que contribui para um melhor atendimento às crianças”, destaca a professora Sandra Virgínia Lahr Mendes, diretora da creche.

Desde o ano passado, essa é a quinta escola municipal a ganhar novas e melhores instalações, conquista também obtida pelas escolas Arlindo Ansanello, Darci Reginato, Marina Fredine Dainese Cyrino e José de Campos Chagas. Dois projetos educacionais também ganharam novo prédio: das escolas “Jardim das Palmeiras – Caic” e “Diva Marques Gouvêa”.

Além de melhorar a infraestrutura das escolas, a prefeitura também tem investido em cursos de formação continuada para os professores. “A valorização e o aperfeiçoamento constante da equipe pedagógica, bem como uma infraestrutura adequada nas escolas, são fundamentais para a melhoria da qualidade do ensino”, afirma o secretário municipal da Educação, Adriano Moreira.

A creche Comecinho de Vida tem 19 funcionários e atende 43 crianças de zero a três anos.

Baile elege Miss e Mister Maturidade na Semana do Idoso

Rio Claro encerrou nesta quinta-feira (4) a 36ª Semana Municipal do Idoso, com o tema “Envelhecer com Saúde: Direito de Todos”.

Na tarde de quarta-feira (3) aconteceu o tradicional baile da terceira idade, com a premiação dos três primeiros lugares do Concurso de Miss e Mister Maturidade. Confira as imagens!

Acusado de matar a filha após deixar a cadeia segue foragido

A polícia paulista continua à procura do caseiro Horácio Nazareno Lucas, de 28 anos, acusado de matar a filha pouco depois de sair da cadeia. Letícia Tanzi Lucas, de 13 anos, foi assassinada a facadas em São Roque, no interior de São Paulo, porque teria denunciado o pai pelo crime de estupro.

Até o início da tarde desta quinta-feira, 4, o suspeito continuava foragido. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) esclareceu que a Polícia Civil realiza diligências para localizá-lo. Foi solicitada medida protetiva para a mãe da garota, “também agredida pelo caseiro”.

A menina teria sido morta na madrugada desta quarta-feira, 3, porque se negou a retirar a queixa de estupro feita em junho deste ano contra o pai. O acusado já havia cumprido pena por violentar a cunhada de 20 anos que tem problemas mentais. O crime ocorreu em 2012, mas demorou para ser denunciado e não houve flagrante.

Ele chegou a ser detido na época, mas acabou solto para responder em liberdade. Condenado a oito anos de prisão, em junho deste ano foi mandado para a Penitenciária de Capela do Alto (SP). Após entrar com recurso na Justiça e comprovar ter residência fixa e outros atenuantes, ele foi colocado em liberdade na terça-feira, 2.

Quando estava preso, a filha também resolveu contar que tinha sido vítima de abuso do próprio pai. Detalhes do crime foram relatados na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde o inquérito ainda não havia sido finalizado.

Um dia após sair da prisão, ele foi atrás da filha em um sítio no bairro Guaçu 2, em São Roque, onde morava com a mãe, para pedir que retirasse a queixa, mas ela não quis.

A negativa fez com que a garota fosse morta a facadas. Ele agrediu ainda a mãe da vítima, que correu e se trancou em um cômodo na casa da vizinha. A mulher contou que o acusado tentou enforcá-la ao vê-la com o celular ligando para a polícia.

Antes de matar a filha, o homem trancou o irmão dela, de 6 anos, dentro de um quarto. Foi a criança que informou aos policiais o que havia ocorrido quando eles chegaram ao local. O suspeito teria fugido a pé entrando por uma mata nas imediações.

‘Nervosismo’

Em entrevista à TV TEM, afiliada da Rede Globo, Tamires Tanzi, mãe da menina, falou que o acusado inicialmente estava calmo e até abraçou a filha e chorou com ela pelo ocorrido. Mas quando viu que ela não ia retirar a queixa, ficou violento.

“Ele me grudou pela garganta e me deu um murro no nariz”, contou Depois ela fugiu e diz se arrepender de não ter ficado para defender a filha. “Na hora do nervosismo, a reação da gente não se explica.”

O corpo de Letícia Tanzi Lucas foi sepultado na manhã desta quinta-feira, 4, no Cemitério do Cambará, em São Roque.

Governo anuncia recursos de R$ 600 milhões para o ensino médio

Agência Brasil 

O presidente Michel Temer e o ministro da Educação, Rossieli Soares, anunciaram hoje (4) investimentos de R$ 600 milhões para apoiar a implementação do Novo Ensino Médio e para a avaliação do impacto do Programa do Ensino Médio em Tempo Integral, em escala nacional. Temer ressaltou a importância dos programas, que, segundo ele, contemplam demandas educacionais e sociais. “De um lado, a vertente educacional, se fica mais na escola, vai aprender mais. Mas tem a vertente social, num país pobre como o nosso, muitos dos alunos são carentes são vulneráveis, eles se alimentam na escola, essa é a grande vantagem do ensino integral”.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), 312 escolas públicas de ensino médio em todos os estados e no Distrito Federal poderão participar da pesquisa de impacto sobre o tempo integral no ensino médio. As avaliações serão feitas no âmbito de qualidade do aprendizado, rendimento escolar e redução de desigualdades entre os alunos, entre outras variáveis. O objetivo é mensurar o retorno social do investimento, no combate à reprovação e ao abandono dos estudantes, e qualificar os gastos em educação.

“Não dá mais para ter 3,5 milhões de jovens entrando no primeiro ano do ensino médio e 1,7 milhão concluindo. Estamos perdendo milhões de jovens”, disse o ministro Rossieli Soares. “Se continuarmos formando mal os nossos jovens, estamos jogando fora o futuro deles”, ressaltou.

Para a execução da pesquisa, o MEC vai disponibilizar R$ 200 milhões, a serem pagos ainda em 2018, às escolas que adotarão o tempo integral em 2019. A verba será distribuída de acordo com a quantidade de alunos matriculados.

As escolas pré-selecionadas como elegíveis pelo MEC têm em comum a alta vulnerabilidade socioeconômica, o mínimo de 100 alunos matriculados no ensino médio e ainda não contam com ensino médio em tempo integral. Escolas, mesmo sem a infraestrutura adequada, podem participar da pesquisa, mas é requisito a adequação até 2020. Segundo Soares, os recursos poderão ser utilizados para melhorar essa infraestrutura, em materiais pedagógicos e formação e em salários e gratificações.

A portaria de avaliação de impacto deverá ser publicada amanhã (5) pelo MEC, e a adesão poderá ser feita pelas escolas até 19 de outubro.

Para Soares, é preciso pensar a política pública já considerando o seu processo de avaliação. “Isso é muito importante para que o Brasil tome decisões mais acertadas a partir de evidências claras. Acertando no uso do dinheiro público”, disse.

“O MEC tem discutido muito para que, cada vez mais, a gente avance em politicas públicas baseadas em evidencias, sabendo o que dá certo e porque dá certo”, explicou o ministro. “Não dá mais para ser como era, ter uma política pública sem nenhum acompanhamento, sem saber se teve resultado”, acrescentou.

Implementação do ensino médio

Para apoiar a implementação do Novo Ensino Médio até 2020, cerca de 5 mil escolas de ensino médio receberão R$ 400 milhões do Programa Dinheiro Direto na Escola. Os recursos serão pagos em três parcelas, a primeira será paga ainda em 2018 e corresponde a 20% do valor do repasse. De acordo com o MEC, a escola terá que cumprir metas para o recebimento de cada uma das parcelas.

Os recursos deverão ser utilizados, preferencialmente, para adequação da infraestrutura, aquisição de equipamentos, projetos pedagógicos e formação de professores. Além disso, a verba também poderá ser destinada à aquisição de material permanente e de consumo, na avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento de atividades educacionais.

Soares explicou que escolas que têm alunos com perfil de nível socioeconômico muito baixo ou baixo, escolas quilombolas, indígenas e rurais, por exemplo, receberão um adicional de 10% do valor. A prioridade, segundo o ministro, é investir em escolas que têm menos de mil horas no currículo de cada ano do ensino médio, para que alcancem essa carga horária.

“Algo que temos que trazer para o centro [do debate] é o aprendizado. Há pouco tempo divulgamos os resultados da educação brasileira e eles são preocupantes, especialmente em relação ao ensino médio, que não tem tido melhoria na aprendizagem. Os jovens continuam abandonado a escola e esse processo de transformação é muito importante. A gente precisa colocar o jovem no centro, trabalhar o protagonismo da nossa juventude”, disse o ministro da Educação.

A portaria do Programa Dinheiro Direto na Escola para o novo ensino médio também deverá ser publicada amanhã (5) pelo MEC. As escolas terão de 5 a 25 de novembro para aderir ao programa.

Piores indicadores

O ensino médio é o grande gargalo da educação básica brasileira. É a etapa que concentra os piores indicadores escolares: altas taxas de abandono, alta porcentagem de repetência e piores índices de aprendizagem.

De acordo com o Ministério da Educação, quando saem da escola, ao final do ensino médio, sete em cada 10 estudantes não aprendem o básico em português. O mesmo número tem aprendizado insuficiente em matemática. Na outra ponta, apenas 4,5% dos estudantes alcançaram um nível de aprendizagem considerada adequada pelo MEC em matemática e 1,6% em língua portuguesa.

novo ensino médio, aprovado no ano passado, estabelece que as escolas passem a ensinar um conteúdo comum a todo o país, que deverá ocupar 1,8 mil horas dos três anos da etapa de ensino e que, no tempo restante, os estudantes possam receber formações específicas em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico, escolhendo uma de preferência.

A parte comum será definida pela Base Nacional Curricular Comum, que atualmente está em discussão no Conselho Nacional de Educação. Além da base, o conselho discute diretrizes que vão orientar as redes de ensino na implementação da nova lei.

Jornal Cidade RC
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