Economista Roberto Castello Branco é convidado para assumir a Petrobras

O economista Roberto Castello Branco foi convidado para assumir o comando da Petrobras, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo uma fonte graduada da equipe econômica de Jair Bolsonaro. Ex-diretor do Banco Central e da Vale, ele fazia parte do time de especialistas que Paulo Guedes reuniu durante a campanha para debater a formulação de propostas econômicas para o então presidenciável.

Era desejo do futuro governo que o atual presidente da petroleira estatal, Ivan Monteiro, permaneça na administração. Há conversas para que ele assuma o comando do Banco do Brasil. Caso essa negociação se confirme, o comando da Caixa poderia ficar nas mãos dos economistas de Rubem Novaes ou de Pedro Guimarães, explicou essa fonte, que tem conhecimento direto das tratativas.

Castello Branco é visto como homem de confiança de Guedes e seu nome já vinha sendo cogitado para o posto. Mas, como o trabalho de Monteiro à frente da Petrobras era bem avaliado pelo futuro ministro da Economia, havia disposição para que ele permanecesse no comando da petroleira.

Monteiro mostrou-se, contudo, reticente em permanecer por mais um período na estatal. De acordo com relato feito à reportagem, ele argumentou que o trabalho de reestruturação financeira já havia sido feito na companhia e descreveu o desgaste a que se submeteu nos últimos anos como empecilho para sua confirmação.

Para Guedes, o desenho ideal é ter Castello Branco na Petrobras e Monteiro, que fez carreira no Banco do Brasil, no comando da instituição financeira. Como Guedes, Castello Branco tem formação na Universidade de Chicago e já vinha contribuindo com propostas para o programa do futuro governo na área de óleo e gás.

Caixa

Rubem Novaes, que foi diretor do BNDES e é professor da FGV, e Pedro Guimarães, sócio do banco Brasil Plural, estão ambos bem cotados para assumir o comando da Caixa nesse desenho.

A atual secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, chegou a ser sondada para o cargo, mas não se mostrou entusiasmada com a proposta. Paulo Guedes tem repetido aos mais próximos que quer auxiliares “com brilho nos olhos” e não apenas com currículo adequado para exercer as funções.

Novaes chegou a ser cogitado para o comando do BNDES, mas como as conversas com Joaquim Levy avançaram, ele deve ser realocado para outra área do governo.

Com a confirmação dos nomes de Levy no comando do BNDES e Mansueto de Almeida na secretaria do Tesouro Nacional, a futura equipe econômica chefiada por Guedes vai tomando forma. Na área do atual Ministério do Planejamento, que será incorporado à pasta de Guedes, o atual ministro Esteves Colnago é bem cotado para seguir no posto, mas não há definição.

Ao seu time, Guedes tem dito que deseja enxugar o número de secretarias e também reestruturar algumas áreas de seu futuro “superministério”. Ele gostaria, por exemplo, de criar uma secretaria de “produtividade e emprego”.

Também já indicou que pretende convidar outros nomes do mercado para integrar a futura administração, trazendo, até mesmo, empresários. Guedes já citou Salim Mattar, sócios da Localiza, a interlocutores como um “bom nome” para integrar seu superministério. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estudos apontam que melatonina pode inibir crescimento de tumores

A melatonina é comumente conhecida como o hormônio do sono, responsável por regular o ciclo da atividade de repouso e vigília. Nos últimos anos, porém, pesquisadores demonstraram que essa substância também tem o poder de reduzir o crescimento de tumores e a proliferação das células cancerígenas. Por enquanto, os testes foram feitos em animais, então existe o alerta de que o tratamento em humanos ainda é incerto.

Uma revisão científica sobre a atuação da melatonina na prevenção e tratamento do câncer apontou que o hormônio tem papel oncológico nos casos de mama, ovário e próstata, por exemplo. A ação positiva estaria relacionada, principalmente, ao efeito antioxidante do hormônio e inibidor da formação de vasos sanguíneos.

“O tumor cresce e ativa mecanismos de formação de vasos sanguíneos (processo chamado de angiogênese) para poder se alimentar. Percebemos que as células (cancerígenas) não cresciam, pois a melatonina segura o crescimento dos vasos”, explica Debora Aparecida Zuccari, coordenadora de um grupo de pesquisa sobre o tema da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP) (Famerp).

O time brasileiro trabalhou em parceria com pesquisadores do Hospital Henry Ford, de Michigan, nos Estados Unidos, para verificar os efeitos da melatonina no crescimento tumoral e na angiogênese em casos de câncer de mama.

Os cientistas injetaram células tumorais de humanos em ratos e, ao fim de 21 dias, as fêmeas tratadas com melatonina apresentaram tumores significativamente menores do que as do grupo de controle (sem melatonina). Além disso, o câncer dos roedores que não receberam o tratamento cresceu entre o 14º e o 21º dia, enquanto isso não foi observado no grupo tratado.

Debora explica que a melatonina age como uma faxineira que, durante a noite, limpa a “sujeira” deixada pelas células. Estas sofrem milhões de processos metabólicos durante o dia e acumulam substâncias desnecessárias. “Dessa forma, a melatonina consegue impedir que as células se proliferem, isso seria uma ação preventiva”, diz a pesquisadora.

No caso de pessoas com câncer que têm baixo nível de melatonina, a hipótese é que essa limpeza não ocorra devidamente, o que favorece a proliferação das células cancerígenas. Segundo o estudo, baixa produção dessa substância causaria aumento na replicação de erros e mutações no DNA. Esse processo também estaria relacionado ao câncer metastático, que ocorre quando o tumor se espalha para outros órgãos.

A pesquisa que focou no câncer de mama comparou pacientes recém-diagnosticadas, mulheres passando por quimioterapia e enfermeiras que trabalham à noite com mulheres saudáveis. Os níveis de melatonina eram ainda menores em mulheres que tinham metástase quando comparadas com as que não tinham esse agravante

Câncer versus melatonina

Estudos mais recentes conduzidos por Debora mostraram que mulheres com câncer de mama têm níveis menores de melatonina no organismo, assim como homens com câncer de próstata e pacientes com câncer de fígado. Os resultados sugerem apenas uma correlação entre a substância e a doença, mas ainda não se pode afirmar que o hormônio ajuda, de fato, no tratamento.

Segundo Gilberto Amorim, oncologista da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, o poder antitumoral da melatonia, que ainda passa por estudos, é pouco conhecido pelos pacientes e, inclusive, por médicos.

A reportagem consultou três mulheres que estão ou já passaram pelo tratamento do câncer de mama. Duas disseram que já ouviram falar sobre a relação entre melatonina e câncer, mas afirmam que o assunto não é discutido nos eventos que frequentam sobre a doença.

“Alguns médicos sabem da correlação, mas não tem como falar em algo concreto. Há especulações de que a melatonina poderia ajudar em tratamentos, potencializando os efeitos dos remédios”, diz Amorim.

O médico, porém, faz um alerta importante. “O medo que temos é que, com essas pesquisas de células em laboratório, o paciente comece a tomar (melatonina) achando que vai prevenir ou tratar o câncer. Ou, pior, que deve deixar de fazer tratamento”, afirma.

O oncologista diz que não se pode desprezar o aparente potencial da melatonina na prevenção ou tratamento do câncer, conforme indicam os estudos, mas o hormônio não deve ser consumido sem consultar o médico antes. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o hormônio em 2016 na forma de medicamento manipulado e sob prescrição médica.

Suplementação de melatonina

Pessoas que trabalham à noite têm baixa produção de melatonina, uma vez que a síntese é ativada pela ausência de luz. O estudo fala da suplementação do hormônio por mulheres que atuam no período noturno como forma de reduzir o risco de câncer. No entanto, não existe essa mesma recomendação para mulheres em geral.

“Não temos experiência disso ainda. Poderia pegar algumas mulheres e começar a tratar, mas não há parâmetros para analisar se houve benefícios ou não”, diz Debora. Entre os motivos para isso estaria o fato de o câncer estar relacionado também a hábitos de vida e a doença se manifestar de formas diferentes em cada indivíduo.

Outro ponto é a dosagem. “Se os estudos chegarem a uma dosagem segura, será necessário estudar isso em um número maior de pessoas. [Atualmente], não posso prescrever uma dosagem para uma paciente, isso pode atrapalhar o tratamento convencional”, afirma Amorim. Portanto, outras pesquisas são necessárias até que se possa atestar que a melatonina é segura e age positivamente em pessoas com câncer.

Brasil concentrou 40% dos feminicídios da América Latina em 2017

Agência Brasil 

A cada dez feminicídios cometidos em 23 países da América Latina e Caribe em 2017, quatro ocorreram no Brasil. Segundo informações da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 2.795 mulheres foram assassinadas na região, no ano passado, em razão de sua identidade de gênero. Desse total, 1.133 foram registrados no Brasil.

O levantamento também ranqueia os países a partir de um cálculo de proporção. Nessa perspectiva, quem lidera a lista é El Salvador, que apresenta uma taxa de 10,2 ocorrências a cada 100 mil mulheres, destacada pela Cepal como “sem paralelo” na comparação com o índice dos demais países da região.

Em seguida aparecem Honduras (5,8), Guatemala (2,6) e República Dominicana (2,2) e, nas últimas posições, exibindo as melhores taxas, Panamá (0,9), Venezuela (0,8) – também com uma base de 2016, e Peru (0,7). Colômbia (0,6) e Chile (0,5) também apresentam índices baixos, mas têm uma peculiaridade, que é o fato de contabilizarem somente os casos de feminicídio perpetrado por parceiros ou ex-parceiros das vítimas, chamado de feminicídio íntimo.

Totalizando um índice de 1,1 feminicídios a cada 100 mil mulheres, o Brasil encontra-se empatado com a Argentina e a Costa Rica.

Gráfico feminicídios ONU
Gráfico feminicídios ONU – Cepal/ONU

Adequação das leis

Ao divulgar relatório ontem (15), a Cepal ressaltou que a gravidade do feminicídio já fez com que 18 países latino-americanos tenham modificado suas leis para que o crime seja assim tipificado, o que implica no agravamento da pena.

Os países que já promoveram essa alteração em sua legislação foram os seguintes: Costa Rica (2007), Guatemala (2008), Chile (2010), El Salvador (2010), Argentina, México (2012), Nicarágua (2012), Bolívia (2013), Honduras (2013), Panamá (2013), Peru (2013), Equador (2014), República Dominicana (2014), Venezuela (2014), Paraguay (2016) e Uruguai (2017). No Brasil, a caracterização desse tipo de crime foi detalhada em 2015, com a lei 13.104, que classificou o feminicídio como crime hediondo.

Veiculado a poucos dias do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, o comunicado da Cepal também assinala como um dos principais desafios para se abordar corretamente o tema a compreensão de que todas as formas de violência que afetam as mulheres estão determinadas, para além de sua condição sexual e de gênero, por diferenças econômicas, etárias, raciais, culturais, de religião e de outros tipos.

Na avaliação da comissão, esse discernimento permitiria que as políticas públicas considerassem a diversidade das mulheres e as diversas formas de violência direcionada a essa parcela da população.

Segundo o Instituto Patrícia Galvão, as diretrizes que norteiam as classificações aplicadas na América Latina para se tratar de feminicídio abarcam a diversidade de contextos dessas mortes. Embora distintas, as 13 linhas revelam que o desprezo ou a discriminação da vítima devido à sua “condição de mulher” são componentes constantes em todas ocorrências.

São relacionados, por exemplo, além do feminicídio íntimo, o feminicídio sexual sistêmico, em que a vítima também é sequestrada e estuprada, e o feminicídio lesbofóbico ou bifóbico, configurado quando a vítima é bissexual ou lésbica e é assassinada porque o agressor entende que deve puni-la por sua orientação sexual.

Confira o que abre e fecha no feriado da próxima terça-feira(20), em RC

Os serviços públicos e o comércio de Rio Claro prosseguem com expediente diferenciado devido ao super feriado iniciado na última quinta-feira, dia 15, Dia da Proclamação da República, e que termina nesta terça, dia 20, com a comemoração do Dia da Consciência Negra.

O Poupatempo, que funciona no Shopping Rio Claro, fica fechado nesta segunda e terça-feira (19 e 20) retomando seu expediente somente na quarta (21). Já os supermercados têm horário normal na segunda-feira e na terça, dia 20, funcionam das 7 às 19 horas. No chamado comércio de rua, as lojas terão expediente normal na segunda-feira mas ficam fechadas na terça. No Shopping Rio Claro, no feriado, as lojas abrem das 13 às 19 horas; já a praça de alimentação funciona a partir das 11 horas.

Nas repartições municipais, o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) de Rio Claro não terá atendimento presencial até a terça-feira (20), mas fará atendimento telefônico 24h pela linha 0800-505-5200. O expediente será retomado na quarta-feira, às 9h. A coleta de lixo domiciliar acontece normalmente em todo o feriado prolongado. Já a coleta seletiva não acontece na terça, mas trabalha normalmente nesta segunda-feira (19). Os ecopontos funcionam das 8 às 20 horas nesta segunda e na terça, feriado, abrem em horário diferenciado, das 8 às 17 horas.

O atendimento médico na rede municipal de saúde será feito até terça-feira nos plantões 24h, na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Cervezão ou na UPA do Bairro do Estádio, na avenida 29. O Centro de Atendimento Psicossocial (Caps III) também funciona em sistema de plantão, ao lado da UPA do Cervezão. O Samu disponibiliza a linha 192 durante todo o período do feriado prolongado.

Bolsonaro terá uma série de reuniões na próxima semana em Brasília

Agência Brasil 

O presidente eleito Jair Bolsonaro passará três dias da próxima semana em Brasília. Na agenda de compromissos, conversas com a procuradora-geral da República, Raquel Dogde e visita ao Tribunal de Contas da União (TCU), além de reuniões no gabinete de transição. Está prevista também a participação de Bolsonaro no fórum de governadores do Nordeste. O presidente eleito deverá ficar de terça-feira (20) a quinta-feira (22) na capital federal.

Bolsonaro deverá desembarcar em Brasília na manhã de terça-feira (20) e se reunir logo cedo com o ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário. Inicialmente, o presidente eleito anunciou que parte da CGU poderá ser absorvida pelo Ministério da Justiça. A definição está em aberto.

Também para a terça-feira estão previstas reuniões com o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, e representantes da Associação das Santas Casas do Brasil, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).

As reuniões com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, estão previstas para a tarde de terça-feira.

Na quarta-feira (21), Bolsonaro deverá se reunir com os governadores eleitos e reeleitos do Nordeste. Na semana passada, o governador do Piauí, Wellington Dias, confirmou o encontro, uma vez que, entre os governadores da região, ele foi o único que pôde comparecer ao encontro de governadores eleitos promovido em Brasília pelos futuros governadores de São Paulo, João Doria, e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

Há ainda a possibilidade. não confirmada oficialmente, de o presidente eleito ir para São Paulo. Bolsonaro deverá ser submetido a uma bateria de exames, no Hospital Albert Einstein, para preparar a retirada da bolsa de colostomia. A cirurgia para remoção da bolsa está prevista para 12 de dezembro.

Homem é morto a tiros em Ajapi

Em menos de 24 horas um novo homicídio foi registrado em Rio Claro. A Polícia Militar junto com a GCM e a Polícia Civil atendem na tarde deste sábado (17) um homicídio pela Avenida 15 no Distrito de Ajapi.

 

De acordo com as primeiras informações a vítima Renã Mauricio de Oliveira, 24 anos, foi alvejado por disparos de arma de fogo em frente a um terreno.

Profissionais do SAMU foram acionados mas quando chegaram no local o homem já se encontrava em óbito.

Mais informações a qualquer momento em nosso site e página do Facebook.

Limeirense é morto a tiros em Rio Claro

Um homem de 29 anos, natural de Limeira, foi morto a tiros em Rio Claro na noite dessa sexta-feira (16), no Parque Mãe Preta.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, Amilton Marques Ferreira morava na Rua 9-MP do bairro e era ajudante de pedreiro.

A vítima foi executada com cinco disparos de arma de fogo. Um homem o chamou no portão da residência onde morava. Ao atender, Amilton foi alvejado pelo suspeito.

Os tiros atingiram o tórax, braço, barriga e perna. Antes de ser assassinado, o rapaz teria sido agredido e já estava com manchas de sangue na roupa. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado e constatou o óbito.

Supremo prepara compra de carros blindados para ministros

O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para licitar a compra de carros blindados para o transporte dos ministros da Corte. Depois de o tema da violência ganhar destaque na campanha eleitoral, o órgão, sob orientação da área de segurança, decidiu adquirir 14 veículos blindados para uso dos 11 ministros, segundo apurou o Estadão/Broadcast. O contrato deverá ter teto de R$ 3,206 milhões – vence a proposta de menor valor na concorrência, que será feita por pregão eletrônico.

O edital, que deve ser lançado na próxima semana, prevê a compra de carros sedã de grande porte, sem especificar marca – os R$ 3,2 milhões são uma estimativa baseada em preços do mercado.

Os ministros não costumam utilizar carros blindados para se locomover no Distrito Federal, mas apenas no Rio de Janeiro e São Paulo, onde têm à disposição veículos alugados à prova de balas. Brasília tem índices de violência menores na comparação com as duas cidades. Segundo uma fonte ouvida sob reserva, o STF já dispõe de alguns blindados, mas em baixa quantidade, e não necessariamente para ministros.

Ao assumir a presidência do STF, o ministro Dias Toffoli nomeou como assessor de seu gabinete o agora indicado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para o ministério da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva. Na época da nomeação, uma das responsabilidades atribuídas ao militar era a área de segurança

Ao longo do ano, foram registradas ameaças a alguns dos ministros. Em abril, o Supremo ampliou de cinco para sete o efetivo à disposição no Paraná para a segurança do ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin, após ele relatar ameaças a familiares. Em outubro, a ministra da Corte e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, também foi alvo de ameaças, que motivaram a abertura de investigação.

Segundo dados de maio, o Supremo gasta R$ 24 milhões por ano com empresas de segurança privada – R$ 12 milhões com guarda-costas armados dos 11 ministros e o restante com um contrato de vigilantes da sede em Brasília. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasil pode perder outros 3,3 mil médicos que não têm Revalida

Além dos mais de 8,3 mil cubanos que deixarão o País até o fim do ano, o Brasil corre o risco de perder outros 3,3 mil profissionais do Mais Médicos caso o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), cumpra a promessa de exigir revalidação do diploma de todos os médicos do programa. Esse é o número de participantes chamados de intercambistas, ou seja, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros de outras nacionalidades que também foram dispensados da revalidação do diploma para atuar no País.

Em entrevista coletiva dada na quarta-feira, quando Cuba anunciou a saída do Mais Médicos, Bolsonaro afirmou que o Revalida será cobrado de todos. “(De) qualquer profissional de saúde trabalhando no Brasil, exigiremos uma prova de que realmente são competentes, conhecida como Revalida.”

Nesta sexta-feira, 16, a Defensoria Pública da União (DPU) protocolou, junto à Justiça Federal, ação civil pública em que pede ao governo federal a manutenção das atuais regras do Mais Médicos e a abertura do programa a estrangeiros de qualquer nacionalidade. Segundo a DPU, o objetivo é evitar que a população seja prejudicada.

O presidente eleito não deixou claro, porém, se esses profissionais já seriam suspensos do programa assim que o novo governo tomar posse ou se poderiam continuar trabalhando até passar pela prova, que costuma ocorrer uma vez por ano.

A edição de 2018 já teve inscrições encerradas, portanto, os profissionais interessados em fazer o exame só poderiam prestá-lo no fim de 2019.

A reportagem tentou contato com as assessorias do governo de transição e de Bolsonaro para questionar como seria o processo de revalidação do diploma desse grupo, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Questionado sobre o assunto, o Ministério da Saúde disse que não poderia responder por decisões que serão tomadas na próxima gestão.

Se esse grupo também deixar o programa, sobrarão só os 4,6 mil médicos brasileiros formados no País, já que além dos 8,3 mil cubanos e 3,3 mil intercambistas (ambos os grupos sem Revalida), outras 2 mil vagas do Mais Médicos estão ociosas por falta de interessados.

Reposição

Nesta sexta, representantes do ministério se reuniram com membros da Organização Panamericana de Saúde (Opas), intermediária do acordo de cooperação entre Cuba e Brasil, para definir detalhes da saída dos cubanos e da reposição.

Segundo a pasta federal, o edital de chamamento para os cerca de 8,3 mil postos que ficarão vagos será lançado já na semana que vem. Nova reunião entre os dois órgãos será realizada na próxima segunda-feira para definir detalhes do edital. Assim como nos chamamentos anteriores, será dada preferência a brasileiros e, caso as vagas não sejam preenchidas por estes, o processo será aberto a estrangeiros.

Gilberto Occhi, ministro da Saúde, disse nesta sexta que também se reunirá na semana que vem com a equipe do governo de transição para discutir ações relacionadas à saída dos cubanos e também para propor medidas para a área da saúde. Uma das propostas levantadas pela atual gestão é chamar os médicos formados por meio de Financiamento Estudantil (Fies) para ocupar as vagas abertas.

Segundo Occhi, há de 15 mil a 20 mil médicos aptos a participar do edital e, por isso, ele acredita que as vagas serão preenchidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.A

Jornal Cidade RC
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