Sesc ensina técnicas de desenho com serpentes brasileiras

Em uma união entre a ciência, a fotografia e o desenho de observação, os encontros da oficina “Desenho – As Serpentes do Brasil buscam sensibilizar o participante e ensinar técnicas de desenho.

Em cada encontro serão treinados o desenho gestual até o encaixe escamas de algumas espécies de serpentes do Brasil. A atividade acontece às quintas, às 19h no Espaço de Tecnologias e Artes, até dia 7 de março. A participação é gratuita e a inscrição deve ser feita na Central de Atendimento ou pelo sescsp.org.br/piracicaba.

A oficina será ministrada por Jurnior Bardini é biólogo, educador e tatuador, que introduz técnicas de desenho com lápis grafite e finalização em nanquim a partir das fotografias de serpentes brasileiras.

Inscrições: sescsp.org.br/piracicaba ou na Central de Atendimento. O Sesc Piracicaba
fica a Rua Ipiranga, 155, Centro. Informações: (19) 3437-9292.

Cinema: Alita – Anjo de Combate é destaque na programação

Para quem ama cinema, a novidade é a aventura Alita – Anjo de Combate, sobre uma ciborgue que é descoberta por um cientista, mas não tem memória da sua criação e, enquanto busca informações sobre seu passado, trabalha como caçadora de recompensas.

Continuam em cartaz: Uma aventura Lego 2, O menino que queria ser rei, Vidro, Como treinar o seu dragão 3, WiFi Ralph – Quebrando a internet, Minha vida em Marte e Creed II.

Confira a programação até a próxima quarta-feira (20)

SALA 1

Alita: Anjo de Combate

Ação/Dublado/14 anos/122 min.

Diariamente: 16:30 – 19:00 – 21:30

Sexta, Sábado, Domingo e Quarta: 14:00

SALA 2

Como Treinar o Seu Dragão 3

Animação/Dublado/Livre/104 min.

Diariamente: 17:00 – 19:10 – 21:20

Sexta, Sábado, Domingo e Quarta: 14:40

SALA 3

Alita: Anjo de Combate

Ação/Dublado/14 anos/122 min.

Diariamente: 18:30

Sexta, Sábado, Domingo e Quarta: 16:00

Alita: Anjo de Combate

Ação/Legendado/14 anos/122 min. – Diariamente: 21:00

Wifi Ralph – Quebrando a Internet

Animação/Dublado/Livre/113 min.

Quinta, Segunda e Terça: 16:00

Sexta, Sábado, Domingo e Quarta: 13:50

SALA 4

Creed II

Drama/Dublado/12 anos/119 min.

Diariamente: 19:00 – 21:30

Uma Aventura Lego 2

Animação/Dublado/Livre/107 min.

Diariamente: 16:40

Sexta, Sábado, Domingo e Quarta: 14:30

SALA 5

Minha Vida em Marte

Comédia/Dublado/12 anos/109 min. – Diariamente: 19:00

O Menino Que Queria Ser Rei

Aventura/Dublado/Livre/120 min.

Diariamente: 16:40 – Sexta, Sábado, Domingo e Quarta: 14:20

Vidro

Suspense/Dublado/14 anos/129 min. – Diariamente: 21:00

10ª edição do Fest Clip abre inscrições

Fabíola Cunha

O Festival de Videoclipes Fest Clip está com inscrições abertas para a edição 2019. Até o dia 5 de abril os interessados podem acessar o blog ou plataforma para registrar seus trabalhos.

Neste ano será realizada a 10ª edição do evento, que acontece em Santa Gertrudes desde o início. Mas o que motivou a criação do festival e a continuidade do trabalho depois de todo esse tempo na cidade?

Para Leticia Tonon, o clima dos festivais e a escassez de eventos voltados para videoclipes são motivadores: “Quando dirigi o meu primeiro filme e comecei a participar de Festivais de Cinema, fiquei admirada com o clima dos festivais. É muito interessante poder apresentar seu filme na programação de exibição, ter acesso a novos e antigos cineastas, atores e pessoas do público em geral. São dias inesquecíveis”, explica.

Para quem se inscreve, o processo de seleção começa com dois jurados que assistem aos trabalhos inscritos, seguindo as regras do regulamento do festival. Segundo Letícia, o parâmetro usado para selecionar os vídeos é “o viés cinematográfico, ou seja, [videoclipes] que exploram técnicas de roteiro, direção, fotografia, direção de arte, etc. Não temos como foco vídeos com imagens de músicos tocando em shows ou em estúdio”.

Ela reforça que o Fest Clip é, antes de tudo, um festival de cinema, com atenção voltada também para a qualidade musical e o trabalho autoral de bandas independentes.

As categorias são Melhor Videoclipe Nacional; Melhor Fotografia; Melhor Roteiro; Melhor Música; Melhor Edição; “Só o FEST CLIP nos Une”; Júri Popular; “Faça Você Mesmo”; “Melhor Videoclipe Santa-Gertrudense” (categoria exclusiva para os artistas da cidade).

Em 2019, o Fest Clip vai permanecer com inscrições abertas por dois meses ao invés de quatro, o que pode diminuir o número total de inscritos, que chegou a 323 no ano passado: “A decisão por diminuir os dias de inscrição é proposital. Como este ano completamos uma década de Festival, teremos algumas mudanças durante o tempo de projeção dos vídeos selecionados. Mas as inscrições continuam abertas a todas as regiões brasileiras”, pontua Leticia, que faz a curadoria e produção do festival ao lado de Wagner Tonin, responsável pela direção. Durante o festival, cuja data ainda será definida, são 12 colaboradores e 5 jurados técnicos.

Saiba mais aqui.

Falha processual do STF inocenta ex-deputado

Um erro do Supremo Tribunal Federal “inocentou” um deputado acusado por corrupção e lavagem de dinheiro. Uma ação penal que o tribunal decidiu enviar à primeira instância, com base na nova regra que limita o foro privilegiado, tomou o caminho errado – o do arquivo. O processo só voltou a tramitar após o jornal O Estado de S. Paulo descobrir o desvio e questionar a Corte, que alegou ter ocorrido um erro e reabriu o caso.

O réu que se livraria sem julgamento é Marcos Reategui (PSD-AP), deputado federal até 31 de janeiro. Ele é acusado de, enquanto procurador estadual no Amapá, em 2006, ter atuado para viabilizar um acordo entre o Estado e uma empresa de amigos, credora de R$ 3,9 milhões do Amapá, e ficar com parte dos valores. O agora ex-deputado nega as acusações.

O rumo da ação penal, que estava na fase de apontamento de testemunhas, mudou depois da decisão do Supremo, em maio de 2018, que restringiu a competência da Corte para só julgar parlamentares se o crime tiver sido cometido durante o mandato e em razão dele. A nova regra, segundo ministros, ajudaria a reduzir o “elevador processual” – as subidas e descidas de instância paralisando inquéritos e ações penais.

De pronto, ainda em maio, o ministro-relator, Dias Toffoli, decidiu enviar o caso à 4.ª Vara Criminal de Macapá. A posição foi mantida, pela Segunda Turma, em setembro, rejeitando recurso da defesa. Em vez da remessa, porém, o STF promoveu em outubro o arquivamento.

O erro só foi percebido pelo Supremo, e o deputado voltou a ser réu, após o questionamento do Estado, no dia 8. A Corte desarquivou a ação penal, após três meses, e a encaminhou a Macapá no mesmo dia. O setor apontado como responsável foi a Secretaria Judiciária do STF.

“Foi constatada falha no processamento da ação penal nos trâmites da Secretaria Judiciária do STF. Tão logo verificado o equívoco, foram adotadas as medidas necessárias ao imediato encaminhamento dos autos para a instância competente, conforme decisão da Segunda Turma”, disse o tribunal em resposta à reportagem.

Na prática, porém, o caso ficou parado por nove meses no Supremo, desde a decisão de Toffoli. O período total sem avanços no caso chega a 11 meses. O último passo na instrução foi um pedido da defesa para ouvir testemunhas em 3 de março de 2018 – ainda não analisado.

A falha causou, ainda que indiretamente, a paralisação do caso também na primeira instância, em que são rés outras pessoas que não tinham foro no Supremo. Reategui agora se juntará a elas.

À reportagem, o ex-deputado federal disse desconhecer a informação de arquivamento e que acreditava que o caso tivesse ido à primeira instância. “Se houve um arquivamento por engano, coisa que eu não sei, isso é corrigido e o caso continua. Eu só lamento que demore mais ainda para esclarecer que se trata de uma armação”, afirmou.

‘Elevador’

O arquivamento indevido foi um ponto fora da curva, mas diversos outros casos pararam após a decisão de envio a instâncias inferiores. Enquanto os recursos são analisados, medidas de investigação e tomada de depoimentos estão interrompidas.

Treze inquéritos e ações penais que foram alvo de decisão deste tipo em maio de 2018 ainda não haviam sido baixadas até o início de fevereiro, incluindo a de Marcos Reategui.

Os motivos para o longo período para o envio não são apenas os recursos. A própria forma como cada ministro-relator lida com essa situação faz diferença.

Até sexta-feira, havia 17 processos aguardando julgamento de recursos. Nenhum deles é de relatoria dos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

Os dois magistrados adotaram, como regra, o envio independentemente de recursos. Quando questionamentos das defesas chegaram, os dois ministros abriram um procedimento à parte para análise, sem prejudicar o andamento do caso nas outras instâncias. Se a decisão for revista na turma, o tribunal pode pedir à outra instância o retorno.

Condução diferente tem sido adotada pelo ministro Gilmar Mendes em uma ação penal que tem como alvo o deputado federal Édio Lopes (PR-RR). O relator decidiu encaminhar à Comarca de Boa Vista (RR) em maio de 2018. A Procuradoria recorreu. Nove meses depois, o ministro nem sequer liberou o recurso para julgamento

Deixar de enviar casos para outras instâncias durante análise de recursos pode ter como efeito prático a paralisação de atividades de investigação por meses, uma vez que os processos são físicos. Eles não ficam à disposição da Polícia Federal, por exemplo, no período. A cada vez que isso acontece, o “elevador processual” trava. As informações são do jornal O Estado de S Paulo.

Crise financeira afeta unidades da Unesp em todo o Estado

Fabíola Cunha

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) vive um momento delicado, com o agravamento da crise financeira. No último dia 12, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária (Cepe) da Unesp anunciou a suspensão do vestibular de meio de ano, que foi realizado 18 vezes pela instituição. A medida já vale para este ano. Eram selecionados pelo processo seletivo do meio do ano calouros de nove cursos de graduação de engenharia, localizados nas unidades de Bauru, Ilha Solteira, Registro, São João da Boa Vista e Sorocaba.

Em Rio Claro, nenhum dos cursos presentes no campus fazia parte do vestibular. Mas a crise financeira vivenciada não apenas pela Unesp, mas também pela USP e Unicamp no estado paulista, tem repercussões no campus do município. Em Rio Claro funciona o Instituto de Biociências (IB), com quatro cursos de graduação (Ciências Biológicas integral e noturno, Ecologia, Educação Física e Pedagogia) e nove programas de pós-graduação; e o Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) com seis cursos de graduação (Ciências da Computação integral e noturno, Engenharia Ambiental, Física, Geografia integral e noturno, Geologia e Matemática) e sete programas de pós-graduação.

Sobre a situação do IGCE, o Prof. Dr. José Alexandre de J. Perinotto, diretor do instituto, explica: “Dos R$3,3 milhões de nosso orçamento, cerca de R$1,3 milhão é gasto com energia elétrica e água/esgoto. O restante é para todas as demais despesas de custeio e manutenção, cujos valores estão crescendo ano após ano, enquanto esse nosso orçamento está congelado há, pelo menos, quatro anos”. Segundo ele, o orçamento do IGCE é de R$ 3,3 milhões anuais.

Perinotto também ressalta que, além das questões financeiras, a renovação do quadro docente e de funcionários é insuficiente: “Com isto, estamos com cada vez menos funcionários e professores para garantir a boa qualidade de nossos cursos, nossas pesquisas e atividades de extensão. Corremos o risco de fechar cursos por falta de pessoal e já estamos com dificuldades de manutenção do espaço físico do campus”.

Este é o mesmo impasse destacado pelo Prof. Dr. Claudio Von Zuben no IB: “O valor repassado para custeio está congelado nos últimos anos e o IB tem que investir uma parcela significativa na contratação de terceirizados para a limpeza, já que não temos tido liberação de contratações nos últimos quatro anos. Assim sendo, estamos com falta de docentes e servidores técnico-administrativos”, diz. No IB, o orçamento anual é de R$ 3,4 milhões.

Perinotto ainda reforça: “O orçamento das três universidades públicas paulistas (Unesp, USP e Unicamp) é fruto de uma luta que culminou com a decisão do Governo do Estado, implementada pelo Decreto nº 29.598, de 2 de Fevereiro de 1989, que estabeleceu a autonomia administrativa e financeira para as três universidades. Naquela época foi estabelecido um índice de 8,4% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para as três. Em 1995, este índice foi alterado para 9,57% do ICMS e nunca mais foi revisto”, explica.

Embora o índice não tenha sido atualizado, o número de alunos atendidos pela Unesp no território paulista mais que dobrou, pulando de 24,4 mil em 1995 para cerca de 53 mil em 2018. A Unesp foi a primeira das três universidades paulistas a adotar o regime de cotas sociais (50% de estudantes são provenientes da Escola Pública – desses, 37% são os legalmente denominados PPI, pretos, pardos e indígenas) e investe muito de seu orçamento em moradia estudantil para alunos carentes.

Para 2019, o orçamento da Unesp, (34 unidades em 24 cidades do Estado de São Paulo) foi estabelecido em cerca de R$2,6 bilhões.10

Ganha Tempo completa três meses com cerca de 14 mil atendimentos

O posto de atendimento Ganha Tempo de Araras – instalado pela Prefeitura em outubro de 2018, por meio da Secretaria Municipal da Administração, completa nesta terça-feira (19) três meses de funcionamento. Até então, de acordo com dados quantitativos levantados por meio de um sistema próprio, 13.645 pessoas passaram pelo local – o que demonstra uma ótima satisfação dos usuários.

O local funciona na Rua Francisco Leite, 152, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. A estrutura do programa tem 12 atendentes de multitarefas, além dos gerentes específicos, com capacidade de prestar até 470 atendimentos por dia inicialmente (capacidade máxima de 700 por dia).

O Ganha Tempo oferece mais de 400 serviços.

Nova audiência discute impasse sobre Broa

Fabíola Cunha

Uma audiência pública no próximo dia 23, sábado, volta a reunir proprietários de imóveis no Balneário de Santo Antônio, onde fica a represa do Broa, e a administração municipal. A ideia é chegar a um consenso sobre como melhorar as condições do local. O tema principal, conforme divulgado no site da Prefeitura de Itirapina, é “Cobrança ou não de veículos na portaria do Broa, seus reflexos na infraestrutura das praias e o impacto no pedágio municipal”. O evento acontece às 10h, na sede da Apib, na Rua 11, 60, Broa.

No dia 26 de janeiro, houve um audiência que teve como tema principal o fato de que o bairro não possui rede de esgoto e muitas residências têm fossas negras (escavadas diretamente no terreno sem revestimentos, com resíduos diretamente no solo), o que causa grande contaminação e degradação da região.

Há projeto que prevê a implantação de 25 quilômetros de redes coletoras junto às propriedades e uma estação elevatória de esgoto, orçado em R$ 24 milhões. No entanto, o município não dispõe desse valor para a execução da obra, mas busca meios para viabilizá-la, incluindo o repasse de gastos com rede de esgoto dos imóveis para os proprietários.

As audiências têm como objetivo convencer os proprietários e moradores do balneário a aderirem ao projeto que vai implantar a rede de esgoto no local, com um custo para a parte “interna” da estrutura.

Várias reclamações surgiram sobre a estrutura oferecida aos visitantes: a portaria e o pedágio estão desativados desde março de 2018. Não há sanitários, salva-vidas e o lixo gera reclamações dos frequentadores. Banheiros químicos não dão conta da demanda e bares e lanchonetes nas imediações cobram o uso de sanitários daqueles que não são clientes.

José Antonio Teixeira Júnior, secretário de Serviços Públicos de Itirapina, explicou na tarde de sexta-feira (15) que “a represa está em condições de uso segundo a própria Cetesb, que coleta toda semana água e a leva para análises – inclusive a praia continua com bandeira verde”.

Segundo Teixeira, a limpeza de lixo, mato e folhas da praia e calçadão é feita por uma equipe própria.

Esperada exoneração de Bebianno ainda não foi publicada no ‘Diário Oficial’

A edição regular do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 18, já está no ar e não traz a exoneração de Gustavo Bebianno do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência, como era esperado. No DOU desta segunda-feira, 18, Bebianno ainda é formalmente ministro. O documento oficializa atos assinados por ele na última sexta-feira, 15, dentre os quais uma portaria sobre atribuições de assessores especiais da pasta.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo antecipou no sábado, 16, o presidente Jair Bolsonaro já estava com o ato de demissão do ministro assinado. O próprio ministro também já havia dito que tinha recebido sinalizações de que sua dispensa sairia no Diário Oficial de hoje. No entanto, o ato não veio publicado ainda, mas pode sair em edição extra ao longo do dia.

A não formalização da demissão, pelo menos por ora, indica que o governo ainda está tratando do assunto. No fim de semana, o presidente Bolsonaro e auxiliares, como o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tiveram reuniões para encontrar uma forma “honrosa” de demitir Bebianno, o que também poderia ter sido feito ainda no fim de semana em edição extra do Diário Oficial, se o governo quisesse.

Nos últimos dias, políticos e militares tentaram interceder a favor de Bebianno, mas o presidente estava irredutível e, segundo apurou o Estado, deverá nomear um militar para o lugar do ministro. O general Floriano Peixoto deve ficar à frente da Secretaria, ao menos interinamente – ele é o secretário executivo da pasta. Com isso, Peixoto seria o oitavo militar a ocupar o primeiro escalão do governo, o que tornaria a Casa Civil a única pasta palaciana sob a liderança de um civil.

Bebianno vem sendo acusado de supostas irregularidades nas campanhas eleitorais do PSL ocorridas na época em que ele presidia o partido, que também tem o presidente Bolsonaro como filiado. A crise cresceu quando o vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, chamou Bebianno de mentiroso, declaração que foi reforçada pelo próprio presidente.

Daae: cinco clientes devem quase R$ 16 milhões em contas de água

Um ofício de autoria do vereador Luciano Bonsucesso (PL), assinado em parceria com os vereadores Anderson Christofoletti (MDB), Carol Gomes (PSDB), Thiago Yamamoto (PSB), Rogério Guedes (PSB), Rafael Andreeta (PTB), Seron do Proerd (DEM) e Yves Carbinatti (PPS), está em tramitação desde o início do mês e trata da Lei de Responsabilidade Fiscal, no qual considera a abertura de uma Comissão Processante para apurar uma suposta renúncia de receita no Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) de Rio Claro.

O documento ao qual a reportagem do JC teve acesso evidencia uma listagem de consumidores que devem quase R$ 16 milhões em faturas não pagas pelo fornecimento de água por parte da autarquia. A questão impressiona quando se tem uma indicativa da quantidade desses clientes, que são apenas cinco. Todos os números evidenciados são de acordo com os códigos de registro dos clientes junto aos relatórios emitidos pelo próprio Daae.

Apenas um dos consumidores chega a dever um montante de R$ 4,8 milhões em tributos. O mesmo consumidor possui duas ligações de fornecimento no seu terreno, sendo que uma tem dívida de R$ 3,6 milhões, já a segunda ligação uma dívida de R$ 1,6 milhão, ambas registradas em 7 de fevereiro deste ano. Uma entidade filantrópica, que deveria supostamente estar recebendo o fornecimento de água com subsídio acordado que não estaria sendo praticado, possui uma dívida no montante de R$ 1,4 milhão. Outros dois clientes apontados devem respectivamente R$ 1 milhão e R$ 5,4 milhões.

Já o quinto consumidor destacado no ofício encaminhado à presidência da Câmara Municipal, sob liderança do vereador André Godoy (DEM), registra uma situação específica. Em publicação no Diário Oficial do Município consta uma dívida associada a este cliente no valor de quase R$ 458 mil. No entanto, relatório do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) registra que a dívida ultrapassa os R$ 3,1 milhões, já que no fim do ano passado tal consumidor fez uso do programa de refinanciamento fiscal de outro valor de R$ 2,5 milhões, dividido em 100 parcelas. O ofício ressalta, porém, que a primeira parcela deste “refis/PID” até o momento não foi paga e que o fornecimento de água está ativo. O documento questiona a irregularidade do contrato com tal consumidor e levanta dúvida sobre a fiscalização dos atos administrativos, uma vez que a lei define que o “Refis/PID” só tem validade após pagamento da primeira parcela.

Renegociação

Em notícia publicada no site da Prefeitura de Rio Claro em dezembro, informa-se que o “refis” realizado no fim do ano passado totalizou na negociação de R$ 4,1 milhões em dívidas do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) sobre o total das dívidas que a autarquia possui, que ultrapassam os R$ 60 milhões. Em 6 de fevereiro passado a reportagem questionou a administração municipal sobre as dívidas da autarquia, no entanto não recebeu retorno até o momento.

Velo vence e assume liderança da Série A-3

Pela 8ª rodada do Campeonato Paulista da Série A-3 o Velo Clube viajou até Porto Feliz e entrou em campo para uma briga de gigantes. O adversário, o Desportivo Brasil, veio para a partida para defender a liderança e se distanciar do Rubro-verde, segundo colocado.

Aos 12 minutos os donos da casa já mostraram a eficiência do melhor ataque da competição. Após cobrança de falta, a bola sobrou para Willian que ficou cara a cara com o goleiro Felipe Rocha que nada pode fazer: 1 a 0 Desportivo Brasil.

O gol deu segurança para o time de Porto Feliz que mesmo em vantagem não se acomodou e buscou ampliar. O Velo se segurou como pode e conseguiu suportar a pressão. Em algumas oportunidades levou perigo ao gol mas esbarrou na defensiva.

Na etapa complementar logo aos sete minutos o jogador do Velo Anderson Brito teve a melhor chance de gol desde o início da partida mas encontrou pela frente o paredão Eder que fez uma ótima defesa. O rubro-verde seguiu tentando até que Niander aos 21 minutos balançou a rede e deixou tudo igual no Estádio Ernesto Rocco em Porto Feliz. O gol motivou ainda mais o Velo Clube e sete minutos depois em um contra ataque rápido Pedrinho avançou e no cruzamento Glauco deu um carrinho na tentativa de tirar a bola mas marcou contra colocando o Velo em vantagem no placar: 2 a 1.

E teve mais. Para fechar com chave de ouro, já nos acréscimos, Pedrinho roubou a bola, avançou sozinho, tirou do goleiro e entrou com bola e tudo para fazer o placar final Desportivo Brasil 1 x 3 Velo Clube.

O Velo Clube foi a 20 pontos e assumiu a liderança do campeonato.

Jornal Cidade RC
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