Policial pisa no pescoço de mulher negra e arrasta a vítima na zona sul de SP

BERNADETE DRUZIAN
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

Um policial usou de violência para conter uma mulher negra, de 51 anos, durante uma confusão por causa de atividade comercial em um bar na zona sul de São Paulo, durante a pandemia de Covid-19.
Um vídeo gravado por moradores e exibido pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo (12), mostra uma sequência de ações da PM durante uma ocorrência na tarde de sábado, 30 de maio, em Parelheiros, por causa de um cliente que estacionou o veículo com som em alto volume, enquanto consumia no local.
A dona do bar, viúva, com cinco filhos e dois netos, foi agredida por um dos policiais ao tentar defender um amigo, que fora dominado pelo PM e estava imobilizado, no chão. Ela conta ao repórter da TV que pedia ao policial para não bater mais no homem, que segundo ela, já estava desfalecido e tinha tomado joelhadas no rosto.
Foi nesse momento que o segundo policial, que estava armado e abordando outras pessoas, se aproximou da mulher e a empurrou para uma grade. A vítima relata que tomou três socos e foi derrubada com uma rasteira. Na queda, ela diz ter fraturado a tíbia.
O vídeo não mostra essa parte do ocorrido, mas, na sequência, a mulher aparece deitada de bruços, no meio-fio, ao lado de um carro, com o PM pisando em seu pescoço. Ele chega a apoiar todo o peso do corpo sobre a vítima.
Depois, o policial algema a mulher e a arrasta até a calçada. No relato, a comerciante disse que desmaiou quatro vezes e que se debatia, mas a violência não parava. “Quanto mais eu me debatia, mais ele apertava a botina no meu pescoço”, contou.
Ainda segundo a reportagem, os policiais alegaram que foram atacados com uma barra de ferro e estavam se defendendo. Eles registraram um boletim de ocorrência por desacato, lesão corporal, desobediência e resistência.
A comerciante foi atendida num hospital com ferimentos no rosto, nas costas e com a perna quebrada. Depois, foi levada para uma delegacia, onde ficou detida até o dia seguinte.
O governador João Doria declarou, na noite de domingo, por meio de redes sociais: “Os policiais militares que agrediram uma mulher em Parelheiros, na Capital de SP, já foram afastados e responderão a inquérito. As cenas exibidas no Fantástico causam repulsa. Inaceitável a conduta de violência desnecessária de alguns policiais. Não honram a qualidade da PM de SP”.

Restaurantes tradicionais têm baixa ocupação após reabertura em São Paulo

IVAN MARTÍNEZ-VARGAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

Comer em um restaurante em São Paulo voltou a ser possível desde a última segunda-feira (6), mas com protocolos de segurança e distanciamento social que tornam a operação do negócio mais difícil de se viabilizar.
As normas restringem horário de funcionamento a seis horas (e até as 17h), limitam a capacidade a 40% e proíbem mesas nas calçadas. Há exigência do uso de máscara a todos e de viseiras por garçons.
Para o cliente, com todas as novas regras, a experiência de sentar em uma mesa em meio à pandemia causa estranhamento.
O receio da contaminação não é de todo eliminado, o que tem se traduzido em uma baixa taxa de ocupação nos restaurantes, mesmo entre os mais famosos e tradicionais da capital paulista.
“Reabrimos primeiro em Madri, onde os protocolos permitiam mesas em terraço e calçadas e o público compareceu em peso. Aqui, há um pouco mais de medo. Em todos os restaurantes o movimento fraco é resultado disso, estamos com mil mortos [por coronavírus] por dia no país”, diz Diego Iglesias, diretor-executivo do Grupo Rubayat.
“Não fizemos a conta para a reabertura, mas vimos que ela não vai fechar ainda. A decisão foi mais a de reabrir para o cliente saber que já pode vir, para o boca a boca voltar”, afirma ele.
A empresa tem nove operações em cinco países (Brasil, Argentina, Chile, México e Espanha). Dessas, cinco foram reabertas: duas em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e duas em Madri.
A maioria dos restaurantes (59%) em São Paulo decidiu não reabrir as portas ainda, segundo a Abrasel (associação de bares e restaurantes). O motivo? Protocolos inviabilizam a operação em muitos casos, diz a entidade.
“Queremos a ampliação e a flexibilização desse horário, que hoje impossibilita que bares e pizzarias tenham serviço de salão à noite. Ao menos que as seis horas de funcionamento possam ser adequadas ao horário que faça mais sentido para o negócio”, diz Percival Maricato, presidente da associação em São Paulo.
Maricato estima que 20% do setor tenha fechado as portas de vez e diz temer que mais 20% possam falir até o fim do ano se operar no prejuízo.
A unidade mais famosa do Rubayat, A Figueira, no bairro dos Jardins, pôde manter seu salão principal com 180 lugares, devido ao distanciamento das mesas, que sempre foi de mais de dois metros. Cerca de 30% da equipe voltou ao trabalho nessa primeira fase.
“O alvará permitia 460 lugares, mas sempre trabalhamos com menos. Aqui vem mais gente do que na unidade da Faria Lima, que recebeu 12 pessoas no primeiro dia”, diz Iglesias.
Com pé direito alto, teto de vidro e uma árvore centenária no meio do salão, A Figueira tem atraído quem tem medo de lugares fechados, mas deseja almoçar fora mesmo assim.
“O restaurantes é bem arejado, então é como se você estivesse em casa, e tem álcool gel na mesa, cardápio digital. Mudou muita coisa, mas acho isso bom, me senti seguro”, disse o advogado Marco Antonio Junqueira, que almoçou no local na última sexta (10).
O movimento da semana ainda está muito aquém do registrado normalmente, segundo Iglesias. No Figueira, oscilou entre 20% e 50% do normal, com maior comparecimento de quinta a sábado.
“A restrição de horário derruba o faturamento porque o tíquete médio é maior à noite. De dia, o consumo por cliente tem se mantido, e as pessoas passaram a beber no horário do almoço com mais frequência”, diz. Os custos devem subir 6%, mas a empresa não prevê repassar a alta à clientela, e nem fazer demissões ainda.
Quem vai à primeira unidade da rede Fogo de Chão a reabrir na capital paulista, em Moema, encontra todos os garçons de luvas, máscaras e viseiras, conforme os novos protocolos determinados pela prefeitura. O salão tem menos da metade das mesas da pré-pandemia, também para seguir as normas.
Na última sexta por volta das 14h, a casa estava próxima de 60% de sua lotação. Entre os frequentadores, famílias com crianças, amigos e até casais de idosos.
Ao chegar, o consumidor tem a temperatura medida. Na mesa, o cliente pode pedir álcool em gel. Os talheres vêm embalados e o tradicional guardanapo de pano precisou ser substituído pelo de papel.
No bufê de saladas, agora há um cercadinho com um garçom que serve no prato o que o cliente desejar. O cardápio é digital: com o celular, o cliente acessa o menu via internet, por meio de um QR Code.
O modelo do rodízio é uma das poucas coisas que não mudaram: os garçons ainda passam nas mesas com espetos oferecendo diferentes cortes de carne a cada cliente.
No grupo Fasano, que já abriu quatro de suas nove unidades, entre 50% e 60% do pessoal voltou a trabalhar, depois de um treinamento que envolveu até provas online sobre o protocolo, além de simulações presenciais.
Na primeira semana, o movimento foi puxado por clientes que já costumavam frequentar os restaurantes, segundo Mayra Chinellato, diretora de alimentos e bebidas da empresa.
“Se você fizer uma conta na ponta do lápis, não abre. No primeiro dia, fizemos 50% do faturamento normal”, diz ela. No fim de semana, o índice subiu a 70%.

Rio Claro registra 1.627 casos de coronavírus

A Secretaria de Saúde de Rio Claro divulgou no domingo (12) boletim que confirma 1.627 casos positivos de coronavírus na cidade. Os seis novos casos são de pessoas que estão em isolamento domiciliar.O número de pacientes internados por coronavírus é 64, incluindo casos suspeitos, sendo que 30 pessoas recebem cuidados em leitos do SUS e 34 na rede particular. Deste total, 20 pacientes estão em UTI, sendo 14 na rede pública e seis em hospitais particulares.O município tem 50 óbitos confirmados por coronavírus e dois em investigação. Até o momento 867 pessoas se recuperaram da doença.

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 44 milhões na terça-feira

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do Concurso 2.278 da Mega-Sena sorteadas neste sábado (11), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo. Com isso, o prêmio para o próximo concurso, que ocorrerá, excepcionalmente, na terça-feira (14), está estimado em R$ 44 milhões.blank

Os números sorteados foram 08, 17, 34, 37, 43 e 45.

Já a quina teve 98 apostas vencedoras que vão receber, cada uma, R$ 35.640. A quadra teve 6.533 apostas vencedoras e paga prêmio de R$ 763 a cada.

Mega semana das férias

Tradicionalmente, a Mega-Sena tem dois sorteios semanais, aos sábados e quartas-feiras. Em julho, no entanto, a Caixa promove a mega semana das férias, com três concursos na próxima semana, que ocorrerão na terça-feira, quinta-feira (16) e sábado (18).

As apostas para o próximo concurso da Mega-Sena podem ser feitas até as 19h de terça-feira. Um jogo simples, de seis números, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do país.

Publicitário Eber Novo morre em Rio Claro

Faleceu neste domingo(12), em Rio Claro, aos 40 anos, o publicitário Eber Novo. De acordo com informações de familiares ele foi encontrado sem vida hoje pela manhã em sua residência.

A causa da morte ainda está sendo apurada, mas há vários anos Eber tratava de problemas renais e por diversas oportunidades em entrevistas ao JC, abordou as dificuldades dos pacientes do serviço de hemodiálise.

Eber Novo trabalhou durante muito tempo como cinegrafista, produtor do programa Liquidificador e era muito querido por todos.

Mais informações a qualquer momento.

Acidente com vítima fatal é registrado no Cervezão

A Polícia Militar de Rio Claro atendeu ocorrência de acidente com vítima fatal na noite deste sábado (11 ) na Avenida M-49 com Rua M-11, no bairro São José, no Grande Cervezão. De acordo com o boletim de ocorrência, João Henrique Ceregato, 27 anos, foi encontrado sem vida ao lado de uma bicicleta e próximo de um barranco.

O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) do Necrotério Municipal na Avenida da Saudade para exame do legista.

Tragédia

Na noite deste sábado(12) em Piracicaba um acidente de moto tirou a vida de outro rio-clarense. Confira

Rio-clarense morre em acidente de moto em Piracicaba

Um acidente com vítima fatal aconteceu na noite de sábado(11) na SP-308, próximo do bairro Santa Terezinha,  em Piracicaba. Thiago Henrique São Pedro, 35 anos, natural de Rio Claro, morreu na primeira entrada de uma estrada de terra. A vítima conduzia a motocicleta e teria se  chocado contra uma mureta, na entrada de Santa Olimpia, próximo a Granja, e veio a óbito no local.

A Polícia Rodoviária da região de Piracicaba atendeu a ocorrência.

Thiago sera sepultado nesta segunda (13) as 10h15, saindo o feretro do velório Parque das Palmeiras, em Rio Claro (SP) para o cemitério Evangélico.

Outro acidente com vítima fatal envolvendo um rio-clarense foi registrado em Rio Claro neste sábado(12) no Cervezão. Acesse!

Programa para projetos de restauro do Casarão do Grão-Mogol é aprovado

Em meio à paisagem rural da Mata Negra no Distrito de Ajapi, em Rio Claro, um gigante que por muitos anos passou adormecido começa a despertar. Adormecido mas não esquecido. Principalmente por um trio de profissionais e por que não dizer apaixonados pelo Casarão do Barão de Grão-Mogol – uma construção que data do ano de 1883.

Pesquisa associa consumo de álcool e mortes violentas na capital de SP

Agência Brasil

Estudo do grupo de pesquisa Álcool, Drogas e Violência da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) avaliou a associação existente entre o consumo de álcool e as mortes violentas na cidade de São Paulo, e sua relação com sexo, idade, causa de morte e concentração de álcool no sangue – chamada de alcoolemia – das vítimas.blank

Os resultados da pesquisa Consumo de Álcool e Mortes Violentas na Cidade de São Paulo em 2015, que foi o ano mais recente com dados disponíveis, revelam que a associação entre consumo de álcool e acidentes de trânsito com morte foi a mais significativa. Em 32% dos casos de mortes decorrentes de acidente de trânsito, a vítima havia ingerido álcool. Em segundo lugar, ficaram os homicídios, com 30,5% das vítimas sob efeito de álcool.

A partir da coleta de dados nos arquivos do Instituto de Medicina Legal do Estado de São Paulo, foram identificadas 2.882 vítimas de mortes violentas na capital paulista, no ano de 2015, e que foram submetidas ao exame de concentração de álcool no sangue na autópsia. A idade média das vítimas era 33 anos e a maioria era de homens – 2.425 – o correspondente a 84% da amostra.

O álcool foi detectado nas amostras de sangue de 780 vítimas, sendo 27% do total, com concentração média de 1,92 gramas de álcool por litro de sangue. Os pesquisadores ressaltam que esse índice corresponde a cerca de três vezes ao que criminaliza um motorista pego dirigindo sob efeito de álcool (0,6 g/l). Considerando as 780 vítimas, nove em cada dez eram homens.

“Entre o total de 2.882 vítimas da amostra, o homicídio foi a causa de morte mais prevalente na amostra [1.054 vítimas, ou 37% do total]. Os acidentes de trânsito corresponderam a 20% dos casos [581 vítimas], os suicídios a 15% [427 vítimas] e outras causas de mortes acidentais, tais como quedas, afogamento, eletroplessão, intoxicação, entre outros, corresponderam a 28% dos casos [820 vítimas]”, disse o pesquisador Raphael Eduardo Marques Gonçalves.

Quando consideradas as proporções das vítimas que ingeriram álcool, e considerando a causa da morte, o estudo verificou que 30,5% (322) das vítimas de homicídio tinham ingerido álcool. No entanto, entre as vítimas de acidentes de trânsito, a proporção chegou a 32%, a mais significativa dentro das associações do álcool com mortes violentas. Nos suicídios, a proporção é de 26% e, nas outras causas de mortes acidentais, de 20%.

“A associação do consumo de álcool foi mais forte entre as vítimas de acidentes de trânsito. Mais além, entre as vítimas de acidentes de trânsito a quantidade de álcool consumido também foi maior”, disse Gonçalves.

A faixa de alcoolemia prevalente entre as vítimas do estudo foi de 0,6 a 1,5 gramas de álcool por litro de sangue, observada em 292 casos, ou seja, 37,44% das 780 vítimas que consumiram álcool. Esta foi também a faixa prevalente entre as vítimas de homicídio, observada em 136 dos casos, o que corresponde a 42,24% das vítimas de homicídios que ingeriram álcool; entre os que consumiram suicídio (44 casos, correspondendo a 40%) e também nas outras mortes acidentais (52 casos, ou seja, 32,1%).

Já a faixa de alcoolemia prevalente para o grupo de vítimas de acidentes de trânsito foi acima dessa média, atingindo de 1,6 a 2,5 gramas de álcool por litro de sangue. Ou seja, em 87 casos, o que corresponde a 46,77% das vítimas, elas se enquadravam nessa faixa maior de consumo de álcool. “Conclui-se, portanto, que os resultados obtidos neste estudo sustentam uma potencial associação entre consumo de álcool e mortes violentas na cidade de São Paulo, principalmente em vítimas de acidentes de trânsito”, afirmou Gonçalves.

Só 13 cidades paulistas ainda não têm casos do novo coronavírus

MARCELO TOLEDO
RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) –

Até a tarde de quarta-feira (8), Fernão, cidade de apenas 1.649 habitantes na região de Marília, comemorava não fazer parte das estatísticas do novo coronavírus em São Paulo, estado com mais casos da Covid-19 no país.
Comemorava, pois ela já apareceu no levantamento diário divulgado nesta quinta-feira (9) pelo governo paulista sobre casos e mortes provocadas pela doença. A confirmação de um caso na véspera tirou a cidade de uma lista que agora tem apenas 13 municípios, por ora livres dos registros oficiais do novo coronavírus.
Estão nessa relação cidades de no máximo 4.819 moradores (Lagoinha), espalhadas pelo Vale do Paraíba (São José do Barreiro e a própria Lagoinha) e por regiões como as de Registro (Bom Sucesso de Itararé) e Franca (Jeriquara e Ribeirão Corrente).
“Confirmamos esse caso depois de muito trabalho preventivo”, disse a secretária da Saúde de Fernão, Luciana Rodrigues Andery Amorim.
Segundo ela, o risco já existia dentro da própria Saúde, já que cerca de 50% dos servidores públicos são de municípios vizinhos, que têm registros da doença. Mas o caso não teve elo com o setor.
A paciente é uma mulher, que não tem comorbidades e está com quadro clínico bom. Ela está em isolamento domiciliar e toda a família também foi isolada.
“O comércio todo cooperou e todos os procedimentos foram seguidos, com afastamento de servidores de grupos de risco e uso intensivo de EPIs [Equipamentos de Proteção Individual]”, disse.
Somadas, as populações das 13 cidades chega a apenas 45.016 habitantes, conforme dados da fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), pouco mais de 0,1% da população total em São Paulo, estimada em 44,645 milhões de habitantes.
Também ainda não têm registros do novo coronavírus, conforme a Secretaria de Estado da Saúde, Arco-Íris, Balbinos, Cruzália, Florínea, Monte Castelo, Nova Independência, Santa Mercedes e Nova Canaã Paulista.
O avanço do coronavírus fez com que, nos últimos 30 dias, 70 cidades que não tinham confirmações da Covid-19 registrassem casos. Agora são 632, dos 645 municípios paulistas, com registros oficiais da doença. Nesta sexta-feira (10), passaram a fazer para da lista Piacatu e Santa Rita d’Oeste, ambas com um caso.
Ainda livre do novo coronavírus, Nova Independência, cidade da região de Araçatuba, com 3.731 moradores, tem adotado um pacote de medidas para tentar evitar a disseminação da Covid-19 no município.
Kits de álcool em gel, água sanitária e detergente foram doados, 1.200 máscaras foram distribuídas à população carente e aos integrantes dos grupos de risco, as ruas passaram por desinfecções noturnas e o horário do comércio foi reduzido.
Também foram fixadas faixas de orientação na cidade e uma barreira sanitária funcionou por 31 dias seguidos, até a semana passada.
“Dependemos muito da conscientização da população, inclusive nas saídas para cidades vizinhas, maiores, que têm muitos casos”, disse Alan Guimarães, secretário da Saúde. “Deus queira que passemos sem casos.”
Outra cidade nessa situação é Santa Mercedes, na região de Presidente Prudente. Com seus 2.813 moradores, ela está cercada de municípios com casos, como Dracena, Tupi Paulista, São João do Pau d’Alho, Pauliceia, Ouro Verde e Panorama.
“O comércio está respeitando, a fiscalização tem mostrado isso. Todos estão usando máscaras”, disse o prefeito Manoel Donizete De Oliveira, o Donizete Chegado (PV).
Um receio nessas cidades pequenas, comum a todas elas, é a quase inexistência de equipamentos de saúde para socorrer casos mais graves da doença. Em algumas situações, os pacientes precisam ser transportados em ambulâncias para unidades hospitalares distantes até 82 quilômetros de sua cidade de origem.

Governo zera imposto de medicamento para atrofia muscular espinhal

O presidente Jair Bolsonaro informou por meio de redes sociais, que medicamento para atrofia muscular espinhal terá a alíquota do Imposto de Importação zerada.blank

Bolsonaro, no entanto, não detalhou o nome da medicação à qual se referia.

“O governo zera Imposto de Importação de medicamento para Atrofia Muscular Espinhal, que paralisa até o corpo todo. A medida beneficia crianças de até 2 anos portadoras da doença. A desoneração do medicamento, um dos mais caros do mundo, trará nova esperança às crianças portadoras”, diz a mensagem postada pelo presidente no Twitter.

Seundo o Ministério da Saúde, a atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.

Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas. 

Até o momento, não há cura para a doença.

Vacinação contra gripe tem mais de 90% do público-alvo imunizado

Agência Brasil

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe alcançou 90,2% do público-alvo, informou o Ministério da Saúde nesta sexta-feira (10). Entre os grupos prioritários, os idosos tiveram melhor desempenho, com cobertura de 119,72%. Estados e municípios receberam 79,9 milhões de doses da vacina. Desse total, 81,18% foram aplicados. blank

Desde o dia 1º de julho, a pasta recomenda aos estados e municípios a estenderem a vacinação à população em geral enquanto durarem os estoques da vacina, excedentes da campanha. A medida tem objetivo de assegurar o uso das doses da vacina influenza nas localidades que não alcançaram a meta de imunização no público-alvo, que continua sendo prioritário. 

As pessoas do público-prioritário, ainda não vacinadas, devem buscar os postos de vacinação para que possam receber a vacina. A campanha nacional encerrou no dia 30 de junho, sendo exclusiva para idosos (60 anos e mais de idade), os trabalhadores da saúde, os profissionais das forças de segurança e salvamento, as pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade, os funcionários do sistema prisional, os caminhoneiros, os profissionais de transporte coletivo (motorista e cobrador), os portuários, os povos indígenas, as crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, as pessoas com deficiência, as gestantes, as puérperas até 45 dias, os adultos de 55 a 59 anos de idade e professores das escolas públicas e privadas. A meta do governo era alcançar 90% desse grupo em todo país.

Influenza

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina é importante para reduzir complicações e óbitos por influenza. Entre os grupos prioritários, além dos idosos, os trabalhadores da área da saúde ultrapassaram 100%, alcançando 115,23% do grupo vacinado. Enquanto isso, o grupo com menor cobertura vacinal é o das pessoas entre 55 a 59 anos, que tiveram 58,91% de imunização; as gestantes, com cobertura vacinal de 63,92%; seguidas das crianças até 5 anos, com 64,64%; professores das escolas públicas e particulares, com 74,67% do público vacinado.

A vacina da gripe protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina não tem eficácia contra o coronavírus. No entanto, vai auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a covid-19, já que os sintomas são parecidos e ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.

Em 2020, até 4 de julho, foram registrados 1.607 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza (gripe) em todo o país, com 239 mortes. Do total de casos, 618 foram casos de influenza A (H1N1), com 87 óbitos; 67 casos e 13 mortes por influenza A (H3N2), 405 de influenza A não subtipado, com 77 mortes; e 517 casos e 62 óbitos por influenza B.

Jornal Cidade RC
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