Previsão do tempo desta segunda-feira(17)
Informações do CEAPLA-Unesp Rio Claro.
Informações do CEAPLA-Unesp Rio Claro.
Agência Brasil
A Caixa credita hoje (14) o auxílio emergencial para 4,097 milhões de beneficiários nascidos em setembro. São 4 milhões de pessoas nascidas em setembro que já tinham a programação de receber nesta data. Os demais, 97 mil, são os beneficiários nascidos em setembro que tiveram o pedido liberado no início deste mês. Eles tiveram o cadastro reavaliado pelo governo.

O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de covid-19.
A Caixa tem disponibilizado o auxílio em uma poupança digital, acessível pelo aplicativo Caixa Tem. Pelo programa é possível fazer compras online em estabelecimentos autorizados e pagar boletos.
O saque em dinheiro do benefício, em uma agência do banco, é autorizado posteriormente, conforme calendário definido pelo governo, considerando o mês de nascimento do beneficiário. As transferências para outros bancos ou para contas na própria Caixa seguem o mesmo calendário de saque. Nesse caso, os recursos são transferidos automaticamente para as contas indicadas pelo beneficiário.
O crédito para os beneficiários nascidos em setembro faz parte do Ciclo 1 de pagamentos do auxílio emergencial. Os saques e transferências estarão liberados no dia 5 de setembro para os beneficiários que receberam o crédito na poupança social hoje.
No ciclo 1, o crédito na poupança social da Caixa está agendado para o período de 22 de julho a 26 de agosto, conforme o mês de nascimento. Os saques e transferências estão sendo feitos de 25 de julho a 17 de setembro.
Amanhã (18), inicia o pagamento do auxílio emergencial para público beneficiário do Bolsa Família com NIS final 1. O pagamento para esse público é feito conforme o calendário usual do programa Bolsa Família. Os primeiros a receber são os beneficiários com NIS final 1. Na quarta-feira, será a vez daqueles com NIS final 2 e assim por diante, com exceção do final de semana quando não há pagamentos, até o dia 31 de agosto, quando será liberado pagamento para os beneficiários com NIS final 0. Serão 1,9 milhão de beneficiários por dia.
Agência Brasil
A partir das 8h de hoje (17), os proprietários rurais de todo o país começam a enviar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) de 2020. O prazo de entrega vai até as 23h59min59s de 30 de setembro.
A Receita Federal espera receber 5,9 milhões de declarações este ano, cerca de 104,5 mil a mais que as 5.795.480 enviadas em 2019. A declaração só pode ser preenchida por meio do programa gerador da declaração, que pode ser baixado na página do órgão na internet a partir desta segunda-feira.
Devem apresentar a declaração pessoas físicas e jurídicas proprietárias, titulares do domínio útil ou que detenham qualquer título do imóvel rural. Apenas os contribuintes imunes ou isentos estão dispensados de entregar o documento. O produtor que perdeu ou transferiu a posse ou o direito de propriedade da terra desde 1º de janeiro também está obrigado a apresentar a declaração.
A DITR deve ser preenchida no computador, por meio do programa gerador. O documento pode ser transmitido pela internet ou entregue em pendrive (mídia removível acessível por porta USB) em qualquer unidade da Receita Federal. Quem perder o prazo pagará multa de 1% ao mês sobre o imposto devido, com valor mínimo de R$ 50. O contribuinte que identificar erros nas informações pode enviar uma declaração retificadora, antes de o Fisco iniciar o lançamento de ofício, sem interromper o pagamento do imposto apurado na declaração original.
O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural pode ser pago em até quatro parcelas mensais, mas nenhuma quota pode ser inferior a R$ 50. O imposto inferior a R$ 100 deve ser pago à vista até 30 de setembro, último dia de entrega da declaração. O pagamento pode ser feito por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) em qualquer banco ou por transferência eletrônica de instituições financeiras autorizadas pela Receita.


DHIEGO MAIA- (FOLHAPRESS) –
A menina capixaba de dez anos de idade que engravidou após ter sido estuprada e teve o aborto autorizado pela Justiça precisou sair de seu estado porque o hospital procurado por ela em Vitória se negou a fazer o procedimento legal com urgência.
Acompanhada da avó e de uma assistente social do governo capixaba, a garota saiu de Vitória neste domingo (16) e seguiu para um complexo hospitalar do Recife (PE), onde deve passar por exames para interromper a gestação indesejada.
A violência contra a menina de São Mateus, cidade a 200 km de Vitória, ganhou repercussão nacional. Ela foi abusada sexualmente por quatro anos pelo marido de uma tia. O homem, de 33 anos, foi indiciado pelos crimes de ameaça e estupro de vulnerável e está foragido desde que o caso veio à tona.
A viagem, realizada em um avião comercial, deveria ter ocorrido de forma sigilosa, mas foi divulgada nas redes sociais de conservadores. A bolsonarista Sara Winter chegou a divulgar o nome da vítima, contrariando o que preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
A chegada da menina causou protestos pró e contra o aborto em frente ao hospital do Recife na tarde deste domingo. Médicos do hospital foram chamados de “assassinos”, e foi necessária intervenção da Polícia Militar para cessar o tumulto.
A reportagem apurou que a menina esteve no Hucam (Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes), vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo após o juiz Antonio Moreira Fernandes, da Vara da Infância e da Juventude de São Matheus, conceder o direito ao aborto na última sexta-feira (14).
No seu despacho, o magistrado reproduziu o desespero da garota quando era atendida por uma assistente social. Ao ser informada pela profissional que estava grávida, a menina “entra em profundo sofrimento, grita, chora e afirma não querer levar a gravidez adiante”, escreve o juiz.
Fernandes disse que respeitou a vontade da menina amparado também por manifestação em favor do aborto defendida pelo Ministério Público do Espírito Santo.
No hospital escolhido, a menina passou por exames. A equipe médica detectou que a menina estava com 22 semanas e quatro dias de gestação -um período considerado avançado, mas sem nenhum impedimento clínico ou legal.
O hospital não iniciou os procedimentos para a indução do aborto e simplesmente pediu que a menina retornasse nesta semana para uma nova reavaliação, mas ela desenvolveu diabetes gestacional e corre risco de morrer. Se seguir grávida, ela pode contrair outras complicações clínicas, como pressão alta e fissuras no útero, que colocarão sua vida ainda mais em risco.
O Hucam foi questionado pela reportagem sobre a postergação do atendimento dado à criança, mas o hospital não se manifestou. A unidade também deve ser questionada na Justiça porque é suspeita de vazar informações do prontuário médico da menina.
A Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) também abriu investigação para apurar se a Justiça do Espírito Santos resguardou os direitos da criança durante a condução do processo.
Especialistas em direito afirmam que não há um período limite para se fazer um aborto autorizado pela Justiça.
No Brasil, a Justiça não pune três tipos de aborto: por estupro, quando o feto é anencéfalo (sem cérebro) e quando a mãe corre risco de morrer. O caso da menina se enquadra em dois desses fatores.
“O que vemos no caso dessa menina é que o hospital optou por uma prática comum de violência, que é a postergação da gravidez para conseguir salvar o feto. Não se pensou na menina”, diz a advogada Sandra Lia Bazzo Barwinski.
Barwinski coordena no Brasil o Cladem (Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher, entidade que vem denunciando em todo o mundo esse tipo de prática clínica. “Gravidez e maternidade forçadas se equivalem à tortura”, diz a especialista.
Quando procurou pela primeira vez um hospital ainda em São Mateus, no dia 7 deste mês, a menina estava com 21 semanas de gestação, diz Barwinski. “Esse caso começou errado desde o início. A menina deveria ter sido atendida lá mesmo em São Mateus. Qualquer ginecologista e obstetra estão preparados para fazer esse tipo de procedimento.”
Segundo a ginecologista Helena Paro, professora da Faculdade de Medicina da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), a literatura médica já mostrou que a indução do aborto na idade gestacional em que ela se encontra é quatro vezes mais segura do que o parto vaginal.
A menina começou os procedimentos de aborto neste domingo mesmo no Cisam (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros), hospital referência no atendimento à saúde da mulher.
A reportagem não conseguiu apurar se o procedimento foi concluído. Segundo Paro, o aborto pode durar até 24h horas ou mais dependendo do estado clínico da paciente e dos efeitos da medicação utilizada.
Antes da violência sexual à que foi submetida, a menina já tinha sofrido a morte precoce da mãe e ausência do pai, que está preso.
(FOLHAPRESS) – Após dez dias de febre e dores no corpo, a atriz Camila Pitanga, 43, temeu o esperado em uma pandemia: uma infecção pelo novo coronavírus.
Mas o exame para Covid-19 veio negativo e, seguindo orientações médicas, ela fez um teste diagnóstico, bem menos comum. A confirmação veio dias depois: ela e a filha, Antônia, 12, estavam com malária, doença contraída na Barra do Una, no litoral norte de São Paulo.
A atriz anunciou o resultado e disse que estava em tratamento com cloroquina, remédio que muito antes de entrar no debate da Covid-19 já era indicado para malária, lúpus e artrose, entre outras doenças.
Rapidamente Camila Pitanga tornou-se alvo de mensagens falsas nas redes sociais que diziam que o diagnóstico de malária era falso e escondia o uso do medicamento para tratamento da infecção por coronavírus. Ela refutou as acusações e divulgou exame negativo para Covid-19.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2018 foram notificados 193.838 casos de malária na região amazônica (99,7% do total do Brasil) e 735 no restante do país, dos quais pouco mais de um terço (34%) foram endêmicos, ou seja, contraídos localmente. Em 2019 foram 156.917 casos na região amazônica e 540 fora dela.
A região Sudeste concentrou quase metade das notificações fora da Amazônia. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, em 2020 foram notificados, até junho, apenas dois casos de malária no estado. Em todo o ano de 2019, foram 12 casos.
Diferentemente do mosquito Aedes, que transmite a dengue e é comum em centros urbanos, a espécie Anopheles, responsável pelo contágio da malária, é silvestre e muito mais comum em áreas próximas a vegetações naturais. O condomínio onde Camila Pitanga e sua filha pegaram a doença fica em uma área preservada de mata atlântica.
Algumas espécies não têm por hábito entrar nas casas, por isso o contato é feito quando a pessoa entra na mata. A transmissão pode ser direta (humano para humano) ou com um macaco como hospedeiro intermediário.Existem muitos estudos comprovando a participação de primatas na cadeia de transmissão na mata atlântica, embora eventualmente possa ter contágio de humano para humano.
A bióloga Silvia Maria di Santi, chefe do Laboratório de Malária da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) do Hospital das Clínicas da USP (a unidade de atendimento fica no quarto andar da av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 155), ressalta, porém, que não são todas as espécies de primatas envolvidas e que esses animais também sofrem com doenças parasitárias e não devem ser vistos como os vilões.
A malária é uma doença causada por um parasito do sangue, um protozoário do gênero Plasmodium. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2018 foram registrados 228 milhões de casos de malária no mundo, com mais de 400 mil óbitos. A África subsaariana concentra 93% dos casos e 94% das mortes mundiais.
Existem cinco espécies causadoras de malária em seres humanos: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale e P. knowlesi –esta última “pulou” recentemente de macacos para humanos e é restrita ao Sudeste asiático.
A forma mais frequente no Brasil é a P. vivax (89%), mas a maioria dos casos graves da malária são causados por P. falciparum. Esta representa 10% dos casos no Brasil. A terceira e última espécie presente no país é P. malariae (1% dos casos).
Para Santi, que trabalha há mais de 20 anos com a doença, o atraso no diagnóstico pode ser o diferencial entre um quadro grave ou não. Ela explica que muitos dos casos de malária não são identificados rapidamente devido ao padrão nas unidades de pronto-atendimento de testar pacientes com febre alta e dores no corpo para dengue, mais comum em áreas urbanas. Há ainda uma ideia engessada da malária com picos de febre a cada 48 horas, embora o ciclo da doença varie para cada espécie.
Com a Covid-19 e sintomas similares como febre e dores de corpo, a confusão aumenta e pode atrasar ainda mais o diagnóstico certeiro.
O tratamento é feito com antimaláricos e depende da espécie do parasito. Para P. falciparum, é mais comum usar artemisenina, remédio feito a partir de uma planta chinesa, associado a um ou mais medicamentos, porque há resistência à cloroquina.
Já o P. vivax possui uma resposta melhor à cloroquina. São três dias de medicação mais um segundo ciclo de 7 ou 14 dias de primaquina, explica Santi, para matar qualquer parasito latente no fígado.
“O plasmódio no organismo tem primeiro um ciclo no fígado, que não causa sintomas, e um segundo no sangue, onde se alimenta das hemácias. A cloroquina mata rapidamente o parasito no sangue, mas ele pode permanecer no fígado.”
A utilização de compostos derivados de quinino para tratar a malária é muito antiga, explica Erney Camargo, médico pesquisador, atualmente professor aposentado do Instituto de Ciências Biomédicas da USP que descobriu a malária assintomática.
Segundo Camargo, o embate que envolve defensores e críticos da quina (planta a partir da qual se produz a cloroquina) não começou agora na pandemia de Covid-19, mas vem da Idade Média, quando os jesuítas levaram a planta para a Europa. Embora a sua eficácia no combate à malária fosse indiscutível, seu uso não foi aceito nos países protestantes, que rejeitavam qualquer estudo de origem católica. A disputa, novamente, era ideológica, e não científica.
À época, a crença de que as doenças eram resultado do organismo fora de equilíbrio levava a diversos procedimentos não científicos para expulsar o “mal” como sangrias. Por outro lado, a comunidade científica, se valendo de estudos empíricos, constatou que as doenças tinham causas e, portanto, tratamentos específicos. O uso da quina como tratamento de malária foi, assim, revolucionário.
Embora a polêmica da cloroquina seja o uso no combate à Covid-19 sem eficácia comprovada, o uso da quina como medicamento é reconhecido para outras causas. Seu efeito no coração, porém, pede cautela na dosagem.
As doses utilizadas para o tratamento da malária não possuem efeitos colaterais graves, afirma Santi. “É uma dose bem tolerada, mas altas doses podem causar zumbido no ouvido e taquicardia. O tratamento sempre deve ser acompanhado por um médico, de preferência em uma unidade de referência, e nunca, em hipótese alguma, com automedicação.”
A Vigilância Epidemiológica de Cordeirópolis informou na noite deste domingo (16) a 14ª morte em decorrência da covid-19 no município. Trata-se de um homem de 65 anos de idade.
Ao todo o município já registrou 1.083 casos positivos de Covid-19, sendo 862 curados e 202 pessoas monitoradas. O total de internado são 5 e óbitos são 14
Foram realizados até o momento um total de 5.120 testes.
A Prefeitura Municipal presta sua solidariedade a toda família, amigos e pessoas próximas.
Como determina as orientações da Organização Mundial de Saúde, não haverá velório e enterro liberado ao público.
GOVERNO DO ESTADO DE SP
O Estado de São Paulo registra neste domingo (16) 26.852 óbitos e 699.643 casos confirmados do novo coronavírus.
Entre o total de casos diagnosticados de COVID-19, 487.345 pessoas estão recuperadas, sendo que 81.073 foram internadas e tiveram alta hospitalar.
As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 55,5% na Grande São Paulo e 57,4% no Estado. O número de pacientes internados é de 12.577, sendo 7.206 em enfermaria e 5.371 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 10h30 de hoje.
Hoje, dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 643 cidades, sendo 504 com um ou mais óbitos.
Perfil da mortalidade
Entre as vítimas fatais estão 15.506 homens e 11.346 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75,6% das mortes.
Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (6.733), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (6.604) e 80 e 89 anos (5.438). Entre as demais faixas estão os: menores de 10 anos (37), 10 a 19 anos (48), 20 a 29 anos (219), 30 a 39 anos (808), 40 a 49 anos (1.809), 50 a 59 anos (3.655) e maiores de 90 anos (1.801).
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59% dos óbitos), diabetes mellitus (43,3%), doenças neurológicas (10,8%) e renal (9,5%), pneumopatia (8,1%). Outros fatores identificados são obesidade (7,3%), imunodepressão (5,7%), asma (3,1%), doenças hepáticas (2,1%) e hematológica (1,9%), Síndrome de Down (0,5%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%). Esses fatores de risco foram identificados em 21.469 pessoas que faleceram por COVID-19 (80%).
Perfil dos casos
Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 325.537 homens e 367.809 mulheres. Não consta informação de sexo para 6.297 casos.
A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (167.122), seguida pela faixa de 40 a 49 (148.143). As demais faixas são: menores de 10 anos (15.512), 10 a 19 (30.088), 20 a 29 (114.723), 50 a 59 (106.257), 60 a 69 (64.037), 70 a 79 (32.848), 80 a 89 (16.078) e maiores de 90 (4.284). Não consta faixa etária para outros 401 casos. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco venceu o São Paulo por 2 a 1, neste domingo (16), no estádio São Januário, no Rio de Janeiro.
O argentino Cano marcou duas vezes na segunda etapa, chegou a seu 11º gol na temporada (mais de 2/3 de todos os 16 gols do time no ano) e deu a vitória à equipe da casa.
Nos acréscimos, o árbitro ainda marcou um pênalti para o São Paulo após consultar o VAR. Reinaldo cobrou, mas Fernando Miguel defendeu.
Novamente o árbitro de vídeo entrou em ação, viu que o arqueiro vascaíno se adiantou e a cobrança foi refeita. O lateral são-paulino acertou na segunda chance e diminuiu.
Com o resultado, o Vasco mantém 100% de aproveitamento em duas partidas disputadas até aqui -na estreia, venceu o Sport por 2 a 0.
O São Paulo tropeça após ter vencido o Fortaleza por 1 a 0 na estreia, e estaciona nos três pontos conquistados.
Desde o retorno do futebol -sem torcida em razão da pandemia de coronavírus-, a equipe de Fernando Diniz alternou entre vitórias e derrotas. Perdeu para o Bragantino, bateu o Guarani, foi eliminado pelo Mirassol e depois estreou no Brasileiro contra o Fortaleza.
No primeiro tempo, as duas equipes tiveram boas chances. Daniel Alves completou um cruzamento para fora, ainda no início do jogo. Do outro lado, Thales cabeceou na linha da pequena área, mas Tiago Volpi defendeu.
No segundo tempo, o atacante Paulinho Boia chegou a acertar a forquilha do gol vascaíno, mas não marcou. Gonzalo Carneiro, atacante tricolor que ficou cerca de um ano suspenso por doping, retornou ao time, entrando na etapa final.
Na próxima rodada, o São Paulo encara o Bahia, em casa. A partida está marcada para às 20h da quinta-feira (19). Ao mesmo tempo, o Vasco visita o Ceará.
VASCO
Fernando Miguel; Cayo Tenório (Miranda), Ricardo Graça, Leandro Castán, Henrique; Andrey, Fellipe Bastos (Neto Borges), Martín Benitez (Guilherme Parede), Gabriel Pec (Bruno Gomes); Talles Magno, Germán Cano. T.: Ramon Menezes
SÃO PAULO
Tiago Volpi; Juanfran (Igor Vinícius), Arboleda, Bruno Alves, Reinaldo; Tchê Tchê (Gonzalo Carneiro), Liziero (Gabriel Sara), Daniel Alves, Igor Gomes (Helinho); Paulinho Boia, Pablo. T.: Fernando Diniz
Estádio: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Juiz: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Cartões amarelos: Bruno Gomes, Cayo Tenório (Vasco); Igor Gomes, Liziero, Pablo, Reinaldo, Arboleda, Fernando Diniz [técnico] (São Paulo)
Gols: Germán Cano, aos 16min e aos 29min do segundo tempo (Vasco); Reinaldo, aos 51min do segundo tempo (São Paulo)
AGÊNCIA BRASIL
Os tornados e as tempestades que atingiram o Meio Oeste de Santa Catarina deixaram ao menos 830 pessoas desabrigadas, 197 desalojadas e 16 feridas, segundo informações do governo estadual. Os temporais com granizo e rajadas de vento começaram na sexta-feira (14) e atingiram a região até a madrugada deste domingo (16). Os estragos atingiram 26 municípios.

Em Vargem Bonita, 42 famílias tiveram de ser abrigadas em um ginásio de esportes. As micro explosões e a chuva intensa de granizo causou danos a 80% dos telhados residenciais na cidade. O laboratório de Clima da Defesa Civil de Santa Catarina identificou ainda dois tornados, um que passou pelos de Água Doce, Ibicaré e Tangará, e outro que atingiu Irineópolis.
Em Tangará, município com aproximadamente 9 mil habitantes, a prefeitura estima que 80% das empresas foram afetadas pelo tornado. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram caminhões tombados com a força do vento.
Rio Claro somou 44 casos positivos de coronavírus no domingo (16), conforme boletim divulgado pela Secretaria de Saúde. Agora o município contabiliza 3.424 casos da Covid-19. Dos novos casos, quatro estão hospitalizados e 40 em isolamento domiciliar.
O número total de internados, incluindo casos suspeitos, é 80, sendo que 39 pacientes estão em leitos públicos e 41 em leitos particulares. Há 30 pessoas em UTI, com 21 delas sendo atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) e nove na rede privada.
O município tem 96 óbitos confirmados por coronavírus. Até o momento, em Rio Claro, 2.866 já se recuperaram da doença.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Cauan Máximo, da dupla Cleber & Cauan, está internado na UTI de um hospital em Goiânia. O cantor teve diagnóstico positivo para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, confirmado na terça-feira passada (11) e, desde então, seu estado de saúde se deteriorou. Neste domingo (16), a equipe dele divulgou que ele tem comprometimento de 70% a 75% dos pulmões.
De acordo com comunicado oficial, ele está “estável” e fazendo uso de medicamentos como antibióticos, e anticoagulante, além de plasma e oxigenioterapia contínua.
“Agradecemos a todos pelas orações, pela torcida, pelas mensagens positivas e pelo carinho e pedimos que continuem se lembrando dele nas suas preces”, pede o texto. “Acreditamos que Deus vai tirar nosso Cauan dessa.”
A mulher do artista, Mariana Moraes, também está com coronavírus e o acompanha no hospital.
Ainda segundo a equipe da dupla, Cauan começou a sentir febre e dores no corpo na sexta-feira (7). Ele realizou exame na segunda-feira (10) e teve o diagnóstico confirmado no dia seguinte.
Na quarta-feira (12), ele realizou raio-x do tórax e o resultado já apontou que o pulmão estava comprometido em mais de 50%. Ele foi internado imediatamente.
Amigos do universo sertanejo têm usado as redes sociais para desejar melhoras ao cantor.
“Vamos orar para o Cauan”, escreveu Gusttavo Lima. “Estamos torcendo, orando pela sua recuperação, guerreiro!”
“Melhoras, meu astro!”, desejaram Simone e Simaria. “Deus restituirá sua saúde e logo você estará com sua família novamente. Estamos juntos!!!”
AGÊNCIA BRASIL
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou pela primeira vez o uso de drones para serviços de entrega. A licença foi dada à empresa Speedbird, que prestará serviços à startup de mobilidade e alimentação iFood.

A autorização foi dada em caráter experimental para o emprego de aeronaves não tripuladas. O certificado para os teste das operações de entrega foi fornecido com validade até agosto de 2021. A licença permite o controle dos drones em distâncias maiores, sem a necessidade de que o responsável esteja na linha visual do aparelho.
A permissão foi concedida para o modelo DLV-1, que pesa 9 quilos e pode transportar cargas de até 2 quilos com velocidade máxima de 32 km/h.
De acordo com a iFood, o aparelho não fará entregas diretas, mas facilitará o transporte de cargas entre locais com grande número de restaurantes e fornecedores de alimentação para espaços de onde entregadores levarão os produtos para as casas dos clientes.
Ele será utilizado no Shopping Iguatemi, em Campinas (SP), para percorrer distâncias da praça de alimentação até um ponto específico onde as refeições serão repassadas aos entregadores. Um segundo teste será o deslocamento até um outro ponto próximo a condomínios na região do shopping. Esta rota, de 2,5 quilômetros – que seria feita em 10 minutos normalmente – poderá ser realizada em 4 minutos pelo drone.
“Campinas tem uma característica positiva para esta decisão. Temos densidade de pedidos razoável e encontramos terreno que conseguimos colocar de pé com segurança, sem sobrevoar a cabeça das pessoas ou oferecer perigo para quem está no chão”, explicou à Agência Brasil o gerente de Inovação em Logística da iFood, Fernando Martins.
Ainda não há previsão para o início da operação em caráter experimental. Conforme o iFood, diante da pandemia a empresa ainda avalia o melhor momento de começar a utilizar o drone no modo de testes.
Fernando Martins relatou à Agência Brasil que após o teste, a empresa discutirá a expansão do recurso para outros locais. “Os próximos passos vão depender dessa fase de teste. estamos otimistas para aplicar para mais rotas e ir para mais cidades que a gente tem a possibilidade de mais de mil cidades no iFood e já mapeamos 200 cidades em que poderíamos colocar operação de drone”, afirmou.
O processo de solicitação e análise do pedido durou cerca de um ano. A empresa apresentou a proposta à Anac em maio de 2019, incluindo o modelo de drone e os objetivos da operação. Foram avaliadas exigências previstas no regulamento.
Segundo a agência, a Speedbird teve de mostrar o cumprimento dos requisitos de segurança. Foram realizados testes supervisionados, um em janeiro e outro em julho deste ano. A equipe da Anac solicitou ajustes, que foram promovidos pela empresa.
Na avaliação do superintendente de Aeronavegabilidade da ANAC, Roberto Honorato, a medida foi importante para iniciar as atividades em um setor promissor. “Dentre as atividades que a sociedade espera para os drones, o delivery é uma das mais promissoras. Essa é uma etapa importante no processo de desenvolvimento do negócio, principalmente por ser de uma empresa brasileira”, diz.