Covid-19: retorno de aulas presenciais é controverso nos estados

Agência Brasil

Com a redução da incidência e mortalidade pela covid-19 em parte dos estados brasileiros, a discussão sobre o retorno das aulas presenciais ganha força. O Amazonas saiu na frente e iniciou as atividades presenciais nas escolas ainda em agosto. Mas em diversos estados a retomada ainda gera polêmica.blank

Além do Amazonas, o governo do Pará autorizou o início das aulas em 1º de setembro. Em Minas Gerais, cursos de pós-graduação puderam reiniciar aulas presenciais no sábado (5). No Rio Grande do Sul e em Pernambuco, as unidades educacionais podem funcionar a partir do dia hoje (8). No Espírito Santo, a data fixada foi a próxima segunda-feira (14). As aulas na rede privada do Rio de Janeiro também tem início previsto para a semana que vem. Nas rede pública do Rio, no entanto, a previsão é de retomada em 5 de outubro.

No Distrito Federal, o governo anunciou a volta às aulas para o início de agosto, mas recuou e ainda não definiu uma data.  Em diversos outras unidades da Federação os governos prorrogaram a suspensão das aulas presenciais. É o caso do Amapá e do Tocantins, até 30 de setembro; e de Rondônia, até 3 de novembro;

As aulas continuam suspensas, sem prazo para retorno em estados como Roraima, Bahia, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraná e Santa Catarina. No Maranhão, o governo promoveu uma consulta sobre o tema, mas ainda não divulgou os resultados. No Piauí, o governo iniciou um debate com a comunidade sobre a volta do 3º ano do ensino médio.

Diversos estados reclassificaram regiões e ou municípios. Em Minas Gerais, pela primeira vez uma região (a Norte) entrou na última fase, com maiores permissões de funcionamento. Em Sergipe o estado avançou da bandeira Amarela para a Verde. Em Pernambuco, os municípios da Região Metropolitana e da Zona da Mata foram atualizadas para a fase oito do plano de reabertura, que tem 11 etapas.

Algumas Unidades da Federação lançaram programas econômicos de retomada. No Rio de Janeiro, foi criado o site Turismo Consciente para estimular o setor. Em Goiás, a secretaria da Retomada foi instituída para coordenar as ações governamentais. O Centro Cultural Niemeyer foi reaberto. No Paraná, o Parque Vila Velha, em Ponta Grossa, também voltou a receber visitantes no início do mês.

Acompanhe a seguir o sexto levantamento quinzenal da Agência Brasil sobre a retomada econômica e a flexibilização do isolamento nos Estados brasileiros.

Região Norte

Acre

No dia 2 de setembro, o governo do Acre fez novo anúncio da atualização do enquadramento das regiões do estado, mantendo o conjunto delas na Bandeira Amarela, no nível denominado de Atenção. A classificação foi definida no plano Pacto Acre sem Covid. Os níveis de classificação foram divididos em Vermelho, Laranja, Amarelo e Verde, respectivamente do mais restritivo para o mais flexível. 

O estado foi dividido em regiões de saúde. Segundo o governo do estado, a decisão se deveu ao avanço da infraestrutura de atendimento, com 90 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 352 clínicos para covid-19. No caso dos leitos de UTI, a taxa de ocupação está em 44%, enquanto os outros estão em 42%.

Na Bandeira Amarela, fica autorizada a abertura de bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes e sorveterias, com metade das mesas, além de teatros, cinemas e cultos religiosos, com 30% da capacidade. Foram fixadas obrigações específicas. Bares não podem ter música ao vivo.

Além disso, ficam autorizados os serviços essenciais, como serviços médicos (mediante agendamento), indústria em geral, empresas em cadeias produtivas de gêneros de primeira necessidade (como alimentos, medicamentos, limpeza, água, gás e combustíveis), supermercados, transporte em rios, restaurantes e oficinas em rodovias, lavanderias, borracharias, call centers, bancos e lotéricas, construção civil, hotéis, motéis e serviços de telecomunicações.

Podem abrir também aqueles já autorizados na Bandeira Laranja, como oficinas, comércio varejista e lojas de móveis, eletrodomésticos, informática e materiais de construção, com restrição a 30% da capacidade, além de bares, distribuidoras e restaurantes no sistema delivery e drive thru.

O plano foi apresentado em 12 de junho, criando diretrizes para a retomada a partir de indicadores que serão utilizados para definir os planos por município e setor, institucionalizado no Decreto nº 6.206, de 22 de junho. A autorização da volta de atividades não essenciais é baseada na redução do surgimento de novos casos, na quantidade de testagem, na disponibilidade de novos leitos e no número de internações e na quantidade de mortes em decorrência da pandemia.

Amazonas

Movimentação nas ruas de Manaus.
Movimentação nas ruas de Manaus – Reuters/Bruno Kelli /Direitos Reservados

O estado avançou no calendário de retomada das aulas presenciais nas redes pública e privada, iniciado no dia 10 de agosto. No último dia 24, foi a vez das turmas do ensino fundamental. Os alunos foram divididos em duas turmas, que assistem à aula em dias alternados. No dia em que não participar das atividades presenciais, é indicado ao estudante acompanhar os conteúdos por teleaulas. Segundo o governo, na rede estadual, responsável pelo ensino médio, 100% das escolas estão em funcionamento.

Contudo, há questionamentos de entidades de trabalhadores em educação em função do crescimento dos casos de covid-19, depois da retomada das aulas presenciais. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do estado, até agora 342 trabalhadores da categoria testaram positivo. Mas de acordo com o órgão, 70% estavam fora do período de transmissão. Aqueles com risco foram afastados e estão sendo monitorados.

No dia 20 de julho, o governo estabeleceu novos horários para diversas atividades por meio do Decreto nº 42.526. A construção civil inicia às 6h30. No comércio de rua, foram estabelecidos horários distintos por área do centro da cidade. No início de julho, o governo deu início ao Quarto Ciclo do Plano de Retomada Gradual das Atividades Não Essenciais em Manaus. Nesta fase, fica liberado o funcionamento de bares, que podem receber clientes até a meia-noite. As apresentações ao vivo nesses estabelecimentos e em restaurantes foi contemplada, mas com grupos de até três pessoas. Também foi permitida a abertura de escolas, creches e universidades privadas. 

As academias, que já estavam funcionando desde o Terceiro Ciclo, tiveram seu horário de atividade ampliado. Os jogos de futebol foram retomados no dia 13 de julho. Já as pessoas do grupo de risco (que abrangem idosos e pacientes com doenças crônicas ou fatores de risco) ainda devem ficar em casa, segundo orientação da administração estadual.

Para as atividades liberadas, foram estabelecidas exigências como distanciamento mínimo de 1,5 metro (m), controle de aglomerações, uso obrigatório de máscara, promoção da higiene pessoal com disponibilização de álcool em gel e desinfecção dos locais. Os responsáveis pelos estabelecimentos devem empregar ações de orientação a funcionários e clientes, além de acompanhar a saúde dos trabalhadores. 

Amapá

No dia 1º de setembro, o governo publicou o Decreto nº 2.908, prorrogando por mais 30 dias as medidas de distanciamento adotadas diante da pandemia. Entre estas estão a suspensão das aulas presenciais das redes pública e privada e as regras de retorno gradual do serviço público. A decisão foi tomada depois que o estado foi classificado pelo governo como nível de risco Baixo, enquanto no mês anterior se encontrava na classificação de risco Moderado.

No dia 1º de agosto, o governo publicou o Decreto nº 2.418, que adiou o início das aulas presenciais até 31 de agosto. A norma determinou o retorno gradual do serviço público estadual a partir de 10 de agosto e a retomada dos concursos públicos em andamento. A volta ao trabalho presencial no Executivo estadual foi prevista para ocorrer em três fases, de 14 dias cada.

Na primeira estão órgãos relacionados a serviços essenciais infraestrutura e desenvolvimento econômico. Na segunda, gestão, cultura e turismo. Os serviços públicos essenciais – como saúde, segurança e atendimento integrado ao cidadão – permanecem autorizados a funcionar, mas devem ser adotadas medidas para prevenir e mitigar a transmissão do vírus entre servidores e usuários.

No dia 14 de agosto, o governo já havia publicado o Decreto nº 2.720, prorrogando as medidas de distanciamento social até 29 de agosto, mas ampliando o escopo das atividades liberadas, como competições esportivas, clubes, salões de festa e eventos corporativos, técnicos, científicos, culturais e sociais. O governo estabeleceu protocolos para essas atividades, como a taxa de uma pessoa a cada 4 metros quadrados, limites de 200 pessoas, shows com bandas de até cinco integrantes e funcionamento até as 23 h. Em agências de viagens, concessionárias, empresas de decoração, escritórios, imobiliárias, lavanderias e locadoras de veículos foi autorizado o atendimento sem agendamento.

Pará

O governo estadual publicou nova versão do Decreto nº 800 de 2020 em 27 de agosto, autorizando desde o dia 1º de setembro a volta às aulas presenciais nas redes pública e privada nos municípios classificados nas bandeiras Amarela, Verde e Azul. A participação dos alunos não é obrigatória. As escolas devem possibilitar também a alternativa de educação a distância.

Foram instituídas obrigações, tais como: distanciamento de pelo menos 1 metro, acesso restrito em ambientes coletivos (como bibliotecas e áreas de lazer), funcionamento em horários diferentes por turma ou faixa etária, além da alternativa de ensino remoto.  

Em agosto, o governo havia anunciado nova classificação de risco do plano Retoma Pará. Pelo projeto, o estado foi dividido em regiões de acordo com indicadores como taxa de crescimento dos novos casos e de hospitalizações, leitos de UTI com ventiladores disponíveis, quantidade de equipamentos de proteção individual e índice de presença de equipes de saúde.

Um vendedor trabalha na venda dos remédios à base de plantas da Amazônia no mercado fluvial Ver-o-Peso, em meio ao surto da doença por coronavírus (COVID-19), em Belém, Brasil, em 16 de junho de 2020. Foto tirada em 16 de junho de 2020.
Vendedora de remédios à base de plantas da Amazônia no mercado fluvial Ver-o-Peso, em Belém – Reuters/Ueslei Marcelino

Foram incluídas na Bandeira Amarelo, de risco intermediário, Belém e a Região Metropolitana, Marajó Oriental e Baixo Tocantins. Já estavam na categoria as regiões Nordeste, Carajás e Marajó Ocidental. Nesse grupo, as prefeituras ficam autorizadas a avançar na abertura de atividades comerciais, desde que mantidos protocolos de saúde acordados entre estado e municípios. 

Fica autorizada a abertura dos setores já permitidos nas bandeiras Vermelha e Laranja. Além disso, há orientações específicas. Os ambientes de estabelecimentos, incluindo shoppings, podem funcionar com taxa de ocupação restrita a no máximo 60% da original. Instituições religiosas podem ter eventos com no máximo 30% da capacidade. Empregadores e responsáveis por locais devem garantir equipamentos de proteção individual, priorizar o teletrabalho ou fazer revezamento por turnos e afastar pessoas do grupo de risco. Continua a proibição de eventos em espaços públicos, academias, teatros, cinemas, aulas e atividades turísticas.

As demais regiões do estado (Tapajós, Araguaia, Xingu e Baixo Amazonas) estão na Bandeira Laranja, de risco médio. Os municípios ficam autorizados a definir as atividades não essenciais que podem ser abertas. É permitido, por exemplo, o funcionamento de concessionárias, indústrias, comércio de rua, shoppings, salão de beleza e construção civil, todas com metade da capacidade. Igrejas podem realizar atividades, mas com até 100 pessoas. Ainda não podem abrir escolas, academias, espaços públicos, atividades imobiliárias e clubes sociais. Não há mais regiões na Zona Vermelha, de risco alto, onde são permitidos apenas os serviços considerados essenciais.

Rondônia

No dia 31 de agosto foi publicado o Decreto nº 25.348, que estendeu a suspensão das aulas das redes privada e pública até o dia 3 de novembro em todos os municípios. A norma considera a possibilidade de mudança do calendário caso sejam publicados estudos “apontando a viabilidade da retomada em prazo anterior”. O decreto também admitiu que o estágio, de estudantes de medicina dos 5º e 6º semestres e de outros cursos da área de saúde cursando o último ano, em unidades de saúde. Ainda conforme a norma, os shoppings ficam proibidos de liberar praças de alimentação em locais classificados na Fase 1.

A nova regra estabelece que o transporte privado, como táxi e de aplicativos, poderá funcionar com limite de um motorista e três passageiros. O texto também fixa limite de lotação de eventos em 40% da capacidade, com obrigação de manutenção da distância mínima de 2 metros entre as mesas. No dia 1º de setembro, foi publicada portaria com nova classificação dos municípios nas diferentes fases do plano de reabertura. Sete cidades foram enquadradas na Fase 1, enquanto 45 foram colocadas na Fase 3, incluindo a capital Porto Velho.

As fases foram disciplinadas no Decreto nº 25.138, de 15 de junho, alterado pelo Decreto nº 25.220 de 10 de julho. Essa divisão levou em consideração aspectos como o nível de ocupação de leitos e a taxa de crescimento da contaminação pelo vírus em cada região. Se a ocupação de leitos ficar acima de 80%, a cidade se enquadra na fase 1, de distanciamento social ampliado. Há sete cidades nessa categoria. Na Fase 2 ficam liberadas as atividades como cultos religiosos e shoppings (sem a liberação de praças de alimentação), concessionárias, academias, salões de belezas e lojas de roupas, informática, eletrodomésticos e sapatos, entre outros. Há cinco municípios nesta situação.

Na Fase 3 fica permitido o funcionamento de todo o comércio, à exceção de casas de shows, boates, bares e restaurantes e eventos com mais de 10 pessoas, mas seguem proibidos cursos para pessoas com menos de 18 anos, atividades de formação em instituições públicas e cursos com mais de 10 pessoas. Esses eventos serão autorizados apenas a cidades na Fase 4, de prevenção contínua. Na fase 3 está a maioria das cidades, 40, incluindo a capital Porto Velho.

No dia 13 de agosto, o governo já havia publicado o Decreto Nº 25.291  com novos critérios para as medidas de distanciamento no estado. Foram incluídas nas segunda e terceira etapas do plano de abertura, respectivamente, práticas esportivas individuais e em academias (reservado o limite de uma pessoa por equipamento) e atividades esportivas coletivas profissionais ou amadoras (incluindo jogos entre equipes).

Roraima

No dia 27 de agosto foi publicado o Decreto, prevendo a retomada das atividades do serviço público estadual a partir de 1º de setembro. Foram autorizados a continuar em teletrabalho os servidores de grupo de risco, com 60 anos ou mais e com doenças crônicas.

Os órgãos devem adotar medidas de prevenção nas repartições, como disponibilização de álcool em gel 70% para os trabalhadores, utilização de máscaras e adoção de medidas para evitar aglomerações. Entre estas está o revezamento em diferentes turnos como forma de organizar o fluxo de servidores ambiente de trabalho.

O decreto também manteve a suspensão das aulas presenciais nas redes privada e pública, sem prazo definido. O calendário e uma eventual retomada serão definidos posteriormente.

Segue em vigor o Decreto nº 28.662-E, de 22 de março, que definiu as medidas de isolamento social no estado. A norma autoriza o funcionamento de supermercados, açougues, bancos e lotéricas, hospitais e clínicas, farmácias, escritórios de advocacia, comércio de alimentos e medicamentos para animais, postos de combustíveis, oficinas, telecomunicações e internet, call centers e serviços de provimento de água, esgoto e energia elétrica, além de indústrias, serviços agropecuários e meios de comunicação. Os restaurantes e estabelecimentos que servem refeições foram autorizados a operar em sistema de entrega ou de busca no local.

Assim como em outros estados, aos setores permitidos foram estabelecidas obrigações, como disponibilização de álcool gel, fornecimento de máscaras, desinfecção frequente do ambiente e superfícies, controle das aglomerações nos locais, adoção de revezamento e escalas para os trabalhadores e distanciamento mínimo de 2 metros entre funcionários e clientes. No dia 16 de junho, o governo publicou o Decreto nº 28.956-E, liberando viagens intermunicipais e interestaduais de transporte terrestre. As empresas que fornecem o serviço devem garantir exigências como fornecimento de álcool gel 70% aos passageiros, higienização dos veículos e lotação de até 75% da capacidade, além de reduzir o número de linhas e viagens em 50%.

Tocantins

O governador do estado publicou o Decreto nº 6.143 no dia 31 de agosto prorrogando a suspensão das aulas e o regime especial de trabalho dos servidores até o dia 30 de setembro. O adiamento da volta às aulas abrange tanto a rede pública quanto a privada. O governo recomendou a estabelecimentos de ensino que ajustem seus calendários e adotem medidas educacionais especiais, como ensino remoto.

Os trabalhadores do governo local estão operando na modalidade remota e cumprindo jornada de seis horas. Os órgãos ficam responsáveis pela organização em turnos, seja na manhã (8h às 14h) ou a tarde (14h às 20h). Servidores no grupo de risco ficarão no teletrabalho até o dia 30 de setembro.  

As demais atividades ficam disciplinadas de acordo com o Decreto nº 6.083, de 13 de abril, e o Decreto nº 6.092, de 5 de maio, que trouxeram recomendações às prefeituras sobre as medidas de distanciamento. Entre elas está a proibição de serviços não essenciais a exemplo de shoppings, galerias, bares, restaurantes e feiras. Ficaram fora da recomendação farmácias, clínicas e locais de atendimento médico, entrega de refeições, supermercados, agências bancárias e postos de combustíveis.

Para os demais estabelecimentos comerciais, foram indicadas medidas de segurança como o distanciamento em filas e marcação para sinalizar o distanciamento mínimo entre os clientes, manutenção de ambientes arejados, disponibilização de álcool em gel e local para lavagem das mãos, sistema de escala e revezamento de jornada de funcionários, além de fixação de horários especiais para atendimento a idosos.

Região Nordeste

Alagoas

O estado de Alagoas avançou na reabertura econômica e as regiões do Médio e Alto Sertão Alagoano, que estavam classificadas com Bandeira Laranja na atualização anterior, agora avançaram para a amarela, cor que abrange todas as regiões do estado. A capital Maceió segue na bandeira azul, de acordo com a classificação divulgada no dia 24.

Na Fase Amarela as atividades religiosas podem ampliar para 60% a capacidade de público; ficam liberadas as lojas de rua com mais de 400 metros quadrados, shoppings centers, galerias e centros comerciais; os bares e restaurantes podem atender com 50% da capacidade; o transporte intermunicipal, receptivo e turístico com 50%; e academias também com redução de 50% da capacidade de lotação.

Na Fase Azul, é permitido lotação de 75% da capacidade de público em bares e restaurante e nas instituições religiosas. Os clubes podem reabrir com 50% da capacidade de público.

A última fase, de cor verde, ainda não foi atingida por nenhum município alagoano, e permitirá a volta das instituições de ensino em geral, das aulas presenciais na rede pública e privada de ensino, o trabalho presencial no serviço público e as atividades de cinemas, teatro, museu e eventos sociais. O governo anunciou que está estudando com os setores da educação e da cultura a volta gradual das atividades.

Moradores de Maceió são orientados sobre o uso de máscaras durante a pandemia do novo coronavírus.
Moradores de Maceió são orientados sobre o uso de máscaras durante a pandemia do novo coronavírus. – Jonathan Lins/Agência Alagoas

Bahia

A capital baiana, Salvador, está no início da Fase 3 do plano de retomada das atividades, acordado entre prefeitura e governo do Estado. Com isso, ficou permitida a reabertura dos clubes sociais para a realização de práticas esportivas, individuais ou em dupla, com exceção daquelas que exijam contato físico. Os shopping centers podem funcionar em horário reduzido: de segunda a sábado, das 12h às 20h. Também podem funcionar comércios de rua de até 200 metros quadrados (m²), igrejas, drive-ins, restaurantes e lanchonetes, academias, salões de beleza e barbearias, entre outros negócios.

Desde 2 de setembro eventos e atividades com a presença de público superior a 100 pessoas estão liberados, desde que previamente autorizados, tais como: eventos desportivos, religiosos, shows, feiras, circos, eventos científicos, passeatas. Também estão autorizadas aulas em academias de dança e ginástica.

Até o dia 13 de setembro, 358 municípios estão com transporte suspenso na Bahia. A medida tem o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus na população. Nesses municípios estão suspensas a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.

Ceará

Desde ontem (7), o governo do Ceará liberou as atividades presenciais de músicos e humoristas para os municípios que atingiram a Fase 4 do Plano de Retomada. De acordo com a classificação mais recente, as regiões da Grande Fortaleza e as Macrorregiões de Sobral, Sertão Central e Litoral Leste/Jaguaribe continuam na Fase 4. A Macrorregião do Cariri é a única ainda na Fase 3.

Não houve mudança na classificação em relação ao último decreto, de 29 de agosto, mas as regiões avançaram em relação à classificação do dia 22, quando apenas a área da capital estava na Fase 4 e o Cariri estava na 2.

Na Fase 4, que é a última do plano, com menos restrições, é permitida a abertura de academias e piscinas com limite de 30% da capacidade; atividades religiosas com 100% da capacidade de público; aulas práticas nas auto-escolas; comércio entre 9h e 17h e shoppings até 22h; parques temáticos com 30% da capacidade; produção cultural sem público; agências de viagem; salões de beleza; aulas de dança e artes marciais individuais;

Permanecem fechados os espaços de esporte coletivo, como quadras e campos; eventos, espetáculos e passeios turíticos aquáticos; e aulas presenciais em todos os níveis nas redes pública e particular. Todos os protocolos sanitários para os setores econômicos no estado estão detalhados no site.

Maranhão

Os oito restaurantes populares de São Luís voltaram a atender para consumo no local no dia 1º de setembro. Durante a pandemia, o serviço oferecendo alimentação apenas para retirada em embalagens descartáveis.

Na semana passada, o governo do estado encerrou a coleta de dados de uma pesquisa com a comunidade escolar sobre a retomada das aulas presenciais na rede estadual. Os resultados ainda não foram divulgados.

As aulas presenciais na rede privada tiveram autorização para retornar no dia 3 de agosto e desde o dia 28 estão liberados eventos com até 100 convidados, sem cobrança de ingresso e com fácil rastreabilidade pelo anfitrião, como festas de aniversários, batizados e casamentos, eventos científicos, inaugurações e lançamentos de produtos e serviços.

Continuam proibidos os grandes eventos, shows, congressos, seminários, sessões de cinema e eventos em casas noturnas, além das aulas presenciais na rede pública estadual. As medidas estão em avaliação permanente, mas segundo o governo do estado, a perspectiva é de ampliar a liberação de novas atividades, “tendo em vista a redução dos indicativos referentes ao quadro epidemiológico no Maranhão”.

Paraíba

De acordo com a avaliação feita no fim de semana dentro do Plano Novo Normal da Paraíba, nenhum dos 223 do estado está em Bandeira Vermelha e apenas 22 estão em Laranja, um acréscimo de 10% em relação ao boletim anterior. O número de cidades classificados na Bandeira Verde está em 14, e 187 estão na bandeira Amarela, inclusive a capital João Pessoa, o que equivale a 84% do total.

As avaliações ocorrem a cada duas semanas e começaram no dia 15 de junho, quando 6% dos municípios do estado estavam na Bandeira Vermelha e 56% na Laranja. Nas avaliações anteriores, houve um retorno de alguns municípios que estavam em Bandeira Verde para a Amarela, passando de 23 no dia 13 de julho para nove no dia 10 de agosto na categoria de nível normal de mobilidade e abertura.

As bandeiras Vermelha e Laranja permitem o funcionamento apenas de atividades essenciais, construção civil, indústria e call centers, além de serviços de alimentação no sistema de entrega e retirada e agendamento em salões e barbearias. Na Amarela, podem funcionar o comércio, shoppings centers, comércio popular, academias, bares e restaurantes com restrições.

Com a Bandeira Verde, é permitido o funcionamento de todos os setores, seguindo as medidas para o distanciamento social, como atividades religiosas, esportivas, culturais e conferências de negócios. A exceção são as atividades escolares e acadêmicas presenciais, que só retornarão após a definição de um novo calendário escolar.

Pernambuco

A partir de hoje (8), estão autorizadas em Pernambuco as aulas presenciais no ensino superior, por enquanto com 25% da capacidade de alunos e com prioridade para as turmas que estiverem concluindo o curso. A partir do dia 14 a capacidade pode subir para 50%. A medida vale para as regiões mais avançadas no Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19 em Pernambuco. As aulas da educação básica permanecem suspensas, sem previsão de retorno.

O governo atualizou na semana passada os protocolos específicos para cada um dos setores já autorizados a retornar. Desde ontem, as regiões do estado estão reclassificadas, avançando no plano de abertura que tem onze etapas.

As cidades da Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata avançaram para a Etapa 8 no dia 31 de agosto e permanecem em Verde, sendo permitida a reabertura de museus e espaços de exposição, comércio de praia, serviços de escritório com 100% do efetivo e serviços de alimentação com 70% da capacidade.

O polo de Caruaru passou para a Etapa 7 na classificação anterior, etapa alcançada agora pelas regiões de Garanhuns, no agreste, e Petrolina, no sertão, com permissão para serviços de alimentação e shoppings funcionarem até as 22h e igrejas e templos com até 30% da capacidade, sendo que as grandes, com espaço para mais de mil pessoas, devem restringir a 20% da capacidade.

Se mantiveram na Etapa 6 as regiões de Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada e Salgueiro, no Sertão. E a região de Ouricuri, no Sertão do Araripe, alcançou esta etapa de reabertura. Com isso, podem reabrir serviços de alimentação com 50% da capacidade; academias de ginástica; comércio varejista e shoppings centers com 50% da capacidade; e feiras e Polo de Confecção. O governo liberou os eventos corporativos com até 100 pessoas ou 30% ocupação e até as 22h.

Permanecem proibidas em todo o estado os cinemas, teatros, clubes sociais, eventos sociais, esportivos, serviço público, parques de diversão e zoológicos.

Piauí

Após reunião no dia 1º, o governo do Piauí autorizou a ampliação de 30% para 50% do quadro de servidores públicos em atuação presencial e também a retomada de estágios para alunos de cursos superiores na área de saúde, em unidades que não atendam pacientes de covid-19.

A reabertura no Piauí começou no dia 27 de julho e, a partir de hoje (8), será autorizada a retomada de eventos culturais no estado, com o máximo de cem pessoas e em áreas abertas ou semiabertas. Eventos maiores, para até mil pessoas, estão liberados apenas na modalidade drive-in, com os espectadores dentro dos carros, e o limite de 250 veículos. As reuniões políticas para as eleições municipais não podem ter mais de cem participantes.

Para o ensino regular, o governo sugeriu abrir diálogo com a comunidade escolar para retomar as aulas do 3º ano do ensino médio. Para as outras atividades educacionais, não foi decidido se será mantida a data prevista anteriormente, de retomada das aulas presenciais no dia 22 de setembro.

Seguindo o Programa de Retomada Organizada das Atividades Econômicas Covid-19 – PRO Piauí, devem ser retomadas a partir de hoje as atividades artísticas, criativas e de espetáculos em cinemas, teatros e casas de espetáculos; as ligadas ao patrimônio cultural e ambiental em parques, praias, balneários, museus, bibliotecas, zoológicos; esporte, recreação e lazer em academias, clubes, eventos esportivos, casas de show e escolas esportivas; e os serviços domésticos.

Rio Grande do Norte

Na semana passada, a Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte alertou para o aumento da transmissibilidade de covid-19 nas regiões de Mato Grande, Alto Oeste e Oeste. Mesmo assim, o estado permanece na terceira e última etapa do Plano de Retomada das Atividades Econômicas, com a autorização de funcionamento para todos os setores econômicos, cumprindo os protocolos sanitários estabelecidos.

Também estão permitidas as atividades religiosas, respeitando as normas de seguranças, e as atividades presenciais nos órgãos públicos estão sendo retomadas de forma gradativa. As visitas no sistema penitenciário foram autorizadas a partir do dia 31 de agosto nas unidades menores. Nas que tem mais de 600 presos, as visitas reiniciam entre 23 de setembro e 9 de outubro. No dia 2 foi reaberto ao público a Unidade de Conservação do Parque Estadual Dunas do Natal, com retomada progressiva das atividades permitidas e limitação do número de pessoas.

Permanece a prorrogação até o dia 18 de setembro da suspensão das aulas presenciais nas redes pública e privada de ensino, do ensino infantil, fundamental, médio, superior, técnico e profissionalizante, por meio do Decreto n°29.928. Ainda não há prazo para a retomada das atividades educacionais presenciais.

Sergipe

Resolução n° 06/2020 do governo de Sergipe, publicada no dia 27 de agosto, atualizou o Plano de Retomada Econômica e colocou todo o estado na terceira fase de reabertura, com a Bandeira Verde. Na resolução anterior, do dia 13 de agosto, vigorava a bandeira era Amarela.

Com isso, estão autorizadas desde o dia 28 de agosto o funcionamento das academias de ginástica, com 30% da capacidade e pública e sem atividades que tenham contato físico. A partir de hoje (8), a capacidade poderá ser ampliada para 50%. Competições e presença de torcida permanecem proibidas.

Atividades religiosas também poderão ampliar para 50% da capacidade a partir de amanhã, assim como os serviços de call-centers. Também foram liberadas as áreas de lazer coletivo de praias, orla, parques e praças públicas, e, desde o dia 1° de setembro, eventos culturais de vaquejadas em parques fechados, sem público ou torcida.

São consideradas atividades especiais, ainda sem previsão de retorno, os eventos culturais e esportivos coletivos que ocorrem em locais, como ginásios, estádios, teatro, cinema e casas noturnas; e as atividades educacionais nas redes pública e privada em todos os níveis, das creches ao ensino superior. O decreto incluiu nesse grupo as atividades de clubes sociais, esportivos e a administração pública não essencial.

Região Centro-Oeste

Distrito Federal

O governo do Distrito Federal editou novo decreto flexibilizando novas atividades e dando andamento ao plano de reabertura diante da pandemia do novo coronavírus. Foram liberados teatros, cinemas e piscinas para atividades desportivas.

Pelo Decreto No 41.170, salas de teatro e de cinema poderão reabrir, mas deverão obedecer a uma série de obrigações. Quem for frequentar esses espaços tem de utilizar as máscaras de proteção facial. Os donos desses estabelecimentos devem disponibilizar produtos de higienização para mãos, como álcool em gel.

Será necessário manter distância de uma fileira desocupada entre cada fileira com pessoas. Poltronas e aparelhos de ar-condicionado precisam passar por limpeza obrigatória. Já a venda de ingressos, em geral feita em guichês nos locais dos cinemas (e conhecidas pelas filas), terá que ser realizada somente pela internet.

As piscinas também ficam autorizadas para reabertura, mas somente para treinos, e não para recreação. Também foram instituídos limites para uso das raias, com uma de distância entre cada utilizada.

O decreto também flexibilizou as regras relativas às igrejas. O GDF já havia autorizado a celebração de eventos e cultos nesses espaços. Mas havia a exigência de um tempo de pelo menos duas horas entre cada atividade. Com a nova norma essa obrigação foi excluída. Nas academias, o decreto autorizou aulas coletivas e o funcionamento de bebedouros e chuveiros. Mas permanecem limites, como a obrigação de manter a distância de uma pessoa a cada 4 metros quadrados.

O Comando Conjunto Planalto, formado por integrantes das Forças Armadas, realiza a descontaminação da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida – Catedral de Brasília, como parte das ações de combate e enfrentamento ao novo Coronavírus
Comando Conjunto do Planalto em trabalho de descontaminação na Catedral de Brasília Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As demais atividades comerciais já estão funcionando, de acordo com o plano de reabertura iniciado em junho com alguns segmentos e que teve em julho a autorização de estabelecimentos comerciais em geral.

Goiás

Em Goiás, segue vigente o Decreto nº 9.700, publicado no dia 27 de julho, que suspendeu a quarentena intermitente (14 dias fechados e 14 dias abertos) e prorrogou a abertura por tempo indeterminado de todas as atividades econômicas cuja autorização havia sido fixada em decreto anterior e perderia a validade. Mas as prefeituras possuem autonomia para implementar regras próprias.

Bares e restaurantes podem funcionar, embora com limite de 50% da capacidade. Eventos esportivos, como jogos de futebol, também são permitidos, mas sem participação de torcedores. A norma manteve a proibição de eventos públicos ou privados com aglomerações, como cinema, teatro, boate, salões de festa, clubes recreativos e áreas comuns de condomínios. Seguem também sem funcionar presencialmente aulas das redes pública e privada.

A norma prevê, no entanto, que as prefeituras podem definir medidas próprias de distanciamento social. Em outra decisão, o governo anunciou que os parques estaduais e unidades de conservação ambiental passaram a funcionar no dia 10 de agosto. Foram mantidas regras de prevenção, como obrigação do uso de máscaras e manutenção de distância mínima entre os visitantes para evitar aglomerações.

O governo de Goiás criou uma secretaria específica para as medidas de retomada, em lei assinada no dia 4 de agosto. O órgão vai coordenar as ações de fomento às atividades econômicas para mitigar os impactos negativos da pandemia.  

Mato Grosso

Comércio e atividades não essenciais em Mato Grosso estão autorizados a funcionar desde que atuem com apenas 70% da capacidade e adotem medidas preventivas à transmissão do novo coronavírus. Também estão autorizados eventos sociais com no máximo 100 pessoas, eventos corporativos, empresariais, técnicos e científicos, com no máximo 200 pessoas, eventos realizados no formato drive in, com capacidade máxima de até 500 carros.

Continuam proibidas qualquer atividade de lazer ou evento que cause aglomeração, tais como shows, jogos de futebol, casa noturna, festas e confraternizações familiares, ainda que realizadas em âmbito domiciliar.

No estado também já podem abrir cinemas e teatros, respeitando a capacidade de 40% da lotação e o espaçamento de 1,5 metro entre as pessoas. Ainda estão autorizados jogos e treinamentos de futebol profissional, sem a presença de público.

Na capital, Cuiabá, também estão autorizadas a utilização dos espaços de uso comuns dos condomínios residenciais e o retorno das atividades presenciais da educação infantil somente nas unidades de ensino privadas.

Em Mato Grosso continuam em vigor os decretos nº 573 que determinam as regras de contenção da propagação do novo coronavírus nos municípios, principalmente os que estão classificados como “risco alto”, ou “muito alto” de contágio e leva em consideração a queda da média móvel de casos confirmados da doença e de hospitalizações, além da abertura de novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Mato Grosso do Sul

Dos 79 municípios em Mato Grosso do Sul, 12 estão na faixa de risco tolerável (amarela), 45 no grau médio (bandeira laranja) e 22 no grau de risco alto (bandeira vermelha). A capital, Campo Grande, está classificada no grau alto de risco.

Nos municípios que estão na faixa de risco tolerável (amarela) são permitidas atividades essenciais e não essenciais de baixo, médio e alto risco, como academias, cabeleireiro, barbearia, salões de beleza e afins. Nas cidades de grau médio de risco (bandeira laranja) são permitidas atividades como comércio e bares. Nos municípios considerados de risco alto (bandeira vermelha), são permitidas apenas atividades essenciais e não essenciais de baixo risco como serviços de ambulantes e profissionais liberais. No grau extremo (bandeira preta), apenas atividades essenciais podem abrir.

As atividades que envolvem aglomeração de público continuam não recomendadas em todo o estado.

O estado segue o Programa de Segurança e Saúde na Economia (Prosseguir), que divulga o grau de risco dos municípios em uma escala que vai de baixo a extremo, e traz recomendações de medidas no âmbito da saúde pública, de serviços públicos e do social.

Região Sudeste

Espírito Santo

A partir de 14 de setembro, serão liberadas aulas presenciais em instituições de ensino superior. As instituições de ensino públicas e privadas precisam seguir o protocolo sanitário definido pela Secretaria da Saúde (Sesa) em portaria. O retorno às aulas na educação básica segue em discussão e ainda não tem data definida.

O governo do Espírito Santo anunciou no dia 26 de agosto a 5ª Fase da Matriz de Risco de Convivência, que passa a considerar o coeficiente de casos ativos, o número de testes realizados, a média móvel de óbitos e a taxa de ocupação dos leitos potenciais de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) exclusivas para tratamento da covid-19 para a definição do grau de risco de cada município.

O governo classifica os municípios capixabas em riscos Alto, Moderado e Baixo.

Nos municípios classificados como Risco Alto, os estabelecimentos comerciais podem funcionar de segunda a sexta, das 10h às 16h. Já os shoppings só podem funcionar das 12h às 20h. O funcionamento de restaurantes, inclusive os de shopping center, só está permitido de segunda a sábado até as 18h e a abertura de bares continua proibida.

Nos municípios classificados como Risco Moderado, os estabelecimentos comerciais podem funcionar de segunda a sexta, das 10h às 16h e, nos sábados, das 9h às 15h. Os shoppings só podem funcionar das 12h às 20h, de segunda a sábado. Restaurantes, inclusive os de centros comerciais, podem funcionar até as 18h e a abertura de bares continua proibida.

Nos municípios classificados como Risco Baixo podem funcionar todos os estabelecimentos comerciais sem restrição de horário desde que tomas medidas sanitárias como um cliente a cada 10 m² e distanciamento social em filas. Restaurantes e bares podem abrir sem restrições.

Minas Gerais

Pela primeira vez, uma região do estado de Minas chega ao último nível do plano definido pelo governo, quando já é permitida a volta de atividades como cinemas, zoológicos, casas de festas, parques de diversão e shows. A abertura dos estabelecimentos deve respeitar os protocolos de segurança e o decreto estadual que restringe a lotação máxima de 30 pessoas por ambiente.

A macrorregião de Saúde Norte e 16 microrregiões no estado avançaram para a Onda Verde do plano Minas Consciente. A mudança foi definida na quarta-feira (2) pelo Comitê Extraordinário Covid-19, após as localidades manterem bons índices durante 28 dias em que estavam na onda amarela.

Ao contrário da macrorregião Norte, que apresentou bons índices e um contexto seguro para avanço no plano, a macrorregião Noroeste teve aumento no número de casos e piora nos indicadores. Para manter a doença sob controle, o Comitê Extraordinário Covid-19 optou pela regressão da região Noroeste para a Onda Vermelha, com abertura somente de serviços essenciais. Todas as outras macrorregiões do estado foram mantidas nas ondas definidas anteriormente.

Desde sábado (5), para as regiões que estão na onda amarela, os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e lato sensu (especialização) estão autorizados a retomarem as atividades. A decisão foi tomada pelo Grupo Executivo Covid-19 na última terça (1º). Foram observados a capacidade de adaptação do setor, além de uma tendência a pouca aglomeração e à natureza esporádica das aulas presenciais.

No estado de Minas Gerais, os estágios em que se encontram os municípios em relação à propagação do novo coronavírus foram divididas em “ondas”, classificadas da seguinte forma: Onda 1 – Vermelha (podem funcionar serviços essenciais: supermercados, padarias, farmácias, bancos, depósitos de material de construção, fábricas e indústrias, lojas de artigos de perfumaria e cosméticos, hotéis); Onda 2 – Amarela (podem funcionar serviços não essenciais como lojas de artigos esportivos, eletrônicos, floriculturas, autoescolas, livrarias, papelarias, salões de beleza) e Onda 3 – Verde (podem funcionar serviços não essenciais com alto risco de contágio, como academias, teatros, cinemas, clubes).

O plano contém protocolo único de higiene e distanciamento, a ser cumprido por todas as empresas.

Rio de Janeiro

No Decreto n° 47.246, publicado na quarta-feira (2), o governo do Rio de Janeiro renovou até o dia 31 de dezembro deste ano o estado de calamidade pública no estado por causa da pandemia de covid-19. E o Decreto n°47.250, publicado na sexta-feira (4) mantém o estado de emergência e prorroga até o dia 20 de setembro a suspensão de eventos com a presença de público, como shows, feiras, eventos científicos, comícios e passeatas, além da permanência nas praias, lagoas, rios e piscinas públicas.

Permanece a previsão de retorno das aulas na rede privada a partir do dia 14 de setembro e da rede pública em 5 de outubro, inclusive para o ensino superior, nas regiões que permanecerem na bandeira amarela por duas semanas seguidas. De acordo com a última atualização da nota técnica, divulgada na quinta-feira (3), sete das nove regiões do estado estão classificadas como Bandeira Amarela, de baixo risco de transmissão do novo coronavírus.

Não tiveram mudança na classificação as regiões Metropolitanas I e II, Baixada Litorânea, Norte e Serrana. O Médio Paraíba e o Centro-Sul Fluminense avançaram do laranja para o amarelo, enquanto a Baía de Ilha Grande e o Noroeste Fluminense retrocederam do Amarelo para o Laranja. Segundo o governo do estado, as áreas em amarelo englobam 96% da população do Rio de Janeiro.

Também foi lançado o site Turismo Consciente para incentivar a retomada do setor. No site, o turista obtém informações sobre locais abertos e empresas que receberam o selo de boas práticas sanitárias. No sábado (4), o Museu do Amanhã foi reaberto.

Já estão liberadas no estado as atividades esportivas ao ar livre, as esportivas de alto rendimento sem a presença de público, locais turísticos com até 50% da capacidade e o retorno do funcionamento presencial dos postos do Detran. Nas regiões em bandeira amarela, foram liberadas atividades culturais ao ar livre com distanciamento entre as pessoas, hotéis e pousadas, eventos sociais em casas de festa com até um terço da capacidade e corporativos e científicos com 50% de lotação, teatros e museus com um terço da capacidade e cinemas com 40%.

Praia do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro
Praia do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro, no feriado de 7 setembro Tania Rego/Agência Brasil

São Paulo 

O governo de São Paulo anunciou na sexta-feira (4) que 95% do território paulista se encontra classificado na Fase 3 – Amarela, com exceção de duas regiões: Franca, que se manteve na Fase 2 – Laranja e, Ribeirão Preto, que regrediu da Fase Amarela para a Laranja.

Na Fase Amarela, as regiões podem reabrir bares, restaurantes e salões de beleza com 40% da capacidade, além de academias com 30% de vagas e mediante agendamento. Bares e restaurantes podem reabrir por oito horas diárias, mas sem ultrapassar o horário das 22h.

Já na Fase Laranja, o funcionamento é permitido para escritórios em geral, imobiliárias, comércio de rua, shoppings e concessionárias com 20% de sua capacidade.

O Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (Vermelho) a etapas identificadas como controle (Laranja), flexibilização (Amarelo), abertura parcial (Verde) e normal controlado (Azul). O Plano São Paulo também é regionalizado, ou seja, o estado foi dividido em 17 regiões [com a região metropolitana dividida em cinco sub-regiões] e cada uma delas é classificada em uma fase.

Região Sul

Paraná

No estado do Paraná, shopping centers, galerias e centros comerciais, academias, centros de ginásticas e esportes em geral já podem funcionar. As aulas presenciais, em todos os níveis, continuam suspensas.

O governo do estado e entidades do setor turístico têm articulado um projeto de retomada do turismo.

O Parque Vila Velha, em Ponta Grossa, um dos principais cartões-postais do Paraná voltou a receber o público na sexta-feira (4). A reabertura se dá com capacidade reduzida e medidas de prevenção ao coronavírus.

A principal meta do plano é possibilitar a recuperação econômica a partir do turismo regional, com viagens até de 200 quilômetros dentro do próprio estado. Como parte do projeto de retomada foi lançada a campanha Não cancele, remarque!, que tem como objetivo principal evitar a falência de empresas e o desemprego.

Rio Grande do Sul

O modelo de Distanciamento Controlado adotado desde maio no estado não estabelece “fases” com previsões de retomada das atividades econômicas. A partir do monitoramento de 11 indicadores, que medem o avanço da doença e a capacidade instalada de atendimento, o modelo define classificações de risco (bandeiras) para cada uma das regiões, onde estão estabelecidos protocolos que definem o nível de funcionamento para cada atividade.

Desta maneira, conforme a cor da bandeira definida para cada região (amarela, laranja, vermelha e preta), o Distanciamento Controlado indica o nível de restrições para mais de 100 atividades do serviço público, indústria, comércio e serviços. Com isso, mesmo nas regiões com alto risco para a doença (vermelha), boa parte das atividades econômicas (indústria, comércio, serviços, alojamento, alimentação) pode funcionar dentro de protocolos previamente definidos. Com auxílio dos municípios, essas restrições podem ser flexibilizadas conforme a realidade em cada região.

Atualmente, na 17ª semana do Distanciamento Controlado, o Rio Grande do Sul tem quatro regiões em bandeira vermelha. As 17 regiões restantes estão em bandeira laranja. A capital, Porto Alegre, está na bandeira laranja.

Santa Catarina

Cenas da cidade de Florianópolis e o novo comportamento das pessoas se adaptando com a rotina uma pouco mais flexibilizada após a quarentena
Florianópolis e o novo comportamento das pessoas se adaptando com a rotina uma pouco mais flexibilizada após a quarentena – Ricardo Wolffenbuttel / Governo de SC

No estado continuam suspensas as reuniões públicas, os cinemas, o acesso de público a competições esportivas, as aulas presenciais da rede pública e privada; a permanência de pessoas em espaços públicos de uso comum, como parques, praças e praias, exceto para prática de esportes individuais.

Numa etapa mais recente de flexibilização, já foi permitida a utilização das áreas comuns dos hotéis e a retomada de consultas e cirurgias eletivas de média e alta complexidade em todo o estado.

Santa Catarina segue a Portaria nº 592/2020 que determina as medidas de enfrentamento da covid-19 que devem ser adotadas de acordo com a Avaliação de Risco Potencial nas Regiões de Saúde, classificadas como Gravíssimo, Grave, Alto e Moderado.

Em pronunciamento, Lula ataca Bolsonaro e diz que oligarquias pariram um monstrengo

CAROLINA LINHARES -SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a ocasião do Sete de Setembro, data da Independência do Brasil, para fazer um pronunciamento em que ataca o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelas mortes pelo coronavírus e pelo que ele classifica de ataque à soberania do país.

Segundo Lula, as elites conservadoras apoiaram Bolsonaro como forma de dar um basta à ascensão social promovida nos governos petistas, e as eleições de 2018 “jogaram o Brasil em pesadelo que parece não ter fim”.

“Com ascensão de Bolsonaro, milicianos, atravessadores de negócios e matadores de aluguel saíram das páginas policiais e apareceram nas colunas políticas. Como nos filmes de terror, as oligarquias brasileiras pariram um monstrengo que agora não conseguem controlar, mas que continuarão a sustentar enquanto seus interesses estiverem sendo atendidos”, disse.

Lula afirmou que as elites foram coniventes com fuga de debates, discursos em defesa da tortura, apologia ao estupro, além de financiarem a disseminação de fake news.

O ex-presidente foi solto em novembro do ano passado após 580 dias preso na sede da Polícia Federal em Curitiba. O petista foi beneficiado pela decisão do Supremo que vetou a prisão após condenação em segunda instância. Ele cumpria pena pelo caso do tríplex de Guarujá (SP).

Lula também foi condenado em segunda instância em outro processo, o do sítio de Atibaia (SP). Sua pena, inicialmente fixada em 12 anos e 13 meses de prisão, foi aumentada para 17 anos e 1 mês, mas ele aguardará o fim dos recursos em liberdade.

No cenário atual, Lula voltaria para a prisão apenas se, ao fim de todos os recursos, sua condenação for mantida.

Mesmo fora da cadeia, Lula não pode se candidatar. Ele está enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que impede que condenados em segunda instância possam disputar uma eleição.

A fala do petista nesta segunda (7), de pouco mais de 20 minutos, foi gravada e transmitida em redes sociais.

Lula aborda temas como a pandemia do coronavírus, preservação da Amazônia, direitos indígenas e quilombolas, desigualdade social, defesa das vidas negras, combate à violência contra as mulheres, desmonte na cultura, privatizações de bancos e estatais, teto de gastos e a frente de oposição a Bolsonaro.

Para superar o “autoritarismo obscurantista” de Bolsonaro, Lula sugere um “novo contrato social que defenda os direitos e a renda do povo trabalhador” e fala em eleições.

“O alicerce desse contrato social tem que ser o símbolo e a base do regime democrático: o voto. É através do exercício do voto, livre de manipulações e fake news, que devem ser formados os governos e ser feitas as grandes escolhas e as opções fundamentais da sociedade”, disse.

No entanto, Lula voltou a rejeitar pactos com outras forças políticas, como centro e a direita. O petista não integra manifestos ou iniciativas suprapartidárias criados nos últimos meses em oposição ao governo.

“Nenhuma solução, porém, terá sentido sem o povo trabalhador como protagonista. Assim como a maioria dos brasileiros, não acredito e não aceito os chamados pactos “pelo alto”, com as elites. […]. Não apoio, não aceito e não subscrevo qualquer solução que não tenha a participação efetiva dos trabalhadores. Não contem comigo para qualquer acordo em que o povo seja mero coadjuvante”, declarou.

Lula afirmou ainda que tem refletido na quarentena sobre seu papel e sobre seus erros e acertos. Sem falar especificamente em disputar cargos eleitorais, ele diz se colocar à disposição do povo brasileiro.

“Decidi me concentrar, ao lado de vocês, na reconstrução do Brasil como Nação independente, com instituições democráticas, sem privilégios oligárquicos e autoritários. Um verdadeiro Estado Democrático e de Direito, com fundamento na soberania popular. Uma Nação voltada para a igualdade e o pluralismo. Uma Nação inserida numa nova ordem internacional baseada no multilateralismo, na cooperação e na democracia, integrada na América do Sul e solidária com outras nações em desenvolvimento.”

O ex-presidente voltou a criticar o impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016 e os processos movidos contra ele pela Operação Lava Jato, que ele atribiu a uma reação ao fim da subserviência e do progressos dos pobres.

O petista disse ainda que o país vive uma crise sanitária, econômica, social e ambiental, ressaltando que a pandemia atinge especialmente pretos, pobres e vulneráveis.

“Estamos entregues a um governo que não dá valor à vida e banaliza a morte. Um governo insensível, irresponsável e incompetente, que desrespeitou as normas da Organização Mundial de Saúde e converteu o coronavírus em uma arma de destruição em massa”, afirmou.

Lula afirmou que Bolsonaro trata os mortos pela Covid-19 com desdém, defendeu o SUS e o auxílio emergencial de R$ 600 -o governo afirmou que irá manter o pagamento, mas com valor de R$ 300.

O ex-presidente criticou também a quantidade de militares que compõe o governo Bolsonaro, afirmando haver uma “escalada autoritária” que faz “lembrar os tempos sombrios da ditadura”.

“O mais grave de tudo isso é que Bolsonaro aproveita o sofrimento coletivo para, sorrateiramente, cometer um crime de lesa-pátria. Um crime politicamente imprescritível, o maior crime que um governante pode cometer contra seu país e seu povo: abrir mão da soberania nacional”, disse Lula.

Lula diz que lutou por liberdades, como a liberdade de opinião e manifestação, mas que o governo Bolsonaro promove a submissão do país aos Estados Unidos “de maneira humilhante”.

Rio Claro chega a 4288 casos de Covid-19 e registra mais uma morte pela doença

Rio Claro confirmou na segunda-feira (7) o óbito de um idoso que estava hospitalizado. Agora são 117 mortes provocadas pela Covid-19 no município.

Conforme boletim divulgado no meio da tarde desta segunda-feira (7) pela Secretaria de Saúde, o município somou mais quatro casos positivos, totalizando 4.288 casos.

A cidade tem 32 pessoas hospitalizadas por coronavírus, incluindo casos suspeitos, sendo 13 no Sistema Único de Saúde e 19 na rede particular. Deste total, há 22 pessoas sendo atendidas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com 11 no SUS e 11 em leitos particulares. 

Até o momento, em Rio Claro, 3.866 pessoas se recuperaram da Covid-19.

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Feena é alvo de novos incêndios nesta segunda (7)

Após um Domingo de intensa destruição pela ação do fogo, a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena) foi atingida por mais chamas nesta segunda (7).

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Brigada de incêndio da Feena atuam no combate aos focos de incêndios desde o período da manhã. Na ocorrência de ontem, foram necessárias cerca de 12 horas de trabalho para conter as chamas.

A extensão da Feena atingida pelo fogo nestes últimos dias ainda não foi informada, porém grandes proporções da floresta foram consumidas pelo fogo. O cálculo da área total queimada deve ser feito e divulgado ao longo da semana.

Domingo

O incêndio de ontem (6) foi “possivelmente criminoso”, segundo a gestão da Feena, que afirmou que o fogo foi ateado em diversos pontos da floresta ao mesmo tempo.

Além da Feena, Rio Claro e região tiveram outros focos de incêndio no Domingo (6)

O grande incêndio que atingiu área da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena) não foi o único registrado em Rio Claro neste Domingo (6).

De acordo com o Capitão Araújo, da Defesa Civil, o dia de ontem foi difícil para a corporação e para o Corpo de Bombeiros devido aos vários registros de incêndio no município.

Além da Feena, uma área de vegetação próxima ao condomínio Florença e à estrada velha de Araras foi atingida por chamas causadas pela queda de um balão. Outra ocorrência que exigiu o esforço das equipes foi no bairro Santa Eliza, porém a causa ainda não foi identificada.

O intenso calor dos últimos dias e a baixa umidade do ar contribui para o surgimento de focos de incêndio, por isso a população deve manter os cuidados redobrados para evitar estas ocorrências.

Itirapina

Uma área do horto florestal em Itirapina, próximo à represa do Broa, também foi alvo de chamas neste Domingo.

Pelo menos nove pessoas morreram afogadas neste feriado prolongado em SP

TAYGUARA RIBEIRO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Ao menos nove pessoas morreram afogadas no estado de São Paulo durante este feriado prolongado de 7 de setembro. Sete vítimas estavam no litoral e duas estavam na Grande SP, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Pelo menos outras duas pessoas foram resgatadas com vida, pelos bombeiros, e encaminhadas ao hospital. Não existem ainda informações sobre o estado de saúde delas.

Entre as vítimas que perderam a vida no mar, três estavam na cidade de Guarujá e duas pessoas estavam em Mongaguá, ambas cidades do litoral sul paulista. Uma pessoa morreu em Bertioga e outro caso ocorreu em Ubatuba, as duas cidades do litoral norte de São Paulo.

Na Grande São Paulo, duas pessoas perderam a vida afogadas na represa Guarapiranga, uma na região do Grajaú (zona sul da capital paulista) e a outra em São Bernardo do Campo.

Entre as três vítimas que se afogaram no Guarujá estão um homem de 60 anos de Cerqueira César, um de 27 anos de Várzea Paulista e outro de 24 anos de Sumaré. Em Bertioga, um jovem de 22 anos de Mogi das Cruzes foi socorrido, mas não resistiu.

Em Itanhaém, há dois jovens moradores da capital paulista que estão desaparecidos: um de 21 anos e outro de 18.

Apesar da pandemia do novo coronavírus e do estado de São Paulo ainda estar em quarentena, as praias ficaram lotadas neste feriado prolongado. Mais de 200 mil veículos deixaram a cidade de São Paulo rumo ao litoral paulista, número maior do que o registrado no mesmo período, em 2019.

Casal terraplanista italiano se perde ao navegar em busca do fim do mundo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com o objetivo de provar que a terra é plana, um casal italiano decidiu navegar em busca do fim do mundo, mas acabou se dando mal. Segundo o jornal Clarín, os terraplanistas (que não tiveram seus nomes divulgados) se perderam no mar Mediterrâneo e foram resgatados pelo médico Salvatore Zichichi, que trabalha no Ministério da Saúde na Itália.

“O engraçado nisso é que eles usaram uma bússola, que funciona de acordo com o magnetismo da Terra, um conceito que eles, como pessoas que acreditam na terra plana, deveriam rejeitar”, afirmou Zichichi ao jornal italiano La Stampa.

A viagem aconteceu em abril, quando toda a Itália estava em confinamento por causa da pandemia do novo coronavírus. De acordo com o jornal Clarín, o casal é de Veneza e teria partido do porto da ilha de Lampedusa (entre a Sicília e o Norte de África) com o intuito de achar a borda do planeta.

No Brasil, pesquisa do Instituto Datafolha realizada em julho de 2019 apontou que uma parcela de 7% dos brasileiros credita que o formato da Terra é plano. O levantamento contou com 2.086 entrevistados maiores de 16 anos em 103 cidades pelo país e foi o primeiro a estimar quantos no país duvidam que o planeta seja esférico -cerca de 11 milhões de pessoas.

Declararam crer que a Terra seja redonda 90% dos entrevistados e o restante disse não saber sua forma. A crença de que a Terra é plana se revelou inversamente proporcional à escolaridade. Enquanto 10% das pessoas que deixaram a escola após o ensino fundamental defendem o chamado terraplanismo, essa parcela diminui entre os que estudaram até concluir o ensino médio (6%) ou superior (3%).

Apesar de representarem minoria no Brasil, em termos absolutos é difícil classificar o grupo como pequeno, uma vez que a crença requer a negação de um dos princípios fundamentais da geografia, repetidamente confirmado por observações e experimentos por mais de dois milênios.

Em novembro do ano passado, uma convenção em São Paulo reuniu quem duvida de que a Terra seja redonda.

SP registra quatro semanas seguidas com queda de mortes e internações por Covid-19

O Estado de São Paulo registra quatro semanas consecutivas com queda de mortes e internações provocados pelo novo coronavírus.

Em todo esse período o número De novas mortes caiu 22%, de 252 para 196 na média diária. Entre as internações, a redução foi de 17%, de 1.714 para 1.418 novos pacientes hospitalizados diariamente.

A tendência de descida nas médias diárias tem se mantido semanalmente. Entre 9 e 15 de agosto, a média era de 252 novas mortes; baixou para 230 entre os dias 16 a 22 do mesmo mês; depois para 222, de 23 a 29 de agosto; e, desde 30 de agosto até 5 de setembro, para 196, representando uma queda de 12% somente nesta última semana.

Entre as internações, o número de pacientes internados nesses mesmos intervalos passou, respectivamente, de 1.714 para 1.605; depois para 1.498, chegando a 1.418 nesta última semana.

“Este é mais um resultado que reflete o êxito das medidas de enfrentamento à COVID-19 no estado de São Paulo. Seguiremos focados em salvar vidas, prover assistência e reduzir os índices da doença cada vez mais”, disse o Secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.

As quedas foram registradas no decorrer dessas quatro semanas em todas as regiões.

Na capital, quanto aos óbitos, foi de 37%, caindo de 72 para 46 vítimas fatais nesse intervalo. Entre internações, de 603 para 497, ou 17% no período todo. A redução nesta última semana foi de 19% em novas mortes e de 4% em internações.

Na Região Metropolitana, foi de 31% em relação aos óbitos (de 119 para 83) e 20% quanto à média diária de pacientes internados (de 931 para 749). Já nesta última semana a queda foi de 25% em mortes e 2% em internações.

No interior e na Baixada Santista, a média diária de novas mortes foi reduzida de 130 para 114 (12%), e de 782 para 670 entre internações (14%).

Na semana epidemiológica que terminou neste sábado teve crescimento de 2% em novas mortes e redução de 9% em internações.

Pandemia elevou preços de medicamentos para os hospitais em até 92,6%

ANA BOTTALLO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A pandemia da Covid-19 levou a um aumento de até 92,6% nos preços dos medicamentos adquiridos pelos hospitais de março a julho deste ano.

Os dados são de uma pesquisa inédita realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) em parceria com a Bionexo. O instituto criou um índice para calcular o preço dos medicamentos hospitalares, o IPM-H (Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais).

Na avaliação geral, o aumento foi de 16,44% entre março e julho. Isso porque a pesquisa, que levou em consideração mais de 1.500 tipos de medicamentos, avalia medicamentos tão distintos como remédios para dor de cabeça até aqueles que atuam em órgãos e sistemas diretamente afetados pelo coronavírus.

Os medicamentos que mais tiveram alta nesse período foram utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19 para ajudar no sistema cardiovascular (+92,6%), sistema nervoso (+66%) e aparelho digestivo e metabolismo (+50,4%).

Outros remédios indiretamente usados no tratamento de pacientes, mas que tiveram aumento expressivo, foram aqueles para o sistema hormonal (+21,8%) e para músculos e ossos (+18,2%).

Para calcular o índice, os pesquisadores utilizaram a base de dados da empresa de soluções digitais em saúde Bionexo, cuja rede conta com mais de 20 mil fornecedores de medicamentos e suprimentos hospitalares no Brasil, Argentina, Colômbia e México.

Tendo como base as transações realizadas entre hospitais e fornecedores nos últimos doze meses, os pesquisadores observaram um aumento no período de março a julho, justamente quando teve início e se agravou a pandemia da Covid-19 no país. Em todo o período, o aumento foi de 19,83%.

Fazendo o monitoramento mês a mês, os autores chegaram a um índice cujo uso pode ajudar a pautar decisões dos administradores de hospitais na compra de medicamentos, bem como repassar aos fornecedores qual a atual demanda para cada tipo de medicamento.

Para o coordenador de pesquisas da Fipe e um dos autores do estudo, Bruno Oliva, é a primeira vez que uma base de referência para preços de medicamentos hospitalares é calculada no Brasil.

“A Fipe trabalha com esse tipo de informação há bastante tempo e esse é mais um passo em trazer informação a um setor específico, nesse caso o de hospitais.”

Agora, diferentemente de outros índices calculados que avaliam as alterações nos preços ano a ano, o IPM-H é calculado mensalmente.

Segundo Rafael Barbosa, CEO da Bionexo, a cada um segundo e meio são realizadas transações entre fornecedores e administradores de hospitais, e essas informações ficam todas registradas na plataforma.

A atualização dos preços é constante, e permite avaliar em tempo real a oferta e demanda e poder ter uma informação mais correta do preço.

“Essa nova informação é uma ferramenta importante pois dá ao setor uma referência mensal. Se um gestor precisa comprar um medicamento e vê que o preço no mês anterior estava 50% mais baixo, caso ele não tenha necessidade imediata, pode aguardar um pouco. Se precisar muito, pode comprar uma quantidade mínima, mas não precisa estocar. É uma forma de tomar a decisão de maneira consciente”, diz.

Os dados começaram a ser levantados em dezembro de 2014, mas o índice só foi concluído agora. Olhando de modo mais geral a mudança de preço, fica evidente a interferência da pandemia no preço dos medicamentos hospitalares.

Na visão de Oliva, são dois fatores que explicam esse aumento. “Existe um componente que é a variação do câmbio, que afeta drasticamente o preço dos medicamentos principalmente aqueles que são importados ou produzidos com insumos importados. Outro componente foi o aumento brusco da demanda de medicamentos devido à Covid-19, em especial aqueles relacionados ao tratamento de pacientes graves internados com a doença.”

Agora no último mês de julho, para o qual os pesquisadores têm dados finalizados -não há ainda informações para agosto-, houve uma leve desaceleração. A taxa variou apenas +1,74%, frente à +4,58% no mês anterior, que pode em parte estar relacionada a uma queda no número de internações no país e em parte a uma maior organização do setor de fornecimento de medicamentos.

Os autores acreditam que com o índice em mãos virá muito mais transparência para o setor, inclusive para hospitais que possuem demandas distintas.

Barbosa vê ainda uma outra vantagem do índice que é auxiliar o poder público na criação de políticas públicas em saúde e gestão a longo prazo.

“No início da pandemia, a demanda global por medicamentos e insumos foi alta, e durante os meses mais graves na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil, com a Ásia produzindo apenas internamente, houve uma corrida por remédios, o que gerou uma demanda muito agressiva. Isso nos mostra também que ficar totalmente dependente de uma produção externa não é viável. Seguramente o setor nacional vai se preparar, vai expandir a produção e espero que a gente leve isso para a frente como uma questão de segurança nacional.”

O índice IPM-H não reflete a variação dos preços de medicamentos vendidos em farmácias para o consumidor final. Ele também não é uma medida de variação de custos de tratamentos em hospitais ou planos de saúde, que envolvem outros gastos, como equipamentos, recursos humanos e demais materiais.

Curva de óbitos não indica segunda onda na maioria dos países

FERNANDO CANZIAN – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

As curvas recentes de óbitos pela Covid-19 em vários países reforçam a hipótese de que a pandemia talvez não produza uma segunda onda de mortalidade nos locais mais afetados.

A tendência é a mesma em Brasil, Europa e Estados Unidos, onde as economias estão reabertas e o isolamento social é cada vez menor.
Nesses locais, o que ainda ocorre é o aumento dos óbitos em regiões e estados menos afetados inicialmente.

Em resumo, onde o vírus não fez muitos estragos até agora ainda há maior chance de aumento das mortes -reforçando a necessidade das medidas de precaução.

Na Europa, onde vêm sendo registrada alta súbita de novas infecções em alguns países, o total de mortes, no fim de agosto, não ultrapassava 3,7% em relação ao pico na Espanha, país com maior aumento de casos.

Na França, os óbitos representavam 1,4% do pico; na Alemanha, 1,6%; na Itália, 0,7%, segundo dados compilados pelo Instituto Estáter, que vem acompanhando essas curvas, desde o início da pandemia, a partir de fontes oficiais.

Uma das explicações para a disparidade entre mais infectados confirmados e menos óbitos é a massificação dos testes, que reduziram a grande subnotificação dos primeiros meses. Casos leves e assintomáticos que não entravam para as estatísticas, agora o fazem. A outra é que, com a reabertura dos países, mais jovens estão circulando, e eles são menos suscetíveis ao vírus -e muitos idosos já ficaram doentes ou morreram.

Para que esse quadro se confirme totalmente, é preciso levar em conta também que as mortes geralmente aumentam três semanas após a alta das infecções, agora detectadas por muito mais testes.

A França, por exemplo, testou mais de 1 milhão de pessoas nos últimos sete dias. Proporcionalmente, é muito mais do que os 9 milhões testados em 32 semanas de epidemia.

Os testes franceses identificaram 53 novos “clusters” (aglomerados humanos) onde o vírus passou a agir, elevando o total para 1.640 desde o início, dos quais 1.009 já estão inertes.

Na Espanha também há mais testes e casos confirmados, mas o aumento das mortes tem sido maior sobretudo nas provinciais inicialmente menos afetadas.

A proporção menor de óbitos agora deve levar em conta também que o sistema de saúde nesses países não está mais colapsado, e que houve um aprendizado da área médica no tratamento de doentes.

Na Espanha, os pacientes por Covid-19 ocupavam, ao fim da semana passada, apenas 6% dos leitos dedicados à doença (15% em Madrid).

“Com a província de Madri e outras menos afetadas no início do ano registrando mais infeções agora, a Espanha apresenta hoje número de casos positivos superior ao que ocorreu no pico. Mas hospitalizações e óbitos representam, respectivamente, menos de 10% e 5% do pico”, afirma Pércio de Souza, presidente do Instituto Estáter.

No Brasil, estados como Ceará, Amazonas, Pará e Pernambuco, que no começo de julho começavam a revelar tendência de queda nas mortes, continuaram a trajetória.

O Rio de Janeiro, que no início tinha menos mortes que muitos estados, apresentou aceleração recente, sobretudo em regiões até então menos afetadas. Os óbitos do estado também têm sido inflados pelo registro, só agora, de mortes muitas passadas.

Percorreram o caminho inverso -menos mortes no início e aumento depois- estados como Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Mesmo entre eles, já há alguma tendência de estabilização ou de queda.

O mesmo padrão de mais mortes agora nos locais menos afetados no início -e o inverso- fica claro nas curvas de óbitos dos Estados Unidos.

Flórida, Texas e Carolina do Sul, poupados no começo, tiveram alta a partir de julho; agora, mostram algum arrefecimento. Já Nova York, Nova Jersey, Massachusetts e Connecticut não registraram uma segunda onda de óbitos, apesar da reabertura.

Há cerca de dois meses, infectologistas e novos estudos científicos passaram a considerar também a hipótese de a imunidade comunitária contra o Sars-CoV-2 ser maior do que os testes hoje aplicados sugerem.

Segundo eles, o vírus pode estar sendo combatido em duas frentes: pelos linfócitos (células) B, que produzem anticorpos, na resposta imune denominada humoral; e pelos linfócitos T, que não fazem isso, mas que também combatem o vírus eliminando células infectadas por resposta citotóxica.

Como a ação dos linfócitos T não produz anticorpos, muitas pessoas teriam defesa contra o vírus sem que a maioria dos testes hoje aplicados (não celulares) detecte isso.

A imunização contra o coronavírus pode estar também se dando de forma “cruzada”: pela suscetibilidade individual (com linfócitos B e T) e por outros fatores genéticos combinados às políticas fundamentais de distanciamento social e o uso de máscaras.

Para o infectologista Julio Croda, da Fiocruz, esse seria um “novo paradigma”, pois a imunização medida pode estar subestimada.

“Também não sabemos por quanto tempo dura essa imunidade coletiva que foi responsável por não termos a segunda onda. É importante manter as medidas de prevenção até que possamos conhecer mais a respeito.”

Croda diz acreditar que setembro terminará com “uma boa acalmada”, mas recomenda que os indivíduos mais velhos tomem cuidado redobrado daqui em diante.

“O pior da epidemia, terrível em muitos locais, já passou. Mas o que vem pela frente é ainda muito significativo.”

Esper Kallás, infectologista e professor da USP, afirma que dificilmente haverá aumento significativo de mortes nos locais já duramente afetados.

“Estamos diante de uma epidemia que tem a característica de uma onda única.”

Segundo ele, São Paulo deve destoar de outras regiões porque estado e capital conseguiram achatar a curva desde o início e têm funcionado como referência para tratamento de pessoas de outros estados. “São Paulo foi o primeiro e será o último a apagar a luz.”

Para o infectologista Gerson Salvador, do Hospital Universitário da USP, apesar dos números mais positivos recentes, é fundamental que a sociedade prossiga por mais tempo com as medidas preventivas.

“Para atingirmos um nível de imunidade coletiva totalmente seguro, provavelmente só com a vacinação em massa”, diz ele.

Souza, do Instituto Estáter, diz acreditar que as evidências apresentadas até agora pela evolução da epidemia mostram que já há espaço suficiente para a reabertura das escolas, sem riscos adicionais relevantes.

“As escolas fechadas têm consequências graves para as classes vulneráveis: submetem as crianças à violência doméstica, pioram a desnutrição e incentivam a marginalização dos adolescentes desocupados, além de ampliar o já enorme abismo social”, diz Souza.

“Conscientizar a população, preparar a infraestrutura e o ambiente escolar e trazer os alunos de volta as aulas são medidas necessárias e urgentes”, afirma.

Bolsonaro cumprimenta populares em solenidade de 7 de Setembro

Agência Brasil

Sem desfile militar por causa da pandemia de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro cumprimentou populares numa cerimônia de cerca de meia hora no gramado do Palácio da Alvorada para celebrar o Dia da Independência. Acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão, de ministros e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o presidente assistiu ao hasteamento da bandeira e a manobras de sete aviões da Esquadrilha da Fumaça.blankblank

Pouco antes das 10h, Bolsonaro saiu do Palácio da Alvorada no Rolls Royce presidencial acompanhado de um grupo de crianças. Depois de percorrer 400 metros até a Praça das Bandeiras, ele se dirigiu ao alambrado e cumprimentou apoiadores.

Logo depois de o presidente se posicionar diante da bandeira, a Esquadrilha da Fumaça escreveu no céu a palavra “Brasil”, marcando o início da cerimônia de hasteamento, que ocorreu sob o som do Hino Nacional, executado pela Banda do Batalhão da Guarda Presidencial.

Em seguida, a banda tocou o Hino da Independência, para marcar a celebração do Sete de Setembro. Por volta das 10h15, a Esquadrilha da Fumaça voltou a executar uma série de acrobacias sobre o Palácio da Alvorada.

Câmeras exclusivas da TV Brasil instaladas em dois aviões permitiram a quem assistia a cerimônia pela televisão ou pela internet acompanhar as manobras de dentro das aeronaves.

Por volta das 10h20, o presidente começou a caminhar de volta para o Alvorada, mas voltou ao alambrado, onde cumprimentou um jovem sentado numa cadeira de rodas e apertou novamente a mão de populares. Em seguida, Bolsonaro retornou ao palácio, enquanto tirava fotos com convidados. O presidente não discursou nem falou com a imprensa.

Cerca de 20 minutos antes do início da cerimônia, às 9h40, a primeira-dama Michelle Bolsonaro também cumprimentou o público que estava no alambrado. Ela tirou selfies com apoiadores e permaneceu cerca de cinco minutos próxima às grades.

O dia do presidente começou às 7h50, com um café da manhã com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e com os chefes das Forças Armadas. Os convidados começaram a chegar ao Palácio da Alvorada às 9h15.

Confira o abre e fecha de Rio Claro deste 7 de Setembro

O feriado de 7 de Setembro, comemorado nesta segunda-feira, altera o funcionamento de repartições públicas e outros serviços. Confira.

Shopping

Estará aberto no feriado e as lojas funcionarão das 13h às 19h, e a Praça de Alimentação das 12h às 20h.

Bancos e lotéricas

Não têm expediente. Nessa data, os bancos oferecem diversos canais eletrônicos para a realização de transações financeiras. As contas que vencem no feriado podem ser pagas no dia útil seguinte sem acréscimo de multas ou juros.

Daae

Atendimento é feito por plantão telefônico 24 horas, na linha 0800-505-5200.

Coleta de lixo

Será realizada normalmente no dia 7 de setembro. Os moradores de bairros onde há coleta nesses dias podem colocar o material para ser recolhido.

Saúde

Nesta segunda (7), o atendimento emergencial na rede municipal de saúde será feito em plantões 24 horas. Quem precisar de cuidados deve procurar a UPA do Cervezão, na Rua M-9, 66, telefone 3533-7272, ou a da Avenida 29, entre as ruas 12 e 13, telefone 3522-1818. O Samu atende emergências 24 horas pela linha 192.

Comércio

O popular ‘comércio de rua’ não abre hoje, segundo informa a Associação Comercial e Industrial de Rio Claro.

Jornal Cidade RC
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