Vivian Guilherme

São apenas duas ruas que dão acesso ao Boa Esperança, localizado próximo ao Jardim Hipódromo e Parque das Indústrias, no Grande Cervezão. Composto por seis quarteirões, o bairro começou a ser formado na década de 80, sendo que asfalto chegou em 1991.

O local abriga ainda três quadras poliesportivas. Dessas, uma destinada ao vôlei, uma ao futebol e a terceira ao basquete. Apesar de, aparentemente, necessitarem de melhorias, as quadras são a única opção de lazer do pequeno bairro.

Segundo projeto e decreto de lei de 1984, o anel viário do município deve passar nas adjacências, o que tende a melhorar o acesso ao Boa Esperança, já que até hoje o acesso se dá somente pelas ruas M-8 e M-9.

Ilustre moradora do bairro há 35 anos, Senhorinha Oliveira do Nascimento, ou simplesmente Dona Senhorinha, diz gostar muito do Boa Esperança, entretanto destaca a necessidade de orar por mais segurança. Ela, que por anos atua como benzedeira, fez história na região e ficou famosa em toda a Cidade Azul devido aos abençoados trabalhos desenvolvidos.

A paixão pelo bairro também é compartilhada por Domingo Alves Martins, que mora na localidade há 38 anos. “Aqui é bom demais para morar, é sossegado, não tem aborrecimento, os vizinhos são bons”, comenta o morador, que só reclama das promessas não cumpridas: “eles vêm aqui, prometem que vão consertar os campinhos e não fazem nada. A turma parou de jogar porque não carpiram, não limparam e nem arrumaram as quadras”, desabafa o morador.