Sidney Navas

A existência de um terreno baldio de médio porte, na Rua 18 no bairro Mãe Preta, é alvo de reclamações e preocupação a parte dos vizinhos. Conforme a queixa relatada à reportagem do JC, o local está cercado com um muro alto de quase dois metros de altura, mas uma pequena porta aberta dá acesso ao terreno, onde é depositado de tudo um pouco: desde lixo doméstico até mesmo a animais domésticos mortos. A afirmação foi feita pelo vigilante César Augusto Marques, que mora bem ao lado.

Ele explica que, além da sujeirada, a área é sempre invadida por vândalos e usuários de entorpecentes. “Já reclamamos e essa situação persiste há mais de um ano sem que nenhuma providência seja tomada. Não sei mais a quem recorrer”, comenta o vigilante.

O titular da Secretaria de Manutenção e Paisagismo, Sérgio Guilherme, diz que, neste caso específico, quase nada pode ser feito, já que o terreno está fechado. “Nestas circunstâncias, a entrada só é permitida mediante uma autorização judicial”, observa. Mas assim mesmo ele prometeu verificar de perto o que está acontecendo e intervir dentro de suas possibilidades, a favor da vizinhança.

Enquanto nenhuma medida prática é tomada, os bichos atraídos pela sujeira, como ratos, aranhas e baratas, invadem as casas de toda aquela região, trazendo muitos transtornos, principalmente para as donas de casa. Quem tem criança na residência fica ainda mais tenso com o que encontra e também teme que seus filhos sejam picados pelos bichos.