Haverá comandos em determinados pontos das rodovias para identificar condutores que estejam dirigindo sob influência de álcool

Dois acidentes com três mortes reacenderam um alerta sobre o perigo de se dirigir com sono. Na última sexta-feira (29), o casal Iones Cordeiro e Marlúcia Taveira vieram a óbito a caminho da cidade de Juscimeira (MT) após Iones, que estava ao volante, ser acordado pelo cunhado que percebeu que ele saía da pista com o carro por ter cochilado. O carro capotou e o policial militar aposentado e a ex-secretária do Sindicato dos Ferroviários vieram a óbito após o veículo capotar. Outros quatro ocupantes sobreviveram.

Já na segunda-feira (1º) o eletricista e também morador de Rio Claro Claudiano Oliveira veio a óbito. Ele seguia para Sertanópolis (PR) quando, de acordo com a namorada, também dormiu ao volante. Ela e uma criança de sete anos conseguiram escapar da tragédia.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia, 20% dos acidentes com veículos têm como principal motivo o sono. Tão perigoso quanto dirigir embriagado, dirigir sob o efeito da sonolência pode desencadear situações de extremo risco.

“O condutor precisa estar com o reflexo em perfeito estado e por isso o descanso, o repouso e o sono são necessários. Sem essas condições e com a velocidade aumentada nas estradas o risco de uma tragédia é muito grande. Fazemos fiscalizações rotineiras denominadas ‘Acorda Motorista’, nas quais repassamos essas orientações a motoristas em veículos de passeio e principalmente para caminhoneiros”, afirma o capitão Tulio Vancim, comandante da 2ª Cia do 3º BPMRv.

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