Ednéia Silva

Em boletim divulgado na sexta-feira (1º), a Vigilância Epidemiológica de Rio Claro confirmou mais um caso de chikungunya na cidade. Com o novo registro, o município agora tem seis casos positivos da doença, sendo quatro importados e dois autóctones. Com relação à dengue são 27 casos confirmados em 2016 e um caso suspeito de zika vírus.

O primeiro caso de chikungunya na cidade foi confirmado no dia 12 de março. De lá para cá cinco novos casos foram registrados. A doença, assim como dengue e zika vírus, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A chikungunya também tem como vetor o mosquito Aedes albopictus.

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas da chikungunya são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Podem ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Os sintomas se manifestam entre dois e doze dias após a picada do mosquito e a pessoa contrai a doença apenas uma vez, ou seja, depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida.

“Não existe vacina ou tratamento específico para chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (anti-inflamatórios). Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquido em abundância”, orienta a pasta.

Já o zika tem como sintomas dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômito. O Ministério da Saúde explica que não existe vacina nem tratamento específico para combater o vírus.

Gráfico traz informações sobre a doença e qual é o modo de transmissão da febre chikungunya
Gráfico traz informações sobre a doença e qual é o modo de transmissão da febre chikungunya

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