A primeira análise de densidade larvária deste ano em Rio Claro voltou a colocar o município em situação de alerta para a dengue. A Secretaria de Saúde concluiu nesta semana o levantamento e o índice alcançado pelo município foi de 2,5. Neste ano, o município registrou seis casos de dengue.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) os índices inferiores a 1 são considerados satisfatórios; 1 a 3,9 indicam situação de alerta; e índices superiores a 4, risco de surto.

O levantamento foi realizado no mês de janeiro, quando agentes do Centro de Controle de Zoonoses percorreram bairros e quadras sorteados para as vistorias. Foi realizado mapeamento dos locais com água parada e recolhidas larvas do mosquito para análise e contagem no laboratório do CCZ. A partir deste trabalho é obtido o índice de densidade larvária. “Durante o ano são realizados quatro levantamentos e os números auxiliam nas ações de prevenção e ajudam a prever possibilidades de epidemias”, observa Pedro Buzza, responsável pelo CCZ.

A Secretaria de saúde aponta que duas ações muito simples são totalmente eficazes na prevenção à dengue: não jogar lixo nas ruas e terrenos e não deixar água acumulada. Qualquer local ou quantidade de água parada pode servir de criadouro para o mosquito.

Durante o levantamento os locais em que mais foram encontradas água parada e larvas do Aedes aegypti foram latas, frascos, potes plásticos, pratos de plantas, pingadeiras, baldes, bebedouros de animais e pneus.

Mais de 80% dos criadouros estão dentro de imóveis habitados, daí a necessidade de que todo morador faça a sua parte e elimine os criadouros em sua casa e nas imediações.   

“A soma dos trabalhos do poder público e da comunidade é fundamental para que o trabalho no combate à dengue seja eficaz”, destaca Pedro. No verão esse trabalho ganha ainda mais importância, já que, por conta das chuvas, a quantidade de água parada aumenta e, com o calor, o ciclo do mosquito tende a diminuir, fazendo com que as larvas se transformem mais rapidamente em mosquitos.

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