As exportações da região de Rio Claro registraram US$ 871,4 milhões de janeiro a julho de 2022, um aumento de 159,5% na comparação interanual. As importações somaram US$ 236,9 milhões, o que significa queda de 14,3% frente ao mesmo período do ano passado. O superávit comercial foi de US$ 634,5 milhões.

Os principais itens exportados foram sementes e frutos oleaginosos (29,7%), resíduos e desperdícios das indústrias alimentares (12,3%) e preparações de produtos hortícolas (10,9%). Por outro lado, as importações da microrregião concentraram-se em máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (18,9%), produtos químicos e orgânicos (14,9%) e plásticos e suas sobras (11,3%).

No período analisado, os destinos mais importantes das exportações de Rio Claro foram China (12,2%), Bélgica (9,2%) e Reino Unido (7,1%). Por sua vez, as compras da regional tiveram como principais origens China (28,1%), Estados Unidos (18,1%) e Itália (10,3%).

Rafael Cervone, presidente do Ciesp, salienta que “a indústria pode contribuir de modo cada vez mais significativo para ampliação das vendas internacionais, tanto em volume quanto pelo fato de incluir produtos de maior valor agregado na pauta de exportações. Além disso, a desestabilização das cadeias globais de valor chamou a atenção para o Brasil, como um parceiro comercial favorável e de longo prazo”.

O dirigente lembra que a entidade presta assessoria na área do comércio exterior às empresas associadas. Para isso, basta entrar em contato com a Diretoria Regional ou com a Central de Atendimento, pelo telefone (11) 3549-3232 ou e-mail: [email protected].

Saldo negativo da balança paulista diminui

As exportações do Estado de São Paulo, de janeiro a julho de 2022, foram de US$ 42,07 bilhões, com crescimento de 32,3% sobre os US$ 31,79 bilhões registrados em igual período do ano anterior. Na mesma base de comparação, as importações aumentaram 19,1%, passando de US$ 38,25 bilhões para US$ 45,57 bilhões. O saldo da balança comercial paulista ficou negativo em US$ 3,50 bilhões, mas apresentou redução de 45,82% ante o déficit de US$ 6,46 bilhões nos primeiros sete meses de 2021.

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