Carine Corrêa
Nessa sexta-feira (16), forças políticas do município e movimentos sociais da juventude de Rio Claro traçaram, durante uma reunião que aconteceu no Jardim Público, novas estratégias para engrossar na cidade o movimento contra a política educacional do Governo do Estado de São Paulo.
De acordo com o presidente do PSOL e professor de sociologia Airton Moreira Júnior, o movimento foi iniciado principalmente depois da polêmica envolvendo o suposto fechamento da Escola Estadual “Oscar de Almeida” em Assistência. “O estopim foi essa situação de Assistência”, reforçou. Professores e alunos, segundo o sociólogo e líder do partido político, temem o fechamento de outras escolas. “Estudantes correm o risco de mudar de escola sem aviso. Os professores, especialmente os temporários, correm riscos”, acrescentou.
Nessa quinta-feira (15), um grupo de manifestantes com cerca de 100 pessoas percorreu a área central com o objetivo de mobilizar a população quanto às reivindicações do movimento. “Saímos às ruas para impedir que a população de Rio Claro e do estado passe por mais esse ataque”, frisou o professor. A manifestação foi acompanhada por um grupo de bateria e percussão.
O grupo ainda destacou durante a reunião que na próxima terça-feira (20) as mães dos alunos da escola estadual de Assistência farão uma reunião na quadra do distrito, a partir das 19h. Um novo ato das mães de alunos junto com o grupo é esperado durante a semana.
Os protestos contra a política educacional da gestão do estado estão sendo organizados em Rio Claro pelos partidos políticos PT, PCdoB, PSOL, PDT e Raiz. Além disso participam também coletivos de movimentos sociais da juventude e professores das escolas pública e particular, além de estudantes e professores da Unesp e alunos das escolas pública e particular.
Assistência – Na noite do dia 8 de outubro, um grupo de mães de alunos da Escola Estadual “Oscar de Almeida” realizou um protesto na entrada que dá acesso ao distrito. Panfletos e carro de som foram utilizados pelos manifestantes. Cabe lembrar que a Secretária Estadual de Educação disse, por meio de nota na semana do protesto, que “a Diretoria Regional de Limeira esclarece que o estudo que definirá as escolas que serão reorganizadas está sendo finalizado”.
