A Polícia Militar de Rio Claro foi chamada para atender, no fim da tarde de quarta-feira (29), um princípio de confusão em um Projeto Social de Rio Claro. Após relatos das filhas sobre a postura de um professor de educação física durante as aulas, mães foram até o local confrontar o suspeito: “Minha filha está com medo de me contar e eu bater nela. Ela me disse que esse professor passava a mão em partes íntimas não só dela, mas de outras amiguinhas também. Fomos lá no projeto e ele se escondeu no banheiro”, relata L. G.

A mesma versão é contada por outras mães que compareceram à delegacia e prestaram depoimento, assim como as crianças envolvidas, que têm em média 10 anos de idade.

O professor chegou ao plantão policial em uma viatura e foi hostilizado por familiares, que estavam revoltados com a situação: “Quando estourou a bomba, a diretora do Projeto confirmou que ele já tinha sido advertido por excessos e que estava relatado tudo em livro, mas ninguém comunicou a gente. Se as crianças não falam, a situação ia continuar a mesma”, conta a mãe A. B.

O secretário de Educação, Adriano Moreira, esteve na delegacia e acompanhou a queixa: “A acusação de fato é gravíssima. Estou apurando a situação, vou avaliar para ver que tipo de medidas administrativas vamos tomar. A princípio é cedo para qualquer tipo de parecer. O que eu posso adiantar é que esse professor é da Secretaria de Esportes e foi designado para dar algumas aulas no local de maio ao início de setembro”.

Após depoimentos, o delegado plantonista decidiu pela prisão do acusado pela suspeita de crime de estupro de vulnerável.

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