Sidney Navas

Na madrugada de segunda-feira (3), o vizinho de um posto de combustíveis que funciona ao lado de uma loja de conveniência, cansado de tanto barulho, resolveu chamar a PM. Assim que as viaturas chegaram ao local, alguns jovens bateram em retirada, outros ficaram e receberam orientações para desligar ou diminuir o som.

Ninguém foi levado para a Central de Polícia Judiciária e o solicitante, que não quis se identificar, não apareceu na delegacia. Esse local, a exemplo de tantos outros na cidade, serve como ponto de encontro aos finais de semana para jovens que consomem bebidas alcoólicas em demasia e depois saem conduzindo seus veículos, o que de acordo com a Lei Seca é proibido.

As lojas de conveniência, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, têm autorização para funcionar até em horários especiais, mas não podem promover ou permitir excessos ou perturbação do sossego. Em casos assim, a população deve reclamar no Serviço 156 para a devida notificação, diz o poder público.

Apesar das recomendações, munícipes já relataram à reportagem do JC que, na prática, isso não funciona e cita como exemplo a ‘bagunça’ presenciada há anos ao longo da Avenida Presidente Kennedy. Quem mora perto dessas localidades sofre pela concentração de jovens em determinados pontos, e existiria até mesmo o consumo de substâncias entorpecentes, inclusive com a presença de menores.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.