Durante patrulhamento pelo bairro Jardim Novo na tarde desta quarta-feira (5), policiais militares desconfiaram da atitude de dois indivíduos que estavam sentados na calçada e que ao verem a aproximação da viatura demonstraram nervosismo.

Por esse motivo foram abordados e após os policiais consultarem os dados pessoais de ambos constataram que um deles tinha um mandado de prisão temporária por 30 dias por ser suspeito do crime que vitimou um porteiro em uma cerâmica desativada em Santa Gertrudes.

Diante dos fatos, ele foi encaminhado até a delegacia onde foi recolhido na carceragem.

A reportagem do Jornal Cidade entrou em contato com delegado André Luis Müller, responsável pela investigação que contou detalhes do que foi apurado até agora: “Esse indivíduo chegou até a base da GCM em Cordeirópolis totalmente transtornado, sob o efeito de drogas, dizendo que estava sendo perseguido, que estavam dizendo que ele tinha matado alguém mas que era mentira. Diante dos fatos ele foi trazido para a delegacia de Santa Gertrudes por ser morador daqui e realmente ele tinha a camisa suja de sangue e o chinelo que ele usava era compatível com as pegadas encontradas na guarita. Porém como ele estava totalmente alterado não foi possível tomar o depoimento dele naquele dia e acabou sendo liberado. Solicitei a prisão temporária por 30 dias e quando saiu fomos até a casa do suspeito e ele não estava mais lá. Repassamos então o nome e a foto para as autoridades até que ele foi encontrado em Rio Claro. Agora poderemos dar andamento as investigações, tomar o depoimento e descobrir a motivação caso se comprove que ele realmente foi o autor”, disse o delegado.

Benedito Lúcio da Silva foi encontrado morto no dia 19 de janeiro na guarita de uma cerâmica localizada na Rodovia Washington Luís. Ele foi atingido por várias facadas e no local havia sinais de luta corporal.

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