Documento protocolado na Justiça Eleitoral, na quinta-feira (16), às 13h, comprova a desfiliação de Perissinotto do PROS

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

Documento protocolado na Justiça Eleitoral, na quinta-feira (16), às 13h, comprova a desfiliação de Perissinotto do PROS
Documento protocolado na Justiça Eleitoral, na quinta-feira (16), às 13h, comprova a desfiliação de Perissinotto do PROS

Aparentemente, o tiro saiu pela culatra. O secretário de Negócios Jurídicos, Gustavo Ramos Perissinotto, protocolou, na quinta-feira (16), sua desfiliação do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), o qual presidia no município. O motivo, de acordo com Perissinotto, foi a notícia publicada nesta página que revelou tratativa entre o presidente estadual da sigla, Salvador Zimbaldi, e o prefeito Du Altimari (PMDB).

Zimbaldi chegou a afirmar que Gustavo era o candidato com mais chances de ser escolhido para a sucessão de Altimari. “Ele me deixou claro que o Gustavo é o candidato dele”, disse Zimbaldi à Coluna.

Do outro lado, Gustavo estranhou a reunião, para a qual nem foi convidado. “Me desfiliei. Aquela conversa entre o prefeito e o Zimbaldi nem fiquei sabendo. Não conversaram comigo. Não me perguntaram se penso em ser candidato. Eu não tenho claro isso. Em segundo lugar, não é momento de discutir a sucessão. Terceiro: o candidato tem que ser escolhido pelo grupo”, revelou Perissinotto.

“Hoje não tem possibilidade nenhuma de ir para qualquer partido. Não conversei com ninguém. É óbvio, não vou mentir, devo me filiar em algum partido. Mas não tenho nada definido”, disse ao ser questionado se pretendia se filiar no PMDB. “O grupo tem que resolver este assunto”, reafirmou sobre a escolha.

“Tenho tanto problema para resolver na prefeitura. Você deve fazer ideia. Este não é o momento de discutir a sucessão municipal”, reiterou o secretário.

Perissinotto é oriundo do PT e foi nomeado presidente do PROS depois de articulação que possibilitou a reeleição de Du Altimari no último pleito municipal.

Disputam a vaga de sucessão: o presidente da Câmara, João Zaine (PMDB), Agnelo Matos (PT), João Vieira (PMDB), Zé Renato (PMDB), Sérgio Santoro (PMDB), Maria do Carmo (PMDB) e até o delegado Viégas (PV), atual secretário de Segurança, teve seu nome ventilado.

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