Na foto, vista aérea da planta fabril da SI Group Crios Resinas S/A, indústria química presente há mais de 30 anos na cidade de Rio Claro

Antonio Archangelo

Na foto, vista aérea da planta fabril da SI Group Crios Resinas S/A, indústria química presente há mais de 30 anos na cidade de Rio Claro
Na foto, vista aérea da planta fabril da SI Group Crios Resinas S/A, indústria química presente há mais de 30 anos na cidade de Rio Claro

As multinacionais que atuam no Brasil começam a desenhar um cenário menos pessimista para o país. Levantamento feito a partir de teleconferências com analistas de cem multinacionais com operações no Brasil registrou comentários positivos por parte dos executivos em 52% dos casos. Pesquisa similar no início de 2015 mostrava que, na época, apenas 22% das empresas viam boas oportunidades no país.

Em Rio Claro não é diferente. Multinacionais instaladas no município já estão a todo vapor para se adequar ao novo momento econômico que se acena no futuro.

Em conversa com a reportagem do JC, o vice-presidente da América do Sul da SI Group Crios Resinas S/A, João Paulo C. Porto, comunga do otimismo neste novo momento econômico.

“A SI Group acredita no potencial do mercado brasileiro; mesmo diante do atual cenário, continuamos com nossos projetos de investimento em capacidade produtiva na planta de Rio Claro. Estamos em obras e a previsão é de que as obras se finalizem em março de 2017. A expectativa é que o nosso investimento siga ao encontro desse maior otimismo”, cita Porto ao JC.

A SI Group Crios Resinas S/A, indústria química presente há mais de 30 anos na cidade de Rio Claro e há 43 anos no Brasil, é uma das empresas que compartilham o otimismo e a perspectiva de uma melhora na economia brasileira nos próximos anos.

Nessa quarta-feira (3), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a economia brasileira tem mostrado claros sinais de recuperação nos últimos meses. Meirelles comentou as projeções do mercado financeiro, que estimam um crescimento entre 0,5% e 2% da economia nacional em 2017, apesar da queda de até 3% esperada para este ano. Segundo o ministro, a previsão do governo para o ano que vem é de alta de 1,2%. Meirelles citou a recuperação da atividade industrial, que alcançou a sexta alta seguida em junho, com crescimento de 2,1%, e a retomada do nível de confiança na economia para justificar seu otimismo.

Gastos públicos

Meirelles voltou a defender a Proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos para as despesas primárias nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário à variação da inflação do ano anterior. Segundo ele, as despesas de governos têm crescido muito acima desse limite, em descompasso com a arrecadação. Na tramitação, de acordo com o ministro da Fazenda, o governo não abrirá mão da fixação de um teto de gastos.

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