Ednéia Silva

O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, tem assustado grandes e pequenas cidades. As prefeituras têm investido recursos para combater o inseto, que se tornou uma preocupação nacional. Além das três doenças, a gripe H1N1 também ressurgiu com força, exigindo atenção da população e autoridades de Saúde.

Em Corumbataí não há casos confirmados de zika, chikungunya e gripe H1N1. A informação foi divulgada por Valéria Cortez Arrais, do Centro de Saúde “Antenor Chiossi”. Segundo ela, o município tem confirmado quatro casos de dengue, sendo dois autóctones e dois importados. Os registros referem-se ao ano dengue iniciado em julho do ano passado.

Santa Gertrudes informou que tem um caso confirmado de dengue contraído fora da cidade. Existem ainda oito notificações aguardando resultados e 87 sorologias negativas. Com relação à chikungunya, não há registros positivos, apenas um caso suspeito em investigação. Também não há registro de zika vírus nem de gripe H1N1.

A prefeitura informa que várias ações de combate ao mosquito foram realizadas neste ano. Entre elas, 3.305 visitas a imóveis, 299 vistorias de bloqueios a casos suspeitos, 796 visitas domiciliares de rotina, 2.144 imóveis visitados em mutirões, 158 pedidos de vistorias (por meio de denúncias), 33 notificações por irregularidades e 44 ofícios para regularização de áreas municipais.

Fora isso, a prefeitura promove campanhas educativas com o apoio da Secretaria da Educação, que realiza atividades nas escolas. O município também tem em andamento a campanha saco de pão, que foi utilizado para imprimir informações sobre prevenção ao Aedes aegypti. Conforme a prefeitura, as equipes da Vigilância Epidemiológica também estão percorrendo os bairros aos sábados para visitar os imóveis fechados durante a semana.

Dengue, chikungunya e zika vírus

Rio Claro tem confirmados 27 casos de dengue em 2016. Segundo a Vigilância Epidemiológica, o município também tem seis casos positivos de chikungunya (dois autóctones e quatro importados), um caso confirmado de gripe H1N1 e um caso suspeito de zika vírus. Os dados são referentes ao boletim divulgado no último dia 1º.

A Vigilância Epidemiológica de Ipeúna informa que não há registros de casos de dengue, chikungunya e zika vírus. A prefeitura está promovendo a campanha “Todos juntos contra o Aedes aegypti”, com ações de combate aos sábados nos bairros. Os mutirões estão sendo realizados em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias).

A coordenadora da Estratégia de Saúde da Família, Renata Abdalla Zani, reforça a necessidade de a população eliminar qualquer forma de água parada nas residências. Ela pede ainda que as pessoas evitem jogar lixo nas ruas, “pois até uma tampinha de garrafa com água pode ser abrigo para as larvas do mosquito”.

O último boletim divulgado em março por Analândia apontava a existência de um caso confirmado de dengue e 16 suspeitos, sendo que quatro foram negativados e 11 aguardavam resultado de exame.

Itirapina também não divulgou dados sobre as doenças na cidade. O município instituiu a Lei municipal nº 2.773, de 30 de março de 2016, que dispõe sobre o Programa de Vigilância, Prevenção, Combate e Controle da Transmissão da Dengue. A lei obriga os proprietários de imóveis comerciais, residenciais e industriais a manterem seus estabelecimentos sem focos do mosquito Aedes aegypti.

Quem desobedecer à norma será penalizado. A infração inclui focos de dengue, recusa ou oposição às vistorias. O infrator terá um prazo para regularizar a situação e, caso isso não seja feito, será aplicada multa de 40, 60 e 80 Ufesps para infrações leves, médias e graves. Em caso de reincidência, o valor da multa dobra.

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