Fachada do prédio da agência do INSS em Rio Claro, que fica na Rua 3, Centro, em frente ao Jardim Público

Ednéia Silva

Os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de Rio Claro fizeram assembleia nessa quinta-feira (23) para votar adesão ou não à greve da categoria. De acordo com o Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo) de Piracicaba, parte dos funcionários aderiu à paralisação.

A informação foi divulgada pelo diretor do sindicato, Eduardo Rubio. Segundo ele, pelo menos cinco servidores cruzaram os braços e caberá à agência definir se haverá suspensão de algum serviço. Na região, as agências do INSS de Piracicaba e Limeira continuam paradas, somente com a realização de perícias.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do INSS em São Paulo para confirmar a adesão à greve e se haverá interferência no atendimento. Em nota, o órgão disse que as informações sobre a paralisação somente serão divulgadas pelo setor de comunicação em Brasília.

Por telefone, a reportagem conversou com um assessor que informou que não são divulgados dados regionais sobre o movimento, somente estaduais. A reportagem ligou para a Central 135, que informou que a agência de Rio Claro continua funcionando normalmente. Nesta sexta-feira (24), os servidores realizam assembleia estadual na capital paulista para discutir os rumos do movimento. A reunião acontece às 15 horas na sede do Sinsprev/SP.

Eduardo Rubio admite que a greve prejudica a população, mas ressalta que a categoria está há sete anos sem receber reajuste de salário e que trabalha com déficit de pessoal nas agências. Nesse período, o governo não concedeu nem a reposição da inflação. Por conta disso, os funcionários estão desmotivados. Os grevistas reivindicam reajuste salarial de 27,5% e melhores condições de trabalho.

Segundo balanço da Federação Nacional dos Servidores, 25 estados participam da atual paralisação. Para o INSS, a greve atinge 12,75% dos servidores em todo o país.

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