Economia

Relogio
Na área de concessão da Elektro a economia foi de 0,55%, o que corresponde a 32 GWh

A 44ª edição do Horário de Verão, que se encerra à 00h00 deste domingo (22), gerou uma economia de 4,5% em todo o país, segundo dados preliminares do Ministério de Minas e Energia (MME) divulgados nessa sexta-feira (20). Na área de concessão da Elektro, que abrange 228 cidades nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, a economia foi de 0,55%, o que corresponde a 32 GWh.
De acordo com a empresa, essa economia equivale ao consumo de energia elétrica do município de Rio Claro por 11 dias. Na área de concessão da Elektro, a redução da demanda no horário de ponta foi de 130 MW, o que representa uma queda de 4,6%.

Em nota, o Ministério de Minas e Energia informou que, no horário de ponta, entre 18 e 21 horas, a redução estimada foi de 1.970 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e de 625 MW no subsistema Sul. “A previsão de ganhos com redução do consumo total de energia é de cerca de 195 MWmed no subsistema SE/CO, que equivale ao consumo mensal da cidade de Brasília, e 55 MWmed no subsistema Sul, equivalente ao consumo mensal de Florianópolis”, destacou o MME.

A pasta ressalta ainda que a redução total de 250 MW corresponde a um percentual estimado de 0,5% nos dois subsistemas. Além disso, estima-se que tenha havido um ganho de armazenamento de energia nas hidrelétricas de cerca de 0,4% no sistema SE/CO e 1,1% no sistema Sul.

No início do Horário de Verão em 19 de outubro do ano passado, a estimativa do governo era de uma economia de R$ 278 milhões, com geração de energia térmica no horário de pico. Na edição anterior, a economia chegou a R$ 405 milhões. No total, o Horário de Verão terá duração de 133 dias. O programa foi criado com o objetivo de aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso mais consciente da energia elétrica. À zero hora de domingo, os brasileiros onde vigora o Horário de Verão devem atrasar o relógio em uma hora.

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