Lucas Calore
Vinte dias após o Jornal Cidade evidenciar a existência de um ‘lixão’ às margens da linha férrea na região do Jardim Inocoop e Jardim Guanabara, a reportagem voltou ao local e constatou uma realidade bastante diferente.
Todo aquele lixo, entulho, resíduos e restos de móveis que estavam depositados naquele trecho já não estão mais por lá. O incômodo de moradores próximos era maior pelo fato de que a menos de 300 metros há um ecoponto, na Avenida Tancredo Neves.
Em contato com a Prefeitura Municipal de Rio Claro, a mesma informou que os materiais que estavam espalhados pela área verde foram removidos e que uma destinação correta foi dada aos mesmos.
De acordo com a administração, a Secretaria Municipal de Obras precisou utilizar máquinas e veículos para recolher 40 caminhões de resíduos, aproximadamente 80 toneladas de lixo e entulho, e encaminhar para o aterro.
Moradia
Naquele espaço, rodeados pelo lixo, residiam em um barraco pessoas em situação de rua. Ainda segundo comunicado pela Prefeitura, foi realizado contato com essa população que ocupava indevidamente a área e constatou-se que nenhuma era moradora de Rio Claro. “O setor de atendimento social do município ofereceu abrigo temporário na Casa Transitória, mas os ocupantes irregulares da área recusaram e informaram que iriam retornar às suas cidades de origem”, informou em nota por meio da assessoria de imprensa.
