Sidney Navas

Uma empresa de produtos químicos localizada na estrada vicinal que dá acesso aos bairros Bonsucesso e Novo Wenzel está sem comunicação via telefone por conta dos furtos cometidos. Segundo o porteiro da empresa, José Geraldo, a ação dos ladrões se deu na manhã de terça-feira (23) e essa é a segunda vez que isso acontece. “Só conseguimos usar a internet via rádio. De resto, ficamos sem nenhum contato”, explica o porteiro.

Por sorte a quantidade de cabos furtados não acabou afetando toda a região. A recepcionista Renata Cristina Pereira Lima diz que onde mora, no Novo Jardim Wenzel, não detectou nenhum problema. “Em casa pelo menos o telefone estava funcionando normalmente”, enfatiza.

Já o aposentado Ramiro Silveira, do Bonsucesso, disse que já sofreu tal problema em razão dos furtos cometidos. “Faz um certo tempo, mas isso já aconteceu aqui sim. Foi um sufoco e demorou dias para que toda a situação fosse normalizada”, pontua o homem. Recentemente o mesmo ocorreu no bairro Jardim das Palmeiras e imediações,, onde, após a ação dos bandidos, a população enfrentou problemas nesse sentido.

A assessoria de imprensa da empresa Vivo, por intermédio de sua assessoria de imprensa, esclarece que, de janeiro a agosto de 2014, foram furtados 2.347 quilômetros de cabos telefônicos da operadora em todo Estado de São Paulo.

Desse total, 1,14 % (26,9 quilômetros) refere-se à cidade de Rio Claro. Assim que o furto é detectado, equipes técnicas realizam os reparos no menor prazo possível. Em todos os casos, a empresa registra boletim de ocorrência. A empresa assegura que adota medidas de prevenção, entre elas a instalação de alarmes, colocação de travas nos chassis de caixas subterrâneas e coloca à disposição o telefone 0800 144 444 para receber, com total sigilo, denúncias específicas da população.

A empresa esclarece ainda que está fazendo a reposição dos cabos de cobre furtados por outros do tipo bimetálico, que não têm valor comercial. Todos os clientes afetados são ressarcidos por meio de crédito em conta telefônica com o valor da assinatura proporcional ao período em que o serviço apresentou problema. A Vivo também afirma que o furto afetou apenas alguns clientes e não toda a região. O comandante da GCM, Wlademir Walter, afirma que, apesar do patrulhamento, é difícil combater esse tipo de delito. “Eles agem em bando e geralmente no período da noite”, informou Walter.