Bombeiros foram acionados por populares no domingo (24) para verificar possível incêndio no prédio da Rua 1, após chamas e fumaça serem avistadas no local

Ednéia Silva

Prédio da Uesca na Rua 1, em frente à antiga Estação Ferroviária, teria registrado princípio de incêndio na tarde de domingo (24)
Prédio da Uesca na Rua 1, em frente à antiga Estação Ferroviária, teria registrado princípio de incêndio na tarde de domingo (24)

Os moradores e comerciantes da região da Rua 1, entre as avenidas 1 e 2, região central de Rio Claro, ficaram assustados com o odor de fumaça que saía do prédio municipal cedido para a Uesca (União das Escolas de Samba da Cidade Azul). Labaredas e chamas também foram avistadas, levando a população a acionar o Corpo de Bombeiros.

O relato do ocorrido foi postado por uma vizinha do prédio em rede social. Ela conta que viu o fogo que ameaçava atingir a sua casa. Segundo ela, os bombeiros foram chamados, dirigiram-se até o local, mas não puderam entrar no imóvel, porque o mesmo pertence à prefeitura.

O caso

A informação transmitida é de que moradores estavam queimando entulho no terreno. Como o prédio é do município, foram feitos questionamentos sobre a regularidade de transformar o imóvel em moradia.

O prédio é o mesmo onde foi encontrado o corpo de um homem parcialmente carbonizado em outubro de 2014. Na época, o imóvel era ocupado por andarilhos. Depois disso, o prédio foi desocupado, reformado e cedido para uso da Uesca, que assumiu as instalações em abril do ano passado.

O fato aconteceu após a publicação da Lei municipal nº 4.953/2016 no Diário Oficial do Município, que proíbe a realização de queimadas nas vias públicas e nos imóveis urbanos da cidade. A lei é de autoria do vereador Juninho da Padaria.

O Corpo de Bombeiros confirmou o atendimento da ocorrência, mas os detalhes do caso não puderam ser fornecidos, porque a equipe que trabalhou no caso estava de folga. A prefeitura informou que “o imóvel está cedido à Uesca, que enviará representante ao local para verificar se há uso irregular daquele espaço”.

O presidente da Uesca, Marco Faria, disse que irá verificar a informação de que o prédio estaria ocupado. Segundo ele, quem está com a chave do imóvel é o rapaz da manutenção, que estava retirando o mobiliário da lanchonete que funcionava no local.

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