A alta hospitalar de um prematuro extremo, que nasceu com 28 semanas de gestação e 1,3 quilo, emocionou toda a equipe médica que desde o nascimento o acompanhou.

Quem não conteve as lágrimas, só que desta vez de alegria, foi a mamãe Sthefany Rodrigues, que junto com o primeiro filho Pietro Rodrigues de Almeida recebeu uma homenagem dos profissionais que atuam na Santa Casa de Rio Claro.

“Eu estava tendo uma gestação tranquila até que foi detectado um furo na minha bolsa. Fui para o hospital e fiquei internada por uma semana para tentar prolongar a gravidez, mas os médicos não tiveram outra opção a não ser realizar o parto. Eu não tinha nada pronto ainda, nem chá de bebê tinha feito ainda. O Pietro nasceu no dia 9 de fevereiro e eu fui informada dos riscos que corria. Ele cabia na palma da minha mão”, relembra a mãe.

Começou então uma luta pela vida do bebê. Foram 182 dias de internação entre a UTI Neonatal e o berçário: “O Pietro foi muito importante para a nossa história da UTI Neonatal, porque foi um prematuro extremo que evoluiu com uma forma grave da prematuridade e muitas complicações. Ele teve que vencer muitas infecções, fez o uso de muitos antibióticos. Teve uma displasia broncopulmonar – que é um machucado no pulmão – devido à prematuridade e ao suporte ventilatório. Ele ficou no oxigênio por cinco meses e foi um vitorioso, porque teve que superar muitas etapas. Neste mês demos alta para ele, que foi para casa se alimentando de forma natural. Sem dúvida uma história que mexeu muito com todos nós e que teve o melhor desfecho possível”, comemorou a Drª Claudia Trevilatto Rossetti – médica responsável pela UTI Neonatal da Santa Casa de Rio Claro.

Para os pais de Pietro, Dilson Barbosa de Almeida e Sthefany Rodrigues, poder levar o filho para casa foi um misto de alívio e gratidão: “Eu cheguei a achar que ele não iria sobreviver. Eu era considerada a mãe mais chorona da UTI e ver ele todo sorridente em meus braços hoje é surreal. Eu e toda a minha família seremos eternamente gratos a todos os profissionais da Santa Casa, que foram, juntos com a gente, o alicerce para a vida do Pietro”, agradeceu a mãe Sthefany.

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