A família de Rafael é composta por seu pai Edson, sua mãe Gerliane e seus irmãos Julia e Alisson; do modo como podem, lutam pela recuperação do jovem

Laura Tesseti

A família de Rafael é composta por seu pai Edson, sua mãe Gerliane e seus irmãos Julia e Alisson; do modo como podem, lutam pela recuperação do jovem
A família de Rafael é composta por seu pai Edson, sua mãe Gerliane e seus irmãos Julia e Alisson; do modo como podem, lutam pela recuperação do jovem

A vida do jovem Rafael da Souza Silva, de apenas 15 anos, não tem sido nada fácil neste último ano. “Ele começou a passar mal e o levamos para passar por atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento, os sintomas eram parecidos com os da dengue, mas ele fez exames e deu negativo”, conta Gerliane Borges de Souza, mãe do garoto.

Por outras duas vezes, com os mesmos sintomas, Rafael foi para a UPA e fez novos exames, que mostravam que não era dengue sua situação.

“Ele sente forte dores na barriga, conseguimos descobrir recentemente que o baço dele está maior que o normal, mas isso é a única coisa que sabemos”, conta a mãe, preocupada.

O jovem passou por vários médicos, fez centenas de exames e ficou cerca de três meses internado na Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro, mas o diagnóstico nunca chegou.

“Foi quando fomos encaminhados para Ribeirão Preto, onde o Rafa ficou internado por um mês. Não conseguimos descobrir ainda o que está acontecendo, mas vamos lá toda semana com auxílio da prefeitura para que ele possa passar pelo gastro, mas precisamos de um especialista para descobrir o que ele tem”, fala Edson Brandão da Silva.

O jovem estudante não está conseguindo ir à escola também, pois não pode sofrer nenhum tipo de impacto na região abdominal. “Não posso andar de bicicleta, nem fazer coisas em que eu possa cair, então acabei parando de ir à escola, me sinto mal, já cheguei a desmaiar logo que voltei de uma internação e muito barulho me incomoda também”, conta.

Completam a família Alisson de nove anos e Julia de apenas um ano e seis meses.

Com muita força de vontade e luta, os pais de Rafael não desistem de descobrir o que o filho tem para que ele possar ser curado e voltar a ser o adolescente que sempre foi. “Estamos desempregados, surgiu uma vaga para meu marido, mas ele estava em Ribeirão com o Rafael, não podíamos deixá-lo sozinho lá, então estamos nos virando conforme conseguimos, nossos vizinhos nos ajudam, o pessoal sabe da nossa batalha”, fala Gerliane.

Natural da Bahia, a família conta que pensava em voltar para a terra natal, pois as dificuldades estão grandes por aqui, onde moram há seis anos, mas foram orientados que encontrar tratamento por lá pode ser mais difícil ainda.

Quando questionados sobre o que precisam, a família responde que estão à procura de emprego, pois do resto nada lhes falta. “Temos dificuldades, mas recebemos ajuda e estamos conseguindo caminhar. Queremos trabalhar para poder cuidar da família”, finalizam.

Procurada, a assessoria de imprensa da Fundação Municipal de Saúde informou que o paciente está recebendo a assistência e solicita que a família entre em contato para expor a sua preocupação com relação aos encaminhamentos.

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